terça-feira, 29 de setembro de 2020

(VP) Sessão 19

A vingança de sangue

• Talon e Oldas conseguiram sair em segurança do covil de Toco. A moça estava bastante assustada e ficou muito feliz ao ver o restante do grupo do lado de fora do curtume naquela noite morna. Depois de ouvir dos membros da Fairgrass que ela deveria se esconder, Oldas viu o grupo se dirigir com autoridade e violência para dentro do covil dos bandidos.

• A recepção dos aventureiros não foi pacífica nem mesmo no primeiro andar, onde funcionava o curtume. Embora a maioria dos trabalhadores tenha abandonado seus postos, alguns deles tentaram impedir o avanço dos invasores atacando-os com o que tinham disponível: metais, paus e correntes. Nada disso impediu o grupo, que trucidou a todos que se puseram em seu caminho.

• Após descerem o andar seguindo os passos de Talon, Dick acabou sendo alvejado por um dardo envenenado, mas que não fez um grande estrago. Enfim o grupo acabou encontrando a porta da sala que o halfling apontava como o covil de Toco. O ladino se aproximou para investigar a porta com cautela e procurar por armadilhass. No entanto, ao se aproximar o suficiente, um bandido do outro lado a abriu com violência, derrubando-o no chão. O combate começava.

• Os comparsas de Toco não eram muito habilidosos, mas isso era compensado pela habilidade do próprio bandido e de sua companheira Darlin. Mesmo cercado, o meio-orc demonstrava-se um oponente formidável e foi capaz de nocautear Dick e Tao, embora eles tenham sido ressucitados por Drake vezes o suficiente para terminar o confronto em pé.

• O combate se extendeu por alguns minutos, com o grupo finalmente conseguindo vencer a barreira que os inimigos impunham na porta de acesso. Toco já estava muito ferido neste momento, e mesmo propondo um acordo com o grupo ele não foi capaz de impedir Dick de desferir-lhe um golpe derradeiro no meio do rosto. Todos os inimigos haviam sido nocauteados, mas o grupo certificou-se de arrancar a cabeça do meio-orc para provar ao clérigo que haviam cumprido sua parte do acordo. Agora eles planejavam uma forma de escapar do covil, já que os trabalhadores que fugiram do primeiro andar podem ter chamado a guarda.

Aguasprofundas, noite do dia 22 de Kythorn de 1489.

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

(SG) Sessão 44

As informações reunidas

• Após uma tentativa um tanto quanto frustrada de conversar com Siviân, o grupo todo se reuniu no acampamento montando por ela abaixo de uma de suas criaturas. Landalfo não se deu por satisfeito e resolveu escrever uma carta para a naturalista para expressar seu arrependimento pelo rumo que a conversa daquela tarde havia tomado. Assim, ele passou muitas horas escrevendo e reescrevendo seu texto, para então deixá-lo, já tarde da noite, debaixo da porta de Siviâm juntamente com uma raríssima flor de Mandrágora.

• Cóquem-Etu resolveu iniciar pessoalmente uma tentativa de apaziguamento dos acontecimentos do dia anterior. O napol voou até a porta da naturalista logo pela manhã, levando consigo as sinceras apologias de Landalfo. Siviâm pareceu um pouco arrependida por também ter se enervado durante a discussão e não hesitou em se desculpar para o napol e pedir que o pedido fosse estendido para o grupo.

• O bardo aproveitou o bom momento que conseguiu criar para perguntar para a maga muitas das informações que o grupo obteve no dia anterior. Cóquem descobriu que a ilusionista aliada de Ledâm era Kiara, uma elfa talentosa e a qual Siviâm não tinha muito apreço. Ele também conseguiu que a naturalista permitisse o retorno de Landalfo para sua casa. Ela havia lido a carta do mago e parecia comovida.

• Landalfo expressou suas desculpas quando conversou com Siviâm novamente. Depois, ele começou a falar com ela sobre Kiara, e acabou descobrindo que a elfa era uma verrogari natural de Finlaril, uma floresta que já fora amiense. A naturalista ficou muito surpresa quando ouviu sobre Kiara ser uma demonista, ou estar em vias de ser seduzida pelo demonismo, mas acabou por se convencer quando Landalfo mencionou o símbolo de Morrigalti atrás do espelho no quarto dela no Castelo das Brumas. Perguntando mais sobre os túneis em que Ledâm poderia estar escondido, o alquimista ouviu que eles cobriam muitos quilômetros abaixo dos Montes Solomor, e que muitas cavernas nas proximidades da nascente do Rio Corbei levavam até eles. Finalmente, ele ainda conseguiu, com sua conversa que agradava Siviâm, que ela lhe autorizasse a usar o laboratório em sua casa. Para isso, porém, ele precisaria esperar o retorno dela da patrulha que realizava todos os dias em seus domínios. Para fazê-la, a maga se transformou em uma ave e voou pela floresta.

• Landalfo retornou para o laboratório de Siviâm após o meio dia. Ele descobriu que os elixires que encontrara na torra amaldiçoada eram todos projetos de necromancia. Embora não tenha conseguido destilá-los para obter suas composições, o alquimista percebeu que se tratavam de líquidos com finalidades distintas: dois deles, embora com aparências diferentes, enrijeciam o tecido vivo de tal forma que impedia qualquer tipo de mofificação, mesmo as mágicas. Isso incluíria a anulação de milagres de cura para fechar ferimentos, ou as transformações do corpo. Outros dois elixires pareciam não letais se ingeridos, embora seus efeitos exastos não puderam ser descobertos sem experimentar. Porém, era certo de que um deles tinha algum efeito sobre o sangue, enquanto o outro deve ter efeito sobre a pele. O último elixir se tratava de um veneno corrosivo e poderoso, capaz de digerir carne, mas não o couro. Reconhecidamente utilizado por necromantes para remover o interior de cadáveres.

• Embora muito recesoso de tocar no assunto, Landalfo eventualmente foi capaz de pedir para Siviâm aceitar conversar novamente com Kaiser. O meio-elfo estava ressentido pela discussão da noite anterior e gostaria de uma nova chance. O arqueiro se reuniu com a maga na compahia de Cóquem, mas nem o bardo foi capaz de impedir que algumas faíscas saíssem da conversa dos dois, que possuíam pensamentos bem diferentes acerca dos acontecimentos. Embora Kaiser estivesse decidido a atuar na guerra, Siviâm estava saturada destes acontecimentos. Ela já havia combatido contra a seita, como revelara algumas horas atrás para Landalfo, e não tinha nenhum interesse em alterar o rumo que os humanos estavam dando ao mundo. Para ela, as fronteiras estabelecidas pelos povos humanos não faziam sentido, e ela não interferiria em algo que nada lhe representava. Kaiser saiu desapontado e um tanto enfurecido, já que não foi capaz de modificar em nada a posição da naturalista.

• Com as informações que obtiveram, os aventureiros rumaram para leste em direção à Calinior. A viagem foi longa devido a grande quantida de carga que eles carregavam. Assim, até chegarem em Calinior eles levaram 7 dias.

• A chegada na cidade ocorreu a noite, e eles foram imediatamente descansar em uma estalagem. Pela manhã foram conversar com Katrius Dejanin no quartel. Ao chegarem lá perceberam que o general e sacerdote de Blator saía da sala de guerra com dois napóis conhecidos de Cóquem-Etu: Adiér e Piriak. O trio se cumprimentou e depois se despediu. Era a vez dos enviados do rei Azuma conversarem com Katrius.

• A reunião com Katrius Dejanin foi tensa. O sacerdote queria saber das informações que o grupo trazia consigo, mas eles queriam guardá-las para revelar apenas na presença do rei Azuma. Assim, depois de algum tempo decidindo o que fariam, Katrius falou que os acompanharia até Léom. Para isso eles precisariam aguardar a chegada de Frido na manhã seguinte, e então seguir por mar em uma jornada de quatro dias.

• Cóquem conversou com seus companheiros nas docas no dia anterior à partida para Léom. Piriak, o navegador do grupo que o acompanhou desde os mangues, havia passado algumas semanas conhecendo todo o sul de Dantsem ao lado de Adiér. Para ele, a derrota do reino era uma questão de tempo, e ele não achava uma estratégia muito esperta de Cóquem trazer mais napóis para se envolver em um lado que perderia. Mas Cóquem ainda tinha a esperança da vitória, e também pensava nos frutos que viriam no futuro, com os napós ganhando reconhecimento nos reinos. Além disso, pesava a favor de apoiar Dantsem a impossibilidade de se juntar ao lado que Piriak acredivava que venceria, uma vez que Verrogar jamais iria receber um napol em seus domínio, muito menos aceitar ajuda estrangeira. Assim, Piriak se responsabilizou por enviar uma mensagem para seus iguais no sul e solicitar algum apoio.

• A recepção em Léom foi pomposa. Todo o alto escalão militar aguardava a chegada da embarcação que trazia não apenas Dejanin, mas os heróis do rei Azuma. Rapidamente todos foram levado até a sala de guerra no Castelo das Brumas, onde começaram a falar de todas as suas aventuras e planos de Verrogar que haviam descoberto. Eles deram grande destaque para a estrada que está sendo construída em Eredra em diração a Isalíbel, especialmente depois de escutarem que foram detectados movimentos de tropas Verrogaris naquele reino. Também mencionaram Ledâm e a floresta que agora não possuía mais um campo amaldiçoado e todo o resto que acabaram por vivenciar ao mesmo tempo em que cumpriam sua missão principal de infiltrar Azerb. As revelações foram importantíssimas, mas também muito preocupantes. Nem Azuma nem seus conselheiros tinham tanto reunido, e a possibilidade de Verrogar estar comungando com Eredra seria o fim, já que as fronteiras com este vizinho são vastas e desprotegidas.

• Tendo ouvido tudo e passado o momento de medo, Azuma afirmou que era chegada a hora de colocar as cartas de Dantsem na mesa. Era preciso apresentar Éperus para o povo verrogari. No entanto, de nada adiantaria fazer isso sem um plano. Foi por isso que o rei fez mais um pedido ao grupo: ele precisava que Éperus fosse levado até Escarlon de Sula, uma bardo que já fora membro da corte do Rei Attos I. Atualmente ele reside isolado nos Montes Palomares, e é imprescindível que ele se comova com a causa dantseniana. Essa seria a nova missão do grupo.

Dantsem, dias 17 do mês da Rosa ao dia 05 do mês da Vida do ano de 1500.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

(OA) Sessão 01

Nascem os heróis

Os treinos preparatórios para as competições esportivas estavam ocorrendo em Altrisos, em uma arena próxima dos muros da cidade. Muitos cidadãos acompanhavam seus atletas favoritos realizarem façanhas incríveis.

No entanto, um fato anormal ocorreu: a oráculo de Ephara surgiu correndo pelo acesso da arena pedindo socorro. Atrás dela corria um enorme ogro com sua clava. Théodas, o clérigo de Athreos, não se intimidou e pôs-se a frente da criatura, defendendo a mulher. O monstro lhe acertou forte e o derrubou. Kanlos chegou em seguida e acertou o braço do monstro, defendendo-se de sua clava com o escudo. Drasus e Benthic também participaram da batalha, mas foi o centauro que desferiu um golpe poderoso, invocado a partir da bênção de Athreos. O clérigo havia sido nocauteado há pouco, mas seu deus não o queria no Rio Tartyx. Ele despertou com forças para se levantar e atacar o monstro que havia lhe dados as costas achando que a luta estivesse ganha. Com a dor que sentiu pelo golpe de Théodas o ogro abriu uma brecha certeira para que Kanlos pudesse terminar o serviço cravandolhe a espada no pescoço.

Nelandra

Depois da luta a mulher se apresentou como Nelandra. Ela disse que era uma oráculo e que havia visto os aventureiros em seus sonhos. Eles seriam os heróis de Ephara, que impediriam a chegada da profecia de Klothys. A mulher pediu que todos fossem à sua casa para que ela pudesse explicar com mais calma.

A residência da oráculo ficava no alto de uma colina nas proximidades da cidade. Théodas percebeu um rastro de ogro que parecia vir de lugar nenhum, como se o próprio Klóthis o tivesse colocaso ali. Esse era o argumento de Nelandra. Ela dizia que Ephara queria impedir a profecia do deus do destino de se cumprir, mas que ele estava decidido em deixar que o rumo não fosse alterado. Como heróis de Ephara, ela viu Drasus, Théodas, Benthic e Kanlons rumando para o norte, em uma nuvem de fumaça nas proximidades de um vulcão.

O grupo decidiu embarcar na aventura e seguir na direção de Akros. O centauro conhecia parcialmente as planícies de Laggona e sabia da existência de vulcões ao seu norte. Duas alternativas foram colocadas sobre a mesa para o grupo: percorrer todo o trajeto até as montanhas por terra ou pelo mar. Benthic garantia que seria mais prudente pegar um barco no porto de Meletis, que era caminho. Já Théodas preferia o caminho por terra. Eles seguiram por dois dias até Meletis e decidiriam depois.

Kaliopus

Na grande cidade de Meletis eles presenciaram o discurso de um homem grisalho que enaltecia Gregarkis, "um bom homem e o certo para governar as Pólis". Depois do discurso eles seguiram para as docas, onde Benthic usou sua magia de amizade para conversar com um homem que filetava peixes ao lado de uma mulher elegante. Durante a convera ele ficou sabendo que um barco partiria no dia seguinte para o Rio Deydar, e que eles poderiam ir juntos se assumissem uma responsabilidade: coletar ostras no delta do rio para a mulher a frente deles, Lymianis. Kaliopus, o filetador de peixes seria o capitão daquela embarcação. O pescador estava sob efeito da segunda magia de amizade seguida lançada por Benthic, e certamente não estaria muito contente na manhã seguinte quando voltasse a vê-los...

Altrisos e Meletis, de 4 a 6 de Lyokymion da Era dos Heróis.

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

(SG) Sessão 43

A floresta de Siviâm

• O grupo recebeu camas em uma barraca aquecida depois da conversa que tiveram com Gálegor. Seria a primeira noite em muito tempo que eles não precisariam fazer guarda. Porém, ante de dormir, Cóquem resolveu pedir autorização para enviar uma mensagem para seus companheiros em Isalíbel. O napol queria pedir ao seu amigo guerreiro Andiár que lhe trouxesse a armadura de couro de hidra que ficara em construção na cidade que agora era uma fotaleza. Gálegor lhe disse que a tropa deixaria aquela posição muito em breve, e que possivelmente quando o companheiro de Cóquem chegasse eles já não estariam mais ali. Tendo aceitado as condições, um falcoeiro foi apresentado ao napol, que entregou a mensagem e a coordenada de entrega dos materiais.

• Os aventureiros partiram logo pela manhã em direção ao oeste. Suas intenções eram de encontrar Siviâm o quanto antes para perguntar a ela sobre a pedra amaldiçoada que Landalfo ainda carregava alguns fragmentos. Kaiser guiou o grupo por grande parte do tempo com a ajuda de um mapa que Landalfo havia encontrado nos alfarrábios de Ledâm, antigo nome do necroarcano.

• O frio era o maior desafio dos aventureiros até então. A floresta era muito viva, com animais de vários tipos marcando suas presenças, mas nenhum deles representou perigo para o grupo que demonstrava ser uma ameaça maior para eles. Mas não para todos. Enquanto procuravam acampamento ao final do primeiro dia, Landalfo conseguiu ouvir sons estranhos vindos da floresta mais densa. O mago não exitou em avisar o grupo e pedir que todos se preparassem. Foi então que uma dupla de mantícoras surgiu e os atacou.

O confronto com as mantícoras

• O confronto contra as mantícoras foi perigoso. A atenção de Landalfo antes do combate foi bastante decisiva para impedir que as criaturas conseguem tomar uma vantagem preciosa. Uma das criaturas parecia menos habilidosa do que a outra, e foi justamente esta que começou o confronto tendo uma das patas seriamente ferida por um disparo poderosos de Kaiser. Landalfo e Lanâncoras queriam terminar logo com o combate, mas faziam de tudo para não danificarem muito os corpos das criaturas. O primeiro porque podia extrair algumas partes para seus experimentos alquímicos, e o segundo porque lembrara que uma comerciantem em Rillie possuía um objeto mágico cujo preço incluía uma pele intacta de mantícora.

• Felizmente as flechas de Kaiser não provocavam muito estrago no couro das criaturas, e foram elas as responsáveis por darem o golpe de misericórida na mantícora menos habilidosa. A outra, porém, se mostrou muito mais feroz. Os ataques feriram muito a armadura Lili e quase mataram Red. Lanâncoras por pouco não foi atravessado pelos espinhos que mais pareciam flechas. Para combatê-la o grupo precisou fazer uso de todas as suas ferramentas, e os raios elétricos dos magos e as espadadas de Red deixaram a criatura com pouco do que se aproveitar. Por fim, os aventureiros superaram a batalha sem nenhuma baixa.

• Sem muita pressa para descansarem na noite, Landalfo e Lanâncoras perderam algumas horas para esfolar os animais e retiar deles tudo o que lhes interessava: o couro, o sangue e os espinhos. Landalfo tinha planos de uma poção a partir do sangue da criatura, e pretendia preparar flechas com os espinhos. Depois da matança, os magos se limparam no rio e avançaram alguns metros antes de refazerem o acampamento longe do sangue que banhara o chão.

• A viagem no dia seguinte se mostrou um pouco confusa. O mapa de Landalfo mais uma obra de arte do que de geografia, e eles estavam dependendo mais da localização de Kaiser que, apesar de excelente, não era capaz de levá-los a um local sem melhores referências. Foi então que uma lebre falante lhes interpelou. O animalzinho perguntou o que eles estavam fazendo ali e teve uma conversa educada com Landalfo. O mago lhe mostrou o medalhão que Gálegor havia lhe entregue e, com uma farejada, a lebre percebeu que era verdadeiro. Ela então autorizou os aventureiros a entrarem em seus domínios, mas para isso eles seriam escoltados por uma árvores.

• O vegetal animado levou o grupo até uma árvore colossal em tamanho, com um tronco que tinha certamente mais de 30 metros de diâmetro e cuja copa ficava encoberta pela copa das outras árvores ao seu redor que eram mais baixas do que ela. Uma escada de madeira fazia o contorno no enorme tronco e terminava em uma cabana suspensa em um dos grossos galhos. Os aventureiros foram orientados a seguir por este caminho até chegarem na residência de Siviâm, que já os esperava.

─ Olá aventureiros. Eu os esperava desde que entraram em meus domínios. Podem fazer suas perguntas. Eu responderei tudo o que souber.

• O grupo começou a questionar a maga depois de ouvir estas generosas palavras. As perguntas foram inicialmente direcionadas à Ledâm, o mago da torre amaldiçoada. Ela disse que conhecera o mago em vida, há muito tempo atrás. Segundo ela, Ledâm já tivera uma consciência boa, mas alguns acontecimentos em sua vida, e a relação com uma outra maga e seu mentor Oraxus, acabaram o desvirtuando do melhor caminho. Eventualmente ele se tornou o que os aventureiros viram. No entanto, a magia que eles encontraram naquela torre não estava completa. Embora ela não soubesse exatamente do que se tratava o encantamento daquela pedra, ela soube lhes dizer que fazia cerca de 9 meses que Ledâm havia iniciado a maldição naqueles campos e que ele ainda buscava uma forma de aperfeiçoá-la.

• A conversa com Siviâm começou a perder seu rumo quando Kaiser mudou o assunto para a guerra. O arqueiro começou a tentar convencer a naturalista de que ela seria um apoio importante para Dantsem, de que sua floresta estava ameaçada por Verrogar e de que os elfos faziam parte da guerra. Irritada, a maga interrompeu a conversa e disse que não tinha mais nada a converar com eles. Ainda pediu que eles não voltassem. Os aventureiros então desceram a escadaria e a mesma árvore animada se dobrou para fazer uma cobertura para eles. Landalfo e Kaiser ainda tiveram algum tempo para discutirem o rumo que a conversa com Siviâm tomara. O elfo estava indignado, pois tinha visto uma boa oportunidade de aprendizado na naturalista, e Kaiser estragara tentando convertê-la em uma aliada na guerra. No entanto, os ânimos pareciam estar mais amenos antes do anoitecer.

Floresta de Marviom, Dantsem, dias 15 a 17 do mês da Rosa do ano de 1500.

terça-feira, 15 de setembro de 2020

(VP) Sessão 18

Uma proposta inesperada

• Oldas estava assustada com a reação de Lex Drake. O draconato se dirigiu para o quarto imediatamente e começou a arrumar suas coisas. A jovem foi questionar o que estava acontecendo recebeu a mesma orientação para juntar suas coisas e se preparar para partir, porque o grupo havia arranjado confusão com os bandidos locais e eles iriam querer se vingar. Assustada, a jovem que há pouco tempo não passava de uma camponesa foi juntar os trapos em seu quarto.

• Mart chegou em seguida e foi diretamente para o andar de baixo. O warforged queria se reunir com o grupo para pensar em um plano de ação. Ele não estava tão assutado como Drake, mas não falou muito com Oldas. O restante do grupo foi chegando depois, com Tao sendo quem mais demorou, uma vez que passou mais tempo tentando se livrar da guarda que o perseguia.

• Drake realmente não acompanhou o grupo e resolveu partir sozinho. Ele se dirigiu para a estalagem dos irmãos no distrito do mar e lá se hospedou pela noite. Sua intenção era deixar a noite passar e chegar na torre Blackstaff no dia seguinte para seu esperado encontro com o arquimago. Já os outros armaram uma trincheira no andar subterrâneo da loja e aguardaram um ataque dos bandidos. Oldas partiu e o ataque nunca chegou...

• Drake recebeu uma carta pela manhã. Ela o ameaçava em nome da guilda dizendo que eles sabiam onde ele estava e que Oldas era uma prisioneira. Ele percebeu que uma magia de localização fora ativada quando a mensagem foi lida e então resolveu queimar a carta. Depois disso Drake se dirigiu para a torre Blackstaff, onde foi abordado por alguns quardas antes de entrar. O draconato chegou a apertar fortemente sua arma se preparando para um confronto antes de decidir que iria mesmo se render à guarda. E assim ele foi levado para a prisão.

• Pela manhã o restante do grupo também havia recebido uma correspondência. A mensagem dizia:

─ Vocês tem até a meia noite do dia de amanhã para pagarem 250 moedas de ouro para a guilda, ou queimaremos sua lojinha até o chão e usaremos as cinzas de sua funcionária para apagar as chamas.

• Com a mensagem nas mãos, o grupo resolveu ir diretamente até a guarda da cidade. Eles acreditavam que conseguiriam mostrar que estavam sendo perseguidos pelos bandidos. Não contaram, porém, que Tao acabaria reconhecido e todos acabassem presos. Talon e Bugigangas estavam esperando do lado de fora e o halfling começou a ficar preocupado com a demora, foi então que ele decidiu agir: entrou no quartel e se apresentou como uma das testemunhas do massacre do mercado, como estava sendo chamado o confronto que tiveram.

• Colocado ao lado de várias outras testemunhas, inclusive do ourives que Mart ameaçara, Talon foi interrogado por um clérigode Tyr. O halfing acabou sendo surpreendentemente sincero em suas revelações e foi preso junto do restante do grupo, que a esta altura já havia se reencontrado com Lex Drake na cela de prisão.

• Quando tudo parecia perdido, uma última centelha de esperança lhes foi apresentada: O clérigo de Tyr lhes fez uma proposta que não puseram recusar. A guarda de Aguasprofundas estava atrás do chefe do crime chamado Toco, o meio-orc que liderava a guilda. Porém, as relações estreitas deste bandido com alguns nobres da cidade impediam que a guarda agisse como o esperado. Assim, sabendo do desentendimento dos aventureiros com esta pessoa, o clérigo lhes propôs que eles se livrassem de Toco e, assim teriam sua dívida com a socidade de Aguasprofundas saldada. Nem um deles se opôs ao plano, e eles foram soltos com o dinheiro na mão para ter acesso ao bandido.

• Depois de planejarem rapidamente, o grupo decidiu que Talon entraria no covil dos bandidos e pagaria Toco conforme o combinado. Ele pegaria Oldas enquanto analisava cuidadosamente cada curva até chegar ao esconderijo do meio-orc. Depois, o grupo iria invadir e seguir diretamente para a sala do inimigo. A execução do plano foi correta. Talon se deparou com Toco e Darlin, que lhe receberam, aceitaram as desculpas e devolveram Oldas. O halfling foi embora sendo ameaçado para que não deixe mais de fazer os pagamentos, ou não teria a mesma oportunidade.

Aguasprofundas, dias 21 e 22 de Kythorn de 1489.

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

(SG) Sessão 42

A fuga de Kâminus

• Um enorme verme carniceiro surgira à frente dos aventureiros. Não se tratava apenas de uma versão maior da criatura que eles tinham acabado de enfrentar, mas de um monstro mais terrível e assustador do que aquele. Kaiser não perdeu tempo analisando a enorme besta e iniciou o confronto atirando suas flechas no couro duro. Red não teve medo de se aproximar e os magos lançavam suas magias queimando e eletrocutando a carne daquela criatura assustadora.

• Não demorou para que o verme se abalasse com os pesados ataques de que era vítima. Em um movimento rápido, a criatura escavou e voltou para baixo da terra, criando um túnel que se dirigia para Landalfo - o movimento da terra na superfície acusava sua localização. Lanâncoras geomanipulou o solo e expôs novamente o mostro, permitindo que Pedodes o atacasse novamente e que Red terminasse o serviço cravando sua espada fundo nas vísceras do verme. Pedodes ainda teve a má sorte do monstro cair sobre ele ao morrer, o que provocou um certo movimento entre os aventureiros para ajudá-lo.

• Antes que pudessem comemorar a vitória, após resgatarem o sacerdote debaixo do monstro abatido, o grupo percebeu que Kâminus não estava mais antre eles. O inimigo, sempre desarmado, estava ao lado de Landalfo poucos minutos antes, mas aproveitara a distração do grupo com o verme gigante para fugir. Kaiser disse que procuraria abrigo para a noite, e pediu a Cóquem para que ele sobrevoasse a área e encontrasse o guerreiro fujão. No entanto as coisas não saíram como o esperado: O napol não conseguiu encontrar Kâminus sobrevoando as árvores e o grupo acabou deixando ele tomar uma dianteira perigosa em direção ao norte. Resolveram persegui-lo.

• A boa habilidade de rastreamento de Kaiser permitiu ao grupo encontrar a trilha atrás de Kâminus. No entanto, o arqueiro sabia que ainda estava a algumas horas atrás dele, e que não havia como um grupo grande andar mais rápido do que um humano leve e sozinho. Os aventureiros o perseguiram por várias horas até que o meio-elfo decidiu que continuaria de outra forma: o restante do grupo deveria esperar ele retornar com Kâminus. Apenas Cóquem o acompanharia, uma vez que sua visão de um ponto superior poderia ser muito útil.

Área onde Kâminus foi perseguido. Norte do Rio Corbei, Verrogar.

• A dupla conseguiu avistar o guerreiro chegando a um pequeno vilarejo graças a boa visão de Cóquem. No entanto, eles nada puderam fazer para impedi-lo. Como derradeira tentativa, o napol tentou lançar um encantamento sobre Kâminus, mas que não surtiu efeito. Após chegar no vilarejo verrogari, um grupo de soldados já se pôs apostos para aguardar a dupla de aventureiros que chegava. No entanto, Kaiser e Cóquem se deram por vencidos e retornaram para o grupo, deixando Kâminus fugir de volta para sua nação.

• Revendo seus planos, os aventureiros resolveram retornar para Calinior rapidamente. Eles cruzariam novamente o rio, atravessariam a floresta e em breve chegariam na cidade dantseniana. Mas, novamente, nem tudo saiu como planejado. Os aventureiros foram abordados por um pelotão de elfos florestais poucas horas depois de atravessarem a fronteira dantseniana. Os elfos os renderam e, ao lerem a carta que carregavam assinada pelo próprio rei de Dantsem, resolveram lhes dar uma chance e levá-los até seu líder.

Gálegor

• O acampamento élfico que o grupo foi levado ficava há algumas horas de marcha. Tratava-se de uma dúzia de barracas espalhadas abaixo das árvores em que muitos soldados preparavam seus equipamentos. A barraca central era a maior e a qual o grupo foi levado. Lá dentro eles foram apresentados à Gálegor, o líder dos elfos florestais daquela região. Ele acreditou nos aventureiros e se mostrou surpreendentemente receptivo, permitindo inclusive que o grupo pernoitasse no acampamento.

• Aproveitando a hospitalidade, Pedodes perguntou sobre o campo amaldiçoado. Gálegor soube informar que um mago necromante chamado Ledâm residia na torre há muito tempo, mas que no último ano a área foi tomada por um karma maligno diferente do que estava ali antes, que surgiu após uma explosão mágica. Ledâm não parecia ter relações com o exército e sua história era trágica: sua família foi morta por aldeões quando descobriram que ele trabalhava com necromancia.

• Landalfo mostrou para Gálegor os fragmentos da pedra do necroarcano que coletou na torre. O elfo não soube passar informações muito precisas, mas disse quem poderia dar mais informações: Siviâm, a maga, uma elfa que vive na Floresta de Marvion nas proximidades dos Montes Solomor. Gálegor deu para Landalfo um medalhão que, segundo ele, serviria de elo para provar que fora Gálegor quem enviara o grupo. Todos acharam a ideia interessante e resolveram desviar o seu trajeto por alguns dias para poderem fazer uma visita na residência desta tal de Siviâm. Apenas a ida levaria dois dias, mas ficava no sentido oposto ao trajeto até Calinior.

Proximidades da fronteira de Verrogar com Dantsem, dia 13 a 15 do mês da Rosa do ano de 1500.

terça-feira, 8 de setembro de 2020

(VP) Sessão 17

O confronto na praça

• O retorno para a Fairgrass foi sem contratempos. O grupo se despediu dos Vendavais na rua principal de Aguasprofundas, antes de se dirigir para a loja. Todos resolveram descansar após chegarem em seu quartel general. Os planos de Mart eram de organizar tudo para uma partida logo cedo de volta para os túneis abaixo de Aguasprofundas. O warforged não queria perder tempo para descobrir o que a gnoma estava escondendo.

• Embora os planos de Mart não fossem este, o grupo acabou por seguir em outa direção na manhã seguinte. Tao, Drake e os outros resolveram visitar o centro da cidade para comprar equipamentos para suas próximas aventuras. Assim, o grupo conseguiu comprar um arco para Tao. Eles também estiveram em um estabelecimento para vender as jóias que Lex Drake havia comprado. Ali o draconato acabou fazendo um péssimo negócio e que não foi muito bem aceito por Smartshoter. O warforged deixou a loja falando em tom de ameaça com o proprietário, lembrando-lhe do fim que teve Ihroden, mas o comerciante deu de ombros e ignorou, por hora, as duras palavras.

• Assim que saíram do ourives os aventureiros foram abordados por alguns bandidos. O grupo, formado em sua maioria por humanos maltrapilhos, disse que estavam ali para fazerem uma cobrança em nome da guilda. Segundo eles, a Fairgrass havia pago bem menos do que devia quando os cobradores visitaram a loja. Os aventureiros não receberam muito bem a cobrança, embora Tao e Drake estivessem dispostos a cobrir a diferença de 30 moedas de ouro que os bandidos exigiam para evitar um conflito. Mas havia Dick. O bárbaro se enfureceu com a tentativa de extorsão e partiu o crânio de um bandido com seu machado enfurecido. Uma batalha nas ruas de Aguasprofundas teve início, bem na frente da loja em que Mart havia ameaçado o ourives. Sangue foi derramado por todo o lado. Transeuntes corriam apavorados para salvarem suas vidas, enquanto os aventureiros dilaceravam os bandidos que tentavam extorqui-lhes. Poucos instantes depois não havia um inimigo vivo para dar cabo da cobrança sobre a Fairgrass, mas a guarda havia sido alertada.

• Drake foi o primeiro a fugir da cena do massacre. O draconato partiu para o sul antes que seu grupo percebesse que ele estava fugindo. Mart, Tao, Talon e Dick fugiram para o leste, onde se depararam com um grupo da guarda. Os aventureiros separaram-se e os guardas resolveram perseguir Tao, que corria pelos telhados transportando-se pelos vãos das ruas quando havia necessidade. A perseguição levou vários minutos, já que o guerreiro não tem a discrição como uma de suas qualidades, mas eventualmente ele acabou conseguindo escapar ao se esconder em um esgoto no Distrito do Mar.

• Todo o grupo estava se dirigindo para Fairgrass para se recomporem depois da fuga, mas Drake foi o primeiro a chegar. O draconato anunciou sua chegada de forma dramática para a senhorita Oldas Fianz, bradando assim que entrou: "─ Reúna suas coisas e retorne para Krankas. A Fairgrass acabou."

Aguasprofundas, dia 21 de Kythorn de 1489.

segunda-feira, 7 de setembro de 2020

(SG) Sessão 41

A destruição da pedra

• O confronto contra o necroarcano continuava. O mago morto-vivo era poderoso e lançava feitiços pesados sobre os aventureiros. Os zumbis que despertavam nas jaulas estava se preparando para saírem e atacarem, mas Pedodes invocou uma graça de Cruine e destruiu muitos de uma vez, ao mesmo tempo em que deixava todos os restantes, com exceção do mago, em estado de fuga. A batalha parecia controlada e, quando um estrondo foi ouvido no andar de baixo, Lanâncoras correu para ver o que era. Cóquem e Kaiser os acompanharam, deixando os outros três para terminarem a batalha contra o inimigo.

• A batalha parecia ganha quando o necroarcano usou seus poderes para desaparecer. Landalfo, Red e Pedodes, juntamente com Kâminus e o enviado de Cruine, foram deixados sozinhos com a pedra mágica. Red não teve dúvidas do que fazer e destruiu a pedra com sua espada Subliviom. Neste momento a torre inteira começou a se esfarelar e ruir. Para se salvar, Landalfo abriu um portal e transportou a todos para outro lugar, a várias dezenas de metros da torre em ruínas.

• Lanâncoras, Kaise e Cóquem chegaram até a porta onde o corpo do dragão estava aprisionado. As trancas estavam danificadas e a porta entreaberta. O mago se aproximou devagar para tentar enxergar pela fresta e foi surpreendido por um bote da criatura que derrubou a porta, quebrou as trancas, e o deixou sob as patas ósseas do monstro irracional. Aquele dragão não tinha mais os traços de inteligência que tivera em vida. Ele estava nitidamente atordoado por recém ter acordado. Kaiser tentou acalmá-lo como a criatura que ele parecia, e conseguiu ganhar tempo o suficiente para que seus aliados, no andar de cima, conseguissem destruir a pedra e pôr fim ao encantamento mal acabado que ressucitara aquele monstro. Lanâncoras ficou preso sob o corpo do dragão, mas conseguiu se libertar antes que a torre inteira ruísse sobre suas cabeças. O mago ainda teve tempo de geomanipular as paredes e criar uma ponte para conduzí-los em segurança até o chão.

• Depois de todos estarem novamente reunidos, eles decidiram que explorariam as ruínas da torre por alguma coisa de valor. Lanâncoras tentou destruir o fundo que ele sabia conter uma criatura gigante. No entanto, ao provocar este suposto monstro, ele atraiu um outro verme carniceiro para a superfície. A criatura atacou imediatamene o grupo, que se defendeu e conseguiu matá-lo rapidamente. Antes que pudessem sequer tomar um fôlego, um outro verme, desta vez muito maior, surgiu dos escombros da torre e partiu para o ataque sobre os aventureiros.

Fronteira de Verrogar com Dantsem, dia 13 do mês da Rosa do ano de 1500.

terça-feira, 1 de setembro de 2020

(VP) Sessão 16

Os Vendavais

• Após derrotarem todos os Choldrichs, os aventureiros começaram a vasculhar o local em busca de espólios. Drake encontrou moedas e muitas gemas, as quais guardou em sua bolsa. Já Mart e Tao se preocuparam mais com a prisioneira que haviam feito e trataram de interrogá-la.

• Smartshoter conseguia se comunicar com a Choldrich derrotada através da linguagem subcomum. Assim, mesmo encontrando alguma resistência por parte do monstro, o warforged descobriu que havia uma outra colônia com cerca de uma centena daqueles monstros naqueles túneis subterrâneos.

• A investigação da área também mostrou que um grupo com quatro pessoas sobreviveu ao primeiro encontro com as Choldrichs e seguiu para o sul. Drake havia encontrado o corpo de pelo menos dois destes aventureiros que não haviam tido a mesma sorte. O draconato investigou o corpo menor curioso para descobrir se não se tratava de Daria, mas não era.

• O grupo seguiu os túneis para o sul na direção das pegadas que Dick rastreou e que o Choldrich também revelou que seria para onde os outros "invasores" teriam ido. As pegadas coincidiam com o caminho do túnel, que seguia o córrego subterrâneo.

• Centenas de metros foram percorridos em um trajeto que Dick percebia ser um espiral. Em determinado ponto eles avistaram um quarteto a sua frente. Um pouco mais próximos eles perceberam que se tratava do trio que havia ido à Fairgrass pedir serviço e mais uma mulher humana desconhecida. Ao tentar segui-los, um novo grupo de Choldrichs os atacaram. O quarteto que estava na frente logo tornou-se o trio que visitara a Fairgrass, uma vez que a mulher humana fora atacada e rapidamente sucumbiu. Já as outras dus mulheres eram muito habilidosas, e o humano demonstrava-se um mago poderoso. O grupo estava um pouco cansado da luta anterior, mas ainda teve fôlego para derrubar os três monstros que os atacavam com fúria e tática.

• Todos se reuniram ao fim do combate, embora estivessem cautelosos. Quando ficou claro que nenhum dos dois lados seria agressivo, todos baixaram a guarda e começaram a conversar, embora a razão de estarem lá era apenas "para explorar", seja para quem fosse dirijida a pergunta.

• O bárbaro Dick teve uma abordagem infeliz frente a Bárbara Tara enquanto caminhavam de volta para os túneis de Aguasprofundas. O humano tentou de várias formas se mostrar articulado e gentil para tentar impressionar a bela guerreira, mas suas ações foram patéticas, se não humilhantes, e acabaram por deixá-la irritada. Para sua sorte, Tara parecia estar treinando o controle de suas reações e não o respondeu com (muita) agressividade.

• O grupo logo estará de volta na Fairgrass Corporated para recobrar suas forças e pensar no seu próximo passo.

Aguasprofundas, dia 20 de Kythorn de 1489.