terça-feira, 27 de setembro de 2016

(HH) 19.1 - Planejando a guerra

Sem solução para o rei?

O grupo não conseguiu encontrar itens que pudessem, em definitivo, solucionar o problema do rei Justus, em Helús. Giles ia ao quarto real com alguma frequência para verificar a situação do monarca, mas não era capaz de fazer nada para ajudá-lo.

Stor supunha que para remover a maldição do rei seria necessário fazer uso de um poder mágico tão grande do que aquele foi utilizado para amaldiçoá-lo. No entanto não havia em Helús ou em outro lugar que ele conhecesse um poder tão grande.

Enquanto isso, a princesa Justina tinha outro problema para lidar, pois a guerra estava invadindo as fronteiras de Helús. Ela reuniu os generais na sala de guerra e os aventureiros, já com honra e reputação notáveis naquela cidade, foram convidados de honra e deveriam, se desejassem, intervir com opiniões e estratégias para lidar com a situação.

Estratégias de guerra

Na sala de guerra os generais discutiam as estratégias para lidar com os avanços das tropas de Riátida. Helús contava com algumas tropas para auxiliá-los, mas os números não estavam a seu favor. A comunidade dos cavaleiros possuía a melhor tropa que dispunham os aliados, mas seu número era reduzido em comparação ao todo. Considerando todas as tropas aliadas, Riátida dispunha de duas a três vezes mais soldados do que Helús.

Após alguns minutos de discussão na mesa de guerra, Dalaran surgiu com uma estratégia que poderia reduzir o exército ativo de Riátida em pelo menos metade. No entanto, para isso ele precisava saber se a tradição marcial de Riátida era honrada. O plano da paladino era insurgir uma rebelião de escravos dentro da própria cidade de Riátida em duas semanas, forçando os exércitos inimigos a retornar para lidar com seu problema civil. Para isso ele iria comunicar-se com um grupo de contatos que transportariam as mensagens e os equipamentos necessários.

Helús possuía um mês para tomar qualquer ação - três semanas segundo o calendário de Harptos.

Dalaran pediu a princesa que se livrasse do Cajado das Tempestades. Porém, ela não prometeu que faria isso até que a guerra esteja vencida. Ela disse que não poderia deixar a vida de seu povo a mercê dos ideais e o cajado seria uma última alternativa.

. . .

Dalaran reuniu-se com Demétria após o almoço para verificar se ela havia conseguido alguma informação. A barda orientou o paladino a procurar por Káter em uma estalagem da cidade. Seria ela que traria informações sobre o grupo que o paladino utilizaria para promover a insurgência em Riátida.

Justina havia ordenado Demétria a partir para Baldurs Gate já no dia seguinte. A barda deveria procurar por algum mago poderoso que pudesse reverter o encantamento lançado sobre o Rei Justus. Tendo realizado suas tarefas, Dalaran ajudou Demétria a arrumar as malas durante o resto da tarde.



Enquanto isso...

Tom foi até o estábulo de Helús e negociou com o cavalariço o aluguel de uma montaria. Ele pagou 5 moedas de ouro para o homem, que não sentiu-se muito confortável com a negociação. Ele também disse para o cavalariço que o grupo estava partindo em direção a Ulguim para livrar-se de uma criatura de sombras.

Ao retornar para o palácio, o bárbaro procurou por Giles direto em seu quarto. O ex camareiro de Tom o viu batendo na porta e orientou Tom que fosse ao quarto real, porque Giles estava com o rei Justus. Ao se encontrarem, Tom sugeriu que todos partissem para Ulguim caçar o vampiro que escapou nas cavernas.

Depois da conversa Tom foi até a cozinha onde, confundido com um serviçal, teve um prato de sopa servido para almoçar.

O bárbaro ainda reencontrou Théoda, a monja líder do Monastério das Frenas. Em conversa com ela, Tom revelou que o grupo libertou o vampiro enquanto estava nas cavernas e que ele agora está em algum lugar, provavelmente nos arredores de Ulguim. A preocupação do bárbaro estava em encontrar a criatura antes que ele espalhasse o mal. Ele alertou a monja que partiria para Ulguim, mas antes tentaria buscar auxílio com Giles, Dalaran e os outros. Para isso, Tom arranjou um excelente cavalo de guerra.

Já Zeed passou algum tempo coletando informações na cidade de Helús sobre Riátida e seus inimigos. O interesse especial era em Lud, o ex-conselheiro de Helús e que agora era um inimigo. O bardo conseguiu descobrir que ele era o comandante do exército de Véricond e que ele estava sempre no comando. Além disso, Zeed ficou sabendo que uma grande parte do exército de Véricond partiu para o norte sem razões aparentes. No entanto, Zeed foi capaz de supor que o exército foi enviado para garantir território no norte, onde há uma disputa de controle com o Forte Morninglord.

Depois de conseguida as informações, Zeed levou todas elas para Dalaran no quarto de Demétria.

Stor tinha se dirigido para a biblioteca de Helús. Ele percebeu, imediatamente, que apenas o velho Eularic possuía algum tipo de aura que inspirasse poder e magia. O ancião era o líder da biblioteca e disse-lhe para ficar a vontade. Stor ainda pediu que ele providenciasse um novo traje, uma vez que o primeiro fora queimado na última batalha.

Conversando com Evel, a bibliotecária, Stor ainda conseguiu acesso ao grimório de Eularic. A pequena jovem disse para o mago que a letra do velho mago era o mais difícil de se decifrar naquele grimório. Assim, Stor passou toda a tarde daquele dia estudando o grimório apenas para descobrir se ali existia alguma magia que lhe interessasse.

A missão de Zeed e os novos rumos

Zeed havia estabelecido um próprio plano. Ele decidira que partiria para o Forte Morninglord e descobriria exatamente qual a condição dos exércitos de Riátida naquela região. Sua viagem deve levar cerca de 20 dias. Ele também teria a missão de conquistar a cooperação do Forte para auxiliar na guerra contra Riátida. O bardo sabia que o exército de Vericond estava com forças divididas, com uma parte fortificando as terras ao sul e uma parte no Forte Ruim, com atenção aos inimigos do Norte.

Justina convocou Dalaran para uma conversa no fim da tarde. Ela afirmou que seu pai conhecia uma certa pessoa que era capaz de auxiliar no envio da mensagem. Porém, esta pessoa estava em local de acesso muito difícil, nas florestas nas proximidades de Ulguim. Assim, com a ideia de Tom de ir em direção a Ulguim para caçar o vampiro que o grupo permitiu que fugisse das cavernas, Dalaran concordou com a ideia e o grupo inteiro resolveu partir até lá, com exceção de Demétria e Zeed.

A noite Dalaran encontrou-se com Káter, seu contato que lhe ajudaria a enviar as armas para os escravos dentro de Riátida através do mercado negro. Ao vê-la, o paladino lembrou de seu rosto e percebeu que já a conhecia de algum evento do passado. A conversa com Káter foi uma negociação, em que o paladino precisava do serviço concluído em duas semanas, enquanto a mercadora tentava otimizar os escravos que pegariam em armas, uma vez que nesse tempo ela não considerava possível armar a todos.

Finalmente, Káter disse que é capaz de reunir até 2000 soldados entre escravos e aliados de algumas religiões que se opõem a escravidão, como Tempus e Torm. No entanto, ela pedia 500 moedas de ouro em adiantamento, valor pago pela coroa de Helús.

Após se despedir de Káter, Dalaran foi conversar com Guark. O dragão estava em seu quarto. O paladino desejava descobrir como seria possível ele destruir o cajado. Ele escutou que apenas o mago poderia realizar essa façanha ao sobrecarregar a orbe com sua própria energia vital. Guark não era capaz de cumprir essa tarefa porque, como dragão, o artefato tinha mais poder sobre ele do que ele sobre o artefato. A única alternativa que Guark via, além de usar um mago, seria destruí-lo em uma forja mística anã nas proximidades de Nervewinter, uma cidade muito longe dali. A ideia estava lançada, mas a execução teria de esperar.

Terras Centrais do Ocidente, Helús, dia 13 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

(IL) 7.2 - Licantropos na floresta

De volta em Virena

Azurius, Ark, Servill, Folhagem e Mardoc retornaram até o ponto onde haviam deixado seus cavalos e a carruagem. Eles perceberam que o curral que haviam montado estava inteiro, mas os animais estavam muito debilitados. Havia faltado água e um deles estava morto enquanto outro estava muito fraco.

Ao abrirem o curral, dois dos animais fugiram. Ambos foram atrás de água e foram alcançados pelo grupo. O primeiro sem muita dificuldade, mas o segundo havia corrido para bem longe. Servill percebeu que o que correu mais perto não tinha condições nenhuma de puxar a pesada carruagem. O outro era um cavalo de guerra e encontrava-se mais forte. Restavam para o grupo dois bons cavalos e o burro pertencente ao anão Mardoc.

Todo o resgate e tratamento aos animais feridos levou bastante tempo e já era noite quando o grupo estaria preparado para seguir viagem. Eles acamparam na estrada e aguardaram a manhã seguinte para prosseguir sua viagem para Virena, que foi alcançada apenas ao cair da noite.

Embora o grupo tenha ficado receoso de atravessar a cidade de Virena e chamar a atenção de pessoas indesejadas, eles perceberam que não teriam opção. Assim, Mardoc dirigiu-se até o templo de Blator. O anão foi surpreendido com Folhagem afirmando que esta seria o último encontro com ela, porque ela deixaria o grupo e partiria para o norte em seguida.

Enquanto isso Azurius e Ark foram procurar algum lugar que possuísse um rubi, uma vez que o mago precisava de um para seus encantos, mas não tiveram sucesso. Já Servill foi diretamente para a Taverna da Pedra Moída aguardar o anão retornar de suas tarefas.

Ao chegar no templo, Mardoc falou diretamente com Baldar, o sacerdote de Blator, e perguntou sobre o sobrinho de Dwonirv que ele havia prendido alguns meses antes. Ficou sabendo que o anão ainda estava preso no calabouço do castelo e que seria muito difícil entrar em contato com ele sem que Dwonirv ficasse sabendo. O julgamento do criminoso estava marcado para três semanas daquela data, e já estava bastante atrasado. Baldar sabia que o príncipe Baldur estava sendo pressionado para adiar o julgamento o máximo possível.

Na mesma conversa, o anão informou que precisaria conversar com a última Abal. O sacerdote disse que tratava-se de Ukar, que fora uma paladina mas agora tem uma vida simples, e lhe orientou como encontrá-la.

O anão também ficou sabendo que o bordão de Imaná fora um artefato poderoso humano. Baldar pouco sabia sobre ele e orientou Mardoc a procurar uma comunidade humana seguidora de Parom para saber mais sobre a peça. Mesmo assim ele resolveu procurar Mainarv, o sacerdote anão de Parom, e tentar coletar mais informações.

Mardoc apresentou Folhagem e sua história e pediu para eles pernoitarem no templo naquela noite.

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As ruínas do vilarejo


O grupo formado por Gar, Zac, Finwe, Maicow e Daileon estava pernoitando na floresta. Gar reunia formigas vivas para transportar consigo a fim de municiar seus poderes e Zac encantou dois anéis com magias de mutação e levitação.

Pela manhã eles seguiram em direção ao vilarejo abandonado dos elfos, onde encontravam-se as ruínas que possivelmente guardavam o bordão. O local não era conhecido pelo rastreador, pois os elfos que ali habitavam proibiam a entrada de estranhos e o mestre de Gar o instruiu a não contrariá-los. Porém ele sabe como chegar.

O rastreador ainda percebeu que os animais evitavam o grupo. Durante a conversa com o restante do grupo, Zac revelou que era possível que ele próprio fosse a causa, devido a maldição que induzia criaturas que bebiam da água maldita a tentar matá-lo.

Em determinado momento, já em uma região de mais clareiras, o rastreador percebeu que eles estavam sendo seguidos por criaturas hostis. Eram licantropos onça que os cerceavam e que os ameaçaram quando perceberam que haviam sido detectados.

Gar tentou abordar as criatura de forma diplomática. Ele foi recebido por uma rugida e, depois de alguns instantes, um dos monstros anunciou "─ apenas nos entreguem o maldito, ou morram.", referindo-se a Zac e enquanto faziam formação ofensiva. Assim começou uma batalha.

O foco dos monstros era atacar o gigante, que contra atacava com força. Finwe também estava na linha de frente e Zac logo iniciou um voo para fugir do alcance dos inimigos. A batalha durou por alguns minutos, com Gar utilizando seu veneno para minar o grupo.

Quando havia apenas dois deles restantes no campo de batalha, eles tentaram fugir. Um deles foi perseguido por Gar, que conseguiu alcançá-lo e matá-lo a machadadas. Outro foi acompanhado por Zac, que sobrevoava na forma de uma ave. O rastreador, muito rápido, também conseguiu alcançar este licantropo correndo entre as árvores, depois que livrou-se do primeiro.

Conti, 1º dia do mês da Justiça do ano de 1500.

sábado, 17 de setembro de 2016

(IL) 7.1 - Para a Floresta de Melgundi


Viajando de volta


Partindo do Palácio dos Abal o grupo caminhou por algumas horas. Eles encontraram uma caverna antes do anoitecer e Azurius cogitou que eles acampassem por ali. No entanto, quando o grupo percebeu que o local era profundo e eles não sabiam o que havia no interior, eles resolveram prosseguir a caminhada por mais algum tempo até que encontraram um paredão junto a montanha.

Azurius, como de costume, fez o abrigo para o restante do grupo. Enquanto acampavam, eles discutiam as razões que poderiam ter levado Findore a fazer o que fez e também julgavam as intenções de Quir-aNuã. Mardoc era o mais decidido a acreditar na ermitã, pois repudiava Findore pelo que ele fez com os Abal.

Ainda no acampamento, Azurius continuou pressionando Maicow para que ele se dedicasse à sua magia. O jovem, embora estivesse aos poucos sendo convencido, ainda permanecia distante de ser capaz de controlar o karma arcano. Além disso, o elfo analisou o cálice, descobrindo que ele é capaz de fazer poderosas magias de cura, além de outras propriedades que ele não possuía conhecimento de compreender.

No dia seguinte o grupo prosseguiu sua caminhada de volta em direção a residência de Quir-a-Nuã. Eles cruzaram o rio com a ajuda de Daileon depois que Zac prometeu uma vaca para alimentá-lo assim que tivesse a oportunidade.

Reencontrando-se com Quir-a-Nuã


O reencontro com Quir-a-Nuã carregava uma forte tensão. A própria chegada deles e a recepção do grifo foi ameaçadora. Daileon e Finwe esperaram do lado de fora, de forma a evitar uma confronto contra Brutus, o grifo da anciã.

Azurius informou que eles encontraram o espírito de Findore no palácio assim que começaram a conversa com a anciã. Surpresa, ela disse que não esperava que o mago fosse encontrado, porque ele foi destruído por uma paladina há anos. Instigado por Azurius, Mardoc também começava a questionar as intenções da velha.

A conversa estendeu-se até que ela convidou alguns deles para entrar. No entanto, apenas Mardoc e Zac a acompanharam. Os dois, sozinhos com a anciã, disseram que também não tinham certeza se deveriam confiar nela. A desconfiança foi aumentada quando ela disse que não estava com o cajado, mas que sabia como encontrá-lo. Indignado, Zac retirou-se da sala, deixando Mardoc decidir se entregaria ou não o Cálice das Lágrimas para a ermitã. Para o mago, ela não cumprira com sua parte no acordo.

Quando ficou a sós com Mardoc, Quir-a-Nuã demonstrou angústia por não ter recebido o Cálice e lhe revelou que a responsável pela destruição de Findore foi a paladina Ukar Dinarv, antiga descendente do clã dos Abal e que o anão reconheceu como uma habitante de Virena.

Indeciso, Mardoc levou o cálice consigo sem permitir que Quir-a-Nuã sequer o visse. Ainda o desejando, a anciã voltou a ir atrás do grupo para tentar convencê-los a entregar o Cálice das Lágrimas. Segundo ela, o artefato lhe garantiu uma vida muito longa. No entanto a companhia já estava decidida. Mesmo assim, ela lhes disse que eles deveriam procurar por Gizi, um rastreador da Floresta de Melgundi. Em troca, Azurius prometeu que eles voltariam até ela para entregar-lhe o Cálice se o bordão fosse realmente encontrado.

Dividindo o grupo


Depois de deixarem Quir-a-Nuã o grupo acampou e decidiu o rumo que tomaria. Folhagem resolveu partir após uma conversa em que Zac lhe convenceu de que ela não era igual ao restante do grupo. No entanto, a pequenina ainda acompanharia Mardoc, Azurius, Servill e Ark até Virena, enquanto Finwe, Maicow, Daileon e Zac seguiram diretamente para a floresta de Melgundi.

A separação do grupo tinha o objetivo de agilizar a busca pelo cajado. Além disso, Azurius desejava resgatar os animais e as carruagens que haviam deixado protegidas próximas da estrada e Mardoc tinha assuntos para discutir em Virena.

Gar Hoard


A chegada de Daileon, Finwe e Zac foi imediatamente percebida por Gar Hoard, um caçador das florestas de Melgundi que havia herdado o conhecimento de Gizi.

Gar, depois de analisar os viajantes, resolveu abordá-los e apresentar-se. O primeiro contato foi amistoso. Zac indagou muito ao humano da floresta pelo tal Gizi. Ele hesitou por um bom tempo em revelar que seu mestre já havia partido ao encontro de Cruine, pois tentava primeiro induzir os estrangeiros a revelarem o assunto que os trazia até a floresta.

Zac pareceu bastante decepcionado Depois que a notícia da morte de Gizi foi revelada. No entanto, Gar disse-lhes que poderia acompanhá-los até o abrigo de seu falecido mestre para que os estrangeiros pudessem buscar mais informações sobre a localização do Bordão de Imaná.

Após terem caçado animais para alimentar Daileon e chegar ao abrigo do caçador, este vasculhou as coisas de seu mestre atrás de dicas sobre as ruínas que teoricamente guardariam o Bordão de Imaná. Em alguns instantes Gar encontrou diagramas que apontavam para ruínas de uma comunidade élfica abandonada há algumas décadas. Os desenhos eram bastante incisivos na tentativa de afirmar que o bordão deveria estar ali, embora nenhuma palavra estivesse escrita, uma vez que Gizi era analfabeto, assim como seu pupilo.

Gar também informou que as ruínas a que se referia estavam a pouco mais de duas horas de caminhada. Assim, Zac resolveu que os quatro iriam já na manhã seguinte para adiantar-se em relação ao restante do grupo, que deveria levar quatro dias na viagem até reencontrá-los em Melgundi

Conti, 26º ao 30º dia do mês da Vida do ano de 1500.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

(HH) 18.12 - Enfim, Helús outra vez

O confronto contra os magos


A magia que a maga lançou a partir de um pergaminho invocou quatro elementais da terra. As criaturas eram grandes o suficiente para ocuparem todo o corredor em que o grupo estava, impedindo que eles passassem e obrigando-os a lutar em fila.

O encontro contra os magos
Os elementais atacaram imediatamente. Dalaran se posicionou à frente para defender o restante do grupo. Tom, acreditando que não poderia atravessar o estreito corredor, correu o mais rápido que podia na direção da bifurcação que haviam cruzado anteriormente pois havia bolado um plano: ele iria pegar o outro caminho e atacaria os inimigos por trás.

Com a partida de Tom, Dalaran permaneceu fazendo a defesa contra dois elementais, pois embora um deles ocupasse todo o corredor, as criaturas eram capazes de ficarem metade mescladas na parede.

Stor atacava com sua magia de estilhaçar e Finn disparava as flechas que lhe restavam. Giles usou sua magia para curá-lo e em seguida invocou seus espíritos guardiões, que passaram a protegê-lo ao atacarem os monstros.

Dalaran, vendo que enfrentar os elementais não levaria a nada, utilizou seu poder de passo nebuloso para transportar-se para mais perto dos magos, surpreendendo-os. Ele atacou a mulher que logo recuou para um local mais favorável. Os magos também atacam Stor com mísseis mágicos, confiando que ele não desperdiçaria sua energia para anular uma magia como essa.

No entanto, os elementais continuaram atacando Giles, Finn e Demétria. O clérigo era o mais visado e ele acabou abatido quando um dos monstros surgiu da parede rochosa com seus braços transformados em lâminas.

Dalaran conseguiu ferir um dos magos, mas também agia com muito descuido e acabou entregando o Cajado das Tempestades na mão do inimigo no momento em que atacava. O mago, porém, não teve muito tempo para fazer uso do artefato, pois Zeed e Stor teletransportaram-se para uma posição em que era possível atacar os magos.

Em um movimento estratégico. Stor posicionou-se em um lugar onde poderia atingir os inimigos, mas com a garantia de estar fora do alcance de qualquer contra-mágica das criaturas. Com uma poderosa bola de fogo, Stor queimou os dois magos até os ossos, mas foi alvo do retorno que o cajado provocava, também sendo nocauteado.

Com a destruição dos magos, os elementais se libertaram e desapareceram. Com isso Finn teve tempo para trazer Giles de volta e em seguida Stor também foi ressucitado.

Com a batalha concluída, Tom reapareceu, pois apenas após a confusão ele conseguiu cumprir seu trajeto de fazer a volta na bifurcação.

Enfim, Helús

Após a perigosa batalha contra os magos, o grupo enfim viu a luz no fim da caverna. Eles saíram na extremidade próxima à Helús no momento do nascer do sol, ou a bênção de Lathander, segundo Giles.

Eles tinham a visibilidade da cidade de Helús vários quilômetros a frente. Poucos instantes depois Guark surgiu voando em sua forma dracônica e depois transformou-se em sua forma humana.

A reapresentação com o dragão foi pacífica, embora ele não tenha parecido gostar do fato do Cajado ter trocado de mãos. Guark informou que afastou os exércitos inimigos e provocou o grupo acusando-os de estarem atrasados. Em seguida, eles foram diretamente para Helús.

O grupo chegou no início da noite na cidade de Helús. Demétria anunciou a chegada do grupo e eles puderam receber algum atendimento antes de encontrarem-se com a princesa.

Justina os recebeu dando-lhes a notícia que Justus estava com problemas. Segundo a princesa, no dia anterior Justus havia saído para uma reunião com Lud, um general de Lorde Garr e que fora conselheiro de Helús. No entanto, Justus retornou sentindo-se mal da reunião e algumas horas mais tarde caiu em sono profundo.

Enquanto Demétria, Zeed, Finn e Tom recolheram-se aos seus quartos, Dalaran, Stor e Giles foram ao encontro do rei. Eles viram o monarca inconsciente. O grupo orou alguns instantes em silêncio a pedido de Giles, e então Stor utilizou sua magia para detectar que o rei estava com uma poderosíssima maldição sobre seu corpo.

Dalaran questionou se o castelo não possuía algum item mágico que pudesse auxiliar na quebra do encantamento e então a princesa ordenou aos guardas que escoltassem o grupo até os cofres para que eles pudessem investigar.

Ao chegarem neste cofre de itens mágicos, Stor usou uma magia para identificar itens mágicos enquanto Dalaran tentava obter mais informações sobre a situação do exército de Helús com a princesa. Assim, o mago conseguiu perceber que haviam alguns anéis mágicos e um cajado encantados com magias de abjuração ou encantamento.

Faltava-lhes descobrir se algum daqueles itens poderia remover a maldição do rei.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

(HH) 18.11 - Lembranças de Víriuns

Armaduras que se movem


Apenas Demétria não havia conseguido cruzar o fosso, quando eles perceberam que o grupo de armaduras estavam se aproximando e eles viram-se obrigados a lutar. Zeed já havia percebido que seus encantos não surtiriam efeito, obrigando-o a mudar de estratégia.

Dalaran iniciou os ataques investindo contra um dos construtos metálicos. Ele apoderou-se de seu golpe trovejante e empurrou a criatura para o poço com líquido. Em seguida outro construto se aproximava do paladino e, este com espada e escudo, parecia mais habilidoso em se defender.

Enquanto isso, o restante do grupo lidava com as outras três armaduras. Stor tentou lançar uma magia para estilhaçá-los, mas também surpreendeu-se ao perceber que eles eram imunes.

Finn tentava se afastar do combate para ter uma melhor visão do combate, mas percebeu que as colunas eram armadilhas mágicas que lançavam chamas. Ele foi surpreendido, mas se afastou sem grandes ferimentos e encontrou uma posição adequada para seguir disparando flechas.

Tom, enfurecido, atacou uma das armaduras que focava os golpes em Giles. O bárbaro desnorteava os inimigos com seus golpes violentos com o cajado, mas em determinado momento um quarto construto que portava uma katana levemente brilhante patiu seu cajado em dois quando ele tentava defender-se do ataque. Mesmo assim, o clérigo, Finn e Tom foram capazes de lidar com os dois inimigos.

Dalaran havia destruído um dos construtos jogando-o sobre o poço com ácido. O outro era mais habilidoso e conseguiu enganar o paladino quando este tentou também jogá-lo no poço e foi Dalaran quem caiu no viscoso líquido. No entanto, o paladino fez uso de seu Misty Step para permanecer pouco tempo no ácido e teleportou-se para local seguro.

Demétria, preocupada, também cruzou o fosso com espinhos com um pulo. Ela não conseguiu cumprir a tarefa, mas felizmente os espinhos já haviam sido destruídos por Stor alguns minutos antes. Assim, a barda apenas perdeu algum tempo escalando o buraco.

Quando um guardião espiritual sagrado invocado por Giles nocauteu a terceira das armaduras, o construto do escudo que enfrentava Dalaran ficou em evidente desvantagem e pouco depois também foi destruído.

Terminada a batalha, Tom demonstrou-se bastante ressentido, pois o cajado que fora destruído pertencia à sua mãe. Stor disse que talvez pudesse consertá-lo quando retornasse para um local mais adequado. Para não permanecer desarmado, o bárbaro pegou a espada katana da armadura que jazia no chão.

A discussão pelo cajado


Quando a batalha terminou, Stor imediatamente começou a solicitar o cajado de Dalaran. Giles e Finn também tinham argumentos que provariam que cada um deles também deveriam ser o portador do cajado. O paladino não queria entregá-lo, pois acreditava que ele seria o único que não estaria sendo influenciado pelo poder maligno do artefato.

A discussão dentro do próprio grupo tornou-se acalorada. Embora Giles e Finn não eram insistentes em suas ideias de carregar o cajado, Stor estava sendo muito persistente, assim como Dalaran. O paladino e o mago discutiam e Demétria posicionou-se com Dalaran.

O grupo viu-se obrigado a parar enquanto caminhavam para que Dalaran informasse, em definitivo, que não entregaria o cajado nas mãos de mais ninguém.

Pouco depois, quando voltaram a andar, eles encontraram uma outra sala, vazia. Com cuidado, eles atravessaram o local e perceberam apenas penas de corvos.

De volta aos corredores, o grupo deparou-se com uma bifurcação que dividia a caverna em dois caminho para frente, mas um seguia mais para a direita e outro mais para a esquerda. Havia uma placa no caminho para a esquerda anunciando que aquele era o melhor trajeto. Ao comparar com o mapa que possuíam, o grupo decidiu que de fato seria melhor se eles fossem pela esquerda, pois a distância até a saída era menor.

Mesmo depois de seguir o caminho da esquerda, Stor permanecia insistindo em pegar o cajado. O mago chegou a exigir um juramente de Demétria em nome de Dalaran. Segundo Stor, se algo de grave acontecesse com o cajado, a própria barda deveria aceitar o fogo de Stor. Demétria, aceitando o pesado fardo, acabou por fazer o mago satisfazer-se.

Corvos


O caminho que pegaram era estreito e possuía tochas apagadas nas paredes. Eles seguiram iluminando seu próprio trajeto até visualizarem, finalmente, o reencontro dos caminhos. No entanto, eles também viram dois corvos nas paredes. Desconfiados, o grupo orientado por Dalaran aguardou alguns instantes.

Os dois corvos transformaram-se em dois humanos, um homem e uma mulher, ambos trajando robes cinzas escuro e claro, respectivamente. O homem afirmou: " ─ Viemos cobrar a promessa que fizeram à Víriuns".

O grupo percebeu que eles falavam do mago dos Picos Nebulosos. Stor havia prometido "fazer o possível" para trazer-lhe o cajado, mas obviamente ele não foi capaz de cumprir.

Os magos perceberam que o grupo não entregaria o cajado quando Dalaran mandou que eles se afastassem. Logo, a mulher utilizou um pergaminho para invocar uma magia. Stor ainda tentou anular o feitiço, mas o outro mago apoiou sua companheira anulando a contra mágica de Stor. O combate era iminente.


Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, alta madrugada do dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

(IL) 6.2 - A assombração de Findore

Como remover o cálice


A grande porta que Ark conseguiu abrir às custas de ser atingido por uma armadilha dava acesso a uma grande sala com quatro colunas. Cada uma destas colunas possuía uma característica distinta:

  • Uma coluna de vidro com gases ascendentes em seu interior.
  • Uma coluna com uma tocha com grande chama.
  • Uma coluna de pedra muito mais forte do que as outras.
  • Uma coluna com uma fonte de água limpa.

O chão possuía marcas em forma de desenhos que Zac se interessou. Ele passou a analisá-las atentamente enquanto o restante do grupo observava o resto da sala.

Cálice das Lágrimas
Uma estátua gigante de um anão em armadura com os braços para cima como se segurasse uma arma desequilibrada ornamentava o canto da sala, sob um altar. Não havia, no entanto, nenhuma arma nas mãos da estátua e em seu lugar havia um cálice dourado. A peça estava levemente inclinada e colocada entre os dedos do anão de pedra. O grupo percebeu que tratava-se do Cálice das Lágrimas.

Após vários minutos de análise, Zac usou sua magia para levitar e levantar Azurius com ele. Ambos perceberam que o cálice carregava um líquido esverdeado. Azurius também percebeu, depois de vários minutos de análise, que os símbolos no chão tratava-se da invocação de um ritual incompleto. O elementalista percebeu que aqueles riscos serviriam para a invocação de um ou mais elementais. No entanto, alguma chave final ainda era preciso para completar a magia e ele não foi capaz de deduzi-la.

Mardoc retornou até a sala anterior, onde Ark estava paralisado e Daileon descansava, para retirar o enorme martelo metálico das mãos da estátua. O anão arrastou o martelo até a sala do cálice mas, ao ver que não conseguiria levantá-lo, escalou a estátua e pegou o cálice ele mesmo. Nada aconteceu. No entanto, quando o anão aproximou seu nariz do líquido para sentir o cheiro, ele foi acometido por uma vertigem súbita e por pouco não caiu. Depois disso ele passou a tomar mais cuidado com o conteúdo do cálice e dirigiu-se para a saída.

Todos já estavam saindo do palácio, mas antes que Mardoc pudesse alcançar a porta principal com o cálice em suas mãos, um vento sobrenatural fechou todas as portas e as paredes pulsaram como se tivessem emitido um breve brilho. A seguir surgiu uma voz fantasmagórica que foi identificada como a assombração de Findore. Ela avançou sobre o anão, que entregou o cálice para Servill e contra-atacou.

Assombração e Elementais


Assim que a batalha começou Zac entonou sua voz para que todos o ouvissem e chamou pela assombração. O mago conseguiu atrair a atenção do mago morto vivo e eles conversaram sobre a velha Quir a Nuã. Assim, Findore lhes disse que a ermitã era sua inimiga e que o cálice poderia ser utilizado para devolver a juventude a seu usuário.

Servill, ao ouvir sobre o pode de rejuvenescer, bebeu imediatamente o líquido. O sacerdote de Sevides por pouco não foi direto para o lado de seu filho, nos braços de Cruine. Ele tombou imediatamente no chão e morria. Azurius apressadamente o carregou de volta a outra sala, tentando reanimá-lo. Enquanto isso, Mardoc reiniciou a batalha contra a assombração.

Azurius e Finwe foram os dois que levaram o pequenino até a fonte que havia em uma das colunas da sala em que estava o cálice. Azurius tentou fazer o sacerdote cuspir o veneno e eventualmente teve sucesso. Porém, no momento em que Servill vomitou o veneno no chão sobre os rabiscos, o líquido se espalhou pela sala e concluiu a magia de invocação dos elementais.

Cercados por vários, Azurius se transportou com Servill para um local mais seguro, deixando Finwe sozinho contra quatro criaturas. O meio elfo não foi páreo para os monstros e, embora tivesse tentado fugir, ele foi alcançado e derrotado. Enquanto isso Zac e Mardoc foram afetados por uma magia de medo que os fez afastarem-se o máximo que podiam do combate.

Azurius, um dos poucos ainda em boas condições, foi capaz de vencer a magia de proteção das muralhas e abrir um buraco através das rochas da parede para que o grupo pudesse fugir. O problema de todos agora foi encontrar uma forma de levar Finwe vivo para fora.

A batalha contra os monstros foi intensa. A assombração desapareceu assim que Mardoc deixou o palácio, mas os elementais permaneciam lá dentro, combatendo quem quer que se aproximasse. Azurius conseguiu entrar e despistar um elemental da terra e, finalmente, com ajuda de Daileon, chegar até o corpo inerte de Finwe e levá-lo para fora da área de risco.

Finalmente, depois de horas de exploração, o grupo estava com o Cálice das Lágrimas em mãos e podia rumar novamente para a residência de Quir-a-Nuã, embora Zac estivesse muito desconfiado da velha tê-los usado para fins mesquinhos.

Conti, 25º dia do mês da Vida do ano de 1500.

sábado, 3 de setembro de 2016

(IL) 6.1 - O Palácio dos Abal

No caminho do Palácio


Antes de deixar a residência de Quir-a-Nuã em direção ao palácio a fim de recuperar o Cálice das Lágrimas, o grupo resolveu deixar a mochila de Daileon com a pedra pesada. Em seguida eles começaram a jornada de vocês, em tempo frio, nublado, e por uma trilha quase apagada.

O grupo não se deslocava muito rapidamente. Mardoc ia na frente, tentando descobrir alguma trilha que possa ter passado pela região. O anão encontrou trilhas antigas de gigantes e orcos. Os primeiros haviam passado há semanas, mas os orcos haviam passado em grande número há no máximo três dias. No entanto, ele também percebeu que nenhum deles estava no mesmo caminho que eles.

Como eles haviam começado a caminhada já durante a tarde, o grupo ainda estava na metade do caminho quando a noite chegou. Azurius modelou a terra da montanha para criar um abrigo subterrâneo para o grupo próximo a uma árvore. Durante a guarda noturna, Mardoc ouviu passos e acordou seus companheiros. Eles perceberam que tratavam-se de orcos, mas as criaturas não perceberam o abrigo.

Na manhã seguinte o grupo seguiu caminhada até chegar no vale onde havia um rio. Este rio não era muito profundo, mas possuía uma forte correnteza. O grupo perdeu alguns minutos traçando uma estratégia de como cruzá-lo e decidiu que deixara uma corda nas mãos de Mardoc. Ele atravessaria a nado depois ajudaria o grupo.

O anão esforçou-se e conseguiu ser bem sucedido em atravessar o rio a nado. Com a corda esticada, ele aguardava que seus companheiros atravessassem. Os dois primeiros a atravessar foram Servill e Folhagem. Ambos tiveram bastante trabalho, mas conseguiram cruzar o rio em segurança.

Maicow e Zac tiveram um pouco mais de desenvoltura do que os pequeninos para atravessar o rio. Eles conseguiram passar sem demonstrar desgaste físico. Já Azurius e Ark fizeram a tarefa parecer muito simples, cruzando a corda em pé e não caindo em momento algum. Finwe foi aquele que cruzou de forma mais segura: ele subiu no ombro de Daileon e o gigante cruzou o rio caminhando.

Passado este desafio, o grupo seguiu caminhando montanha acima. O trajeto era difícil e eles não conseguiram chegar ainda neste dia. Durante a noite, Azurius tentou educar um pouco Maicow no caminho da magia. O mago tentava convencê-lo de que seguir o caminho da magia seria muito útil para ele. Para isso, Azurius mostrava os livros e explicava todas as maravilhas que a magia podia cumprir. Ele estava tentando moldar a aura do jovem no caminho dos magos, mas sabia que seria preciso muito mais tempo.

O Palácio


O Palácio que Quir-a-nuã se referia estava parcialmente encrustado nas rochas. Uma escadaria dava acesso a uma porta enorme. Ark analisou os degraus e percebeu que pelo menos três armadilhas já haviam sido ativadas na entrada. Com mais segurança, o ladino subiu até o último degrau e percebeu que era uma alavanca que abria a porta.

Ark não foi capaz de puxar a alavanca e pediu ajuda de Mardoc. O anão executou a tarefa e fez a porta abrir-se completamente. Ela dava acesso a um grande saguão com algumas colunas. Mais uma vez com muita cautela, Ark foi na frente e percebeu que haviam armadilhas desativadas nas colunas. Enquanto isso, Azurius percebeu que braseiros ainda queimavam com uma tênue chama de uma lenha de uma árvore muito comum entre os elfos.

No fim do salão havia uma grande estátua de anão trajando uma armadura de bronze e um martelo metálico. Tanto a armadura quanto a arma não faziam parte da estátua e Mardoc notou o brasão do clã Abal nela. Antes de aproximarem-se da estátua, Ark precavia-se das armadilhas e Mardoc procurava por rastros de viventes. O anão percebeu que os últimos sinais de movimentação haviam sido há muito tempo atrás.

Ao chegar perto da estátua, Azurius sugeriu que Daileon usasse a armadura da estátua anã. O gigante gostou da ideia e passou a tentar arrancar a armadura tentando quebrar a estátua. Mardoc, bastante irritado com aquele gigante quase quebrando uma obra de arte anã, sacou seus machados e ameaçou Daileon. Foi Azurius e Finwe quem apartaram o combate.

Com os ânimos um pouco mais calmos, Mardoc passou a retirar a armadura da estátua de forma a removê-la sem danificar a estátua. A tarefa levou uma hora completa e Ark e Azurius colaboraram. Mardoc sugeriu a possibilidade dos magos encolherem a armadura para ele vestir, mas a ideia foi desmanchada por Azurius, que enxergava muitos riscos.

Machado dos Abal
Continuando a análise da estátua, Mardoc encontrou um botão. Ao pressioná-lo, o anão notou a abertura de um compartimento abaixo da estátua, com acesso através de uma escada. Mardoc, ligeiramente abaixado, entrou no pequeno espaço e lá encontrou um machado vermelho sobre um pedestal. Ele imediatamente pegou o machado, o que ativou um mecanismo que fechava a porta da estátua e liberava veneno naquele local. Graças a Azurius, as portas do compartimento não foram trancadas imediatamente, dando tempo para Mardoc agarrar a porta e forçá-la para abrir, conseguindo escapar sem intoxicar-se.

O grupo então seguiu investigando os outros compartimentos do palácio. Havia uma porta emperrada, que Mardoc conseguiu forçar e abrir. Através dela os aventureiros encontraram um laboratório, uma cozinha e um dormitório. Havia comida estragada na cozinha e também dois ídolos de Blator e Palier do tamanho de um antebraço.

Eles encontraram uma grande chave sob o colchão do dormitório. Guardando-a, eles prosseguiram, mas não encontraram nada mais que lhes interessasse e, então, seguiram para a outra porta que ainda não tinham investigado.

Não havia trancas na outra porta e eles encontraram dois caminhos. Um deles levava a uma grande porta e o outro levava a um dormitório particular. Ali eles encontraram uma taça de ouro com o brasão dos Abal, várias cobertas de tecidos nobres e um baú com 120 moedas de cobre.

Zac encolheu os cobertores de tecidos finos para que eles pudessem ser transportados. Ark pegou a taça e jogou seu conteúdo sobre a mesa, que provocou seu derretimento. O ladino então guardou a taça junto com seus pertences. Mardoc ainda encontrou um diário escrito em Voz da Pedra. Ele percebeu rapidamente que tratava-se de o diário de Dubrak Abal.

Enquanto o restante do grupo seguia a investigação do restante da sala, Mardoc ficou lendo o diário para buscar informações sobre o local. Ele percebeu que o diário relatava a chegada de Findore ao palácio - e ele não parecia ser uma visita agradável. Ao mesmo tempo, Azurius encontrou um traje anão de gala, que guardou para Mardoc.

Antes que o anão terminasse de ler seu diário, Ark tentou destrancar a última porta. Embora tenha sido bem sucedido na tentativa, o ladino não percebeu uma armadilha e foi atingido por uma agulha envenenada. Ele ficou imediatamente totalmente paralisado. Incapaz e inútil, Azurius, com ajuda de Finwe, arrastou o corpo de Ark para o saguão principal e lá o acomodou junto com Daileon.

A sala que viram a seguir possuía outra grande estátua com o cálice. Como eles pegariam que ainda seria discutido.

Conti, 23º ao 25º dia do mês da Vida do ano de 1500.

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

(HH) 18.10 - Armadilhas

Umber Hulks

Os aventureiros aguardaram o término dos efeitos que limitavam a inteligência de Giles e Finn antes de prosseguirem. De volta aos corredores, o grupo chega a nova bifurcação dos túneis que, diferente da anterior, é uma sala com uma cratera no meio. Também havia uma grande pedra do outro lado, que despertou a curiosidade do paladino Dalaran.

Bifurcação na caverna. Os aventureiros entraram pelo lado oeste e saíram pelo sul

Movido pela curiosidade, Dalaran avançou próximo a parede para tentar se aproximar da pedra na outra extremidade da sala. Contudo, o meio-elfo foi surpreendido por um Umber Hulk surgindo da parede. A criatura o atacou violentamente e começou uma batalha.

Umber Hulk
A batalha se prolongou por alguns minutos, com outras duas criaturas da mesma espécie surgindo para reforçar o time adversário que, mesmo assim, permanecia em inferioridade numérica. Stor usou a estátua destruída próximo à saída sul da caverna para criar pedras ambulantes e atacar as criatura de forma contínua.

O grupo não parou para descansar após a batalha. Eles já estavam atrasados e apenas tomaram algum tempo para analisar as escrituras que encontraram nas pedras próxima a saída leste.

Ao chegar lá, o paladino percebeu que tratava-se de escritas em Subcomum, mas estava muito apagado e pouco legível. Ele conseguiu compreender um pequeno fragmento que significava "afastem-se", dentre outras expressões de ameaça.

Concluídas as investigações neste local, os aventureiros seguiram pelos corredores, já ansiosos para chegar, finalmente, ao fim da interminável caverna.

Armaduras que se movem sozinhas


Sala com as armadilhas. Os aventureiros entraram pelo lado leste

Pouco depois de saírem do ambiente onde encontraram-se com os Umber Hulks, os aventureiros chegaram em um local fechado por uma porta. No entanto, antes desta porta havia um grande fosso que impedia que eles tocassem diretamente a porta.

Depois de pensar por vários minutos, os aventureiros bolaram um plano: Dalaran iria sobre o tapete voador até a porta e, flutuando, tentaria abrí-la. Embora o artefato mágico estivesse em más condições, ele garantiu o sucesso do paladino na empreitada, pois o manteve estável no ar enquanto ele analisava a porta, percebia que ela estava trancada e então conseguia empregar suas ferramentas para abri-la.

O outro lado da porta mostrou um ambiente um tanto diferente daquele que eles vinham encontrando até agora. O piso era trabalhado e haviam duas colunas sustentando a caverna artificial, com pelo menos 3 metros de altura. Próximo as paredes eles puderam ver armaduras completas carregando espadas. Elas brilhavam levemente e eles podiam ver que tratavam-se de armaduras animadas. Ao menos elas estavam imóveis.

Para que todos os outros pudessem ultrapassar o fosso, o grupo decidiu que manteriam o tapete como plataforma para salto. No entanto, Tom e Finn não precisaram se apoiar no tapete para atravessar o poço com um salto.

Demétria, Giles e Zeed precisaram se apoiar no tapete para chegar do outro lado. Mesmo contando com um pouco de sorte para que artefato voador não perdesse a magia no momento em que eles o tocassem, o grupo foi bem sucedido e atravessou o primeiro fosso. Stor não teve a mesma sorte.

O mago também precisaria do tapete como plataforma de apoio se quisesse atravessar o fosso. No entanto, Sylvester falhou com ele. Ao tentar atravessar o fosso com um primeiro salto sobre o tapete, este perdeu a magia e caiu, levando com ele o mago, que agarrou-o firme e tentou protegê-lo das lanças que estavam abaixo. Também não teve sucesso. Stor foi atravessado por três lanças e ficou inconsciente, largando o cajado que havia pego quando Giles perdeu a consciência contra os devoradores de intelecto.

Com o auxílio de uma corda, Zeed se aproximou de Stor, o tocou e teletransportou ambos para um local seguro, do lado que deveriam ir. Giles tratou de fazer o mago retomara consciência. Imediatamente Stor procurou o cajado e Dalaran, vendo que ele estava muito afoito para tomar para si o artefato mais uma vez, desceu com cuidado no fosso com espinhos e pegou o cajado. Mais uma vez o paladino era o guardião do Cajado dos Dragões.

No entanto, o grupo percebia que, vagarosamente, as armaduras animadas que antes estavam paradas agora se aproximavam. Eles preparavam-se para mais uma batalha.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, madrugada do dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 27 de agosto de 2016

(IL) 5.6 - Quir a Nuã

A luta contra os orcos


O grupo prosseguia sua viagem pela montanha com Mardoc guiando o caminho. Era noite e o grupo deparou-se com uma grande quantidade de orcos. Eles se mostraram agressivos e atacaram primeiramente o anão, que tentava proteger Folhagem.

A batalha então desenvolvia-se com a maior parte dos orcos arqueiros disparando contra Daileon. O gigante partiu diretamente para o desfiladeiro, e começou a escalá-lo para pegar os arqueiros que o agrediam.

Mardoc enfrentava aqueles que o cercavam, enquanto Servill lançou seu símbolo sagrado no chão e orou por um apelo de Sevides.

Sevides respondeu as orações de Servill enviando uma criatura poderosa para ajudar o grupo. Enquanto isso, o restante do grupo continuava a lutar contra os inimigos.

Daileon era alvejado por uma dezena de flechas, mas resistia bravamente e se aproximava dos arqueiros. Ao chegar no topo do morro, o gigante arremessou um dos arqueiros para baixo e partiu na direção dos outros que, aterrorizados, disparavam suas flechas no gigante da forma mais rápida que podiam.

Pouco a pouco o grupo ia eliminando o grupo de orcos. Dois deles fugiram ao perceberem que não teriam chances, mas ninguém resolveu persegui-los. Daileon era o mais ferido depois da batalha e foi prontamente ajudado por Servill. O sacerdote também usou seus milagres para auxiliar seus outros companheiros feridos.

A guarda


Após o combate o grupo resolveu montar equipamento no topo do morro. Enquanto isso, Mardoc encontrou uma trilha deixada pelo orcos e viu que haviam mais de onde aqueles vieram. No entanto, eles optaram por não persegui-los e permanecer na missão.

No acampamento, Azurius tentava convencer Maicow a estudar magia. Ele se exibia com seus poderes e explicava que o jovem poderia tornar-se poderoso caso seguisse seus passos. Maicow demonstrava receio em fazer isso, uma vez que ainda sentia-se em débito com Finwe porque o bardo o havia ensinado bastante coisa.

Durante a noite chuvosa no abrigo criado pela geomanipulação de Azurius, Ark e Folhagem iniciaram a guarda. O ladrão cortejava a pequena e, embora nunca antes havia mostrado muita afeição pela ladina, ele pode perceber que a noite foi proveitosa e ele progrediu em suas intenções, embora ainda não tenha chegado o momento de uma aproximação mais íntima.

A viagem


No dia seguinte o grupo prosseguiu pela trilha que lhes levaria até Quir-a-Nuã. A jornada os levou até uma floresta na montanha e em seguida em um rio que cruzava o caminho. Para cruzá-lo, Azurius montou uma ponte de pedra que foi capaz de sustentar a todos.

Daileon, no entanto, carregava uma mochila com um cubo de metal com um peso exagerado. Zac, para impedir qualquer imprevisto desagradável, encolheu o cubo metálico dentro da mochila e, assim, todos, até mesmo o gigante, conseguiram passar pela estrutura montada por magia.

Várias horas mais tarde o grupo já havia subido bastante a montanha até chegar na crista e de lá podiam ver Virena. Eles ainda tinham duas horas de escalada até o local desejado e então pararam apenas rapidamente para respirarem.

O local demarcado e procurado pelo grupo era um altiplano. Havia uma grande gruta no centro deste plano e, no alto dela, um ninho de grifos. Mardoc detectou dezenas de pegadas recentes de estatura humana nesta área, juntamente com vários vegetais cultivados.

Ao se aproximarem da gruta eles perceberam que havia uma pequena entrada e uma porta em seu interior. Se aproximaram.

Quir-a-Nuã

Um alarme foi ativado ao chegarem perto da porta da gruta, provocando um barulho forte. Embora o ocorrido quase gerou uma briga no grupo entre o ladino e o guerreiro, Folhagem os acalmou. Mardoc então se aproximou e bateu na porta chamando por Quir-a-Nuã. De dentro da casa, um grito agudo e trêmulo de "como sabem o meu nome?" foi ouvido.


Uma velha surgiu de dentro da gruta. Azurius lhe entregou a carta que dizia que ela era um dos alvos dos demonistas, o que acabou a convencendo de que realmente estava em perigo. Ela iria pedir ao grupo que entrasse antes que o "Brutus" chegasse. Quando perguntaram a ela quem era Brutus, ela disse que tratava-se do grifo dela. Então, preocupados do que poderia acontecer com a ave ao ser vista por Daileon, todos foram até a frente e Finwe usou um encantamento para garantir que ele não ataque o grifo, se vê-lo.

Quir-a-Nuã


Depois de resolvida a situação de Daileon, todos entraram para a gruta de Quir-a-Nuã. Azurius iniciou a conversa, querendo saber do porquê ela estaria em uma lista de demonistas. Porém, ao mesmo tempo em que perguntava, o mago iluminou a sala com magias, perturbando Quir-a-Nuã, que já se mostrava hostil com ele. A hostilidade se reforçou quando o elfo solicitou autorização para reforçar as defesas da anciã, que prontamente recusou e disse que ela tinha Brutus para protegê-la.

Em seguida ela disse que a única razão que a faz imaginar que ela se torne uma vítima dos demonistas é saber a localização do Bordão de Imaná. Interessado, Azurius fez mais questões sobre ele. A velha então disse que o Bordão só pode ser utilizado por um mago de bom coração, o que excluiu em definitivo este mago das opções.

Zac foi quem sentiu-se capaz de utilizar tal bordão. O mago humano questionou a anciã sobre como conseguir este artefato e ela disse que antes o grupo precisaria trazer-lhe o Cálice das Lágrimas, que está localizado em um palácio ao nordeste de onde estão.

Mardoc imediatamente relacionou o palácio a uma construção anã antiga e Quir-a-Nuã confirmou que a origem do local era mesmo anã. Em seguida, ele e Ark fizeram algumas perguntas sobre o cálice e ela disse que tratava-se de uma joia que ela havia entregue para o mago Findore, último dono do palácio.

O anão Mardoc, prestando atenção na sala onde estavam, identificou o símbolo do clã Abal, uma casa anã que ele não conhecia o destino.

Finalmente, a anciã pediu para que todos fossem até a frente para que ela indicasse a localização do templo para eles.

Conti, 22º e 23º dias do mês da Vida do ano de 1500.

sábado, 20 de agosto de 2016

(IL) 5.5 - Escalada e descoberta

O caçador


Mardoc foi à cabana do caçador depois de receber a orientação de ele poderia saber melhor como chegar no abrigo da "bruxa". O anão foi recebido por uma mulher desconfiada que disse que o caçador estava fora mas deveria retornar em algum tempo. Após combinar com o grupo, Mardoc aguardou.

O caçador apareceu quase uma hora mais tarde, enquanto Mardoc e Folhagem conversavam próximos a casa, em uma pedra. O humano os recebeu de forma grosseira enquanto carregava o couro de pequenos animais. Ele foi até sua casa descascar sua caça antes de voltar e conversar com os dois aventureiros.

O guerreiro anão e a pequenina queriam descobrir qual o melhor caminho para chegar à "bruxa" da montanha. O caçador disse que nunca foi até lá, mas orientou o grupo sobre o melhor caminho a tomarem. Contudo, ele foi enfático: eles precisariam escalar a montanha em algum momento. Com as informações recebidas, Mardoc retornou ao restante do grupo, que o aguardava em um acampamento ─ para a surpresa de Folhagem.

É preciso alimentar o gigante


O grupo entrou em uma floresta pouco depois de deixar a pequena comunidade. Já estava tarde e eles resolveram acampar. Azurius, como de costume, utilizou o restante de seus poderes para criar um abrigo para todos. Porém, algo começou a preocupar o grupo. O gigante Daileon começou a resmungar querendo carne e o grupo não tinha nenhuma. Preocupados que ele pudesse acabar perdendo o controle, Ark, Azurius, Finwe e Daileon foram à caça. Eles conseguiram rastrear um urso que passara pelo local e foram atrás.

Enquanto isso, Zac criou batatas com seus poderes alquímicos

Depois de vários minutos seguindo as trilhas do animal, o grupo encontrou o covil do urso. Azurius lançou uma bola de fogo dentro da caverna, o que tirou a criatura lá de dentro. Assim que percebeu, Daileon partiu para combate corporal contra o urso. Muito maior, o gigante desferia socos poderosos e era arranhado pelo animal na altura dos joelhos. O grupo tentava ajudar o companheiro gigante, até que o urso, já enfraquecido, foi sufocado por Daileon com um mata-leão.

Ao levarem o corpo do urso de volta para o acampamento, Azurius prometeu fazer uma capa para o gigante com o couro. Ele gostou, embora para isso teve de deixar de comer o couro do urso.

O grupo continuou subindo a montanha no dia seguinte. Eles andavam para sudoeste até que encontraram uma grande parede levemente inclinada. Eles não tinham opção melhor a não se subir. Assim, Azurius criou plataformas para servirem de degraus. Ele subiu metade da parede e criou o restante dos pedais. Com isso, todos conseguiram subir com segurança, embora Ark e Servill tenha tido mais dificuldade.

Uma vez lá em cima o grupo estava em uma grande plataforma. Bem próximo havia um poço com água quente. Azurius deduziu que tratavam-se de águas termais. Com bastante investigação eles detectaram um buraco na parede do poço.

Enquanto isso, Mardoc procurava pegadas no entorno. Ele percebeu pegadas antigas e pesadas no local, certamente alguém carregando algo pesado. Elas se dirigiam para o sudeste até uma parte mais alta e depois prosseguia em uma região mais pedregosa da montanha.

Curiosos com o que havia no buraco da parede do poço, Azurius abriu um buraco com magia ao lado do poço até encontrá-lo. Ele viu uma grande mochila de cordas com um peso tremendo. Auxiliados por Mardoc eles conseguiram trazer ela para cima. Zac usou seus poderes e detectou que lá havia magia. Mesmo assim, Ark arriscou abrir a mochila.

Dentro desta mochila havia um grande bloco de um metal raro e muito resistente. Mardoc o conhecia como uma liga de Ferradamantite, um metal pesado e muito resistente para ser utilizado como armas de impacto. Além disso, eles encontraram um escudo grande metálico e uma capa.

O grupo estava decidido a levar o metal. Zac usou sua desintegração para retirar apenas um pedaço do metal e levar consigo. Em seguida o grupo prosseguiu sua viagem. Eles chegavam a um desfiladeiro antes de encontrarem-se com a parte mais alta da montanha. Daileon foi carregando a mochila com o metal, um pouco mais lento do que o normal devido ao peso.

Antes que pudessem descansar, mas já após o pôr do Sol, o grupo deparou-se com um grupo de orcos armados. Eles argumentavam em Grunsh. Um combate parecia iminente.

Conti, 21º e 22º dias do mês da Vida do ano de 1500.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

(HH) 18.9 - Escuridão

O grupo seguiu jornada pelos corredores das cavernas, que tornava-se cada vez mais frio a medida que eles subiam. Eles optaram por seguir para a direita quando encontraram uma bifurcação, evitando assim o caminho que levava à grande área circular.

Após vários minutos de caminhada o grupo deparou-se com uma série de barris. Cautelosamente, eles abriram o primeiro barril e depararam-se com minério de ouro. Procurando por outro barril, mais pra frente, Dalaran foi surpreendido por Cloaker, uma criatura semelhante a uma arraia voadora. O monstro ameaçou o paladino, iniciando um combate.

Outras criaturas surgiram a medida que o grupo combatia. Alguns devoradores de intelecto surgiram e paralisaram Giles, sugando toda a mente do clérigo. Mesmo com uma baixa, o grupo mostrava-se superior as criaturas. Finn também foi outro que acabou sendo paralisado pelos adversários mas, finalmente, após alguns sustos e muito esforço, eles conseguiram fazer valer a superioridade que tinham.

Como resultado da batalha, Finn e Giles estavam sem intelecto. Ambos não tinham condições de se mover. Não tendo como arrastar os dois por um longo período, o grupo resolveu descansar e esperar os efeitos maléficos dos devorados de intelecto passarem. No entanto, esta espera acabou atrasando os aventureiros que já estavam, certamente, atrasados em relação ao que planejavam e tinham combinado com o dragão.

Enquanto esperavam, Dalaran e Demétria vasculhavam os barris. Eles não encontraram nada que lhes interessasse muito e, assim, esperaram o tempo passar antes de prosseguir. Stor, durante a espera, percebeu que os devoradores de intelecto são criaturas que, normalmente, são servas de devoradores de mente, criaturas muito perigosas. O mago alertou o grupo sobre o fato e eles sentiram-se alertados.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, noite do dia 11 e madrugada do dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 13 de agosto de 2016

(IL) 5.4 - Escolhendo a trilha da montanha

O Adeus de Joe e Jones


Era uma manhã cinzenta no 21º dia do mês da Vida. O grupo estava há pouco mais de um dia de caminhada na cidade e ainda não havia decidido se iriam para Virena ou se subiriam a montanha em busca da eremita que leram na referência encontrada nas Ruínas de Melbará.

O grupo estava perdendo bastante tempo discutindo. Uma das opções levantada foi em permitir que Azurius criasse um abrigo de rochas para Joe e Jones ficarem protegendo as carruagens, pois estas não conseguiriam avançar muito longe nas montanhas. Contudo, Jones achou que o grupo tinha poucas chances de retornar e exigiu que Finwe lhe pagasse adiantado. Irritado, o bardo pagou a dupla e os demitiu.

Com a partida dos dois mercenários, o grupo ainda discutiu o risco de permitir que eles fossem embora sabendo tudo o que ouviram. Azurius, desconfiado, ainda sobrevoou a dupla que ia embora para ver se eles planejavam alguma coisa contra o grupo. Durante este sobrevoo, Azurius decidiu que Joe e Jones seriam perigosos demais e, mesmo sem ter negociado com o grupo, atacou a dupla de mercenários de surpresa. Embora eles fossem bons guerreiros, as magias de Azurius os pegou de surpresa. Azurius enterrou os corpos queimados por uma bola de fogo de Joe e Jones em uma cova que abriu com sua magia.

Quando o elfo retornou de sua investigação sobre a dupla o grupo já estava quase preparado para seguir viagem. Ele manteve segredo sobre o que fizera contra a dupla de mercenários e mentiu para Finwe e Mardoc, alegando que Joe e Jones não pretendiam continuar na carreira de mercenários.

Começando a escalada


Azurius ainda criou um domo para proteger as montarias e as carruagens enquanto o grupo seguia sua viagem pela montanha. Eles preocuparam-se em deixar os animais próximo a pastagem para que não morressem de fome.

Mardoc passou a guiar o grupo ao lado de Folhagem. O anão perseguia a trilha de cavalos que encontrara em direção à subida da montanha. Eles andaram por duas horas até entrarem em área florestal. Prosseguindo, o grupo teve de cruzar um rio, o que acabou fazendo com que Mardoc perdesse a trilha dos cavalos.

O anão agora se via com duas alternativas para seguir em direção ao topo da montanha. A trilha do norte era mais suave e a estrada parecia melhor. A trilha do leste era claramente mais íngreme e necessitaria de escalada. Após considerarem o risco de encontrarem com uma tribo de gigantes se optassem pela trilha do leste, o grupo prosseguiu a jornada pela trilha do norte.

Enquanto andavam eles tentavam extrair alguma informação de Daileon. Eles queriam saber especificamente se ele sabia de alguma mulher morando sozinha nas montanhas, mas não tiveram muito sucesso, uma vez que o gigante demonstrou que só sabia onde encontrar grupos grande de humanos.

Já percorridos bem mais de 2/3 do dia, o grupo começou a entrar nas redondezas de uma pequena comunidade, acusada pelas criações de cabras.

Antes de entrarem o grupo viu-se com um problema: Daileon não podia ser visto pelos aldeões, ou geraria um grande tumulto. Assim, depois de uma conversa em grupo, Zac utilizou invisibilidade no gigante.

Daileon não reagiu muito bem quando deixou de enxergar o próprio corpo, mas a Companhia inteira colaborou para tranquilizá-lo, até que Finwe e Maicow o guiaram até o outro lado da comunidade enquanto Mardoc, Folhagem, Ark, Azurius, Zac e Servill entraram para colher alguma informação.

Já na pequena comunidade, Mardoc encontrou três anões - pai e casal de filhos - que ordenhavam uma cabra. O guerreiro perguntou aos dois se eles sabiam de alguma ermitã nas montanhas e obteve a resposta que sim, mas apenas por boatos. Segundo o anão, há uma bruxa no topo da montanha denominada como Quir-a-nuã. Contudo, o único que ele acreditava que poderia ter alguma informação mais precisa seria o caçador.

Enquanto isso o restante do grupo passou pelo vilarejo e aguardava o anão.

Conti, 21º dia do mês da Vida do ano de 1500.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

(HH) 18.8 - Desafios e descobertas

O fosso


A grande piscina que havia na sala onde o grupo encontrava-se era borbulhante. As paredes do local, embora fossem de tijolos trabalhados, apresentava claros sinais de envelhecimento e esfarelamento, além de possuir algumas partes desabadas. O grupo observava atentamente ao seu redor antes de fazer suas ações de cruzar o buraco.

O local começava em um corredor apertado que se abria na medida que o chão aparentemente desabava para um fosso com água. A parede à direita fazia curvas sinuosas, enquanto a esquerda abria-se mais. Algumas plataformas permaneciam sobre a água. Contudo, elas não inspiravam grande segurança devido a seu estado de conservação. O lado oposto também era pelo menos dois metros mais alto do que o lado em que estavam e cada plataforma depois da primeira ia gradualmente ficando mais elevada. O teto permanecia com altura constante, a mais ou menos 5 metros da plataforma em que os aventureiros chegaram.

Área com o fosso. O grupo percorreu-o no sentido ↑


Demétria e Dalaran descobriram escrituras anãs nas paredes que revelavam que a área originalmente era utilizada para lazer. Contudo, ela certamente perdeu sua utilidade, uma vez que o local desabou parcialmente.

Zeed tentava analisar se o líquido abaixo era seguro. Ele lançou um encantamento para revelar objetos e criaturas vivas no interior do lago e percebeu que ele estava repleto de pequenos peixes enguias. Ao verificar com rações e uma corda se eles eram violentos, o bardo teve uma infeliz decepção: as criaturas não apenas tinham um apetite voraz como também saltavam sobre a água. Com esta descoberta o grupo praticamente descartou a possibilidade de ir caminhando sobre a água.

Tom e Finn permaneciam apenas observando. Stor sugeria algumas ideias que também pareciam falhas. Um pouco ansioso, Tom pegou uma das cordas e partiria para saltar as plataformas, mas Stor o enviou para outra dimensão por um minuto, onde o bárbaro não poderia cometer atos impulsivos. Enquanto isso, os aventureiros decidiram como procederiam: eles iriam amarrar uma corda em um píton que prenderiam a parede do lado em que estavam e, voando sobre o tapete mágico, Zeed prenderia outra corda na outra extremidade.

Stor era o mais receoso em usar o tapete voador e Zeed compreendeu o porquê quando sobrevoou o fosso: o tapete havia sido danificado e estava instável, podendo falar a qualquer momento. Mesmo assim, o bardo foi bem sucedido em cruzar o perigo e retornar para junto dos aventureiros para cruzar pela corda, como todos os outros.

A corda amarrada estava bastante esticada. Seria possível cruzá-la como uma tirolesa na primeira metade, mas a segunda precisaria ter puxada manual. Assim, Zeed foi o primeiro. Infelizmente o bardo já começou mal. Utilizando um pedaço de corda como tirolesa, ele não foi capaz de se manter amarrado e iria diretamente para a água. No entanto Stor foi rápido e lançou um feitiço que fez com que o bardo caísse como uma pena, dando-lhe tempo para agarrar-se para uma das plataformas.

A salvo, Zeed saltou para a segunda plataforma e ativou uma armadilha de dardos. Ele sobreviveu e ficou aguardando o cruzamento de Demétria. A barda também não teve sucesso. Ela mal conseguiu se manter agarrada à corda mas, antes que mergulhasse nas águas perigosas, Dalaran deu um salto e a agarrou no ar, salvando-a ao caírem sobre a primeira plataforma. Para ir em segurança até o outro lado, Zeed e Demétria deram as mãos e teleportaram-se para o fim do trajeto.

Finn foi o próximo, e ele foi capaz de cruzar conforme o planejado, sem acidentes no caminho. Giles, em seguida, também não teve muito sucesso. O clérigo iria cair na metade e também foi auxiliado pelo feitiço de Stor, que deu-lhe tempo de agarrar-se a uma plataforma. Tal plataforma, no entanto, estava com uma armadilha de lâmina que o cortou com força, mas felizmente sem incapacitá-lo. A plataforma também começou a mergulhar devagar. Antes que se tornasse impossível de saltar, Giles pulou para o lado oposto da sala e chegou ao destino.

Ainda faltavam Stor, Dalaran e Tom para cruzarem o fosso. O paladino resolveu ir saltando de plataforma em plataforma. Ele conseguiu ir até o fim, mas não sem ativar duas armadilhas. Uma delas, várias flechas lançadas das paredes, o atingiram em pontos fracos, enfraquecendo-o bastante mas não impedindo-o que continuasse.

Tom seria o última a usar a tirolesa. O bárbaro conseguiu cruzar a primeira metade já com a corda desgastada e quase se rompendo, mas ele não teve a mesma sorte na segunda metade. Tom caiu de cabeça para baixo, mergulhando diretamente na água. Imediatamente Zeed saltou na plataforma, evitou a armadilha e pulou na água atrás do bárbaro, que tentava desvencilhar-se dos peixes violentos que o abocanhavam. Apenas poucos segundos se passaram do momento em que Tom caiu na água e Zeed o conseguiu alcançar com sua mão, teleportando ambos em segurança para o fim do trajeto.

Faltava apenas Stor, e o mago resolveu confiar mais uma vez no tapete voador, Sylvester. Tremulando no ar, o tapete cruzou todo o fosse, deixando o mago em segurança do outro lado.

O Troglodita


Os corredores das minas eram parecidos entre si, mas as salas eram muito diferentes. O grupo encontrou uma bastante pequena com uma gaiola dentro d'água. Havia também uma alavanca antes da continuidade do corredor. As paredes do local não diferenciavam-se dos corredores.

O troglodita na gaiola
O grupo iria seguir e ignorar a sala, mas então escutaram uma voz rouca e encontraram um lagarto humanoide preso na gaiola. Ele chamava pelos aventureiros e pedia por ajuda, dizendo-lhes que se eles abrissem a gaiola ele lhes daria um presente: uma lança a qual trouxe do fundo da água.

Dalaran perguntou se ele poderia guiar o grupo até a saída, e o troglodita, apresentado-se como Vangrustrass, garantiu que sim. O monstro também disse que o "mestre o havia prendido". Este "mestre" era uma criatura poderosa a qual ele temia, mas não soube explicar como ou o que era.

Convencido de que Vangrustrass poderia ajudar, Dalaran abriu a gaiola puxando a alavanca. Ao sair de lá, o troglodita, sem receio, despediu-se e mergulhou sem pressa. O paladino ainda ficou aguardando vários minutos para ver se a criatura voltaria, mas tudo indicava que ela havia apenas aproveitado-se do grupo para livrar-se da prisão e fugir. Os aventureiros seguiram seu caminho...

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, tardinha do dia 11 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

(IL) 5.3 - Viagem até as montanhas

A Partida de Principado Antigo


O grupo partiu de Principado Antigo assim que concluiu que a mulher das correspondências e sua família nada tinha a ver com os Maestones ou os demonistas. Contudo, Finwe ainda havia esquecido de cumprir uma tarefa e, enquanto o grupo se adiantava na estrada, ele retornou até a cidade e foi encontrar-se com a carteira e seu esposo.

O reencontro com as pessoas das cartas não foi muito amistoso, pois eles haviam percebido que o bardo os tinha encantado da última vez que encontraram-se. Contudo, Finwe tinha fortes argumentos para fazê-los falar e, mesmo que eles de nada soubessem, ele conseguiu levar as aves que voavam até Muli e os demonistas.

Finwe então retornou ao grupo, que seguia sua viagem rumo a Virena e depois às montanhas.

Um gigante que vê o mundo crescer

O primeiro dia de viagem do grupo transcorreu sem percalços. A estrada do comércio que utilizavam estava velha e mal cuidada, mas ainda era uma estrada em melhores condições do que qualquer estrada secundária do reino de Conti.

No acampamento da primeira noite, Zac e o restante do grupo tentavam achar uma forma de fazer o gigante amedrontar menos as pessoas quando eles chegassem em uma cidade. Com o apoio de Finwe, o grupo conseguiu convencer Daileon a permitir que os magos utilizassem magia nele e, assim, Zac invocou uma transformação no corpo do monstro, fazendo-o encolher ao tamanho de um humano.

O gigante assustou-se com a mudança, acreditando que o mundo a sua volta é que estava crescendo mas, graças à boa conversa que o grupo conseguiu manter com ele, Daileon se acalmou e disse que permitirá que isso ocorra outras vezes, embora o grupo tenha consciência de que a memória do gigante não é das melhores...

A transformação de Daileon


Maldição


Era a segunda noite de viagem e o grupo estava quase em Virena. Como de costume, Azurius manipulou a terra ao seu redor para criar um abrigo para o grupo e facilitar a guarda e protegê-los durante a noite. Zac pediu a espada de Jones para poder analisar seus poderes, mas o guerreiro prontamente negou, dizendo que ninguém lhe tomaria a arma mágica. Embora um pouco desconfiados, o grupo recolheu-se ao descanso sem entrar em conflitos.

No entanto, Ark não conseguiu descansar com aquela recusa de Jones. O ladrão aguardou o mercenário adormecer e então foi até ele sorrateiramente para tentar roubar-lhe a espada. Ao se aproximar, ele percebeu que Jones mantinha a espada na bainha, sob o corpo. Mesmo percebendo que seria uma tarefa quase impossível roubar uma espada de um guerreiro treinado, ele tentou - e falhou. Jones acordou e pôs-se de pé. Os dois discutiram e começaram uma briga e, no meio da confusão, com um movimento improvável, o elfo Ark conseguiu girar ao lado de Jones, passando para suas costas, e sacar a enorme montante da bainha do guerreiro.

No momento em que Ark sacou a espada ele constatou que ela possuía uma aura maligna e, mesmo assim, era incapaz de largá-la. Por sorte, o elfo também não tinha força para brandi-la com eficiência e, antes que uma briga mais séria entre Jones e ele começasse, Joe apartou a confusão. Em poucos segundos quase todo o grupo já havia se reunido. A exceção era Daileon, que permanecia indiferente à confusão - que para ele talvez nem fosse uma briga, afinal de contas.

Servill foi quem percebeu a aura maligna emitida pela espada e com um milagre suspendeu o encanto da espada por tempo suficiente para que Ark pudesse largá-la. O ladrão imediatamente disse a todos que ela estava amaldiçoada e ninguém mais tocou na arma.

Encerrada a confusão, Finwe ameaçou Jones para que ele não repita o ocorrido, enquanto Azurius concentrou-se para desintegrar a maldita espada antes que ela provocasse mais prejuízos. O grupo voltou para a estrada no dia seguinte, esperando chegar em Virena em poucas horas.

Conti, 18º a 20º dia do mês da Vida do ano de 1500.

sábado, 30 de julho de 2016

(IL) 5.2 - Alguém precisa morrer

Vasculhando o restante do porão

 
Finwe seguiu sua investigação nas outra celas. Ele atirou uma das velas através da grade da primeira cela à sua esquerda, fazendo com que o fogo se espalhasse por uma espécie de ninho de criatura que ali estava. O grupo deixou o fogo consumir o local para apenas mais tarde voltar e investigar o local, que mostrava sangue seco mas nenhum indício de itens de valor.

Prosseguindo com a busca, o grupo abriu uma sala com uma bancada de armas. Nela eles encontraram uma espada montante, uma adaga ritual e uma maça de armas. Finwe ordenou a Jones que carregasse os equipamentos para a carroça enquanto o restante do grupo seguia investigando. Nesta mesma sala Ark viu que uma gaiola prendia um cão magro e faminto. O ladino o libertou e ele correu diretamente para a rua, embora tenha entrado no caminho de Daileon se ferido. Ark e Finwe ainda viram cabeças de animais e couros de vários tipos colocados em um baú grande. Uma vaso enorme ainda transportava um líquido avermelhado.

A última sala gradeada se parecia com um herbário. Um vaso grande com um líquido avermelhado e borbulhante estava em um canto, e um enorme compartimento com tampa de pedra estava bem no centro. Dentro dele o grupo encontrou ervas de todos os tipo. Algumas secas, outras catalogadas. Servill catou aquelas que lhe serviriam melhor para a produção de unguentos e então eles prosseguiram para a porta principal.

Para abrir a grande porta de metal que estava na parede principal do porão, Ark parou, investigou e certificou-se de que não seria atingido por nenhuma armadilha no local. O ladino percebeu com perspicácia que a fechadura possuía um mecanismo de injeção de veneno e então, com habilidade, o desarmou e extraiu o veneno e guardou para si.

A sala que se prosseguiu era pequena possuía apenas três mobiliários: duas estantes grandes com livros e um altar com um suporte de tamanho suficiente para uma pessoa deitar-se. Haviam marcas de sangue no altar e um compartimento sob ele semelhante a uma gaveta. Finwe retirou dali uma espécie de carta com ordens. Tais ordens direcionariam um grupo de demonistas para as montanhas de Virena, onde eles deveriam eliminar uma pessoa, chamada apenas de ermitão, para que "o plano corresse sem percalços".

Enquanto isso Azurius e Zac vasculhavam os livros nas estantes. Eles identificaram vários diários de demonistas e muitos textos sobre os demônios. Azurius, que estuda o assunto, recolheu alguns tomos e levou consigo. Além disso, uma escritura em sangue estava no local em um idioma desconhecido, mas Finwe não foi capaz de reconhecer e, assim, não a compreendeu.

Antes de partirem, Servill garantiu o afastamento dos demônios daquele local ao realizar um solo sagrado sobre o altar.

A fuga das ruínas


Ao saírem das ruínas, o grupo percebeu que a cidade estava repleta de mortos vivos - esqueletos que perambulavam pelas ruínas em busca de um propósito. Devido ao grande número de inimigos, a Companhia preferiu uma saída estratégica a iniciar um combate com desfecho incerto. Azurius começou a criar um túnel sob as ruas da cidade até o lado oposto à paliçada de madeira.

Realizada a fuga, o grupo ainda deveria chegar até suas montarias no lado sul da cidade. Para tanto, eles partiram paralelos a paliçada até chegarem em suas coisas, onde Maicow e Folhagem já aguardavam. Os mortos vivos não pareciam deixar as fronteiras da cidade, facilitando a fuga do grupo.

Uma vez do lado de fora, a Companhia Finwe deveria decidir seu novo rumo. Eles haviam colocado duas alternativas em pauta: a primeira seria ir até Saravossa e lá descobrir mais informações sobre Dwonirv e os homens que apareceram no pergaminho que roubaram do porão; o segundo seria rumar para Virena e descobrir quem é a pessoa que os demonistas precisam tanto matar para que seus planos deem certo.

Após vários minutos de ponderações, o grupo decidiu ir até Principado Antigo para colher mais informações. A ida até as montanhas de Virena estava quase certa.

Em Principado Antigo mais uma vez


Finwe foi em busca da casa que enviava os pássaros correios. Ele tinha os contatos dos Maestones e gostaria de saber se eles poderiam saber de mais alguma coisa a respeito dos demonistas. O bardo utilizou suas palavras mágicas para encantar os donos do estabelecimento e fazê-los contar algumas verdades.

O grupo também conversou com o Duque de Marimonte, mas após a entrevista de Finwe com a dona do estabelecimento, ficou claro que os demonistas usavam o local apenas comercialmente, sem mantê-los a par dos planos.

Servill também utilizou um dos pássaros correio. Ele enviou uma mensagem - ditada em voz alta para o escrivão - para que fosse enviada até a cidade de Muli. O pequenino queria que seus companheiros na Ordem permanecessem atentos.



Conti, 16º a 18º dia do mês da Vida do ano de 1500.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

(HH) 18.7 - Mais monstros

Os vermes da sala que haviam encontrado não o perseguiram até o corredor onde o grupo escolheu descansar. O encantamento de Zeed protegeu a todos enquanto eles revezavam-se em turnos de guarda e sono.

Terminado o descanso, eles partiram em direção aos monstros. Embora, aparentemente, houvesse a possibilidade deles atravessarem a área sem travarem uma batalha, o grupo optou por matar todos que encontravam.

Local de encontro com os monstros

Dalaran começou atacando a criatura maior. O monstro, que muito se parecia com um estalagmite com tentáculos, agarrou-o com estes e o abocanhou com suas presas avantajadas. O paladino, surpreso, foi seriamente ferido e ficou com marcas profundas na cabeça e pescoço, o que lhe certamente lhe resultará em cicatrizes.

Roper, a criatura dos tentáculos
O combate desenvolveu-se com os monstros maiores, os Ropers, agarrando os aventureiros com seus tentáculos, mantendo-os sempre próximos e com movimentos restritos. Stor teve o cuidado de manter-se fora do grande alcance das criaturas o tempo todo, enquanto Finn fez o mesmo enquanto ainda tinha flechas.

O paladino foi o mais ferido durante o combate, tendo precisado da ajuda de Giles em vários momentos. Embora a batalha tenha levado mais tempo do que o grupo previa, ela concluiu-se sem ninguém terminar inconsciente.

Após o combate, o grupo buscou por tesouros. Eles encontraram algumas centenas de moedas em uma pilha no canto do local, bem como várias pedras de valor. Tendo pilhado o local, eles partiram pelo corredor.

Algumas centenas de metros percorridos e os aventureiros encontraram um grande vão no chão com pelo menos quatro metros de altura e repleto de água. Haviam plataformas para utilizar no caso deles tentarem evitar o líquido abaixo. Contudo, Giles preparava seu encantamento para fazer o grupo andar sobre as águas.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, tarde do dia 11 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 23 de julho de 2016

(IL) 5.1 - As ruínas profanadas

Estranheza nas ruínas


A estrada de acesso às ruínas de Melbará era precária e nitidamente abandonada. Ark e Finwe procuravam, antes de passarem pelos portões, pela presença de trilhas que pudessem levar aos visitantes mais recentes do local. A dupla teve um sucesso parcial em sua tentativa, pois encontraram marcas de carroça atravessando os portões, mas elas eram precárias e não estavam frescas.

Seguindo cidade a dentro, Servill passou a notar que os animais que transportavam o grupo pareciam assustados e irritadiços. Ele percebeu que o local possuía uma aura ameaçadora e tentou acalmá-los enquanto Finwe, Joe e Jones investigavam algumas cabanas próximas e Zac e Ark um poço próximo. Contudo, o pequenino não foi bem sucedido na tentativa de acalmar os animais, o que provocou uma debandada das vacas de Finwe e da carruagem blindada que Azurius governava.

O mago elfo nem tentou guiar a carruagem e usou seus poderes para transportar-se para fora dela, deixando-a partir pela borda da cidade. Enquanto isso, Daileon corria atrás das vacas para pegá-las novamente. Mardoc e Folhagem conseguiram conter seu burro.

Finwe conseguiu descobrir, enquanto investigava uma das cabanas abandonadas, um mapa antigo da cidade, bem como algumas velhas armas. Ele, Joe e Jones também pegaram alguns pergaminhos e retornaram ao grupo. Enquanto isso acontecia, Zac e Ark investigavam o poço, com a ajuda de Azurius que se aproximava. Eles descobriram que a água subterrânea possuía uma correnteza e tinha um tom avermelhado.

Já com alguma certeza de que as coisas naquelas ruínas não estavam certas, o grupo seguiu sua investigação em busca de um laboratório ou covil dos inimigos. Eles seguiam as trilhas mais recentes de carruagens enquanto o homúnculo de Zac obtinha uma visão geral do local. Levou alguns minutos para que o grupo encontrasse o fim da trilha em uma mansão abandonada e parcialmente destruída.

Mardoc e Folhagem ficaram nas ruas das ruínas para verificar caso alguém se aproximasse e já verificavam se algo de diferente podia ser notado. O gigante Daileon ficou fazendo guarda do lado de fora da mansão (uma vez que entrava apertado na residência) enquanto o grupo vasculhava o local. Zac percebeu que um alçapão mágico estava localizado embaixo de um tapete em uma sala de estar. Azurius arriscou-se a pôr a mão na abertura do alçapão, queimando-se. O mago elfo recebeu uma cicatriz em forma de queimadura com o símbolo de Mocna em sua mão, embora tenha aparentemente resistido ao encantamento que ela carregava.

Guardiões demoníacos


O alçapão levava a um porão de pedras com várias portas de grades bem trancadas. Velas mágicas iluminavam o local brandamente. Servill, sentindo a aura maligna do local, utilizou seus poderes para criar uma estátua de Sevides. Embora a obra de arte tenha ficado terrível, Servill a considerou suficiente para começar suas orações em pedido a um solo sagrado para o local.

Ark destrancou uma porta, mas antes que pudesse entrar e investigar a sala um grande demônio de pele vermelha e chifres surgiu do invisível e o atacou, dando início a uma batalha. Um segundo demônio surgiu em seguida e atacou o restante do grupo.

O combate foi duro. Os inimigos eram imunes ao fogo e não exitaram em lançar uma bola de fogo no meio da batalha. Com a magia, a estátua de Sevides que Azurius havia construído para Servill realizar sua oração foi destruída, mas o protegeu do fogo. Finwe também conseguiu proteger-se atrás da outra criatura, mas os outros foram obrigados a esforçarem-se para fugir das chamas.

A continuidade do combate acabou ferindo Zac indiretamente: seu homúnculo foi destruído, provocando dor e forçando-o a afastar-se da batalha. Ao retornar para cima, o mago humano tratou de convocar Daileon para a batalha. O gigante, ao saber que seu mestre estava em perigo, correu para ajudá-lo, apertando-se nas portas da residência em ruínas e passando pelo alçapão.

Ark havia conseguido derrubar um dos demônios com grande esforço, mas Daileon chegou com um pedaço de madeira em suas mãos e não precisou nem de 10 segundo para, com um golpe certeiro, esmagar a cabeça da criatura maligna, destruindo-a em chamas infernais.

Uma vez concluída a batalha, o grupo seguiu investigando a área que Ark havia conseguido destrancar. Em meio a bagunça, eles encontraram:

  • Material de alquimia:
  • Livro com rituais profanos de sacrifício de animais;
  • Osso de animais e até humanos;
  • Uma lista com o nome de algumas pessoas: Dru, Dwonirv, Kidren, Rubeo, Taila, Rogrots, Uliâm, Viscons e Vânia.
  • Poções borbulhantes vermelhas.
  • Couro de animais.
  • Um receita de pão.
  • Uma receita de um elixir.

O grupo ainda não havia destrancado três das quatro grades que haviam no calabouço, e uma porta de pedra estava localizada na extremidade oposta à entrada. Ainda havia o que descobrir.

Conti, 16º dia do mês da Vida do ano de 1500.