terça-feira, 27 de setembro de 2016

(HH) 19.1 - Planejando a guerra

Sem solução para o rei?

O grupo não conseguiu encontrar itens que pudessem, em definitivo, solucionar o problema do rei Justus, em Helús. Giles ia ao quarto real com alguma frequência para verificar a situação do monarca, mas não era capaz de fazer nada para ajudá-lo.

Stor supunha que para remover a maldição do rei seria necessário fazer uso de um poder mágico tão grande do que aquele foi utilizado para amaldiçoá-lo. No entanto não havia em Helús ou em outro lugar que ele conhecesse um poder tão grande.

Enquanto isso, a princesa Justina tinha outro problema para lidar, pois a guerra estava invadindo as fronteiras de Helús. Ela reuniu os generais na sala de guerra e os aventureiros, já com honra e reputação notáveis naquela cidade, foram convidados de honra e deveriam, se desejassem, intervir com opiniões e estratégias para lidar com a situação.

Estratégias de guerra

Na sala de guerra os generais discutiam as estratégias para lidar com os avanços das tropas de Riátida. Helús contava com algumas tropas para auxiliá-los, mas os números não estavam a seu favor. A comunidade dos cavaleiros possuía a melhor tropa que dispunham os aliados, mas seu número era reduzido em comparação ao todo. Considerando todas as tropas aliadas, Riátida dispunha de duas a três vezes mais soldados do que Helús.

Após alguns minutos de discussão na mesa de guerra, Dalaran surgiu com uma estratégia que poderia reduzir o exército ativo de Riátida em pelo menos metade. No entanto, para isso ele precisava saber se a tradição marcial de Riátida era honrada. O plano da paladino era insurgir uma rebelião de escravos dentro da própria cidade de Riátida em duas semanas, forçando os exércitos inimigos a retornar para lidar com seu problema civil. Para isso ele iria comunicar-se com um grupo de contatos que transportariam as mensagens e os equipamentos necessários.

Helús possuía um mês para tomar qualquer ação - três semanas segundo o calendário de Harptos.

Dalaran pediu a princesa que se livrasse do Cajado das Tempestades. Porém, ela não prometeu que faria isso até que a guerra esteja vencida. Ela disse que não poderia deixar a vida de seu povo a mercê dos ideais e o cajado seria uma última alternativa.

. . .

Dalaran reuniu-se com Demétria após o almoço para verificar se ela havia conseguido alguma informação. A barda orientou o paladino a procurar por Káter em uma estalagem da cidade. Seria ela que traria informações sobre o grupo que o paladino utilizaria para promover a insurgência em Riátida.

Justina havia ordenado Demétria a partir para Baldurs Gate já no dia seguinte. A barda deveria procurar por algum mago poderoso que pudesse reverter o encantamento lançado sobre o Rei Justus. Tendo realizado suas tarefas, Dalaran ajudou Demétria a arrumar as malas durante o resto da tarde.



Enquanto isso...

Tom foi até o estábulo de Helús e negociou com o cavalariço o aluguel de uma montaria. Ele pagou 5 moedas de ouro para o homem, que não sentiu-se muito confortável com a negociação. Ele também disse para o cavalariço que o grupo estava partindo em direção a Ulguim para livrar-se de uma criatura de sombras.

Ao retornar para o palácio, o bárbaro procurou por Giles direto em seu quarto. O ex camareiro de Tom o viu batendo na porta e orientou Tom que fosse ao quarto real, porque Giles estava com o rei Justus. Ao se encontrarem, Tom sugeriu que todos partissem para Ulguim caçar o vampiro que escapou nas cavernas.

Depois da conversa Tom foi até a cozinha onde, confundido com um serviçal, teve um prato de sopa servido para almoçar.

O bárbaro ainda reencontrou Théoda, a monja líder do Monastério das Frenas. Em conversa com ela, Tom revelou que o grupo libertou o vampiro enquanto estava nas cavernas e que ele agora está em algum lugar, provavelmente nos arredores de Ulguim. A preocupação do bárbaro estava em encontrar a criatura antes que ele espalhasse o mal. Ele alertou a monja que partiria para Ulguim, mas antes tentaria buscar auxílio com Giles, Dalaran e os outros. Para isso, Tom arranjou um excelente cavalo de guerra.

Já Zeed passou algum tempo coletando informações na cidade de Helús sobre Riátida e seus inimigos. O interesse especial era em Lud, o ex-conselheiro de Helús e que agora era um inimigo. O bardo conseguiu descobrir que ele era o comandante do exército de Véricond e que ele estava sempre no comando. Além disso, Zeed ficou sabendo que uma grande parte do exército de Véricond partiu para o norte sem razões aparentes. No entanto, Zeed foi capaz de supor que o exército foi enviado para garantir território no norte, onde há uma disputa de controle com o Forte Morninglord.

Depois de conseguida as informações, Zeed levou todas elas para Dalaran no quarto de Demétria.

Stor tinha se dirigido para a biblioteca de Helús. Ele percebeu, imediatamente, que apenas o velho Eularic possuía algum tipo de aura que inspirasse poder e magia. O ancião era o líder da biblioteca e disse-lhe para ficar a vontade. Stor ainda pediu que ele providenciasse um novo traje, uma vez que o primeiro fora queimado na última batalha.

Conversando com Evel, a bibliotecária, Stor ainda conseguiu acesso ao grimório de Eularic. A pequena jovem disse para o mago que a letra do velho mago era o mais difícil de se decifrar naquele grimório. Assim, Stor passou toda a tarde daquele dia estudando o grimório apenas para descobrir se ali existia alguma magia que lhe interessasse.

A missão de Zeed e os novos rumos

Zeed havia estabelecido um próprio plano. Ele decidira que partiria para o Forte Morninglord e descobriria exatamente qual a condição dos exércitos de Riátida naquela região. Sua viagem deve levar cerca de 20 dias. Ele também teria a missão de conquistar a cooperação do Forte para auxiliar na guerra contra Riátida. O bardo sabia que o exército de Vericond estava com forças divididas, com uma parte fortificando as terras ao sul e uma parte no Forte Ruim, com atenção aos inimigos do Norte.

Justina convocou Dalaran para uma conversa no fim da tarde. Ela afirmou que seu pai conhecia uma certa pessoa que era capaz de auxiliar no envio da mensagem. Porém, esta pessoa estava em local de acesso muito difícil, nas florestas nas proximidades de Ulguim. Assim, com a ideia de Tom de ir em direção a Ulguim para caçar o vampiro que o grupo permitiu que fugisse das cavernas, Dalaran concordou com a ideia e o grupo inteiro resolveu partir até lá, com exceção de Demétria e Zeed.

A noite Dalaran encontrou-se com Káter, seu contato que lhe ajudaria a enviar as armas para os escravos dentro de Riátida através do mercado negro. Ao vê-la, o paladino lembrou de seu rosto e percebeu que já a conhecia de algum evento do passado. A conversa com Káter foi uma negociação, em que o paladino precisava do serviço concluído em duas semanas, enquanto a mercadora tentava otimizar os escravos que pegariam em armas, uma vez que nesse tempo ela não considerava possível armar a todos.

Finalmente, Káter disse que é capaz de reunir até 2000 soldados entre escravos e aliados de algumas religiões que se opõem a escravidão, como Tempus e Torm. No entanto, ela pedia 500 moedas de ouro em adiantamento, valor pago pela coroa de Helús.

Após se despedir de Káter, Dalaran foi conversar com Guark. O dragão estava em seu quarto. O paladino desejava descobrir como seria possível ele destruir o cajado. Ele escutou que apenas o mago poderia realizar essa façanha ao sobrecarregar a orbe com sua própria energia vital. Guark não era capaz de cumprir essa tarefa porque, como dragão, o artefato tinha mais poder sobre ele do que ele sobre o artefato. A única alternativa que Guark via, além de usar um mago, seria destruí-lo em uma forja mística anã nas proximidades de Nervewinter, uma cidade muito longe dali. A ideia estava lançada, mas a execução teria de esperar.

Terras Centrais do Ocidente, Helús, dia 13 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

(IL) 7.2 - Licantropos na floresta

De volta em Virena

Azurius, Ark, Servill, Folhagem e Mardoc retornaram até o ponto onde haviam deixado seus cavalos e a carruagem. Eles perceberam que o curral que haviam montado estava inteiro, mas os animais estavam muito debilitados. Havia faltado água e um deles estava morto enquanto outro estava muito fraco.

Ao abrirem o curral, dois dos animais fugiram. Ambos foram atrás de água e foram alcançados pelo grupo. O primeiro sem muita dificuldade, mas o segundo havia corrido para bem longe. Servill percebeu que o que correu mais perto não tinha condições nenhuma de puxar a pesada carruagem. O outro era um cavalo de guerra e encontrava-se mais forte. Restavam para o grupo dois bons cavalos e o burro pertencente ao anão Mardoc.

Todo o resgate e tratamento aos animais feridos levou bastante tempo e já era noite quando o grupo estaria preparado para seguir viagem. Eles acamparam na estrada e aguardaram a manhã seguinte para prosseguir sua viagem para Virena, que foi alcançada apenas ao cair da noite.

Embora o grupo tenha ficado receoso de atravessar a cidade de Virena e chamar a atenção de pessoas indesejadas, eles perceberam que não teriam opção. Assim, Mardoc dirigiu-se até o templo de Blator. O anão foi surpreendido com Folhagem afirmando que esta seria o último encontro com ela, porque ela deixaria o grupo e partiria para o norte em seguida.

Enquanto isso Azurius e Ark foram procurar algum lugar que possuísse um rubi, uma vez que o mago precisava de um para seus encantos, mas não tiveram sucesso. Já Servill foi diretamente para a Taverna da Pedra Moída aguardar o anão retornar de suas tarefas.

Ao chegar no templo, Mardoc falou diretamente com Baldar, o sacerdote de Blator, e perguntou sobre o sobrinho de Dwonirv que ele havia prendido alguns meses antes. Ficou sabendo que o anão ainda estava preso no calabouço do castelo e que seria muito difícil entrar em contato com ele sem que Dwonirv ficasse sabendo. O julgamento do criminoso estava marcado para três semanas daquela data, e já estava bastante atrasado. Baldar sabia que o príncipe Baldur estava sendo pressionado para adiar o julgamento o máximo possível.

Na mesma conversa, o anão informou que precisaria conversar com a última Abal. O sacerdote disse que tratava-se de Ukar, que fora uma paladina mas agora tem uma vida simples, e lhe orientou como encontrá-la.

O anão também ficou sabendo que o bordão de Imaná fora um artefato poderoso humano. Baldar pouco sabia sobre ele e orientou Mardoc a procurar uma comunidade humana seguidora de Parom para saber mais sobre a peça. Mesmo assim ele resolveu procurar Mainarv, o sacerdote anão de Parom, e tentar coletar mais informações.

Mardoc apresentou Folhagem e sua história e pediu para eles pernoitarem no templo naquela noite.

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As ruínas do vilarejo


O grupo formado por Gar, Zac, Finwe, Maicow e Daileon estava pernoitando na floresta. Gar reunia formigas vivas para transportar consigo a fim de municiar seus poderes e Zac encantou dois anéis com magias de mutação e levitação.

Pela manhã eles seguiram em direção ao vilarejo abandonado dos elfos, onde encontravam-se as ruínas que possivelmente guardavam o bordão. O local não era conhecido pelo rastreador, pois os elfos que ali habitavam proibiam a entrada de estranhos e o mestre de Gar o instruiu a não contrariá-los. Porém ele sabe como chegar.

O rastreador ainda percebeu que os animais evitavam o grupo. Durante a conversa com o restante do grupo, Zac revelou que era possível que ele próprio fosse a causa, devido a maldição que induzia criaturas que bebiam da água maldita a tentar matá-lo.

Em determinado momento, já em uma região de mais clareiras, o rastreador percebeu que eles estavam sendo seguidos por criaturas hostis. Eram licantropos onça que os cerceavam e que os ameaçaram quando perceberam que haviam sido detectados.

Gar tentou abordar as criatura de forma diplomática. Ele foi recebido por uma rugida e, depois de alguns instantes, um dos monstros anunciou "─ apenas nos entreguem o maldito, ou morram.", referindo-se a Zac e enquanto faziam formação ofensiva. Assim começou uma batalha.

O foco dos monstros era atacar o gigante, que contra atacava com força. Finwe também estava na linha de frente e Zac logo iniciou um voo para fugir do alcance dos inimigos. A batalha durou por alguns minutos, com Gar utilizando seu veneno para minar o grupo.

Quando havia apenas dois deles restantes no campo de batalha, eles tentaram fugir. Um deles foi perseguido por Gar, que conseguiu alcançá-lo e matá-lo a machadadas. Outro foi acompanhado por Zac, que sobrevoava na forma de uma ave. O rastreador, muito rápido, também conseguiu alcançar este licantropo correndo entre as árvores, depois que livrou-se do primeiro.

Conti, 1º dia do mês da Justiça do ano de 1500.

sábado, 17 de setembro de 2016

(IL) 7.1 - Para a Floresta de Melgundi


Viajando de volta


Partindo do Palácio dos Abal o grupo caminhou por algumas horas. Eles encontraram uma caverna antes do anoitecer e Azurius cogitou que eles acampassem por ali. No entanto, quando o grupo percebeu que o local era profundo e eles não sabiam o que havia no interior, eles resolveram prosseguir a caminhada por mais algum tempo até que encontraram um paredão junto a montanha.

Azurius, como de costume, fez o abrigo para o restante do grupo. Enquanto acampavam, eles discutiam as razões que poderiam ter levado Findore a fazer o que fez e também julgavam as intenções de Quir-aNuã. Mardoc era o mais decidido a acreditar na ermitã, pois repudiava Findore pelo que ele fez com os Abal.

Ainda no acampamento, Azurius continuou pressionando Maicow para que ele se dedicasse à sua magia. O jovem, embora estivesse aos poucos sendo convencido, ainda permanecia distante de ser capaz de controlar o karma arcano. Além disso, o elfo analisou o cálice, descobrindo que ele é capaz de fazer poderosas magias de cura, além de outras propriedades que ele não possuía conhecimento de compreender.

No dia seguinte o grupo prosseguiu sua caminhada de volta em direção a residência de Quir-a-Nuã. Eles cruzaram o rio com a ajuda de Daileon depois que Zac prometeu uma vaca para alimentá-lo assim que tivesse a oportunidade.

Reencontrando-se com Quir-a-Nuã


O reencontro com Quir-a-Nuã carregava uma forte tensão. A própria chegada deles e a recepção do grifo foi ameaçadora. Daileon e Finwe esperaram do lado de fora, de forma a evitar uma confronto contra Brutus, o grifo da anciã.

Azurius informou que eles encontraram o espírito de Findore no palácio assim que começaram a conversa com a anciã. Surpresa, ela disse que não esperava que o mago fosse encontrado, porque ele foi destruído por uma paladina há anos. Instigado por Azurius, Mardoc também começava a questionar as intenções da velha.

A conversa estendeu-se até que ela convidou alguns deles para entrar. No entanto, apenas Mardoc e Zac a acompanharam. Os dois, sozinhos com a anciã, disseram que também não tinham certeza se deveriam confiar nela. A desconfiança foi aumentada quando ela disse que não estava com o cajado, mas que sabia como encontrá-lo. Indignado, Zac retirou-se da sala, deixando Mardoc decidir se entregaria ou não o Cálice das Lágrimas para a ermitã. Para o mago, ela não cumprira com sua parte no acordo.

Quando ficou a sós com Mardoc, Quir-a-Nuã demonstrou angústia por não ter recebido o Cálice e lhe revelou que a responsável pela destruição de Findore foi a paladina Ukar Dinarv, antiga descendente do clã dos Abal e que o anão reconheceu como uma habitante de Virena.

Indeciso, Mardoc levou o cálice consigo sem permitir que Quir-a-Nuã sequer o visse. Ainda o desejando, a anciã voltou a ir atrás do grupo para tentar convencê-los a entregar o Cálice das Lágrimas. Segundo ela, o artefato lhe garantiu uma vida muito longa. No entanto a companhia já estava decidida. Mesmo assim, ela lhes disse que eles deveriam procurar por Gizi, um rastreador da Floresta de Melgundi. Em troca, Azurius prometeu que eles voltariam até ela para entregar-lhe o Cálice se o bordão fosse realmente encontrado.

Dividindo o grupo


Depois de deixarem Quir-a-Nuã o grupo acampou e decidiu o rumo que tomaria. Folhagem resolveu partir após uma conversa em que Zac lhe convenceu de que ela não era igual ao restante do grupo. No entanto, a pequenina ainda acompanharia Mardoc, Azurius, Servill e Ark até Virena, enquanto Finwe, Maicow, Daileon e Zac seguiram diretamente para a floresta de Melgundi.

A separação do grupo tinha o objetivo de agilizar a busca pelo cajado. Além disso, Azurius desejava resgatar os animais e as carruagens que haviam deixado protegidas próximas da estrada e Mardoc tinha assuntos para discutir em Virena.

Gar Hoard


A chegada de Daileon, Finwe e Zac foi imediatamente percebida por Gar Hoard, um caçador das florestas de Melgundi que havia herdado o conhecimento de Gizi.

Gar, depois de analisar os viajantes, resolveu abordá-los e apresentar-se. O primeiro contato foi amistoso. Zac indagou muito ao humano da floresta pelo tal Gizi. Ele hesitou por um bom tempo em revelar que seu mestre já havia partido ao encontro de Cruine, pois tentava primeiro induzir os estrangeiros a revelarem o assunto que os trazia até a floresta.

Zac pareceu bastante decepcionado Depois que a notícia da morte de Gizi foi revelada. No entanto, Gar disse-lhes que poderia acompanhá-los até o abrigo de seu falecido mestre para que os estrangeiros pudessem buscar mais informações sobre a localização do Bordão de Imaná.

Após terem caçado animais para alimentar Daileon e chegar ao abrigo do caçador, este vasculhou as coisas de seu mestre atrás de dicas sobre as ruínas que teoricamente guardariam o Bordão de Imaná. Em alguns instantes Gar encontrou diagramas que apontavam para ruínas de uma comunidade élfica abandonada há algumas décadas. Os desenhos eram bastante incisivos na tentativa de afirmar que o bordão deveria estar ali, embora nenhuma palavra estivesse escrita, uma vez que Gizi era analfabeto, assim como seu pupilo.

Gar também informou que as ruínas a que se referia estavam a pouco mais de duas horas de caminhada. Assim, Zac resolveu que os quatro iriam já na manhã seguinte para adiantar-se em relação ao restante do grupo, que deveria levar quatro dias na viagem até reencontrá-los em Melgundi

Conti, 26º ao 30º dia do mês da Vida do ano de 1500.

sexta-feira, 16 de setembro de 2016

(HH) 18.12 - Enfim, Helús outra vez

O confronto contra os magos


A magia que a maga lançou a partir de um pergaminho invocou quatro elementais da terra. As criaturas eram grandes o suficiente para ocuparem todo o corredor em que o grupo estava, impedindo que eles passassem e obrigando-os a lutar em fila.

O encontro contra os magos
Os elementais atacaram imediatamente. Dalaran se posicionou à frente para defender o restante do grupo. Tom, acreditando que não poderia atravessar o estreito corredor, correu o mais rápido que podia na direção da bifurcação que haviam cruzado anteriormente pois havia bolado um plano: ele iria pegar o outro caminho e atacaria os inimigos por trás.

Com a partida de Tom, Dalaran permaneceu fazendo a defesa contra dois elementais, pois embora um deles ocupasse todo o corredor, as criaturas eram capazes de ficarem metade mescladas na parede.

Stor atacava com sua magia de estilhaçar e Finn disparava as flechas que lhe restavam. Giles usou sua magia para curá-lo e em seguida invocou seus espíritos guardiões, que passaram a protegê-lo ao atacarem os monstros.

Dalaran, vendo que enfrentar os elementais não levaria a nada, utilizou seu poder de passo nebuloso para transportar-se para mais perto dos magos, surpreendendo-os. Ele atacou a mulher que logo recuou para um local mais favorável. Os magos também atacam Stor com mísseis mágicos, confiando que ele não desperdiçaria sua energia para anular uma magia como essa.

No entanto, os elementais continuaram atacando Giles, Finn e Demétria. O clérigo era o mais visado e ele acabou abatido quando um dos monstros surgiu da parede rochosa com seus braços transformados em lâminas.

Dalaran conseguiu ferir um dos magos, mas também agia com muito descuido e acabou entregando o Cajado das Tempestades na mão do inimigo no momento em que atacava. O mago, porém, não teve muito tempo para fazer uso do artefato, pois Zeed e Stor teletransportaram-se para uma posição em que era possível atacar os magos.

Em um movimento estratégico. Stor posicionou-se em um lugar onde poderia atingir os inimigos, mas com a garantia de estar fora do alcance de qualquer contra-mágica das criaturas. Com uma poderosa bola de fogo, Stor queimou os dois magos até os ossos, mas foi alvo do retorno que o cajado provocava, também sendo nocauteado.

Com a destruição dos magos, os elementais se libertaram e desapareceram. Com isso Finn teve tempo para trazer Giles de volta e em seguida Stor também foi ressucitado.

Com a batalha concluída, Tom reapareceu, pois apenas após a confusão ele conseguiu cumprir seu trajeto de fazer a volta na bifurcação.

Enfim, Helús

Após a perigosa batalha contra os magos, o grupo enfim viu a luz no fim da caverna. Eles saíram na extremidade próxima à Helús no momento do nascer do sol, ou a bênção de Lathander, segundo Giles.

Eles tinham a visibilidade da cidade de Helús vários quilômetros a frente. Poucos instantes depois Guark surgiu voando em sua forma dracônica e depois transformou-se em sua forma humana.

A reapresentação com o dragão foi pacífica, embora ele não tenha parecido gostar do fato do Cajado ter trocado de mãos. Guark informou que afastou os exércitos inimigos e provocou o grupo acusando-os de estarem atrasados. Em seguida, eles foram diretamente para Helús.

O grupo chegou no início da noite na cidade de Helús. Demétria anunciou a chegada do grupo e eles puderam receber algum atendimento antes de encontrarem-se com a princesa.

Justina os recebeu dando-lhes a notícia que Justus estava com problemas. Segundo a princesa, no dia anterior Justus havia saído para uma reunião com Lud, um general de Lorde Garr e que fora conselheiro de Helús. No entanto, Justus retornou sentindo-se mal da reunião e algumas horas mais tarde caiu em sono profundo.

Enquanto Demétria, Zeed, Finn e Tom recolheram-se aos seus quartos, Dalaran, Stor e Giles foram ao encontro do rei. Eles viram o monarca inconsciente. O grupo orou alguns instantes em silêncio a pedido de Giles, e então Stor utilizou sua magia para detectar que o rei estava com uma poderosíssima maldição sobre seu corpo.

Dalaran questionou se o castelo não possuía algum item mágico que pudesse auxiliar na quebra do encantamento e então a princesa ordenou aos guardas que escoltassem o grupo até os cofres para que eles pudessem investigar.

Ao chegarem neste cofre de itens mágicos, Stor usou uma magia para identificar itens mágicos enquanto Dalaran tentava obter mais informações sobre a situação do exército de Helús com a princesa. Assim, o mago conseguiu perceber que haviam alguns anéis mágicos e um cajado encantados com magias de abjuração ou encantamento.

Faltava-lhes descobrir se algum daqueles itens poderia remover a maldição do rei.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

quarta-feira, 14 de setembro de 2016

(HH) 18.11 - Lembranças de Víriuns

Armaduras que se movem


Apenas Demétria não havia conseguido cruzar o fosso, quando eles perceberam que o grupo de armaduras estavam se aproximando e eles viram-se obrigados a lutar. Zeed já havia percebido que seus encantos não surtiriam efeito, obrigando-o a mudar de estratégia.

Dalaran iniciou os ataques investindo contra um dos construtos metálicos. Ele apoderou-se de seu golpe trovejante e empurrou a criatura para o poço com líquido. Em seguida outro construto se aproximava do paladino e, este com espada e escudo, parecia mais habilidoso em se defender.

Enquanto isso, o restante do grupo lidava com as outras três armaduras. Stor tentou lançar uma magia para estilhaçá-los, mas também surpreendeu-se ao perceber que eles eram imunes.

Finn tentava se afastar do combate para ter uma melhor visão do combate, mas percebeu que as colunas eram armadilhas mágicas que lançavam chamas. Ele foi surpreendido, mas se afastou sem grandes ferimentos e encontrou uma posição adequada para seguir disparando flechas.

Tom, enfurecido, atacou uma das armaduras que focava os golpes em Giles. O bárbaro desnorteava os inimigos com seus golpes violentos com o cajado, mas em determinado momento um quarto construto que portava uma katana levemente brilhante patiu seu cajado em dois quando ele tentava defender-se do ataque. Mesmo assim, o clérigo, Finn e Tom foram capazes de lidar com os dois inimigos.

Dalaran havia destruído um dos construtos jogando-o sobre o poço com ácido. O outro era mais habilidoso e conseguiu enganar o paladino quando este tentou também jogá-lo no poço e foi Dalaran quem caiu no viscoso líquido. No entanto, o paladino fez uso de seu Misty Step para permanecer pouco tempo no ácido e teleportou-se para local seguro.

Demétria, preocupada, também cruzou o fosso com espinhos com um pulo. Ela não conseguiu cumprir a tarefa, mas felizmente os espinhos já haviam sido destruídos por Stor alguns minutos antes. Assim, a barda apenas perdeu algum tempo escalando o buraco.

Quando um guardião espiritual sagrado invocado por Giles nocauteu a terceira das armaduras, o construto do escudo que enfrentava Dalaran ficou em evidente desvantagem e pouco depois também foi destruído.

Terminada a batalha, Tom demonstrou-se bastante ressentido, pois o cajado que fora destruído pertencia à sua mãe. Stor disse que talvez pudesse consertá-lo quando retornasse para um local mais adequado. Para não permanecer desarmado, o bárbaro pegou a espada katana da armadura que jazia no chão.

A discussão pelo cajado


Quando a batalha terminou, Stor imediatamente começou a solicitar o cajado de Dalaran. Giles e Finn também tinham argumentos que provariam que cada um deles também deveriam ser o portador do cajado. O paladino não queria entregá-lo, pois acreditava que ele seria o único que não estaria sendo influenciado pelo poder maligno do artefato.

A discussão dentro do próprio grupo tornou-se acalorada. Embora Giles e Finn não eram insistentes em suas ideias de carregar o cajado, Stor estava sendo muito persistente, assim como Dalaran. O paladino e o mago discutiam e Demétria posicionou-se com Dalaran.

O grupo viu-se obrigado a parar enquanto caminhavam para que Dalaran informasse, em definitivo, que não entregaria o cajado nas mãos de mais ninguém.

Pouco depois, quando voltaram a andar, eles encontraram uma outra sala, vazia. Com cuidado, eles atravessaram o local e perceberam apenas penas de corvos.

De volta aos corredores, o grupo deparou-se com uma bifurcação que dividia a caverna em dois caminho para frente, mas um seguia mais para a direita e outro mais para a esquerda. Havia uma placa no caminho para a esquerda anunciando que aquele era o melhor trajeto. Ao comparar com o mapa que possuíam, o grupo decidiu que de fato seria melhor se eles fossem pela esquerda, pois a distância até a saída era menor.

Mesmo depois de seguir o caminho da esquerda, Stor permanecia insistindo em pegar o cajado. O mago chegou a exigir um juramente de Demétria em nome de Dalaran. Segundo Stor, se algo de grave acontecesse com o cajado, a própria barda deveria aceitar o fogo de Stor. Demétria, aceitando o pesado fardo, acabou por fazer o mago satisfazer-se.

Corvos


O caminho que pegaram era estreito e possuía tochas apagadas nas paredes. Eles seguiram iluminando seu próprio trajeto até visualizarem, finalmente, o reencontro dos caminhos. No entanto, eles também viram dois corvos nas paredes. Desconfiados, o grupo orientado por Dalaran aguardou alguns instantes.

Os dois corvos transformaram-se em dois humanos, um homem e uma mulher, ambos trajando robes cinzas escuro e claro, respectivamente. O homem afirmou: " ─ Viemos cobrar a promessa que fizeram à Víriuns".

O grupo percebeu que eles falavam do mago dos Picos Nebulosos. Stor havia prometido "fazer o possível" para trazer-lhe o cajado, mas obviamente ele não foi capaz de cumprir.

Os magos perceberam que o grupo não entregaria o cajado quando Dalaran mandou que eles se afastassem. Logo, a mulher utilizou um pergaminho para invocar uma magia. Stor ainda tentou anular o feitiço, mas o outro mago apoiou sua companheira anulando a contra mágica de Stor. O combate era iminente.


Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, alta madrugada do dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

quarta-feira, 7 de setembro de 2016

(IL) 6.2 - A assombração de Findore

Como remover o cálice


A grande porta que Ark conseguiu abrir às custas de ser atingido por uma armadilha dava acesso a uma grande sala com quatro colunas. Cada uma destas colunas possuía uma característica distinta:

  • Uma coluna de vidro com gases ascendentes em seu interior.
  • Uma coluna com uma tocha com grande chama.
  • Uma coluna de pedra muito mais forte do que as outras.
  • Uma coluna com uma fonte de água limpa.

O chão possuía marcas em forma de desenhos que Zac se interessou. Ele passou a analisá-las atentamente enquanto o restante do grupo observava o resto da sala.

Cálice das Lágrimas
Uma estátua gigante de um anão em armadura com os braços para cima como se segurasse uma arma desequilibrada ornamentava o canto da sala, sob um altar. Não havia, no entanto, nenhuma arma nas mãos da estátua e em seu lugar havia um cálice dourado. A peça estava levemente inclinada e colocada entre os dedos do anão de pedra. O grupo percebeu que tratava-se do Cálice das Lágrimas.

Após vários minutos de análise, Zac usou sua magia para levitar e levantar Azurius com ele. Ambos perceberam que o cálice carregava um líquido esverdeado. Azurius também percebeu, depois de vários minutos de análise, que os símbolos no chão tratava-se da invocação de um ritual incompleto. O elementalista percebeu que aqueles riscos serviriam para a invocação de um ou mais elementais. No entanto, alguma chave final ainda era preciso para completar a magia e ele não foi capaz de deduzi-la.

Mardoc retornou até a sala anterior, onde Ark estava paralisado e Daileon descansava, para retirar o enorme martelo metálico das mãos da estátua. O anão arrastou o martelo até a sala do cálice mas, ao ver que não conseguiria levantá-lo, escalou a estátua e pegou o cálice ele mesmo. Nada aconteceu. No entanto, quando o anão aproximou seu nariz do líquido para sentir o cheiro, ele foi acometido por uma vertigem súbita e por pouco não caiu. Depois disso ele passou a tomar mais cuidado com o conteúdo do cálice e dirigiu-se para a saída.

Todos já estavam saindo do palácio, mas antes que Mardoc pudesse alcançar a porta principal com o cálice em suas mãos, um vento sobrenatural fechou todas as portas e as paredes pulsaram como se tivessem emitido um breve brilho. A seguir surgiu uma voz fantasmagórica que foi identificada como a assombração de Findore. Ela avançou sobre o anão, que entregou o cálice para Servill e contra-atacou.

Assombração e Elementais


Assim que a batalha começou Zac entonou sua voz para que todos o ouvissem e chamou pela assombração. O mago conseguiu atrair a atenção do mago morto vivo e eles conversaram sobre a velha Quir a Nuã. Assim, Findore lhes disse que a ermitã era sua inimiga e que o cálice poderia ser utilizado para devolver a juventude a seu usuário.

Servill, ao ouvir sobre o pode de rejuvenescer, bebeu imediatamente o líquido. O sacerdote de Sevides por pouco não foi direto para o lado de seu filho, nos braços de Cruine. Ele tombou imediatamente no chão e morria. Azurius apressadamente o carregou de volta a outra sala, tentando reanimá-lo. Enquanto isso, Mardoc reiniciou a batalha contra a assombração.

Azurius e Finwe foram os dois que levaram o pequenino até a fonte que havia em uma das colunas da sala em que estava o cálice. Azurius tentou fazer o sacerdote cuspir o veneno e eventualmente teve sucesso. Porém, no momento em que Servill vomitou o veneno no chão sobre os rabiscos, o líquido se espalhou pela sala e concluiu a magia de invocação dos elementais.

Cercados por vários, Azurius se transportou com Servill para um local mais seguro, deixando Finwe sozinho contra quatro criaturas. O meio elfo não foi páreo para os monstros e, embora tivesse tentado fugir, ele foi alcançado e derrotado. Enquanto isso Zac e Mardoc foram afetados por uma magia de medo que os fez afastarem-se o máximo que podiam do combate.

Azurius, um dos poucos ainda em boas condições, foi capaz de vencer a magia de proteção das muralhas e abrir um buraco através das rochas da parede para que o grupo pudesse fugir. O problema de todos agora foi encontrar uma forma de levar Finwe vivo para fora.

A batalha contra os monstros foi intensa. A assombração desapareceu assim que Mardoc deixou o palácio, mas os elementais permaneciam lá dentro, combatendo quem quer que se aproximasse. Azurius conseguiu entrar e despistar um elemental da terra e, finalmente, com ajuda de Daileon, chegar até o corpo inerte de Finwe e levá-lo para fora da área de risco.

Finalmente, depois de horas de exploração, o grupo estava com o Cálice das Lágrimas em mãos e podia rumar novamente para a residência de Quir-a-Nuã, embora Zac estivesse muito desconfiado da velha tê-los usado para fins mesquinhos.

Conti, 25º dia do mês da Vida do ano de 1500.

sábado, 3 de setembro de 2016

(IL) 6.1 - O Palácio dos Abal

No caminho do Palácio


Antes de deixar a residência de Quir-a-Nuã em direção ao palácio a fim de recuperar o Cálice das Lágrimas, o grupo resolveu deixar a mochila de Daileon com a pedra pesada. Em seguida eles começaram a jornada de vocês, em tempo frio, nublado, e por uma trilha quase apagada.

O grupo não se deslocava muito rapidamente. Mardoc ia na frente, tentando descobrir alguma trilha que possa ter passado pela região. O anão encontrou trilhas antigas de gigantes e orcos. Os primeiros haviam passado há semanas, mas os orcos haviam passado em grande número há no máximo três dias. No entanto, ele também percebeu que nenhum deles estava no mesmo caminho que eles.

Como eles haviam começado a caminhada já durante a tarde, o grupo ainda estava na metade do caminho quando a noite chegou. Azurius modelou a terra da montanha para criar um abrigo subterrâneo para o grupo próximo a uma árvore. Durante a guarda noturna, Mardoc ouviu passos e acordou seus companheiros. Eles perceberam que tratavam-se de orcos, mas as criaturas não perceberam o abrigo.

Na manhã seguinte o grupo seguiu caminhada até chegar no vale onde havia um rio. Este rio não era muito profundo, mas possuía uma forte correnteza. O grupo perdeu alguns minutos traçando uma estratégia de como cruzá-lo e decidiu que deixara uma corda nas mãos de Mardoc. Ele atravessaria a nado depois ajudaria o grupo.

O anão esforçou-se e conseguiu ser bem sucedido em atravessar o rio a nado. Com a corda esticada, ele aguardava que seus companheiros atravessassem. Os dois primeiros a atravessar foram Servill e Folhagem. Ambos tiveram bastante trabalho, mas conseguiram cruzar o rio em segurança.

Maicow e Zac tiveram um pouco mais de desenvoltura do que os pequeninos para atravessar o rio. Eles conseguiram passar sem demonstrar desgaste físico. Já Azurius e Ark fizeram a tarefa parecer muito simples, cruzando a corda em pé e não caindo em momento algum. Finwe foi aquele que cruzou de forma mais segura: ele subiu no ombro de Daileon e o gigante cruzou o rio caminhando.

Passado este desafio, o grupo seguiu caminhando montanha acima. O trajeto era difícil e eles não conseguiram chegar ainda neste dia. Durante a noite, Azurius tentou educar um pouco Maicow no caminho da magia. O mago tentava convencê-lo de que seguir o caminho da magia seria muito útil para ele. Para isso, Azurius mostrava os livros e explicava todas as maravilhas que a magia podia cumprir. Ele estava tentando moldar a aura do jovem no caminho dos magos, mas sabia que seria preciso muito mais tempo.

O Palácio


O Palácio que Quir-a-nuã se referia estava parcialmente encrustado nas rochas. Uma escadaria dava acesso a uma porta enorme. Ark analisou os degraus e percebeu que pelo menos três armadilhas já haviam sido ativadas na entrada. Com mais segurança, o ladino subiu até o último degrau e percebeu que era uma alavanca que abria a porta.

Ark não foi capaz de puxar a alavanca e pediu ajuda de Mardoc. O anão executou a tarefa e fez a porta abrir-se completamente. Ela dava acesso a um grande saguão com algumas colunas. Mais uma vez com muita cautela, Ark foi na frente e percebeu que haviam armadilhas desativadas nas colunas. Enquanto isso, Azurius percebeu que braseiros ainda queimavam com uma tênue chama de uma lenha de uma árvore muito comum entre os elfos.

No fim do salão havia uma grande estátua de anão trajando uma armadura de bronze e um martelo metálico. Tanto a armadura quanto a arma não faziam parte da estátua e Mardoc notou o brasão do clã Abal nela. Antes de aproximarem-se da estátua, Ark precavia-se das armadilhas e Mardoc procurava por rastros de viventes. O anão percebeu que os últimos sinais de movimentação haviam sido há muito tempo atrás.

Ao chegar perto da estátua, Azurius sugeriu que Daileon usasse a armadura da estátua anã. O gigante gostou da ideia e passou a tentar arrancar a armadura tentando quebrar a estátua. Mardoc, bastante irritado com aquele gigante quase quebrando uma obra de arte anã, sacou seus machados e ameaçou Daileon. Foi Azurius e Finwe quem apartaram o combate.

Com os ânimos um pouco mais calmos, Mardoc passou a retirar a armadura da estátua de forma a removê-la sem danificar a estátua. A tarefa levou uma hora completa e Ark e Azurius colaboraram. Mardoc sugeriu a possibilidade dos magos encolherem a armadura para ele vestir, mas a ideia foi desmanchada por Azurius, que enxergava muitos riscos.

Machado dos Abal
Continuando a análise da estátua, Mardoc encontrou um botão. Ao pressioná-lo, o anão notou a abertura de um compartimento abaixo da estátua, com acesso através de uma escada. Mardoc, ligeiramente abaixado, entrou no pequeno espaço e lá encontrou um machado vermelho sobre um pedestal. Ele imediatamente pegou o machado, o que ativou um mecanismo que fechava a porta da estátua e liberava veneno naquele local. Graças a Azurius, as portas do compartimento não foram trancadas imediatamente, dando tempo para Mardoc agarrar a porta e forçá-la para abrir, conseguindo escapar sem intoxicar-se.

O grupo então seguiu investigando os outros compartimentos do palácio. Havia uma porta emperrada, que Mardoc conseguiu forçar e abrir. Através dela os aventureiros encontraram um laboratório, uma cozinha e um dormitório. Havia comida estragada na cozinha e também dois ídolos de Blator e Palier do tamanho de um antebraço.

Eles encontraram uma grande chave sob o colchão do dormitório. Guardando-a, eles prosseguiram, mas não encontraram nada mais que lhes interessasse e, então, seguiram para a outra porta que ainda não tinham investigado.

Não havia trancas na outra porta e eles encontraram dois caminhos. Um deles levava a uma grande porta e o outro levava a um dormitório particular. Ali eles encontraram uma taça de ouro com o brasão dos Abal, várias cobertas de tecidos nobres e um baú com 120 moedas de cobre.

Zac encolheu os cobertores de tecidos finos para que eles pudessem ser transportados. Ark pegou a taça e jogou seu conteúdo sobre a mesa, que provocou seu derretimento. O ladino então guardou a taça junto com seus pertences. Mardoc ainda encontrou um diário escrito em Voz da Pedra. Ele percebeu rapidamente que tratava-se de o diário de Dubrak Abal.

Enquanto o restante do grupo seguia a investigação do restante da sala, Mardoc ficou lendo o diário para buscar informações sobre o local. Ele percebeu que o diário relatava a chegada de Findore ao palácio - e ele não parecia ser uma visita agradável. Ao mesmo tempo, Azurius encontrou um traje anão de gala, que guardou para Mardoc.

Antes que o anão terminasse de ler seu diário, Ark tentou destrancar a última porta. Embora tenha sido bem sucedido na tentativa, o ladino não percebeu uma armadilha e foi atingido por uma agulha envenenada. Ele ficou imediatamente totalmente paralisado. Incapaz e inútil, Azurius, com ajuda de Finwe, arrastou o corpo de Ark para o saguão principal e lá o acomodou junto com Daileon.

A sala que viram a seguir possuía outra grande estátua com o cálice. Como eles pegariam que ainda seria discutido.

Conti, 23º ao 25º dia do mês da Vida do ano de 1500.