(SC) Sessão 035

Um chamado da diáspora

Aproveitando os recursos disponíveis na Estação Absalom, os exploradores gastaram os créditos adquiridos para melhorarem as equipamentos de Marvus, um alvo frequente dos inimigos. Depois disso, retornaram para a nova Charlie, uma nave grande e espaçosa, que não podia mais ser operada por apenas um tripulante.

Hotspoth havia percebido que um sinal vindo do espaço havia chegado para a Charlie. No entanto, o solariano não se atreveu a abri-la, deixando para que o capitão ou Karlag fizessem isso. Com isso, quando o restente do grupo chegou, trataram de abrir logo a mensagem criptografada.

A mensagem não estava identificada. No entanto, ela era intrigante. Dizia:

“Vocês foram usados. Vocês foram somente ferramentas para reproduzir o controle sobre o Cosmos. Nós podemos libertá-los, torná-los mais poderosos. Venham à Diáspora e serão recompensados.”

Junto com a mensagem, o grupo receberá coordenadas de um asteroide no cordão de asteroides da Diáspora e uma rota traçada para lá com duração de 4 dias. Com tudo definido, o grupo deu partida nos novos motores e desatracou sua nave da Estação Absalom, partindo para a Diáspora.

Nick estará no comando da Charlie quando visualizar uma nuvem de asteroides. Por ele estar no caminho pré-traçado, o capitão e piloto resolve atravessá-lo. Ele consegue manobrar com habilidade nos primeiros minutos de trajeto, mas logo percebe que a nuvem de asteroides é um campo minado. A travessia já começava a ficar complicada, quando os exploradores viram a aproximação de três naves piratas inimigas.

Os piratas não deram opções de negociação. Eles ordenaram que o grupo deixassem sua carga, ou seriam destruídos. As alternativas não agradaram aos aventureiros, e um combate se iniciou.

O confronto contra as naves inimigas foi longo. A nova Charlie era bastante resistente, mas não contava com sistemas de ataque muito eficientes. Os exploradores haviam economizado recursos em suas armas, o que se agora se revelava ter sido uma decisão imprudente.

Apesar da demora, a batalha se sucedeu de forma segura. Charlie quase não recebeu danos em sua fuselagem, e o grupo conseguiu destruir duas das três naves piratas inimigas. Uma delas fugiu graças a grande velocidade que possuía. O caminho estava aberto para a origem da mensagem misteriosa.

Vesk-Prime, vigésimo quinto ao vigésimo nono dia do mês de Pharast do ano de 318 DL.

(SC) Sessão 034

Uma nave maior

O grupo conseguiu chegar em segurança na Charlie e dar partida nos motores. A seguir, deixaram a órbita de Vesk-Prime.

No espaço, ainda no Veskarium, o grupo recebeu uma comunicação Vesk. Em tom ameaçador, o grupo ouviu o inimigo dizendo que eles não sairiam impunes, que sua nave fora registrada no sistemas e que eles seriam caçados pela galáxia. Nick encerrou a comunicação em tom orgulhoso e confiante, mas iniciou logo os motores de deriva para tirar todos dali.

De volta aos Mundos do Pacto depois da longa jornada ao Veskarium, os exploradores se dirigiram imediatamente para a Estação Absalom, Eles atracaram na doca 8 e começaram a negociar os créditos e peças que haviam trazido de outras partes da galáxia. A primeira ordem foi trocar o chassi da própria Charlie, marcada pelos Vesks.

Os recursos obtidos permitiram que o Chassi da Charlie fosse substituído por o de uma cargueira pesada. O computador central foi trazido de sua nave antiga para manter a IA de Charlie ativa. Outras peças foram melhoradas ou substituídas, concedento mais espaço para os exploraores utilizarem. A nova nave era bem maior e exigira uma tripulação maior. O grupo contava com Tritã08 e com Garig para auxiliar nesta função, juntamente.

Enquanto a nova nave era adequada às necessidades dos aventureiros, o tempo foi utilizado para adquirir novos equipamentos para eles próprios. Maruvs, que passou grande parte do tempo em recuperação, comprou uma armadura mais poderosa para resistir melhor aos ataques.

Foram 3 dias de negociações e hospedagens na Estação Absalom até que eles estivessem prontos para partir para o espaço mais uma vez.

Vesk-Prime, décimo nono ao vigésimo quinto dia do mês de Pharast do ano de 318 DL.

(SC) Sessão 033

Ysokis no destino

Hotpoth havia se anunciado para os inimigos, mas um dos guardas estava alucinado devido a um dos poderes de Karlag. Com isso, apenas o atento abriu fogo contra o solariano, que revidou. A troca de tiros começou com Nick se envolvendo vindo de trás e com Marvus correndo para se aproximar do combate.

A preocupação dos aventureiros estava no tempo. O guarda que ainda tinha alguma sanidade alertou a segurança e pediu por reforços. O outro, enlouquecido, chegou a lançar uma granda contra seu aliado e os exploradores que estavam-no cercando.

O confronto contra a dupla de guardas não levou muito tempo. A preocupação era maior quanto aos reforços que estariam se aproximando. o grupo conseguiu manter um dos Vesk vivo por tempo o suficiente para utilizar sua biometria e destrancar o grande portão metálico que bloqueava o caminho. Do lado de dentro, Karlag danificou os sistemas mecânicos para impedir que ele fosse usado novamente para fechar a passagem.

Os reforços anunciados pelos inimigos estavam se aproximando vindos do outro lado da barreira. O grupo os atacou, sem perder tempo tentando se ocultar. Os ysokis não participaram do tiroteio, pois se esconderam em local seguro.

O confronto contra os guardas vesk foi perigoso. Eles não eram dos mais habilidosos, mas haviam dois místicos que possuíam um arsenal mágico perigoso e que conseguiram preocupar os exploradores. Marvus acabou sendo o mais debilitado, embora tenha conseguido permanecer em alerta e ter tido papel importante em derrotar os inimigos.

Com a vitória garantida, Karlag foi até o outro lado dos muros e abriu a porta com seu hack em computador. Um guarda em uma enorme armadura energizada protegia a passagem e ficou desconfiado com a porta aberta "sozinha". Ele entrou no túnel em que o confronto contra os guardas ocorrera e percebeu que seus amigos estavam mortos. Enquanto ele estava distraído os ysokis entraram em segurança na cidade, afirmando que a missão que os exploradores haviam recebido de Uviem estava cumprida.

O vesk na armadura energizada bloqueava o caminho para os exploradores fugirem daquele local. Ele falava com seus pares pelo rádio e anunciava que os guardas haviam sido mortos. Com a enorme força que a armadura lhe conferia, ele começou a fechar o portão emperrado por Karlag com suas próprias mãos.

Antes que vissem sua única saída se fechar, o grupo teve uma ideia astuta. Com a frequencia de rádio inimiga invadida por Karlag, Nick enviou uma mensagem falsa, seguido por um ruído. A mensagem dizia que os invasores haviam se deslocado para outro portão e que todos eram necessários lá. O vesk acreditou na mensagem sem pestanejar, furioso por ter perdido seus companheiros. Ele acionou os jatos de sua armadura e voou para longe dali, abrindo uma oportunidade para que os exploradores corressem o mais rápido que podiam de volta para a Charlie, sua rota de fuga de Vesk-Prime.

Vesk-Prime, décimo sétimo ao décimo nono dia do mês de Pharast do ano de 318 DL.

(SC) Sessão 032

Um plano para infiltração?

Os exploradores estavam escoltando os ysokis pela trilha da montanha até uma entrada alternativa de uma cidade vesk nas Montanhas de Sangue. Charlie estava estacionada a 1,5 km do muro, fazendo uso do dispositivo de camuflagem para reduzir as chances de ser detectada. Trita08 e Razor continuavam lá para dar cobertura com os sistemas de computadores.

Atentos em sua caminhada, o grupo percebeu a aproximação de um caminhão militar vesk e se escondeu. Os militares carregavam muitos equipamentos, e em um solavanco na pista deixaram uma peça grande e pesada cair. Uma análise rápida revelou que se tratava de um sistema avançado de processamento computacional e que era compatível com os sistemas da nave. O grupo guardou a peça, a despeito da preocupação de que os solados poderiam voltar para procurá-la ou que seu uso poderia revelar a posição deles enquanto estivessem no Veskarium.

Mais perto dos muros, Karlag analisou com atenção a segurança do lugar. O caminhão vesk ainda estava com os seis soldados, mas eles logo partiram, retornando e passando novamente pelo grupo. Restavam dois vigilantes ao redor da porta de acesso, além das quatro câmeras de segurança, sendo duas de análise térmica.

O grupo perdeu algum tempo tentando elaborar um plano para se aproximar dos inimigos. Karlag, enfim, resolveu agir. O verthani invocou máquinas nanométricas para atacar uma das câmeras e transportou-se para mais perto do muro sem ser detectado, fazendo uso de sua habilidade inata de camuflagem.

Os exploradores ainda não tinham encontrado uma brecha para despistar os guardas. O mal funcionamento da câmera atraiu um dos vigilantes para um pouco mais perto, e Hotspoth atacou. Eles precisariam acabar rápido com o combate, ou reforços certamente chegariam e estragariam o plano.

Vesk-Prime, décimo sétimo ao décimo nono dia do mês de Pharast do ano de 318 DL.

(SC) Sessão 031

Recuperando as forças

O grupo teria algum tempo para descanso enquanto a nave era reparada e o novo propulsor instalado.

Nick estava particularmente interessado em Atrez. O capitão notava que a oficial da Aliança Solar estava sendo influenciada negativametne a respeito dele através de Luvia. Mesmo assim, ele pode contar com seu carisma para desmontar a imagem ruim criada pela soldado resgatada e seduzir a mulher.

Enquanto isso, Hotspoth comprou alguns equipamentos antes de dedicar-se integralmente a sua recuperação. O solariano entrou em um dos tubos de cura e permaneceu por lá até que suas feridas estivessem saradas. Marvus também aproveitou o tempo para recuperar-se, pois era um dos mais feridos, ao lado de Hotspoth.

Karlag acompanhava de perto o reparo de Charlie. Ele observava os operadores da Aliança conectarem as novas peças e dava ordens para que tudo ficasse como ele queria. Nos horários vagos, o tecnomante permitiu que Nick o auxiliasse a curar os ferimentos da última batalha que ainda estavam abertos. Quando a instalação ficou pronta, Karlag compreendia completamente o novo sistema e não teve dificuldades em inicializar o novo software na nave.

O tempo de espera também serviu para o grupo dar novas instruções para Trita08. O ORS recebeu os controles de C6, a máquina de combate que Karlag havia assumido o controle durante a fuga após o resgate na prisão. Com isso, o grupo ganharia um aliado importante dentro e fora da Charlie.

Depois que deixaram a sede da Aliança Solar, os exploradores precisavam encontrar uma forma de entrar na cidade e infiltrar os ysokis. Para isso, conseguiram um plano da cidade com seus aliados. Eles identificaram um muro que poderia ter uma segurança menor e planejaram entrar por lá.

O planejamento de como realizar a invasão foi precedido de uma discussão. Vuto e os outros ysokis, com exceção de Nika, pareciam descontentes com a forma como o grupo vinha realizando a missão. Segundo eles, Uvien havia ordenado que eles os levassem discretamente até a cidade, e isso ainda não tinha acontecido. Os exploradores se irritaram, especialmente Karlag, e eles não aceitavam as críticas.

Foi Nick, auxiliado por Nika, quem conseguiu amenizar o tenso clima que estava se formando. Por fim, todos concordaram que deveriam atravessar os muros fortificados da cidade e deixar os ysokis em segurança lá dentro, conforme o combinado com o senador de Castrovel. Nika ainda foi convidada a participar da tripulação da Charlie, mas o aceite ficou para outro momento.

Charlie aterrisou mantendo uma distância de cerca de 1,5 km de distância do muro. Dali os exploradores partiram a pé juntamente com os quatro ysokis. A muralha da cidade já estava à vista e o grupo precisaria achar uma forma de furar a segurança para chegar em seu destino.

Vesk-Prime, décimo sétimo ao décimo nono dia do mês de Pharast do ano de 318 DL.