segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

(VP) Sessão 70

Buraco

• Mart estava na Torre Blackstaff para concluir o negócio de Lex Drake sobre a garra de runas de Wyrm. Elmet estava fazendo jogo duro com o warforged, já que não o conhecia e ele não forneceu muitas informações sobre seu companheiro. Após algum tempo, o Artifiser emprestou o anel de mensagem para que ele entrasse em contato com Lex Drake diretamente e provasse a relação entre os dois.

• Enquanto aguardava, Liandre da guilda surgiu por teletransporte na porta da Torre Blackstaff. Ela segurava uma sacola e junto com Elmet ela entrou em uma sala dos fundos. Poucos instantes depoisa mulher e elfo saíram. A bandida se teletranportou embora dali poucos minutos antes de Tolman entrar pela porta perguntando por ela.

• Depois que Tolman explicou para Mart que Liandre estava com todos os seus equipamentos, a dupla foi indagar Elmet sobre os objetos. Eles tentaram cobrá-lo dizendo que os objetos eram roubados e que eles o desejavam de volta. O elfo disse que eles foram entregues por Liandre como forma de pagar uma dívida da guilda. Depois de alguns instantes de discussões improdutivas, Luvian surgiu e pôs fim a conversa. Ela devolveu os objetos de Tolman ao ver o amuleto presenteado para o feiticeiro por Grumarrur. Porém, ela alertou o Sr. Fairgrass de que ele precisava compensar o fato de Liandre, que ela sabia que pertencia a mesma guilda que ele, ter trazido objetos que não foram capazes de pagar a dívida que existia.

• Tolman reparou que as moedas de platina e ouro que ele possuía em sua bolsa sem fundo não estavam mais ali. Elmet disse que não havia nenhuma moeda e que apenas os objetos estavam sendo utilizados para cobrir as dívidas. Luvian usou uma zona da verdade e o elfo revelou que havia roubados as peças. Depois de devolvê-las para Tolman, Luviam fez o funcionário desaparecer com um gesto de seu cajado. A arquimaga então dispensou o grupo para que pudesse reorganizar a loja.

• Drake não ficou muito satisfeito ao ouvir que Mart não conseguira as garras de runas de wyrm. O draconato não estava muito otimista de encarar o dragão sem elas. Mesmo assim, seguiram sua jornada em direação à buraco.

• Um dia e meio separou o grupo do local marcado no mapa como A Buraco. Tratavam-se de muitas crateras no chão onde nas passagens cheias de meandros que se formavam entre elas haviam dois gigantes do gelo obrigando orcs a trabalhar. Os buracos pareciam puxar o ar ao seu redor, e as passagens entre eles eram estreitas, mas suficientes até para os gigantes trafegarem.

• Não havia outro caminho a seguir para chegar até o Portão dos Duranim, já que a buraco estava localizado em um vale entre montanhas íngremes e geladas. Porém, o grupo achou imprudente avançar e enfrentar as criaturas no camino estreito. Assim, Tolman se aproximou um pouco e atraiu as criaturas para mais perto. Os monstros não exitaram e atacá-los, e acabaram emboscados em uma região um pouco mais baixa. A batalha contra os gigantes não foi muito dura depois que Tolman conseguiu transformar um deles em um pequeno porquinho da Índia. Os orcs foram abatidos facilmente e em grupos.

• Depois que um dos gigantes foi morto por Tao, Tolman avançou sobre o porquinho da Índia e o pegou. Ele iria levá-lo até o buraco e jogá-lo, mas Duck (o nome anão de Dick) optou por uma ação imprudente: Ele arremessou seu machado no pequeno animal que Tolman carregava, matando-o. A morte da forma transformada fez a criatura voltar a ser um gigante do gelo, que imediatamente atacou Tolman. A luta ainda não havia acabado.

Espinha do Mundo, dias 29 de Hammer a 1 de Midwinter do ano de 1490.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

(VP) Sessão 69

Tolman e a Guilda

• Logo pela manhã Tao, Mart e Drake foram ao encontro de Dick na torre erguida por Mart. Enquanto isso, Tolman e Talon ficaram na residência de Kiminus aquecendo alguma comida. Talon estava de olhos nos equipamentos dela, mas não encontrou a oportunidade certa para roubá-los sem ser notado.

• Depois de uma despedida rápida eles seguiram viagem pelo gelo em direção à montanha dos Duranim. Eles sabiam que não chegariam lá antes do encontro agendado por Tolman na guilda, e assim acamparam na neve enquanto o feiticeiro viajaria com seu bracelete até Aguasprofundas. Mart o acompanhou com a tarefa de comprar o objeto mágico que Drake havia encomendado na Torre Blackstaff.

• Tolman chegou um pouco adiantado na reunião. Apenas Eril Agen e Guissi se encontravam por lá. Os dois murmuravam um com o outro na entrada do feiticeiro, mas interromperam o assunto imediatamente e o silêncio tomou conta da sala até que Aeric, Liandre e Karugor chegassem. Svar não apareceu.

• Karugor esperava que Tolman trouxesse alguma forma de lidar com os problemas que a guilda vinha enfrentando, como ele havia prometido há algumas semanas. No entanto, o feiticeiro continuou com suas promessas para o futuro e pedindo que todos confiassem nele. Irritado, o tiefling o ameaçou em tom claro de desrespeito. Tolman reagiu, ofendeu e um confronto começou, mas não demorou. Tolman prendeu o líder com uma mão de Bigby, mas foi contido por Aeric que fez uso de uma magia de dominação. Impotente, o feiticeiro teve seus pertences removidos e foi levado para o calabouço com três guardas sob supervisão de Eril Agen.

Liandre

• Assim que retomou a consciência Tolman tratou de fugir do local. Os guardas o cercavam e nem tomaram ciência do acontecido: uma explosão de raios nocauteou a todos e uma nuvem densa impediu que Eril visse para onde o feiticero se teletransportara. Ele havia ido direto para a porta e retornado para a sala de reuniões, onde estavam ainda Karugor, Aeric e Guissi.

• Não houve reunião na sala de reuniões. Uma nova luta começou e Karugor e Aeric eram os inimigos. Tolman conseguiu imobilizá-los por alguns momentos, até ver Guissi com uma adaga ao lado de sua costela. O ladino não estava muito interessado naquela luta, e forçou uma desculpa para se retirar dali ("vou procurar Eril"), deixando que Tolman lidasse com o líder e sua lacaia.

• A batalha se desenvolveu por alguns segundos, com todos utilizando o seu melhor para a batalha, a excessão de Karugor, que parecia prejudicado por alguma razão. Aproveitando-se da situação, Tolman animou todos os móveis da sala e os fez atacar seus inimigos, derrubando o tiefling em alguns instantes. Aeric, cercada e sem tempo de reagir, acabou sendo sufocada pelos objetos encantados e também sucumbiu. Com seus adversários fora do caminho, Tolman agora precisava encontrar Liandre e seus equipamentos.

Espinha do Mundo, dias 28 e 29 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

(SG) Sessão 99

O reencontro com Siviâm

• Ainda no baile, Cóquem estava desconfiado da elfa que flertou com Landalfo. Ao questioná-la, o napol acabou descobrindo que ela parecia ter algum interesse no elfo pelo seu prestígio em Âmien, talvez para retornar ao reino. Sobre a situação política do reino Floresta, ela soube dizer o que ele já sabia, de que o príncipe Gáltilo e a rainha Enora vinham discordando com frequência.

• Como Landalfo havia sumido do salão, Cóquem estava procurando-o por todos os cantos. Seu amigo de pensamentos continuava lhe acompanhando e foi quem lhe disse que o alquimista estava no pátio do castelo. O napol ainda interrompeu a dança de Lanâncoras para questionar sobre o próximo passo do grupo.

• Landalfo, que recebera a notícia de que Horen Vigia estaria em perigo em Eredra, encontrou-se com Cóquem na entrada do salão. O trio Landalfo, Cóquem e Lanâncoras foram até Éperus, onde explicaram a situação. A mensagem falava da morte de Veinor, o Tu-Portentã de Eredra, em favor de um Portentã chamado de Guvinór, supostamente um apoiador de Verrogar.

Tesouro do pirata (Sessão 72):
30.000 Moedas de ouro;
♦ 80.000 Moedas de Prata;
Gemas de lápis lazuli no valor de 50.000 moedas de prata;
Granadas no valor de 120.000 moedas de prata;
Artes no valor de 3.000 Moedas de ouro;
Valor total: 58.000 moedas de ouro, depois de trocadas, o que já ocorreu;

• Em uma reunião de emergência com Éperus, Kolich, o grupo e o mensageiro, foi revelado que o acontecido com o Tu-Portentã fora há dois dias. A preocupação de Dantsem era de que Verrogar usasse um aliado em Eredra para continuar enviando tropas pela estrada que fizeram. Portanto, o general Dantseniano queria alguma garantia de que Eredra não voltaria a apoiar Verrogar. Para isso, o grupo precisaria ir até Eredra.

• Apesar da urgência em Eredra, o grupo precisava encontrar-se com Siviân primeiro. Eles calcularam o tempo que levariam, e acreditavam que teriam alguns dias para viajar até a Floresta de Marvion e depois retornarem até o reino dos bárbaros. No meio tempo enquanto se preparavam para a partida, Kaiser pediu que Arnieta comprasse uma propriedade em Isalíbel grande o suficiente para abrigar os grifos que ele estava treinando. Também substituíram suas armaduras por peças novas. Pedodes, quando conseguiu contato com seus seguidores em Léom, ordenou que eles parassem de perseguir Elaias, uma vez que ele já sabia que a criatura profana estava além de Isalíbel.

• O grupo viajou ainda no dia 20 do mês da paz. Eles seguiram transformados e pernoitaram no caminho. Cóquem teve pesadelos neste dia e foi lembrado por seu Amigo de que eles foram apenas uma lembrança de Branaxis na noite dos Pesadelos. Pedodes foi avisado sobre isso, mas não pode fazer nada além de se preocupar com o companheiro.

• A chegada no lar de Siviân no dia seguinte teve a recepção de uma das criaturas da naturalista, uma árvore animada. A criatura reconheceu o grupo como amigo e lhes orientou para procurarem o acampamento de Gálegor, pois ela seria encontrada lá.

• A viagem até o acampamento militar levou apenas alguns minutos na forma de ave. Eles foram novamente reconhecidos e levados até a barraca do líder, Gálegor, que conversava com Siviâm. A naturalista foi imediatamente questionada sobre a maldição do napol e disse que apenas um necromante poderoso poderia responder estas perguntas. Sobre a guerra, ela afirmou que um demônio poderoso está no comando de Porteval, mas disfarçado de humano. Ela deseja proteger a floresta do pior e está disposta a apoiar os humanos na batalha vindoura.

• Siviâm também tinha outro assunto importante a destacar. Ledâm fora visto novamente nos arredores dos Montes Dourados, que são vizinhos da Floresta de Marvion. Talvez oportunamente, tendo em vista que se trata de um necroarcano, um necromante poderoso, embora Pedodes rejeitasse sequer tal pensamento. Tremores de terra foram sentidos por alguns instantes para referendar a presença do morto vivo nos arredores. Segundo Siviâm, ele estaria nos Montes procurando pelos restos de Dramax, um Dragão Dourado do Fogo. Sua tarefa estaria quase concluída.

Dantsem, dias 19 a 21 do mês da paz do ano de 1501.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

(SG) Sessão 98

A reconquista de Isalíbel

• A chegada da comandante Verrogari não mudou a situação da batalha imediatamente. Embora alguns dos soldados tenham rendido-se, outros seguiram em combate contrariando as ordens da humana. Uma área de paz invocada por Pedodes impedia que a luta sangrenta ocorresse ao seu redor e deu algum tempo para que os inimigos pensassem.

• Landalfo, mesmo ferido, seguia tentando abrir os portões com sua magia. Cercado por inimigos, ele foi capaz de manter-se vivo e movimentar a manivela com telecinese. Com os portões abertos, os exércitos dantsenianos começaram a ocupar a cidade, deixando apenas o palácio ainda resistente.

Anurim

• A entrada de Éperus foi uma vez mais com um comandane inimigo curvando-se e jurando lealdade ao novo rei de Verrogar. Anurim, terceira comandante das tropas verrogaris, como ela mesma se apresentou, disse que o rei Attos os deixaram para morrer naquele lugar. O grupo, sempre alerta com ela, não viram nenhuma ação hostil ou traiçoeira.

• Kaiser sobrevoou o palácio fortificado com seu esquadrão de cavaleiros de grifos. Não perdeu tempo quando avistou um comandante saindo para os jardins. Desceu de sua criatura e ordenou que ele se entregasse. Depois de ouvir uma negação e alguns insultos, o arqueiro desafiou o verrogari para um duelo, que foi aceito. Landalfo, que acompanhava o arqueiro, criou uma área de proteção com aeromanipulação ao redor dos desafiantes e ficou em alerta para o caso de algum soldado resolver se intrometer.

• A luta entre Kaiser e o comandante verrogari levou alguns segundos. Kaiser exitou em seu primeiro disparo e acabou se ferindo. O inimigo, para compensar, não conseguiu chegar perto o suficiente para atacá-lo com precisão. Mas Kaiser não daria outra oportunidade. Com uma flecha certeira, o arqueiro conseguiu acertar no ponto fraco da proteção do inimigo, atingindo-o através da armadura e colocando-o ferido ao chão. Com a derrota de seu líder, os soldados inimigos se entregaram e os portões foram abertos. A batalha estava vencida e Isalíbe, reconquistada.

• O dia fora muito cansativo para os aventureiros. Éperus tratou de agradecê-los por todos os feitos que eles alcançaram nos últimos dias. Depois, avisou-os que no dia seguinte seria realizado uma grande festa nos jardins do palácio com alimentos para todo o povo. Os aventureiros deveriam vestirem-se a rigor e estarem presentes, já que eram os heróis da cidade. No meio tempo entre o descanso e a festa, porém, Landalfo tentou alertar Beíl sobre os cavaleiros da noite. Também ouviram sobre os rumos da guerra, descobrindo que as estradas de Eredra ainda estão sendo utilizadas pelos soldados verrogaris, embora com mais burocracia, possivelmente graças aos esforços de Horen Vigia.

• A estratégia que o grupo estava traçando envolvia ir até a Floresta de Marvion e tentar conseguir apoio da Senhora da Floresta. Depois disso, eles iriam tentar contatar Azerb, pois sabiam que ele estava a rumo de Porteval. No entanto, Éperus foi enfático em dizer que Azerb não devia ser contatado neste momento. Seria muito importante que ele chegasse em Porteval, pois significaria que Dantsem e Éperus teriam um espião dentro da cidade que iriam atacar.

• A festa de gala promovida pelo exército de Éperus e o dantseniano foi muito bem vinda para todos os cidadãos. Landalfo dançou por vários minutos com Beíl, e depois que ela partiu foi convidado por outra dama, mas recusou. Pedodes foi apresentado a várias personalidades influentes locais pelo sacerdote do templo de Cruine e foi capaz de levantar uma pequena fortuna, capaz de erguer um fabuloso templo nos arredores do cemitério que a batalha destruiu. Torin passou comendo. Comendo muito. Kaiser e Arnieta talvez tenham sido aqueles que aproveitaram a festa da forma mais natural. O ludgriano ainda encontrou um tempo para, em cerimônia particular, condecorar cada um dos seus cavaleiros de grifo.

• Suspeitando das damas que o perseguiam, Landalfo tratou de sumir da festa usando sua magia (literalmente sumindo). Foi atrás de Beíl, que renderia um soldado na patrulha dos muros. O mago passou algum tempo com a mulher e viu quando um mensageiro chegou a cavalo, com uma notícia urgente: Veinor, Tu-Portentã de Eredra, estava morto. Horen Vigia estava em apuros.

Dantsem, dia 18 do mês da paz do ano de 1501.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

(VP) Sessão 68

A anã salva dos ietis

• Assim que avistaram a enseada congelada o grupo também percebeu que uma anã ferida estava cercada por Ietis furiosos e resolveram intervir. Isso deu início a uma batalha sobre o gelo que se extendeu por alguns minutos.

• O confronto contra os monstros trouxe alguns perigos para muito perto. Drake acabou sendo alvo de um olhar paralisando dos monstros e afundou no gelo quebrado pelas magias lançadas e também pelo peso das criaturas. Não fosse Tolman transformá-lo em uma lula gigante, o draconato teria morrido nas águas geladas. Enquanto isso, Dick e Tao lidavam com outros ietis e segundo a segundo os enfraqueciam, até que finalmente todos foram mortos.

• A anã que foi salva se apresentou como Kiminus e levou o grupo até sua cabana nas montanhas congeladas. Ela disse ser uma ermitã e que conhece toda a região. O grupo apresentou o mapa que conseguiu com os draconatos e ela informou que o acesso até a montanha Kordiean pode ser realizado pela Portão dos Duranim. No entanto eles não gostam de estrangeiros, especialmente não anões, e poderá exigir algo em troca. O machado recém adquirido de Dick Garhelm é a primeira opção.

• O grupo começou a considerar várias alternativas de negócio para quando chegassem nos Duranim. Afinal, não desejavam entregar o machado de Garhelm.

Espinha do Mundo, dias 28 e 29 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

(SG) Sessão 97

A invasão de Isalíbel

• O confronto contra o devorador astral prosseguia, mas a criatura já demonstrava sinais de fraqueza. As flechas de Kaiser pareciam estar afetando-a como em nenhum outro momento da batalha, mas foi a espada flamejante de Torin que abriu a bolsa de energia da criatura e a fez agonizar. Dezenas de outras criaturas filhotes, incapazes de lutar, foram consumidas pelas chamas antes do monstro morrer. As chamas, entretanto, se espalharam e consumiam todo o corpo da criatura com o qual Landalfo desejava fazer experimentos. Com sua hidromanipulação, Lanâconras começou a borrifar água sobre a criatura. No entanto, o líquido daquele pequeno lago já estava consumido em energia elemental demais e o mana gasto por Lanâncoras foi o suficiente para desestabilizá-lo. Uma grande explosão aconteceu, ferindo vários dos integrantes do grupo e por pouco não provocando um desabamento. Foi Lanâncoras que conseguiu consertar o estrago que por pouco não provocou ao impedir o desmoronamento com seus poderes elementais de geomanipulação, desta vez não afetados por nenhuma das pedras energizadas.

• Enquanto o grupo se recuperava do confronto contra o Devorador Astral, Cóquem foi comunicar o exército de Éperus para começar o avanço pelos túneis. Enquanto isso, Kaiser avançava pelas cavernas que se conectavam com Isalíbel para descobrir se havia patrulhamento. O arqueiro encontrou alguns guardas verrogaris conversando no idioma estrangeiro e não foi capaz de compreender, mas notou o tom de reclamação nas vozes deles.

• Depois de estarem todos reunidos e um pouco mais descansados, Kaiser e Landalfo foram os escolhidos para avançarem sozinhos pelos túneis a fim de descobrir aonde eles levariam. A dupla abateu sorrateiramente os dois guardas que Kaiser encontrara uma hora antes, mas teve tempo suficiente para ouvir que eles reclamavam de ainda estarem em Isalíbel e do reforço ainda não ter chegado. a dupla não foi tão silenciosa nos próximos que encontraram. Os três patrulheiros dos túneis foram abatidos rapidamente, mas não antes de conseguirem tocar a sineta de alarme.

• Os túneis levavam até o cemitério de Isalíbel. Um pelotão de soldados os aguardava naquele lugar e eles precisariam dar cobertura lutando para que os exércitos de Dantsem conseguissem entrar pelo mesmo ponto. Assim, os heróis de Dantsem lutaram no cemitério contra um pelotão verrogari enquanto o exército dantseniano invadia a cidade pelos túneis que eles haviam escavado. A batalha não tardou a ser vencida. Em pouco tempo a maioria dantseniana estava estabelecida e o grupo avançou sobre os portões, onde poderia abrir a passagem para todo o restante do exército que fazia o cerco na cidade.

• A luta no cemitério foi apenas uma cobertura para os aliados invadirem, mas Pedodes sentiu-se culpado pelo que ocorrera. Um solo sagrado para Cruine fora devastado por bolas de fogo e os mortos foram importunados por um combate que desrespeitava suas memórias. Por outro lado, a luta teve momentos em que o grupo mostrou sua superioridade frente aos adversários, como quando Torin impediu a passagem de 4 soldados ao mesmo tempo ao se colocar em frente a porta, ou quando Kaiser disparou suas flechas em pé sobre uma cerca de madeira instantes antes de saltar em cambalhota sobre o lombo de Kazu, seu grifo que voava em rasante para que ele pudesse montá-lo em movimento.

• Os muros de Isalíbel estavam bem protegidos, mas não estavam preparados para defenderem pelos dois lados. Eram talvez uma dúzia de inimigos fazendo a proteção quando o grupo chegou em frente aos portões. Landalfo foi apressado e tentou transportar-se direto para o lado da manivela que abria o acesso principal e quase fora morto por um dos soldados. Pedodes ordenara que dois dos inimigos abrissem o caminho, mas eles estavam sendo impedidos por outros inimigos. Apesar da dificuldade que impunham os adversários, o combate se encaminhava para uma vitória difícil dos heróis de Dantsem. No entanto, algo surgiu de repente para ajudá-los: Uma comandante verrogari cavalgava na direção da batalha pedindo que seus comandados baixassem as armas e seguissem o verdadeiro rei de Verrogar, Éperus.

Dantsem, dia 18 do mês da paz do ano de 1501.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

(VP) Sessão 67

Bem equipados para a jornada

• O grupo estava pronto para seguir sua jornada uma vez que já tinha em mãos o mapa apontando a localização de Kordiean, local que acreditavam estar seu destino. Contudo, antes de iniciarem sua caminhada pelos picos nevados da Espinha do Mundo, o grupo resolveu conhecer melhor a cidade e procurar alguns itens que poderiam ser úteis. Acabaram nos templos centrais da cidade, uma estrutura que abrigava templos de Moradim e outros deuses anões.

• Acabaram no templo de Vergadain, o deus anão da sorte e da riqueza. Dois baús enormes continham bens cedidos ao templo para venda. O velho sacerdote estipulava os preços, que pareciam todos sempre altos. Após analisarem vários objetos, o grupo encontrou um conjunto de tapetes mágicos que achou útil: eles mantinham confortáveis seus usuários mesmo no mais inóspito frio. Também adquiriram um anel dourado e um chicote mágicos.

• Um pouco mais de investigação nos bens do templo e eles encontraram um machado lendário. Era o Machado dos Senhores Anões, uma arma dourada e cravejada de jóias com tantos poderes que era difícil enumerá-los. Dick, encantando pelo objeto, reuniu todas as moedas que tinha e mais algumas de seus companheiros, somados ainda às peças de mítral que haviam encontrado no covil de Hammath fez a aquisição no templo. Conforme o velho sacerdote, um bárbaro humano havia deixado aquela arma ali como doação por não sentir-se digno de usá-la.

Machado dos Senhores Anões

• O grupo ainda esteve na taverna antes de partir e o machado já começou a chamar a atenção de outros anões. Um guerreiro desafiou Dick Garhelm para um duelo, que veio a ocorrer na frente do estabelecimento. A batalha foi rápida. Dick derrubou o inimigo no chão em poucos segundos, mas poupou a vida dele. Percebendo que a situação do grupo poderia piorar se eles permanecessem muito mais tempo naquela cidade, Tolman tratou de acelerar os últimos afazeres e todos partiram rumo ao nordeste.

• A caminhada do grupo, que começara no dia 24 de Martelo, já se extendia por diversos dias e foi interrompida no dia 28. Uma enseada congelada parecia ter uma vítima de gigantes. O grupo se aproximou um pouco e percebeu que tratavam-se de Ietis. A luta contra as criaturas estava prestes a começar.

Espinha do Mundo, dias 23 a 28 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

(SG) Sessão 96

A nova companhia de Cóquem

• Cóquem havia cedido, de alguma forma, para uma presença demoníaca que havia atacado a partir da mulher capturada. A partir daí o napol passou a ver a presença de um napol estranho. Este "amigo", como se auto denominou, era visto apenas por ele e conversava tentando "abrir os olhos" do bardo, fazendo interpretações próprias sobre tudo o que ocorria ao seu redor.

• Pedodes presenciou a cena sem compreender muito, mas Cóquem explicou-lhe tudo o que via, mesmo com os pedidos da sua companhia mental dizendo para não fazê-lo. Os outros prisioneiros assustavam-se com a cena e Éperus parecia bastante preocupado. Por fim, a presença do estranho napol sumiu quando Cóquem ordenou. Ao mesmo tempo, a prisioneira que proferiu as palavras para o napol permaneceu inconsciente e nada, nem mesmo uma ressurreição de Pedodes, foi capaz de trazê-la de volta.

• Todos foram convocados para saber o que ocorrera com Cóquem. Algumas teorias foram traçadas, mas o grupo não chegou a nenhuma conclusão e resolveu seguir em frente e pensar em como resolver isso no futuro. O estranho napol voltou a surgir na mente de Cóquem algumas outras vezes, mas em nenhum momento ele pareceu controlar as ações do bardo.

• A manhã seguinte foi de levantar acampamento. O exército dantseniano avançaria até Isalíbel e preparia o ataque. O grupo ainda prosseguiria a escavação até as minas de Isalíbel. Landalfo aproveitou a oportunidade para experimentar o líquido que extraiu dos devoradores astrais menores como um digestor para as pedras energizadas ocasionadas pela grande quantidade de karma utilizado no subterrâneo. O experimento foi um sucesso, pois transformou as pedras energizadas em rochas comuns. No entanto, a grande quantidade do líquido do monstro que foi necessária tornou inviável que ele fosse utilizado em grande escala.

Kazu, o grifo de Kaiser

• Kaiser foi voando para o norte ao encontro de Duterte, pois seus grifos deveriam estar treinados. Lanâncoras o transformou numa ave e ele conseguiu a viagem em apenas um dia. Ao chegar lá, o arqueiro conheceu melhor os dez cavaleiros que receberam treinamento de montaria aérea e designou Horis, o mais habilidoso deles, como o tenente do pelotão. Após uma noite de conversas e de acordos com seu treinador de grifos, o marquês retornou para o acampamento dantseniado voando com seus dez comandados. Ao chegar lá, foi levado ao encontro de seus companheiros no subterrâneo através de um portal aberto pelo mago Rics.

• Cóquem teve mais momentos de resistência contra o napol em sua mente. O demônio que o atormentava lhe pressionava lembrando momentos ruins de seus companheiros e valorizando os feitos do bardo. Também distorcia as palavras dos aliados para mostrar que ele também era descartável e seria sacrificado, se fosse necessário.

• O grupo já estava com mais de 90% da viagem concluída, segundo as estimaivas de Osvald. Porém, uma nova área aberta repleta de pedras energizadas possuía outro devorados astral. O grupo avançou rápido sobre a criatura e começou a atacá-lo. A batalha era perigosa, tendo em vista os ataques poderosos da criatura, mas os aventureiros eram experientes e numerosos o suficiente para lidarem com ela de forma segura. Mas às custas de recursos que podem ser úteis no futuro...

Dantsem, dias 17 e 18 do mês da paz do ano de 1501.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

(VP) Sessão 66

A chegada em Raven Rock

• O grupo garantiu que Dick Garhelm permanecesse inconsciente por pelo menos uma hora após a batalha contra os inimigos. Tudo para certificar-se de que o encantamento lançado por Kurizia já não estaria mais em efeito. O bárbaro lembrou que havia sido encantado assim que acordou, se enfureceu e acordou a mulher apenas para que ela visse o machado cortar-lhe o pescoço.

Trio de draconatos: Elusian, Jurian e Rav-Kal.

• Os espólios da luta garantiram ao grupo poucas moedas, mas alguns objetos mágicos: um anel de voo, uma capa do desfoque e uma sandalha de resistência.

• Muitas horas depois, já no dia seguinte, o grupo reiniciou sua jornada até Raven Rock. Foram dois dias de uma longa caminhada até que chegaram na cidade mineira das montanhas. Foram direto até uma taverna, onde um bardo tocava em um ambiente lotado. Três draconatos se destacavam na multidão, e Drake foi ter com eles enquanto Tolman negociava os vinhos trouxera da taverna perto da estada Blackford.

Arburim

Vilfenda

• O trio de draconatos era formado por uma fêmea de bronze, um macho vermelho e uma fêmea dourada. Drake iniciou sua conversa com a de bronze, mas a conversa esfriou assim que sua filosofia de superioridade passou a ser percebida especialmente pela dourada, que parecia ter alguma relação com os mandamentos de Bahamuth.

• A saída dos draconatos da taverna coincidiram com barulhos vindos da praça principal, onde uma execução ocorria. Drake e Dick foram os primeiros a irem verificar do que se tratava, e viram anões sendo executados. Dick e sua delicadeza bárbara quase lhe arranjaram uma briga com um aldeão apenas por escolher as palavras erradas para perguntar o motivo das execuções: roubo de mineiros.

• Tao e Tolman chegaram na praça a tempo de verem os quatro anões que ainda restavam serem condenados por aclamação popular depois de Arburim e Vilfenda tentarem condená-los e inocentá-los, respectivamente. O feiticeiro aproveitou o dispersar do povo para tentar nova conversa com o trio de draconatos e descobriu que eles possuíam um mapa para chegar no monte Kordiean, onde supostamente estava escondido a engrenagem que eles procuravam. A negociação com eles durou alguns minutos com Drake atrapalhando apenas com sua presença lembrando Tiamat, mas finalmente Tolman conseguiu um acordo: ele enviaria os draconatos para uma viagem ao sul, como eles queriam, e receberia o mapa em troca.

• Para fazer cumprir o acordo, Tolman usou seu amuleto e viajou até o plano elemental do fogo. Os draconatos sentiram-se ameaçados e o acordo quase se quebrou naquele momento. Mas a troca foi realizada naquele porto quente antes que o feiticeiro os teletransportasse até o Lobo do Mar. Milise foi avisada do acordo e o trio de draconatos parecia bastante satisfeito com o acordo. O grupo estava se reunindo mais uma vez em Raven Rock para planejar a próxima rota.

Espinha do Mundo, dias 18 a 23 de Hammer do ano de 1490.

segunda-feira, 15 de novembro de 2021

(VP) Sessão 65

A verdadeira face dos contratantes

• O grupo chegoou na sala onde estava o túmulo de pedras. Drake iluminou a sala e eles notaram que a tampa não estava apenas colocada em cima, mas sim colada sobre a base da tumba. Resolveram abrir e, assim que começaram, as estátuas que estavam na sala despertaram e começaram a atacá-los.

• A batalha contra as os gárgulas não foi particularmente difícil. Tao usou suas técnicas secretas para lançar meia dúzia de ataques em poucos segundos e destruir dois monstros. Dick e Tolman se livraram do restante sem grande esforço. Mart foi o mais prejudicado, pois foi vítima de uma baforada ácida certeira enquanto falava com seus companheiros.

• Com as estátuas destruídas o grupo teve o tempo que precisava para abrir a tumba. Arrastaram a tampa para fora sem virá-la e viram os restos mortais de uma anã em seu interior. Ela vestia trajes de artífice.

• Uma última área das cavernas ainda não havia sido explorada. Uma estátua angelical e alguns esqueletos presos por correntes nas paredes preenchiam o espaço, mas nada de mais fora encontrado. Depois disso eles voltaram para a superfície e exploraram o restante dos jardins.

• Uma torre se erguia no canto sudeste do terreno. A porta estava emperrada, mas Dick conseguiu afrouxar as marcas de ferrugem. No segundo e mais alto andar, o grupo encontrou uma mesa com duas cartas. Depois de lê-las, ouviram de Mart e de Talon que o homem que os contratara, Gulag, havia retornado com um reforço. Ele bradava que mataria o grupo e ficaria com seus pertences. Um arquimago era seu novo aliado, e isso deveria tornar a batalha mais interessante.

• A luta contra os quatro inimigos foi longa. Gulag não resistiu muito tempo enfrentando Dick e Tao, mas o bárbaro logo em seguida acabou seduzido por Kurizia ao ouvir as lembranças de seu encontro recente e precisou ser contido por Tao e por Mart. Enquanto isso, Tolman travava uma batalha quase particular com o arquimago. O feiticeiro conseguiu ferí-lo a ponto de fazê-lo fugir. O Sr. Fairgrass foi implacável na perseguição ao inimigo e com ajuda do caos que sua magia selvagem representa ele o eletrocutou até a morte.

As cartas sobre a mesa
A primeira carta, assinada por uma pessoa chamada Tarden, dizia:
─ Cara Hammath, preciso que você construa uma bigorna capaz aguentar a mais forte das marretadas. Forjarei Miliandur sobre ela, junto das chamas de Kordiean.

A segunda carta estava sem identificação e dizia:
─ Você pagará pelo que fez ao meu irmão. Foi sua criação que a destruiu. Que Lathander me perdoe, mas eu jamais irei perdoá-la e irei vingar sua alma. Você morrerá antes que possa concluir sua missão de pesadelos.

Espinha do Mundo, dia 18 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 12 de novembro de 2021

(SG) Sessão 95

Ataque por baixo

• Cóquem foi o escolhido para enviar as notícias para o acampamento Dantseniano. Landalfo abriu um portal para o alto do céu e o napol o atravessou já abrindo suas asas. O trajeto de pouco mais de duas dezenas de quilômetros levou cerca de meia hora. Mesmo estando invisível, o bardo foi detectado em sua aproximação e quase foi atacado por guardas aliados. Porém, ele foi rápido em se revelar e sua aparência facilmente reconhecível ajudou os guardar a identificá-lo.

• O napol pediu para conversar em particular com Éperus e, nesta reunião, explicou o plano que o grupo estava elaborando: enviar soldados para os túneis de forma a atacar os muros dos elementalistas de baixo, ao mesmo tempo em que uma tropa principal força-os e os distrai do outro lado do muro. A desconfiança de Cóquem chamou a atenção de Éperus, que perguntou se ele desconfiava de alguém. Porém, o bardo ainda não tinha ninguém para acusar.

• Cóquem viu-se sozinho no acampamento militar depois de despedir-se do futuro monarca. Uma sensação sombria tomou conta dele, e uma soldado dantseniana pediu para apresentar-lhe informações sigilosas em particular. Muito desconfiado, o bardo não cedeu as tentativas da mulher e acabou descobrindo que ela era uma demonista tentando seduzi-lo. Cóquem foi capaz de escapar dos encantamentos da inimiga e voou assustado e o mais rápido que pode de volta para seus companheiros.

• Enquanto isso, o grupo aguardava Pedodes concluir o ritual de Retorno do Mártir para trazer Trídius de volta a vida. Landalfo, que na noite anterior havia manchado-se com um líquido interno do Devorador Astral, não foi capaz de recuperar o karma durante a noite e ainda se sentia muito esgotado. Seus testes mostraram-lhe que esfregar uma das pedras brilhantes nas manchas a removiam, tornando-o capaz de recuperar suas energias mais uma vez.

Tridius

• O ritual de Pedodes foi concluído depois que Cóquem já havia retornado do acampamento dantseniano. Mais uma vez, após um brilho emanado pelo milagre sacerdotal, Tridius retornou a vida e se surpreendeu ao ver o grupo de aventureiros naquelas cavernas. O elementalista revelou ao sacerdote, após perguntando, que não tinha nenhuma lembrança visual de seu tempo morto, embora soubesse mais ou menos onde estava. Em gratidão a Cruine e por recomendação de Pedodes, Tridius manipulou algumas rochas e fez um memorial em homenagem aos magos mortos naqueles túneis.

• A abertura do túnel naquele dia prosseguiu com Lanâncoras, Landalfo, que é capaz de oferecer seu karma para outro mago, Cóquem, que é capaz de copiar encantamentos e tambem Tridius, outro elementalista. O quarteto abriu mais de um quilômetro em alguns minutos, em uma nova demonstração grandiosa de manipulação de karma.

• Enquanto os empreiteiros seguiam abrindo túneis, Pedodes, Lia e os enviados oravam pedindo por auxílio de Crezir. O vingador teve uma epifania durante sua meditação e descobriu que Elaias já avançou além de Isalíbel.

• Os magos precisavam descansar depois da empreitada. Cóquem percebeu uma referência na capa do diário de Ledâm. Embora ele não tenha conseguiu desvendar de imediato, a experiência verrogari de Lia revelou que a capa possuía uma espécie de tema que remetia aos Montes Crássios. Landalfo e Lanâncoras, pouco tempo depois de terem encerrado o serviço diário dos túneis, notaram que pedras de energia concentrada semelhantes a que o alquimista usou para se livrar do veneno do Devorador Astral haviam surgido onde as geomanipulções foram realizadas. Isso lhes preocupou porque poderia ser uma fonte para atrair os monstros.

• Era madrugada do dia 16 quando o exército dantseniano chegou nas proximidades da fortaleza elementalista. O grupo se teletransportou para lá e combinaram com Éperus e os generais como o plano funcionaria: Beil e poucas centenas de homens entrariam pelas cavernas através de um portal aberto por Landalfo e atacariam os inimigos por baixo. Enquanto isso, o exército forçaria a entrada pelos muros. Todas as passagens alternativas pelas montanhas deverias ser vigiadas. Kaiser já havia patrulhado alguns dos caminhos, mas Beil conhecia as rotas mais obscuras.

• O plano foi executado perfeitamente. A tropa dantseniana invadiu a torre sul e dizimou os inimigos. Houve poucos sobreviventes, tendo em vista que não seria seguro se a notícia da existência de passagens subterrâneas chegasse aos ouvidos verrogaris através de algum fugitivo. Porém, Pedodes conseguiu capturar a comandante viva, uma mulher que protegia o alto da torre e queimava muitos documentos. Enquanto a batalha era concluída, Landalfo, Lanâncoras e Kaiser perseguiam e eliminavam outra fonte de perigo: batedores que bateram em retirada assim que perceberam o ataque.

• Pedodes encontrou restos de documentos que remetiam a pesquisas verrogaris sobre a existência de túneis subterrâneos sob a fortaleza. Logo no começo do interrogatório da comandante ficou claro que os inimigos sabiam que os túneis existiam, mas que eles não sabiam onde estavam ou como acessá-los. Pelo menos não ainda. Também descubriram que Verdigius Avius foi o general que ordenou que aqueles soldados montassem guarda nas fortalezas elementalistas, viajando de Treva até Dantsem pelas estradas Eredris, que ainda permitiam o acesso verrogari para beneficiar-se na guerra.

• O interrogatórios dos prisioneiros era realizado apenas por Pedodes, Cóquem e Éperus. Além da comandante, estavam na barraca outros cinco verrogaris, entre eles o batedor que fora capturado com vida por Landalfo, Kaiser e Lanâncoras. As tentativas do vingador em converter a comandante inimiga alegando que Verrogar estava contaminda com demonistas estava-lhes assustando, mas uma das prisioneiras parecia mais provocativa do que com medo. Cóquem resolveu confrontá-la bem de perto, e ao mencionar o nome de Morrigalti no pé do ouvido da mulher, viu que ela mostrou muita surpresa dele ousar dizer aquele nome e proferiu: "Aprendi as palavras certas para deixá-lo tomar conta". Em seguida ela pronunciou palavras em um idioma que, embora Cóquem não reconhece-se, sabia o significado. Era algo como "Eu permito que você me use". O napol sentiu imediatamente uma força mágica avassaladora em sua mente e teve uma vertigem. Pedodes, que assistia tudo a alguns passos, viu o napol cambalear e fechar seus olhos. Algo de ruim acabara de ocorrer...

Dantsem, dias 15 e 16 do mês da paz do ano de 1501.

sexta-feira, 5 de novembro de 2021

(SG) Sessão 94

Os devoradores astrais

• O confronto contra os devoradores astrais prosseguia. Os três monstros eram do tamanho de porcos adultos, mas logo pareceram pequenos quando uma criatura maior e mais perigosa se materializou nas cavernas: era um Devorador Astral maduro. Gigante, a critura alcançava seus inimigos e era muito perigosa.

• O combate prosseguiu por vários minutos. Os monstros menores foram sendo abatidos, enquanto o maior era cercado pelas armaduras animadas de Landalfo e impedida de avançar. Isso custou a destruoção de Jhonny e Jhonson, duas das criações do alquimista, além do elemental invocado por Lanâncoras, mas ao menos nenhum dos aventureiros feriu-se gravemente.

• Quando Torin finalmente desferiu o golpe derradeiro no monstro, os aventureiros não se conteram em comemorar. Landalfo partiu imediatamente para investigar os corpos das criaturas mortas, mas não teve tempo para investigar o maior, que se desmaterializou antes que pudesse receber qualquer autópsia. O líquido

• Uma área desmoronada da caverna foi removida por Lanâncoras e deu luz a um túnel. Uma pessoa ainda se encontrava ali. Estava viva, mas por muito pouco. Depois de alimentá-la, dar-lhe o que beber e restaurar suas forças com magia, o homem ferido revelou ser Osvald, o mago que partira em busca das crianças. Ele disse que, juntamente com Tridius, tentou enfrentar o monstro, mas foi superado. Em uma última tentativa de se salvar, provocou o desmoronamento das pedras e ficou ali por muito dias até ser resgatado.

• Osvald também falou que conhecia os túneis abaixo de Isalíbel. Falou que os caminhos abertos pelos elementalistas atraíram os monstros, mas que faltavam apenas cerca de 3 km até que eles chegassem em canais já existentes do outro lado. Vendo a esperança nestas palavras, Lanâncora começou a abrir passagem onde os outros magos haviam interrompido. Enquanto isso, Pedodes preparou o sepultamento das várias pessoas que estavam mortas naquele local, menos de Tridius, ao qual pretendia pedir a intercedência de Cruine e trazê-lo de volta à vida com o Retorno do Mártir.

Dantsem, dias 14 e 15 do mês da paz do ano de 1501.

terça-feira, 2 de novembro de 2021

(VP) Sessão 64

O Paladino Caído

• Explorar as passagens subterrâneas do artífice acabou revelando alguns tesouros. Porém, nem todas as passagens já haviam sido exploradas. Tolman encontrou uma porta além de um buraco. O feiticeiro saltou e começou a explorar sozinho uma sala com uma gaiola grande e um altar enquanto Tao, Dick e Drake estavam ocupados na outra extremidade do complexo.

• Perturbar aquela sala de rituais não fora tão seguro quanto Tolman imaginou, pois um Paladino Morto surgiu na sua frente assim que ele moveu um objeto do altar. A criatura, antes devota à Lathander, o atacou e o forçou a recuar enquanto aguardava a chegada de seus companheiros. O morto-vivo era forte, mas a chegada dos outros aventureiros foi o suficiente para sobrepujá-lo. O próprio Tolman desferiu o golpe de misericórdia na criatura, que parecia estar ali pelo tormento que sofreu da antiga proprietária do lugar.

• Depois de espantado aquele mal, o grupo seguiu com a exploração de onde havia parado, na outra extremidade das cavernas. Sempre com cautela pela ativação de armadilha que já se provaram frequentes naquele lugar. Foi Drake quem encontro um sarcófago de pedras em uma sala no fim de um corredor. Percebeu, quando se aproximou do local, que algumas estátuas de gárgulas estavam por toda a parte. Receoso de que alguma delas poderia despertar, o clérigo hesitou em tocar na sepultura.

Espinha do Mundo, dia 18 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 29 de outubro de 2021

(SG) Sessão 93

Abrindo o caminho

• Lanâncoras e Landalfo descobriram que as criaturas aterrorizando os túneis dos elementalistas eram devoradores astrais. Como deduziram os magos, os monstros devem ter sido atraídos para as cavernas após a grande energia gasta pelos elementalistas ao criarem as passagens subterrâneas.

• Reunidos com Kolich e Éperus, o grupo conversou sobre todas as suas alternativas para o próximo passo. Avançar sobre os muros da fortaleza dos elementalistas ainda era uma alternativa, mas Landalfo capitaneava a proposta de destruir os devoradores astrais para abrir caminho para o exército dantseniano sob Isalíbel.

• Antes de baterem o martelo sobre a estratégia adotada, Pedodes ainda perguntou sobre os cavaleiros que cavalgam atrás das tropas verrogaris devastando e matando as vilas saqueadas. Beil Rulers, a comandante dos batedores dantsenianos que trouxera a maioria das informações sobre a fortaleza dos elementalistas, disse que sabia muito pouco sobre os cavaleiros, mas que alguns de seus comandados perecera enfrentando-os.

• Os preparativos para a investida na caverna levaram várias horas. Pedodes e Lia apelaram por apoio para Cruine e invocaram Kior, um Tipo III, e Privis, uma tipo II. Lanâncoras também preparou e realizou um ritual para invocar um elemental do ar. Com todos os novos aliados, o grupo voou até o mais perto possível das torres e então abriram um portal até os túneis subterrâneos.

• A exploração dos túneis foi cautelosa, apesar da perturbação que a própria presença do grupo já provocava. A aventura os forçou a gastar energia mágica para fecharem um buraco no chão. Quase foram vítima de um raio que partiu dos olhos de uma cabeça de rochas na parede. O raio lançava uma magia de transporte dimensional, mas ninguém foi afetado. Por último ainda encontraram uma fonte e um lago. Muita magia foi vista na área. Para evitá-la, Lanâncoras criou uma ponte sobre o lago e todos avançaram.

• Em determinado ponto, o grupo se deparou com uma estátua que alertou Landalfo com contatos mentais, dizendo-lhe: "Osvald e Tridius lhes pedem que recuem. Não avancem a partir deste ponto." Ignorando a mensagem, o grupo removeu o desmoronamento com sua geomanipulação e, do outro lado, finalmente encontraram Devoradores Astrais.

• Dois monstros alimentavam-se de estranhas pedras energizadas com karma. Os devoradores astrais voltaram-se para o grupo assim que os pecerberam e começaram a atacar. O combate foi inevitável, mas logo outro se revelou. Uma batalha perigosa, mas a qual o grupo teve uma rara chance de se preparar, estava apenas começando.

Dantsem, dias 13 a 14 do mês da paz do ano de 1501.

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

(SG) Sessão 92

Lanâncoras de volta

• Pedodes reuniu-se com Meridius, o novo sacerdote de Cruine no templo de Léom, e pediu que os acólitos o ajudassem nos preparativos para a realização do ritual que traria Lanâncoras de volta. Enquanto o vingador preparava seu longo ritual os outros descansariam, já que eles haviam retornado na madrugada.

• A conclusão do ritual de Pedodes se deu pela manhã. Uma luz divina envolveu o corpo de Lanâncoras e a vida foi trazida de volta para seu corpo. Aliviado e ao mesmo tempo conformado pelas decisões que tomara, Lanâncoras disse belas palavras de apoio ao grupo, de forma a eximi-los de culpa pela sua morte e reforçando as decisões que culminaram em sua morte.

• Pedodes ainda tinha outra missão para realizar: ele precisava obter mais informações sobre Élean. Pediu para que Józ tentasse reconhecer o corpo, mas isso não foi possível devido ao estado em que ele ficou depois da luta. Para obter as informações ele usaria seu necroconhecimento, um ritual que levaria 10 horas até sua conclusão. Torin dedicou-se a consertar as armaduras do grupo que foram prejudicadas pelo combate, especialmente a sua própria e a de Pedodes, mas também a de Arnieta. Landalfo foi reescrever o máximo de pergaminhos que pôde, uma vez que foi obrigado a utilizá-los durante a batalha. Kaiser comunicou ao rei sobre a morte da Bruxa da Alma, mas não informou sobre a criatura que ela gerou. O arqueiro pediu alguns bons soldados e rastreadores para ajudar em uma busca pela criatura, mas sem dar grandes detalhes sobre o que ela era ou como fora gerada.

• O necroconhecimento fez Pedodes ter uma sensação terrível. Ele pressentiu que a alma da bruxa fora recusada por Cruine e ela não estava nos reinos divinos. O vingador aceitou os riscos de buscar as informações no abismo em que ela se encontrava e começou suas perguntas após ver que Élean estava em um local sombrio, com uma aparência velha e agonizante. A mesma visão, de forma menos intensa, foi sentida por Landalfo, Lanâncoras, Cóquem, Kaiser e Józ devido a uma ligação mental que foi estabelecida entre eles na invocação da magia. A sensação foi demais para Cóquem, que se prostrou, mas especialmente para Józ, que fugiu apavorado.

O interrogatório de Élean
Pedodes: Valeu a pena?
Élean: Se minha criatura viveu, sim!
Pedodes: Onde está o diário de Ledam?
Élean: Com Elaias, minha cria.
Pedodes: Onde estão as suas anotações, livros e objetos de estudos.
Élean: Espalhados pelos meus covis.
Pedodes: Quais dos seus covis ainda estão funcionais e ativos?
Élean: A Pedra Marcada, o Monte Solitário, a Árvore Seca, o Olho D'água, o Sopé, .
Pedodes: Qual a natureza do encanto que usou para criar Elaias?
Élean: São criações minhas, baseadas em alterações de magias muito antigas.
Pedodes: É possível desfazer o ritual que você usou para unir o demônio e o enviado?
Élean: Depois da vida gerada, o único caminho é deixá-la viver.
Pedodes: Você baseou seus estudos no conhecimento do Rei-Feiticeiro Orlac?
Élean: Em parte.
Pedodes: Mas em que estudos e livros você se baseou?
Élean: Em parte.
Pedodes: Você se baseou em mais alguém?
Élean: Todos os meus estudos foram baseados em rituais ancestrais de necromancia, principalmente do Rei-Feiticeiro Orlac, mas também de magias necromânticas tradicionais.
Pedodes: Em quais destes esconderijos estão as anotações mais importantes do seu material.
Élean, já um pouco diferente e não tão direta como das outras vezes: As mais importantes estão no monte solitário.
Pedodes: E se você estivesse desesperada, não tendo mais salvação, para qual esconderijo você fugiria?
Élean, exitante e pensativa: Para o que vocês destruíram.

• Pedodes foi tocado no ombro pela assombração que via enquanto fazia seu necroconhecimento. O contato lhe fez mergulhar mais fundo no abismo em que foi buscar a bruxa. Percebendo que ela estava na passagem para o reino de Ricutatis, um vazio tomou conta de seu ser, o que fez aumentar a sensação de distância entre ele e seu deus. Aos poucos o sacerdote foi ficando mais distante de seus companheiros, até que os contatos mentais com o restante do grupo foi cortado. Élean, que pergunta após pergunta também parecia estar se libertando da magia de necroconhecimento, começou a tentar convencê-lo a ficar, informando que Simônio já mostrara-lhe o que de bom havia naquele lugar. Uma música tocava ao fundo no que parecia ser um baile. Pedodes recusou as propostas da maga de ficar por ali até que Landalfo conseguiu reestabelecer o contato e ajudá-lo a se livrar da conexão. Pedodes se libertou e o ritual de necroconhecimento foi concluído.

• Ter-se livrado da conexão com Élean foi uma salvação contra a morte. Pedodes sabia que por muito pouco sua alma não ficara presa no reino de Ricutatis. Ao reencontrar-se com Józ, com Merídius e com os outros companheiros, o vingador explicou toda a história que eles tiveram com a Bruxa da Alma, bem como tudo o que sabiam sobre a nova criatura que ela gerou.

O vingador destacou a gravidade das realizações de Élean, e que sua criatura é muito perigosa. Para Józ ele questionou sobre os covis da bruxa, recebendo a resposta de que Galpa, um vilarejo próximo ao Mirante Solitário, já fora uma das bases dela. O catedrático também apontou outros dois pontos que ele acrediva serem regiões em que a bruxa poderia ter feito alguma outra base, um deles ao sul, próximo de Novini, e outro ao norte dos Montes Solomor, em Verrogar.

• A data prevista para a chegada das tropas dantsenianas em Isalíbel estava próxima. O grupo fez seus últimos preparativos em Léom antes de voar até o acampamento. Eles ordenaram as dez pessoas designadas pelo rei para investigar os arredores de Celeira em busca de notícias da criatura de Élean. Dois sacerdotes acompanhariam os batedores e comunicariam a presença de Elaias através de enviados mensageiros. Eles foram ordenados diretamente para que não entrem em confronto contra a criatura, uma vez que ela é poderosa demais.

• O acampamento dantseniando estava montando nas proximidades das ruínas da fortaleza criada pelos magos elementalistas para conter o avanço verrogari. Eles encontraram-se com uma batedora a algumas centenas de metros, assim que voltaram as formas normais. Ela se apresentou como Mitra, uma sobrevivente de Iragai, a primeira cidade ocupada por Verrogar na região de Porteval. Lanâncoras a reconheceu e a deixou honrada. A mulher, então, os levou até a barraca do Rei Éperus.

• Conversando com Éperus e Katrius, o grupo descobriu que o avanço das tropas parou em virtude das ruínas dos elementalistas. Há grande chance dos verrogaris terem prepado alguma armadilha no local, que é estreito e fácil de defender. Alguns batedores foram enviados há algumas horas, mas não retornaram. Assim, Landalfo e Lanâncoras resolveram voar até o local e explorá-lo invisíveis.

• Pedodes e Kaiser foram até a barraca de Arbestus enquanto Lanâncoras e Landalfo agiam como batedores. A dupla questionou o general verrogari se ele conhecia os cavaleiros de armaduras enegrecidas que saqueavam e destruíam as cidades que as tropas principais de Verrogar atravessavam. Ele disse que ouvira sobre eles, mas que nunca havia falado pessoalmente com nenhum. As ordens dos generais eram para deixá-los "fazer o serviço deles" e não atrapalhar. No entanto, relatou que vira, certa vez, Afren conversando com o líder desses cavaleiros e que, segundo boatos, chama-se Vandros.

• Landalfo e Lanâncoras sentiam uma grande alteração de mana no entorno da fortaleza erguida rapidamente com muita magia pelos magos elementalistas. Porém, Lanâncoras também pode pressentir algum tipo de criatura abaixo da terra. A dupla de magos explorou com cautela a torre sul e percebeu, também, que haviam muitos soldados verrogaris preparados para defender a posição. Atravessando o chão enquanto estavam intangíveis, os magos acabaram encontrando um túnel abaixo da torre. Eles seguiram o caminho até encontrarem uma porta com os símbolos de Léom e do colégio elemental. Ao atravessá-la, viram dezenas de crianças humanas e anãs.

Grufinda

• Lanâncoras se revelou para as jovens pessoas daquela caverna primeiro. Ele foi reconhecido como um mago elemental de Léom e foi bem recebido pela líder daquele grupo, a jovem anã Grufinda. Já com Landalfo, a anã explicou que todas aquelas crianças se refugiaram ali depois de serem salvas de Isalíbel pelos magos elementais. Dois magos, Trídius e Osvald, ficaram para fazer a proteção, mas partiram há alguns dias depois que uma criatura estranha surgiu nas profundezas das cavernas. Eles tentariam pôr um fim nela, mas nunca retornaram. Por fim, a anã disse que Osvald era um mago de Isalíbel que mencionara algumas vezes que há túneis daquelas ruínas até abaixo de Isalíbel.

• Pedodes e Lanâncoras ficaram muito interessados nos túneis. Eles acharam que se fossem capazes de chegar até eles, poderiam levar os exércitos de Dantsem diretamente para dentro da cidade e vencer a batalha sem muito esforço. Grufinda lhes entregou um tomo com anotações de Osvald que revelava alguns detalhes sobre a construção da fortaleza e do monstro que a assolava.

• Para salvar todas aquelas crianças, Lanâncoras e Landalfo fizeram um enorme túnel de portais. Os magos, despendendo uma grande quantidade de energia, criaram duas dúzias de passagens dimensionais e atravessaram com as criaças em fila um após o outro. Os quilômetros percorridos em poucos minutos os levaram até o lado da barraca do rei Éperus, que viu a chegada triunfal dos magos com mais de cinquenta resgatados. Restava a dupla de magos explicar ao restante do grupo tudo que haviam descoberto. O tomo de Osvald apontava que o monstro abaixo da terra era um devorador astral. Seriam eles capazes de enfrentá-lo?

Dantsem, dias 10 a 12 do mês da paz do ano de 1501.

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

(VP) Sessão 63

Missão cumprida?

• Dick tentava imobilizar Mart contra uma parede. Porém, dominado por um fantasma, o warforged não receou em sacar sua arma e atirar contra o companheiro. O disparo não o atingiu em cheio, mas foi suficiente para provocar o bárbaro a reagir e lhe desarmar com as próprias mãos.

• Cercada e sem ter muito para onde ir, a fantasma saiu do corpo de Mart e tentou sem sucesso invadir o corpo de Drake, que concentrava-se em uma magia de proteção para expulsá-la do corpo do companheiro. A morta-viva desapareceu no plano etéreo antes que pudesse ser alvo de alguma magia.

• O grupo passou a provocá-la na tentativa de fazê-la ressurgir. Tolman quebrava objetos e gritava ofensas em sua construção. Tantas foram as investidas que elas acabaram dando certo. A fantasma surgiu do lado de fora e acabou dominando o corpo de Dick Garhelm. Tolman antes que o bárbaro pudesse realizar algum estrago, lhe transformou em um pequeno animal e o levou até o círculo de proteção criado por Drake. A barreira forçou a fantasma a deixar o corpo de Dick e assim ela pode ser alvo dos ataques do grupo, que não demoraram até desmaterializá-la.

• Tolman foi objetivo após derrotar a fantasma: ele cobrou Gulag. O estranho, supreso, disse que não tinha o dinheiro consigo e que precisaria ir até a vila mais próxima para juntar a quantia. Tolman disse que o grupo ficaria com Kurizia e Ianka como garantias e que elas seriam suas escravas no caso dele não retornar. Elas aceitaram a situação, pelo menos por hora, e Gulag partiu apressado.

• O grupo seguiu explorando os jardins abandonados e encontrou uma ruína na parte mais alta. Lá havia um buraco em que entraram para descobrir o que havia do lado de baixo. Depararam-se com um complexo de cavernas. Eles começaram a andar e Drake caiu em um armadilha de fosso com espinhos. O clérigo se feriu um pouco, mas foi salvo por Dick e Tao.

• Com mais atenção a partir do evento Drake, o grupo começou a procurar em todos os cantos do local. Mart encontrou algumas rochas de Mitral e começou a minerá-las. Também avistaram uma caixa muito bem construída com arestas metálicas. Dick usou seu machado para abri-la. Isso acabou danificando parte do conteúdo, mas a maioria foi possível aproveitar. Seis camisas de mítral e muitas barras do mesmo metal foram encontradas no local. O grupo não hesitou em saquear tudo e colocá-los em suas mochilas extraplanares.

Espinha do Mundo, dia 18 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 15 de outubro de 2021

(SG) Sessão 91

A criatura

• Kaiser estava preocupado com Arnieta e pediu para que Lanâncoras ficasse em sua proteção enquanto o combate se desenvolvia contra Élean. No entanto, ninguém havia imaginado que a abominação que fora aprisionada por Lanâncoras se livraria de sua prisão tão rapidamente. Com seus tentáculos poderosos, o monstro amorfo quebrou a barreira de pedras erguida pelo elementalista e avaçou sobre ele, que fazia agora a última linha entre os aventureiros. O ataque foi repentino e mortal. Lanâncoras foi erguido no ar pelos apêndices monstruosos do morto-vivo e surrado até a morte, com o golpe derradeiro arrancando seu braço esquerdo de seu corpo, que fora atirado de lado como se não tivesse mais utilidade alguma.

• Élean pouco atacava os aventureiros. Ela estava muito preocupada com o ritual que estava executando, e passou a tentar acelerá-lo. Landalfo invocou suas cópias e elas lançavam muitas magias simultaneamente sobre a inimiga. Kaiser atirava suas flechas sempre precisas, mas que ainda não conseguiam atingi-la de forma letal.

A corrompida

• A abominação avançava sobre o grupo. Ela atacou Torin, que foi capaz de repelir o ataque do monstro durante alguns segundos. Kaiser não teve a mesma sorte e acabou derrubado no chão. Precavido, Cóquem carregava consigo uma poção de cura que foi imediatamente ministrada para o companheiro, fazendo-o despertar. Porém, enquanto isso, foi Torin quem quase sacrificou-se defendendo sua posição à frente de Landalfo, que concentrava todos os seus ataques na bruxa.

• Kaiser e Torin passaram muito perto de morrerem no duelo contra o morto-vivo e a bruxa Élean, mas tiveram sucesso ao serem resgatados pelos companheiros. Já Élean foi executada por Landalfo depois de ser muito enfraquecida pelas flechas de Kaiser. Ela ainda foi capaz de libertar a criatura que estava gerando antes de sua morte, mesmo estando muito enfraquecida, tamanho era seu desejo.

• O monstro que despertou não era o enviado de Cruine, tampouco outra criatura conhecida. Pedodes foi capaz de reconhecer traços do corpo e um demônio guardião, mas também sentia a aura do enviado de seu deus. A criatura estava muita confusa, exitou em atacar Cóquem, mas realizou um ataque com sua grande espada sobre a abominação que lutava contra Torin. Depois, ela partiu correndo pelos corredores e não foi mais vista pelos aventureiros. A abominação, a útima resistência no covil de Élean, foi abatida por Kaiser.

• Landalfo orou por Palier. O mago, devoto e abençoado pelo deus, pedia alguma graça para obter informações que não havia conseguido até então. Ele foi honrado com a visão de uma biblioteca, a qual teve total acesso por algum tempo. Lá o mago pesquisou informações sobre possíveis origens para a criatura que Élean criara, mas encontrou referências apenas em um passado muito distante. Leu sobre os Tessaldarianos no império, uma terra que não conhece, mas que a partir deles alguns reis feiticeiros de outrora criaram uma nova raça mista. O alquimista doi despertado durante suas pesquisas.

• Kaiser investigou todo o covil da bruxa mas não encontrou nada mais de valor. Pedodes pegou o corpo da necromante antes de partir. Os aventureiros voaram dali para Léom a fim de ressucitarem Lanâncoras e se reforçarem antes de seguirem para a frente de guerra. Kaiser e Torin fariam a guarda do sacerdote enquanto ele fazia os preparativos para o milagre da ressurreição. Encontraram Lia ao chegarem no templo de Cruine, e ela tinha uma mensagem importante: seu enviado havia chegado na Cidade Dourada.

Dantsem, dias 8 a 10 do mês da paz do ano de 1501.

segunda-feira, 11 de outubro de 2021

(VP) Sessão 62

O tal do fantasma

• Talon e Tolman mexeram nos pertences do grupo estranho e o halfling não resistiu a oportunidade de roubar 600 moedas e de ouro encontradas na bolsa. Depois disso eles retornaram para a estalagem, ao mesmo tempo em que Dick, convencido pela sua nova conhecida Kurizia, foi levado até lá para que ficassem mais íntimos em meio a palha.

Hammath
a Fantasma dos Jardins

• Tao, enquanto isso, desviava das tentativas de Ianka em seduzi-lo. O guerreiro estava desconfiado demais da situação para se deixar levar pelo momento. Tolman, já conversando novamente com Gulag, aceitou a proposta para eliminar o fantasma. Ele combinou um pagamento de 1500 moedas de ouro após o serviço concluído. O trio estranho iria junto na até o local assombrado.

• A viagem até a ruína assombrada levou mais dois dias. Ao chegarem, em meio a uma nevasca, depararam-se com uma construção em boas condições e começaram a explorá-la. A construção tinha dois andares e dava sinais de ser algum salão grande. Havia um quarto no segundo andar que após algumas investigações revelarou que o proprietário era um artífice ou algo do tipo. Um objeto mágico de manipulação de pedras foi encontrado no fundo de uma banheira e vários livros sugeriam que realmente se tratava de um artífice.

• Enquanto Drake investigava os arredores da construção, Mart resolveu analisar o que fora uma forja ou lareira. O warforged foi surpreendido por um fantasma assim que acendeu o fogo e logo acabou possuído pelo espírito. Dominado, ele começou a ordenar que todos partissem daquele lugar que não lhes pertencia. Dick e Tolman partiram para cima de Smartshoter, que acabou contra uma parede, mas ainda sob controle total do fantasma.

Espinha do Mundo, dias 16 a 18 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

(SG) Sessão 90

De volta para Élean

• Após um bom tempo discutindo o que haviam descoberto durante a batalha, o grupo optou por retornar para Dantsem e procurar por Élean. A nova prioridade do grupo havia se tornado resgatar o enviado que a bruxa estava usando como experimento.

• A viagem até O Escudo de Dantsem, a região montanhosa a algumas dezenas de quilômetros de Léom, levou quase os mesmos três dias que eles haviam levado para chegar até as proximidades de Efrin. Voaram até as minas do escudo prateado, o mesmo lugar onde haviam encontrado o covil da bruxa. Começaram procurando dentro do próprio covil abandonado. Landalfo tornou-se intangível e "voou dentro d'água", mergulhando sem molhar-se enquanto sua magia de voo estava em efeito.

• A exploração da galeria submersa revelou um túnel que o mago não exitou em explorar. Ele seguiu rapidamente pelo tempo que pode segurar a respiração e encontrou uma saída em outro complexo de cavernas, o qual pode pressentir um mana alterado. Com isso, ele retornou para seus companheiros e trouxe todos até aquele local através de um portal.

• O grupo começou a explorar as cavernas que encontraram. Eles descobriram o caminho para o exterior, e no retorno foram abordados por um carniçal. O morto-vivo lhes disse que Élean era a mestra daquele lugar e que eles não deveriam estar ali. O grupo enganou a criatura para que ela os levasse até o covil da necromante, mas foram obrigados a iniciar uma batalha antes disso.

• O morto-vivo atacou os aventureiros assim que percebeu que estava sendo seguido. Outros surgiram e foram sendo derrubados pelos aventureiros. No entanto, a exploração acabou revelando uma abominação que atacou Torin incessantemente. O anão conseguiu segurar o ímpeto da criatura, mas sabia que sua resistência não duraria muito. Assim, Landalfo abriu um portal para atrás dela e todos passaram por ele. Ao mesmo tempo. Lanâncoras fez uma parte da caverna desabar e enclausurar seu inimigo.

• Do outro lado do túnel o grupo acabou vendo a Bruxa da Alma e uma criatura envolta em uma energia estranha, possivelmente fruto de suas experiências com o enviado. Eles a ameaçaram e, como reação, Élean disse que jamais permitira que eles perturbassem seu trabalho mais perfeito, e assim transformou Pedodes em uma toupeira com sua magia. Quase ao mesmo tempo a criatura que havia sido selada por Lanâncoras foi capaz de derrubar a barreira com sua enorme força. Ela avançou sobre Arnieta e a pôs desfalecida no chão. O grupo estava com Élean e dois carniçais de um lado e com uma terrível e perigosa abominação de outro. Não seria uma luta fácil.

Dantsem e Eredra, dias 5 a 8 mês da paz do ano de 1501.

segunda-feira, 4 de outubro de 2021

(VP) Sessão 61

Rumo à Espinha do Mundo

• A reunião com a guilda dos ladrões prosseguiu com Karugor e os outros pressionando Tolman para que ele apresentasse uma forma de cobrir as novas despesas que todos terão que arcar. A parcela da guilda deverá aumentar em virtude de cobranças maiores por parte da guarda da cidade, mas a "destruição" da Fairgrass colocava uma dúvida na guilda sobre a capacidade de cumprir com a dívida.

Aeric

• Tolman foi bastante acertivo na reunião e, apesar das intimações de Aeric sobre os valores e as dívida, se saiu bem da primeira reunião e coseguiu algum tempo para juntar o dinheiro necessário. Ele também atraiu a atenção de seus cúmplices no crime ao revelar um plano que ajudaria a todos, mas que só poderia apresentá-lo em algumas semanas.

• O feiticeiro saiu dali diretamente para o porto, onde encontrou-se com Sir Velen e informou que passaria um tempo fora. Ele também deixou sua subordinada, Milise, em alerta para sua ausência. Sir Velen ofereceria os serviços para ela no tempo em que ele se ausentasse. Depois de se despedir de Lede, Tolman foi ao encontro do grupo para seguir até Neverwinter.

• O grupo usou seu tradicional transporte atravessando o reino do fogo para seguir até Neverwinter. De lá conseguiram convencer alguns marinheiros para levá-los de barco até Luskan, de onde partiram para o leste pela estrada Blackford. Pernoitavam utilizando a torre mágica que Mart carregava sempre consigo.

• Encontraram uma pequena taverna na beira da estrada ao meio-dia depois de finalmente começarem a escalada da Espinha. Uma forte nevasca os atormentava, estimulando-os a parar. depararam-se com três estranho naquele lugar, um homem e duas mulheres. Eles pediram ajuda para os aventureiros, tentando convencê-los e expulsar um fantasma de uma ruína. Desconfiados, Tolman e Talon foram bisbilhotar nos pertences dos estranhos. Enquanto isso, Dick e Tao se tornavam cada vez mais encantados pelas curvas das belas estranhas que precisavam de ajuda...

De Aguasprofundas para o Norte, dias 9 e 16 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 1 de outubro de 2021

(SG) Sessão 89

Mudando as prioridades

• Cóquem voava em direção a um inimigo enorme. Na tentativa de salvar-se, o napol lançou uma magia de seu cajado sobre a criatura, mas não teve sucesso. Ele conseguiu desviar sua rota para as ruínas ao redor do monstro, mas foi surpreendido por um enorme lobo de três cabeças. Uma delas o abocanhou e o levou ao chão, deixando-o desnorteado. Preso e ferido, Cóquem se encontrava em uma situação crítica e precisaria da ajuda de seus companheiros.

• Pedodes tentou convocar um enviado de Cruine. No entanto, uma visão assombrosa veio em sua mente no lugar da graça de seu patrono: pelos olhos de seu antigo convocado, se viu aprisionado sobre uma inscrição circular no chão. Os pés femininos e um casaco familiar também puderam ser vistos. Dor era constante. Com isso em mente, Pedodes concluiu que a bruxa Élean estava aprisionando o enviado que lhe fora oferecido quando invadiu o covil dela poucas semanas antes. Não podendo fazer uso deste milagre, atravessou um portal que Landalfo havia aberto e avançou para tentar proteger Cóquem.

• Lanâncoras foi ousado e também atravessou o portal para tentar resgatar seu companheiro. Mesmo sabendo do risco de se aproximar do lobo tricéfalo, o mago se aproximou e conseguiu chegar ao napol e transportar ambos para longe das garras da criatura e de volta para um local seguro. Restavam Torin e Pedodes a lutar contra as criaturas.

• O monstro encontrado nas ruínas não parecia muito contente com os visitantes. E isso não se restringia apenas à Cóquem e seus companheiros. Os lobos também eram seus inimigos e foram atacados enquanto estavam no caminho. Pedodes acabou sendo o alvo de muitos ataques com tentáculos, mas foi capaz de evitar ou aparar a maioria dos golpes. Foi o próprio monstro da Ruína que matou os lobos, mas Torin já havia incapacitado um deles poucos instantes antes. Tanto o anão quanto o sacerdote aproveitaram a abertura e os segundos finais do portal aberto por Landalfo para escapar para longe da criatura gigante.

• De longe, Landalfo e Cóquem lançavam magias poderosas. Kaiser disparava suas flechas com a precisão de sempre. O monstro enfraquecia, mas não parava de atacar. A distância, ele arremessou os corpos dos pequeninos, àqueles que haviam atraído Cóquem até ali, contra Landalfo. O mago voava a algumas dezenas de metros e foi capaz de desviar, mas foi por pouco. Cóquem também foi alvo de algumas pedras antes que uma da flechas de Kaiser finalmente perfurasse o estranho corpo do monstro. Ferido, ele fugiu de volta para dentro do lago ao entrar em uma espécie de túnel.

• Com o perigo espantado, Cóquem voou imediatamente até o corpo do pequenino para devorá-lo. Uma voz em sua mente conversou com ele assim que começou a refeição. Ela dizia: "Valeu a pena, não valeu?" Preocupado, ele foi até o sacerdote para alertá-lo, mas não conseguiram chegar a uma solução.

• O plano do grupo estava prestes a mudar. Enquanto Landalfo, Lanâncoras e Kaiser vasculhavam as ruínas na tentativa de descobrir o que fora aquele lugar, Pedodes pensava na visão que tivera. Ele estava intrigado e sentia que precisava, com urgência, resgatar o enviado de Cruine que estava preso. As lembranças de que a bruxa dizia já possuir um corpo celestial para cumprir seu plano de criar uma "vida perfeita" de repente passaram a lhe fazer sentido.

• Landalfo encheu-se com seus encantamentos e foi explorar o interior das ruína inundadas onde o monstro se escondera. Intangível e voando, o mago mergulhou e viu vários objetos destruídos no que parecia ser uma sala ou compartimento subterrâneo. Investigando um pouco mais, ele percebeu que o local fora o covil de algum mago com dedicação à Palier.

• Mesmo intrigados com aquelas ruínas e também tão perto de Efrin para encontrar a Semente da Luz, eles estavam muito inclinados a retornar para Dantsem e procurar por Élean. As prioridades estavam mudando.

Dantsem e Eredra, dia 5 do mês da paz do ano de 1501.

segunda-feira, 27 de setembro de 2021

(VP) Sessão 60

Recalculando

• O encontro com Dick Garhelm no subterrâneo de Aguasprofundas serviu para que Dick ficasse sabendo do plano sem sucesso de Tolman e dos outros e para que todos descobrissem como o bárbaro escapou da prisão matando um punhado de guardas pelo caminho.

• Os aventureiros ainda não tinham traçado um plano claro do que fariam a seguir, mas eles ainda tinham uma missão a cumprir: ir até a Espinha do Mundo. Porém, precisavam saber como estava sua aliada Autarkinas. Drake tentou contato com ela através de uma mensagem mágica, mas ao não ter retorno deduziu que ela estava ou presa, ou morta.

• O grupo tentou abrir o portal para o plano elemental do fogo, mas ele estava fechado, conforme imaginavam depois da última conversa com Drakenbahn. Assim, para chegarem ao Lobo do Mar novamente, usaram o teleporte de Tolman e foram primeiro ao plano elemental do fogo. O feiticeiro usou como ponto intermediário de sua viagem o templo de todos os elementos, que como Pulvara lhe alertara era um ponto de convergência entre os planos elementais. Chegar neste destino não foi tão rápido como um teletransporte costumeiro, e Tolman e os outros experimentaram algumas visões incomuns antes de finalmente aparecerem no centro do templo depois de alguns segundos. Por segurança, a passagem dali para o Lobo do Mar foi feita fora do templo.

• Milise abordou Drake para uma conversa quando eles chegaram no navio. Ela ficou preocupada com a reação do draconato e foi conversar diretamente com Tolman, que amenizou a situação. Mesmo assim, ela resolveu deixar a tripulação em alerta.

• Tao teve uma conversa com Sir Castrin apenas para certificar-se de que ele ainda estava lá. Já Tolman foi conversar com Sir Valen e sua noiva, Lede. O encontro ocorreu a própria mansão do cavaleiro, que lhe recebeu de braços abertos e pagou o combinado pelo serviço que seu futuro genro realizara. A conversa tratou de negócios em sua maior parte, e Tolman revelou que cogitava assumir o comando da pequena cidade de Güerma, perto da Moonshaes, já que ele e seus companheiros haviam lidado com o tirano que estava lá até então. Depois disso o feiticeiro teve algum tempo para cortejar a noiva.

• Já estava anoitecendo quando Tolman dirigiu-se para o encontro da guilda. Pensando na manutenção do plano, sabendo que levar Drake ou Dick seria muito arriscado, resolveu ir sozinho. Todos já estavam reunidos e acomodados quando ele entrou na sala de reuniões. Karugor, o líder, já o interpelou assim que passou pela porta: "─ Olá Tolman. Eu achei que você não viria, já que a Fairgrass queimou até as cinzas!" ─ O feiticeiro foi rápido em retrucar que a Fairgrass estava bem, mesmo não sabendo exatamente qual a situação de seu lar.

Fairgrass?

Aguasprofundas, dias 6 e 9 de Hammer do ano de 1490.