segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

(VP) Sessão 70

Buraco

• Mart estava na Torre Blackstaff para concluir o negócio de Lex Drake sobre a garra de runas de Wyrm. Elmet estava fazendo jogo duro com o warforged, já que não o conhecia e ele não forneceu muitas informações sobre seu companheiro. Após algum tempo, o Artifiser emprestou o anel de mensagem para que ele entrasse em contato com Lex Drake diretamente e provasse a relação entre os dois.

• Enquanto aguardava, Liandre da guilda surgiu por teletransporte na porta da Torre Blackstaff. Ela segurava uma sacola e junto com Elmet ela entrou em uma sala dos fundos. Poucos instantes depoisa mulher e elfo saíram. A bandida se teletranportou embora dali poucos minutos antes de Tolman entrar pela porta perguntando por ela.

• Depois que Tolman explicou para Mart que Liandre estava com todos os seus equipamentos, a dupla foi indagar Elmet sobre os objetos. Eles tentaram cobrá-lo dizendo que os objetos eram roubados e que eles o desejavam de volta. O elfo disse que eles foram entregues por Liandre como forma de pagar uma dívida da guilda. Depois de alguns instantes de discussões improdutivas, Luvian surgiu e pôs fim a conversa. Ela devolveu os objetos de Tolman ao ver o amuleto presenteado para o feiticeiro por Grumarrur. Porém, ela alertou o Sr. Fairgrass de que ele precisava compensar o fato de Liandre, que ela sabia que pertencia a mesma guilda que ele, ter trazido objetos que não foram capazes de pagar a dívida que existia.

• Tolman reparou que as moedas de platina e ouro que ele possuía em sua bolsa sem fundo não estavam mais ali. Elmet disse que não havia nenhuma moeda e que apenas os objetos estavam sendo utilizados para cobrir as dívidas. Luvian usou uma zona da verdade e o elfo revelou que havia roubados as peças. Depois de devolvê-las para Tolman, Luviam fez o funcionário desaparecer com um gesto de seu cajado. A arquimaga então dispensou o grupo para que pudesse reorganizar a loja.

• Drake não ficou muito satisfeito ao ouvir que Mart não conseguira as garras de runas de wyrm. O draconato não estava muito otimista de encarar o dragão sem elas. Mesmo assim, seguiram sua jornada em direação à buraco.

• Um dia e meio separou o grupo do local marcado no mapa como A Buraco. Tratavam-se de muitas crateras no chão onde nas passagens cheias de meandros que se formavam entre elas haviam dois gigantes do gelo obrigando orcs a trabalhar. Os buracos pareciam puxar o ar ao seu redor, e as passagens entre eles eram estreitas, mas suficientes até para os gigantes trafegarem.

• Não havia outro caminho a seguir para chegar até o Portão dos Duranim, já que a buraco estava localizado em um vale entre montanhas íngremes e geladas. Porém, o grupo achou imprudente avançar e enfrentar as criaturas no camino estreito. Assim, Tolman se aproximou um pouco e atraiu as criaturas para mais perto. Os monstros não exitaram e atacá-los, e acabaram emboscados em uma região um pouco mais baixa. A batalha contra os gigantes não foi muito dura depois que Tolman conseguiu transformar um deles em um pequeno porquinho da Índia. Os orcs foram abatidos facilmente e em grupos.

• Depois que um dos gigantes foi morto por Tao, Tolman avançou sobre o porquinho da Índia e o pegou. Ele iria levá-lo até o buraco e jogá-lo, mas Duck (o nome anão de Dick) optou por uma ação imprudente: Ele arremessou seu machado no pequeno animal que Tolman carregava, matando-o. A morte da forma transformada fez a criatura voltar a ser um gigante do gelo, que imediatamente atacou Tolman. A luta ainda não havia acabado.

Espinha do Mundo, dias 29 de Hammer a 1 de Midwinter do ano de 1490.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

(VP) Sessão 69

Tolman e a Guilda

• Logo pela manhã Tao, Mart e Drake foram ao encontro de Dick na torre erguida por Mart. Enquanto isso, Tolman e Talon ficaram na residência de Kiminus aquecendo alguma comida. Talon estava de olhos nos equipamentos dela, mas não encontrou a oportunidade certa para roubá-los sem ser notado.

• Depois de uma despedida rápida eles seguiram viagem pelo gelo em direção à montanha dos Duranim. Eles sabiam que não chegariam lá antes do encontro agendado por Tolman na guilda, e assim acamparam na neve enquanto o feiticeiro viajaria com seu bracelete até Aguasprofundas. Mart o acompanhou com a tarefa de comprar o objeto mágico que Drake havia encomendado na Torre Blackstaff.

• Tolman chegou um pouco adiantado na reunião. Apenas Eril Agen e Guissi se encontravam por lá. Os dois murmuravam um com o outro na entrada do feiticeiro, mas interromperam o assunto imediatamente e o silêncio tomou conta da sala até que Aeric, Liandre e Karugor chegassem. Svar não apareceu.

• Karugor esperava que Tolman trouxesse alguma forma de lidar com os problemas que a guilda vinha enfrentando, como ele havia prometido há algumas semanas. No entanto, o feiticeiro continuou com suas promessas para o futuro e pedindo que todos confiassem nele. Irritado, o tiefling o ameaçou em tom claro de desrespeito. Tolman reagiu, ofendeu e um confronto começou, mas não demorou. Tolman prendeu o líder com uma mão de Bigby, mas foi contido por Aeric que fez uso de uma magia de dominação. Impotente, o feiticeiro teve seus pertences removidos e foi levado para o calabouço com três guardas sob supervisão de Eril Agen.

Liandre

• Assim que retomou a consciência Tolman tratou de fugir do local. Os guardas o cercavam e nem tomaram ciência do acontecido: uma explosão de raios nocauteou a todos e uma nuvem densa impediu que Eril visse para onde o feiticero se teletransportara. Ele havia ido direto para a porta e retornado para a sala de reuniões, onde estavam ainda Karugor, Aeric e Guissi.

• Não houve reunião na sala de reuniões. Uma nova luta começou e Karugor e Aeric eram os inimigos. Tolman conseguiu imobilizá-los por alguns momentos, até ver Guissi com uma adaga ao lado de sua costela. O ladino não estava muito interessado naquela luta, e forçou uma desculpa para se retirar dali ("vou procurar Eril"), deixando que Tolman lidasse com o líder e sua lacaia.

• A batalha se desenvolveu por alguns segundos, com todos utilizando o seu melhor para a batalha, a excessão de Karugor, que parecia prejudicado por alguma razão. Aproveitando-se da situação, Tolman animou todos os móveis da sala e os fez atacar seus inimigos, derrubando o tiefling em alguns instantes. Aeric, cercada e sem tempo de reagir, acabou sendo sufocada pelos objetos encantados e também sucumbiu. Com seus adversários fora do caminho, Tolman agora precisava encontrar Liandre e seus equipamentos.

Espinha do Mundo, dias 28 e 29 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2021

(SG) Sessão 99

O reencontro com Siviâm

• Ainda no baile, Cóquem estava desconfiado da elfa que flertou com Landalfo. Ao questioná-la, o napol acabou descobrindo que ela parecia ter algum interesse no elfo pelo seu prestígio em Âmien, talvez para retornar ao reino. Sobre a situação política do reino Floresta, ela soube dizer o que ele já sabia, de que o príncipe Gáltilo e a rainha Enora vinham discordando com frequência.

• Como Landalfo havia sumido do salão, Cóquem estava procurando-o por todos os cantos. Seu amigo de pensamentos continuava lhe acompanhando e foi quem lhe disse que o alquimista estava no pátio do castelo. O napol ainda interrompeu a dança de Lanâncoras para questionar sobre o próximo passo do grupo.

• Landalfo, que recebera a notícia de que Horen Vigia estaria em perigo em Eredra, encontrou-se com Cóquem na entrada do salão. O trio Landalfo, Cóquem e Lanâncoras foram até Éperus, onde explicaram a situação. A mensagem falava da morte de Veinor, o Tu-Portentã de Eredra, em favor de um Portentã chamado de Guvinór, supostamente um apoiador de Verrogar.

Tesouro do pirata (Sessão 72):
30.000 Moedas de ouro;
♦ 80.000 Moedas de Prata;
Gemas de lápis lazuli no valor de 50.000 moedas de prata;
Granadas no valor de 120.000 moedas de prata;
Artes no valor de 3.000 Moedas de ouro;
Valor total: 58.000 moedas de ouro, depois de trocadas, o que já ocorreu;

• Em uma reunião de emergência com Éperus, Kolich, o grupo e o mensageiro, foi revelado que o acontecido com o Tu-Portentã fora há dois dias. A preocupação de Dantsem era de que Verrogar usasse um aliado em Eredra para continuar enviando tropas pela estrada que fizeram. Portanto, o general Dantseniano queria alguma garantia de que Eredra não voltaria a apoiar Verrogar. Para isso, o grupo precisaria ir até Eredra.

• Apesar da urgência em Eredra, o grupo precisava encontrar-se com Siviân primeiro. Eles calcularam o tempo que levariam, e acreditavam que teriam alguns dias para viajar até a Floresta de Marvion e depois retornarem até o reino dos bárbaros. No meio tempo enquanto se preparavam para a partida, Kaiser pediu que Arnieta comprasse uma propriedade em Isalíbel grande o suficiente para abrigar os grifos que ele estava treinando. Também substituíram suas armaduras por peças novas. Pedodes, quando conseguiu contato com seus seguidores em Léom, ordenou que eles parassem de perseguir Elaias, uma vez que ele já sabia que a criatura profana estava além de Isalíbel.

• O grupo viajou ainda no dia 20 do mês da paz. Eles seguiram transformados e pernoitaram no caminho. Cóquem teve pesadelos neste dia e foi lembrado por seu Amigo de que eles foram apenas uma lembrança de Branaxis na noite dos Pesadelos. Pedodes foi avisado sobre isso, mas não pode fazer nada além de se preocupar com o companheiro.

• A chegada no lar de Siviân no dia seguinte teve a recepção de uma das criaturas da naturalista, uma árvore animada. A criatura reconheceu o grupo como amigo e lhes orientou para procurarem o acampamento de Gálegor, pois ela seria encontrada lá.

• A viagem até o acampamento militar levou apenas alguns minutos na forma de ave. Eles foram novamente reconhecidos e levados até a barraca do líder, Gálegor, que conversava com Siviâm. A naturalista foi imediatamente questionada sobre a maldição do napol e disse que apenas um necromante poderoso poderia responder estas perguntas. Sobre a guerra, ela afirmou que um demônio poderoso está no comando de Porteval, mas disfarçado de humano. Ela deseja proteger a floresta do pior e está disposta a apoiar os humanos na batalha vindoura.

• Siviâm também tinha outro assunto importante a destacar. Ledâm fora visto novamente nos arredores dos Montes Dourados, que são vizinhos da Floresta de Marvion. Talvez oportunamente, tendo em vista que se trata de um necroarcano, um necromante poderoso, embora Pedodes rejeitasse sequer tal pensamento. Tremores de terra foram sentidos por alguns instantes para referendar a presença do morto vivo nos arredores. Segundo Siviâm, ele estaria nos Montes procurando pelos restos de Dramax, um Dragão Dourado do Fogo. Sua tarefa estaria quase concluída.

Dantsem, dias 19 a 21 do mês da paz do ano de 1501.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

(SG) Sessão 98

A reconquista de Isalíbel

• A chegada da comandante Verrogari não mudou a situação da batalha imediatamente. Embora alguns dos soldados tenham rendido-se, outros seguiram em combate contrariando as ordens da humana. Uma área de paz invocada por Pedodes impedia que a luta sangrenta ocorresse ao seu redor e deu algum tempo para que os inimigos pensassem.

• Landalfo, mesmo ferido, seguia tentando abrir os portões com sua magia. Cercado por inimigos, ele foi capaz de manter-se vivo e movimentar a manivela com telecinese. Com os portões abertos, os exércitos dantsenianos começaram a ocupar a cidade, deixando apenas o palácio ainda resistente.

Anurim

• A entrada de Éperus foi uma vez mais com um comandane inimigo curvando-se e jurando lealdade ao novo rei de Verrogar. Anurim, terceira comandante das tropas verrogaris, como ela mesma se apresentou, disse que o rei Attos os deixaram para morrer naquele lugar. O grupo, sempre alerta com ela, não viram nenhuma ação hostil ou traiçoeira.

• Kaiser sobrevoou o palácio fortificado com seu esquadrão de cavaleiros de grifos. Não perdeu tempo quando avistou um comandante saindo para os jardins. Desceu de sua criatura e ordenou que ele se entregasse. Depois de ouvir uma negação e alguns insultos, o arqueiro desafiou o verrogari para um duelo, que foi aceito. Landalfo, que acompanhava o arqueiro, criou uma área de proteção com aeromanipulação ao redor dos desafiantes e ficou em alerta para o caso de algum soldado resolver se intrometer.

• A luta entre Kaiser e o comandante verrogari levou alguns segundos. Kaiser exitou em seu primeiro disparo e acabou se ferindo. O inimigo, para compensar, não conseguiu chegar perto o suficiente para atacá-lo com precisão. Mas Kaiser não daria outra oportunidade. Com uma flecha certeira, o arqueiro conseguiu acertar no ponto fraco da proteção do inimigo, atingindo-o através da armadura e colocando-o ferido ao chão. Com a derrota de seu líder, os soldados inimigos se entregaram e os portões foram abertos. A batalha estava vencida e Isalíbe, reconquistada.

• O dia fora muito cansativo para os aventureiros. Éperus tratou de agradecê-los por todos os feitos que eles alcançaram nos últimos dias. Depois, avisou-os que no dia seguinte seria realizado uma grande festa nos jardins do palácio com alimentos para todo o povo. Os aventureiros deveriam vestirem-se a rigor e estarem presentes, já que eram os heróis da cidade. No meio tempo entre o descanso e a festa, porém, Landalfo tentou alertar Beíl sobre os cavaleiros da noite. Também ouviram sobre os rumos da guerra, descobrindo que as estradas de Eredra ainda estão sendo utilizadas pelos soldados verrogaris, embora com mais burocracia, possivelmente graças aos esforços de Horen Vigia.

• A estratégia que o grupo estava traçando envolvia ir até a Floresta de Marvion e tentar conseguir apoio da Senhora da Floresta. Depois disso, eles iriam tentar contatar Azerb, pois sabiam que ele estava a rumo de Porteval. No entanto, Éperus foi enfático em dizer que Azerb não devia ser contatado neste momento. Seria muito importante que ele chegasse em Porteval, pois significaria que Dantsem e Éperus teriam um espião dentro da cidade que iriam atacar.

• A festa de gala promovida pelo exército de Éperus e o dantseniano foi muito bem vinda para todos os cidadãos. Landalfo dançou por vários minutos com Beíl, e depois que ela partiu foi convidado por outra dama, mas recusou. Pedodes foi apresentado a várias personalidades influentes locais pelo sacerdote do templo de Cruine e foi capaz de levantar uma pequena fortuna, capaz de erguer um fabuloso templo nos arredores do cemitério que a batalha destruiu. Torin passou comendo. Comendo muito. Kaiser e Arnieta talvez tenham sido aqueles que aproveitaram a festa da forma mais natural. O ludgriano ainda encontrou um tempo para, em cerimônia particular, condecorar cada um dos seus cavaleiros de grifo.

• Suspeitando das damas que o perseguiam, Landalfo tratou de sumir da festa usando sua magia (literalmente sumindo). Foi atrás de Beíl, que renderia um soldado na patrulha dos muros. O mago passou algum tempo com a mulher e viu quando um mensageiro chegou a cavalo, com uma notícia urgente: Veinor, Tu-Portentã de Eredra, estava morto. Horen Vigia estava em apuros.

Dantsem, dia 18 do mês da paz do ano de 1501.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2021

(VP) Sessão 68

A anã salva dos ietis

• Assim que avistaram a enseada congelada o grupo também percebeu que uma anã ferida estava cercada por Ietis furiosos e resolveram intervir. Isso deu início a uma batalha sobre o gelo que se extendeu por alguns minutos.

• O confronto contra os monstros trouxe alguns perigos para muito perto. Drake acabou sendo alvo de um olhar paralisando dos monstros e afundou no gelo quebrado pelas magias lançadas e também pelo peso das criaturas. Não fosse Tolman transformá-lo em uma lula gigante, o draconato teria morrido nas águas geladas. Enquanto isso, Dick e Tao lidavam com outros ietis e segundo a segundo os enfraqueciam, até que finalmente todos foram mortos.

• A anã que foi salva se apresentou como Kiminus e levou o grupo até sua cabana nas montanhas congeladas. Ela disse ser uma ermitã e que conhece toda a região. O grupo apresentou o mapa que conseguiu com os draconatos e ela informou que o acesso até a montanha Kordiean pode ser realizado pela Portão dos Duranim. No entanto eles não gostam de estrangeiros, especialmente não anões, e poderá exigir algo em troca. O machado recém adquirido de Dick Garhelm é a primeira opção.

• O grupo começou a considerar várias alternativas de negócio para quando chegassem nos Duranim. Afinal, não desejavam entregar o machado de Garhelm.

Espinha do Mundo, dias 28 e 29 de Hammer do ano de 1490.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

(SG) Sessão 97

A invasão de Isalíbel

• O confronto contra o devorador astral prosseguia, mas a criatura já demonstrava sinais de fraqueza. As flechas de Kaiser pareciam estar afetando-a como em nenhum outro momento da batalha, mas foi a espada flamejante de Torin que abriu a bolsa de energia da criatura e a fez agonizar. Dezenas de outras criaturas filhotes, incapazes de lutar, foram consumidas pelas chamas antes do monstro morrer. As chamas, entretanto, se espalharam e consumiam todo o corpo da criatura com o qual Landalfo desejava fazer experimentos. Com sua hidromanipulação, Lanâconras começou a borrifar água sobre a criatura. No entanto, o líquido daquele pequeno lago já estava consumido em energia elemental demais e o mana gasto por Lanâncoras foi o suficiente para desestabilizá-lo. Uma grande explosão aconteceu, ferindo vários dos integrantes do grupo e por pouco não provocando um desabamento. Foi Lanâncoras que conseguiu consertar o estrago que por pouco não provocou ao impedir o desmoronamento com seus poderes elementais de geomanipulação, desta vez não afetados por nenhuma das pedras energizadas.

• Enquanto o grupo se recuperava do confronto contra o Devorador Astral, Cóquem foi comunicar o exército de Éperus para começar o avanço pelos túneis. Enquanto isso, Kaiser avançava pelas cavernas que se conectavam com Isalíbel para descobrir se havia patrulhamento. O arqueiro encontrou alguns guardas verrogaris conversando no idioma estrangeiro e não foi capaz de compreender, mas notou o tom de reclamação nas vozes deles.

• Depois de estarem todos reunidos e um pouco mais descansados, Kaiser e Landalfo foram os escolhidos para avançarem sozinhos pelos túneis a fim de descobrir aonde eles levariam. A dupla abateu sorrateiramente os dois guardas que Kaiser encontrara uma hora antes, mas teve tempo suficiente para ouvir que eles reclamavam de ainda estarem em Isalíbel e do reforço ainda não ter chegado. a dupla não foi tão silenciosa nos próximos que encontraram. Os três patrulheiros dos túneis foram abatidos rapidamente, mas não antes de conseguirem tocar a sineta de alarme.

• Os túneis levavam até o cemitério de Isalíbel. Um pelotão de soldados os aguardava naquele lugar e eles precisariam dar cobertura lutando para que os exércitos de Dantsem conseguissem entrar pelo mesmo ponto. Assim, os heróis de Dantsem lutaram no cemitério contra um pelotão verrogari enquanto o exército dantseniano invadia a cidade pelos túneis que eles haviam escavado. A batalha não tardou a ser vencida. Em pouco tempo a maioria dantseniana estava estabelecida e o grupo avançou sobre os portões, onde poderia abrir a passagem para todo o restante do exército que fazia o cerco na cidade.

• A luta no cemitério foi apenas uma cobertura para os aliados invadirem, mas Pedodes sentiu-se culpado pelo que ocorrera. Um solo sagrado para Cruine fora devastado por bolas de fogo e os mortos foram importunados por um combate que desrespeitava suas memórias. Por outro lado, a luta teve momentos em que o grupo mostrou sua superioridade frente aos adversários, como quando Torin impediu a passagem de 4 soldados ao mesmo tempo ao se colocar em frente a porta, ou quando Kaiser disparou suas flechas em pé sobre uma cerca de madeira instantes antes de saltar em cambalhota sobre o lombo de Kazu, seu grifo que voava em rasante para que ele pudesse montá-lo em movimento.

• Os muros de Isalíbel estavam bem protegidos, mas não estavam preparados para defenderem pelos dois lados. Eram talvez uma dúzia de inimigos fazendo a proteção quando o grupo chegou em frente aos portões. Landalfo foi apressado e tentou transportar-se direto para o lado da manivela que abria o acesso principal e quase fora morto por um dos soldados. Pedodes ordenara que dois dos inimigos abrissem o caminho, mas eles estavam sendo impedidos por outros inimigos. Apesar da dificuldade que impunham os adversários, o combate se encaminhava para uma vitória difícil dos heróis de Dantsem. No entanto, algo surgiu de repente para ajudá-los: Uma comandante verrogari cavalgava na direção da batalha pedindo que seus comandados baixassem as armas e seguissem o verdadeiro rei de Verrogar, Éperus.

Dantsem, dia 18 do mês da paz do ano de 1501.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

(VP) Sessão 67

Bem equipados para a jornada

• O grupo estava pronto para seguir sua jornada uma vez que já tinha em mãos o mapa apontando a localização de Kordiean, local que acreditavam estar seu destino. Contudo, antes de iniciarem sua caminhada pelos picos nevados da Espinha do Mundo, o grupo resolveu conhecer melhor a cidade e procurar alguns itens que poderiam ser úteis. Acabaram nos templos centrais da cidade, uma estrutura que abrigava templos de Moradim e outros deuses anões.

• Acabaram no templo de Vergadain, o deus anão da sorte e da riqueza. Dois baús enormes continham bens cedidos ao templo para venda. O velho sacerdote estipulava os preços, que pareciam todos sempre altos. Após analisarem vários objetos, o grupo encontrou um conjunto de tapetes mágicos que achou útil: eles mantinham confortáveis seus usuários mesmo no mais inóspito frio. Também adquiriram um anel dourado e um chicote mágicos.

• Um pouco mais de investigação nos bens do templo e eles encontraram um machado lendário. Era o Machado dos Senhores Anões, uma arma dourada e cravejada de jóias com tantos poderes que era difícil enumerá-los. Dick, encantando pelo objeto, reuniu todas as moedas que tinha e mais algumas de seus companheiros, somados ainda às peças de mítral que haviam encontrado no covil de Hammath fez a aquisição no templo. Conforme o velho sacerdote, um bárbaro humano havia deixado aquela arma ali como doação por não sentir-se digno de usá-la.

Machado dos Senhores Anões

• O grupo ainda esteve na taverna antes de partir e o machado já começou a chamar a atenção de outros anões. Um guerreiro desafiou Dick Garhelm para um duelo, que veio a ocorrer na frente do estabelecimento. A batalha foi rápida. Dick derrubou o inimigo no chão em poucos segundos, mas poupou a vida dele. Percebendo que a situação do grupo poderia piorar se eles permanecessem muito mais tempo naquela cidade, Tolman tratou de acelerar os últimos afazeres e todos partiram rumo ao nordeste.

• A caminhada do grupo, que começara no dia 24 de Martelo, já se extendia por diversos dias e foi interrompida no dia 28. Uma enseada congelada parecia ter uma vítima de gigantes. O grupo se aproximou um pouco e percebeu que tratavam-se de Ietis. A luta contra as criaturas estava prestes a começar.

Espinha do Mundo, dias 23 a 28 de Hammer do ano de 1490.