Parte 1: Precauções para entrar

O grupo se reagrupou na estalagem do pântano. Stor e Dalaran tinham as informações, mas falariam as partes para não assutar Tom Bash.

Ideias pouco ortodoxas

Dalaran juntou-se a Tom para tentar constatar previamente como o bárbaro reagiria se chegasse a um cemitério assombrado. Mesmo com suas abordagens sutis tentando explicar a origem de planos e deuses, o paladino logo percebeu que Tom era um caso sem salvação. O jovem não apenas parecia recusar a crença nos deuses, como também não parecia exibir capacidade intelectual para absorver conhecimento externo.

Tom falava sobre os vermes que criava e a relação que ele enxergava em fazê-los a origem de uma vida eterna. Stor, que escutava a conversa, chocava-se a cada palavra do bárbaro, que acreditava estar criando um elixir da vida comendo vermes da madeira.

Para tentar esclarecer, Dalaran chamou Giles para o recinto. O clérigo, que já conhecia Tom a um pouco mais de tempo, não demorou muito a perceber que o bárbaro tinha ideias não ortodoxas, uma vez que acreditava que suas criaturas poderiam dar-lhe vida longa, em vez de orar para uma dádiva divina fazer isso.

A conversa com o bárbaro não tardou e logos todos haviam chegado a conclusão de que seria difícil fazê-lo entrar no cemitério. Demétria conversou com Dalar e combinou que usaria sua influência mágica para tentar retirar dele o medo daquele lugar. Para isso, até agora ninguém havia contado a Tom sobre o local que visitariam.

Ao contrário do que esperavam, não houve nenhuma assombração aterrorizando os hospedados na estalagem. Além do desconfortante barulho de vento soprando, mesmo que nenhum vento houvesse, nada mais era digno de nota no úmido e pesado pântano.

Na manhã seguinte o grupo partiu acompanhado das gêmeas Tindara e Gindala. Elas guiavam o grupo e revelaram, em algum momento, que Criptaeles dirigiam-se para um cemitério. Tom, ao ouvir, já ameaçava retornar com seu cavalo Velho, forçando Demétria a agir. A barda começou a tocar uma agradável música com sua flauta. O bárbaro, que possui uma mente forte, resistiu inicialmente, mas a insistência acabou fazendo-lhe ceder e a sugestão mágica de Demétria disse-lhe que ele não tinha medo das criaturas daquele cemitério.

Com sua coragem reerguida, Tom lançou-se de batedor em direção ao cemitério, deixando o resto do grupo para trás. Ele chegou até uma cripta fechada por uma porta de grades e não conseguiu abrí-la. Foi Dalaran com sua habilidade com fechaduras que resolveu o problema, e o grupo desceu as escadas em direção ao subterrâneo do cemitério.

A sete palmos

Ao descer o alto lance de escadas da cripta, o grupo se viu em um complexo escuro e úmido. Dalaran e Demétria tinham uma visão natural melhor, mas os outros precisaram da iluminação providenciada por Stor e Giles.

Nos primeiros metros do corredor Tom já quase foi atingido por armadilhas no chão. Não fosse seu sexto sentido funcionando ele teria sido empalado por uma lança que surgiu do solo com o acionamento de um disposito. Eles passaram, e então chegaram a um grande baú, que Dalaran conseguiu destrancar e, ao mesmo tempo, desviar de uma segunda armadilha mágica oriunda de estátuas de bronze ao seu redor.

O grupo percebia que o local deveria ser investigado com cautela. Contudo, com o medo dos monstros retirado, Tom parecia estar enlouquecido. O Zumbibárbaro corria pela cripta como se não houvesse nada mais a temer além dos monstros. Dalaran se saíam bem em desarmar as armadilhas, embora o bárbaro incauto tenha sido atingido por um raio congelante enquanto nocauteava um esqueleto.

O paladino não conseguiu detectar o significado de uma estátua de águia em uma das salas que abriram. Tom, como sempre, agiu sem pensar e moveu uma peça que parecia tratar-se de uma alavanca. Como resultado, uma séria de armadilhas alocadas em todos os corredores foram ativadas, forçando o grupo a ter muito cuidado ao se deslocar por ali.

A outra sala que investigaram era um complexo com escada que levavam a muitos túmulos. Tom adiantou-se e foi abrindo os túmulos, o que provocou os zumbis que lá estavam e todos se ergueram para lutar. Porém, antes que as lentas criaturas pudessem sequer mexer-se, Stor foi preciso em uma grande bola de fogo e carbonizou quase todos eles. Os três que restaram de um total de dezenove (!!) foram facilmente destruídos por Giles, Dalaran e Tom.

O grupo mal tinha começado a investigar a cripta, mas já percebia que deveria preocupar-se tanto com os inimigos quanto com a insensatez do bárbaro.

(Terras Centrais, dias 05 e 06 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)

Parte 3: A múmia e a saída do mausoléo

Após derrotarem a horda de zumbis que saía da cripta, o grupo seguiu investigando o mausoléu. Evitando as lâminas pelos corredores que haviam ativada, o grupo encontrou duas portas emperradas, que não se moviam mesmo com o emprego da grande força bruta de Tom e Dalaran. Assim, o grupo seguiu investigando os corredores.

O Duque é uma múmia!

Duque de FermountAo subirem em uma plataforma no interior do mausoléu, o grupo encontrou-se com uma múmia querendo expulsá-los. Eles entrara em combate a medida que muitos zumbis surgiam de túmulos ao redor. A múmia parecia um adversário poderoso individualmente, mas seus aliados eram frágeis e lentos. Mesmo o duque tendo emudecido a região onde estava Stor, ele teve tempo para sair e contra-atacar com suas magias. O combate cotra os mortos vivos durou talvez um minuto, em que Tom foi um dos mais feridos, mas não o suficiente para deixá-lo mais lento.

Derrotada a criatura, o grupo teve tempo para investigar no mausoléu por tesouros. Dalaran encontrou uma passagem secreta na ponta direita da cripta da múmia e também um fundo falso no túmulo do Duque. Na primeira descoberta eles encontraram o mapa que buscavam para a anciã da Vila do Pântano. Na segunda eles encontraram trajes nobres antigos e uma espada mágica, capaz de ampliar os poderes mágicos.

Poucos momentos depois da retirada da espada do túmulo do duque, o mausoléu começou a dar sinais de alteração. Vários esqueletos começaram a sair do chão, e o grupo apressou-se para ir embora. Durante a fuga, Dalaran ainda parou para verificar o primeiro baú que haviam encontrado logo que entraram na área. Ele colegou muitas moedas e pedras preciosas, mas não teve tempo de contá-las adequadamente, pois um esqueleto gigante, embora tivesse sido repelido por seu poderoso golpe, não parecia ser o único que os importunaria.

A execução do ritual

Ao retornarem à Vila do Pântano com o diagrama que a anciã havia pedido, o grupo dirigiu-se primeiramente à estalagem. Redon estava lá, para o alívio de Tom, que já dava como certa a fuga do guerreiro.

Depois de se reagruparem, todos dirigiram-se até a residência da anciã. Lá eles encontraram as gêmeas e em seguida a velha Lithira, que em poucos minutos iniciou o ritual tribal para ajudar o grupo.

A velha Lithira deu algumas ervas para que o grupo ingerisse e todos tiveram visões estranhas. Eles viram uma névoa e um dragão. Quando a visão acabou, a velha disse que o grupo deveria seguir para o leste e depois ao norte, onde encontrariam o dragão Ruflon. Segundo ela, a pedra que buscavam havia sido absorvida pelo dragão.

Em troca pela informação, a velha pediu-lhes que trouxessem uma escama da criatura. O grupo aceitou e partiu em direção ao leste.

(Terras Centrais, dias 06 e 07 de Uktar, o Apodrecer, do ano de 1480)