sexta-feira, 30 de junho de 2017

(SP) 2.3 - Reunindo informações

Espólios da batalha


Após o confronto contra os capangas do filho de Virrã, o grupo coletava todos os espólios da batalha. Eles também decidiram que o combate havia sido muito desgastante para perseguirem o jovem e resolveram recuar momentaneamente.

Todos retornaram diretamente para o quartel a fim de comunicar o chefe da guarda sobre o que acabara de acontecer. Eles levaram o capanga como prisioneiro e informaram que o filho de Virrã havia fugido. Em seguida, eles foram convidados ao arsenal do quartel para que pudessem trocar os espólios que haviam coletado dos capangas com os equipamentos que os soldados de Rochaverde não estavam utilizando.

Bellum era o mais interessado no escambo. O anão deu uma machadinha e uma lança leve em troca de uma cota parcial, e uma cimitarra em troca de um machado crescente. Além disso,trocaram uma armadura de couro intacta que haviam conseguido por uma de tamanho menor, para Enrakhul.

Após o comércio, Garai os avisou que eles poderiam se instalar na Casa Grande totalmente às custas da prefeitura da cidade. O grupo gostou da ideia e foi recolher seus pertences da Rompe Lombo.

Instalações e um convite à Xirc


Embora o grupo havia conseguido instalações gratuitas, os ex-escravos não tiveram uma boa recepção na estalagem. O estalajadeiro foi enfático em dizer que não aceitaria pessoas como marcas de escravidão em seus quartos principais, mas permitiria que eles ficassem nas instalações inferiores, que eram utilizadas pelos empregados. Daria, contudo, seria permitido em um excelente quarto no andar superior.

Depois de perguntar se os pequeninos e o anão se importavam com o destrato e ouvir que "o importante é ser de graça", o paladino subiu ao seu quarto para descansar. Eles haviam planejado entrar em contato novamente com Xirc já na manhã seguinte.

Orrad
Cavaleiro de Crizagom
Assim que desceu para aguardar os companheiros pela manhã, Darial foi procurado por um humano em trajes de guerra. Ele se apresentou como Orrad e disse ser um paladino da Ordem dos Cavaleiros da Justiça. Ele escutou os boatos sobre os atos de Darial e estava procurando-o para convidá-lo formalmente, incluindo através de um pergaminho assinado e com selo legítimo, para que ingressasse nas fileiras dos cavaleiros. Orrad estava de passagem em Rochaverde, mas esperava que Darial o acompanhasse quando ele retornasse dentro de algumas semanas.

Com a partida do cavaleiro, Darial voltou seu pensamento novamente para Xirc. Ele acreditava que o velho diplomata poderia ser útil para apaziguar os ânimos, facilitando para que o grupo conseguisse devolver o artefato aos elfos. Foram até a casa do velho os pequeninos e Darial, enquanto Bellum dormia em seu quarto de taverna.

O velho Xirc a princípio não estava interessado em conversar novamente com os elfos. Ele achava muito arriscado pedir para aquelas pessoas desequilibradas qualquer coisa. No entanto, Darial conseguiu o convencer de acompanhá-los utilizando como argumento o fato deles terem o que os elfos queriam, o artefato de Hungarti.

De novo na Floresta de Siltam


A caminhada até a comunidade élfica levou muitas horas, como da primeira vez. No entanto, o trajeto anterior havia sido um pouco mais curto porque Brumiel não estava interessado na segurança do grupo.

Ao serem abordados por uma patrulha élfica, o grupo sofreu hostilidades. Darial disse que havia trazido de volta o fragmento do artefato de Hungarati e o mostrou ao elfo. A reação foi inesperada. O elfo ficou furioso ao perceber que Darial trouxera não o artefato inteiro, mas apenas um fragmento partido daquilo que ele deveria ser. Um ataque estava prestes a começar, inclusive com algumas flechas sendo disparadas e milagrosamente desviadas por uma ventania repentina. Darial e Kozilek, juntos, conseguiram acalmar o elfo e convencê-lo a não começar uma luta na floresta. Logo, o grupo retornou para Rochaverde.

O retorno começou pela casa de Xirc, uma residência simples com um candelabro exótico pelo qual Enrakhul encantou-se. O pequenino conseguiu autorização para analisar a peça e detectou alguns símbolos que não conseguia compreender. Ele desistiu de analisá-lo naquele momento, mas não esqueceu do objeto.

Indícios de violência


De volta ao quartel, o grupo presenciou uma cena que parecia ser o princípio de uma briga. Garai e Dalan discutiam próximo ao pátio de treinos sobre "atacar e livrar-se daquelas pessoas de uma vez", nas palavras de Garai. Kozilek, curioso, conversou com o subordinado de Dalan em separado para verificar o que aquilo que presenciavam significava. O homem lhe disse que ele gostaria de atacar a floresta e acabar com a ameaça élfica. Quando Kozilek demonstrou que compartilhava da mesma ideia, Garai apreciou sua força e coragem, passando a gostar mais do pequenino.

Enquanto isso, Dalan e Enrakhul ouviram de Dalan que Aurum havia fugido, mas que Virtus, o filho de Virrã, ainda estava na cidade, assim como o lenhador que Darial tinha encontrado no dia anterior. Para tentar descobrir onde Virtus e o lenhador estavam escondidos, Darial indagou de pessoas que poderiam ter informações úteis. Dalan disse que Olaf, um comerciante e ator, era um homem de negócios que estava para um festival na cidade e que poderia ser um contato importante caso Virrã precise sair da cidade.

Com a informação em mente, mas com o horário inapropriado para indagar essas pessoas, o grupo retornou para a estalagem para descansar do longo dia de caminhada.

Ludgrim, Rochaverde, Sivonte, dia 9 do mês do Conflito do ano de 1501.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

(SP) 2.2 - Recuperando o artefato?

Para o grupo se reunir


Já passava do meio dia de Saverieto quando os pequeninos voltaram à Rompe Lombo e perceberam que Bellum ainda não havia acordado. A dupla então foi até o quarto dele para acordá-lo. Eles invadiram o quarto do anão e esconderam suas armas, para só depois chamá-lo. O despertar de Bellum foi tão lento que acabou por estragar um pouco da graça de esconder as armas, mas assim que o anão ouviu que eles iriam até o quartel ele logo ficou pronto.

Os três foram ao encontro de Dalan. Havia guardas na entrada do quartel, mas o diálogo com Bellum foi suficiente para autorizar a passagem. O chefe da guarda disse-lhes que não possuía missão naquele momento, mas pediu que aguardassem algumas horas, pois talvez alguma ordem surgisse no decorrer do dia. O trio partiu de volta para a taverna.

- - -

Darial havia terminado uma briga feia com um dos contratado  des Virrã e descobrira que o filho deste estava com o artefato. Cavalgando rapidamente em direção a casa do lenhador, ele percebeu que haviam vários homens armados protegendo o local. O paladino resolveu passar diante dos guardas sem chamar a atenção (ele estava vestido como um miliciano) e seguir em direção à Rompe Lombo.

Ao chegar lá, ele encontrou-se com o trio Bellum, Kozilek e Enrakhul entrando. O reencontro dos três foi rápido: o paladino disse que estava indo em direção a casa de Virrã para resgatar o artefato que estava com o filho do lenhador. Os pequeninos indagavam o que havia acontecido com ele enquanto subiam no cavalo, mas o paladino não respondia. Elea partiram a trote de volta a casa do lenhador, mas Bellum foi caminhando.

A luta pelo artefato


Darial cavalgava em velocidade em direção aos guardas que estavam em frente a casa de Virrã. Ao ver o animal se aproximando rapidamente, um dos guardas subiu as escadas para a residência no segundo andar enquanto o outro atirou-se para o lado. No entanto, Darial conseguiu conduzir sua montaria para atropelar aquele que havia tentado se atirar, incapacitando-o.

O trio desceu do cavalo ,enquanto a dupla de pequeninos subia as escadas, o anão pegava a espada do guarda nocauteado para seu próprio uso. Quando Darial chegou no andar de cima ele viu Enrakhul e Kozilek enfrentando o guarda que estava lá embaixo há pouco. Enrakhul havia dito que eles estavam ali para resgatar uma recompensa pelo guarda, o que o fez lutar ali mesmo, para evitar se capturado. Não deu muito certo, porque a dupla de pequeninos o dominou facilmente enquanto Darial passava adiante e perseguia os rastros do filho de Virrã. Os pequeninos deixaram sua vítima na casa de Virrã, viva, amarrada e sem as calças.

Bellum, que vira o tumulto que se formava quando Darial e os pequeninos avançaram com o cavalo, também tratou de se apressar e correu para ver o que acontecia. Ele chegou a tempo de ver os pequeninos pulando a sacada da residência de Virrã em direção ao telhado das outras casas.

Darial havia apelado para que Crizagom o enviasse auxílio. Um espírito em formato humano surgiu e o ajudou a perseguir o caminho que o filho do lenhador fizera. Darial foi o primeiro a encontrar o paradeiro do jovem, que estava falando com seis mercenários em uma região periférica da cidade. Bellum chegou logo em seguida, mas os pequeninos ainda tinham um pequeno atraso.

O paladino logo resolveu descer da casa e enfrentar seus inimigos no chão, ao mesmo tempo em que solicitava ao enviado de Crizagom que pegasse o artefato. Antes de começar a luta, Darial invocou a palavra de Crizagom para ordenar que o filho de Virrã largasse o artefato e ele assim o fez antes de se afastar e deixar que seus mercenários lutassem.

Artefato de Hungarati (fragmento?)
O combate se prolongou por poucos minutos. Enrakhul permaneceu em cima das casas, atirando suas flechas nos mercenários mas também no filho de Virrã, quando teve a oportunidade, o que fez o jovem fugir. Kozilek usava sua técnica para defender seus aliados, enquanto Bellum e Darial lutavam com todas as suas energias. Enquanto isso, o enviado de Crizagom pegou a sacola de couro que o filho de Virrã havia largado por uma ordem de Darial e a entregou a Enrakhul.

A luta terminou com quatro dos mercenários mortos, dois fugitivos (um deles o filho do lenhador) e um prisioneiro, que o grupo não decidiu como lidaria. Darial pegou o martelo que um dos mortos utilizava e também requereu o artefato para si. Enrakhul o entregou sem questionamentos. O grupo ainda ponderou se deveria perseguir o jovem fujão, pois Enrakhul encontrara um rastro claro, mas Kozilek achava imprudente e eles não chegaram a uma conclusão definitiva.

Enquanto isso, Brumiel...


Brumiel tinha recebido a missão de recuperar o artefato. Ele havia partido com Alek, um dos elfos, a fim de recuperar o item que eles rastrearam de volta até Rochaverde. O elfo disse que seria imprudente se aproximar da cidade, então Brumiel fez isso sozinho. Contudo, ele não entrou na cidade. Ele se aproximou pela entrada oeste, falou com um dos fazendeiros que moravam no entorno da cidade e depois partiu em direção ao um mato fechado que havia próximo a estrada.

A intenção de Brumiel era aguardar a noite enquanto verificava se alguém suspeito cruzava a estrada. Ele aguardou toda a tarde na tocaia, mas nada de anormal aconteceu.


Ludgrim, Rochaverde, tarde de Saverieto, dia 8 do mês do Conflito do ano de 1501.

sexta-feira, 16 de junho de 2017

(SP) 2.1 Reorganizando-se

Reportando o fracasso


 Kozilek, Enrhakul e Raviel foram até o quartel de Rochaverde para reportar o acontecido na Floresta de Siltam. A intenção do trio era tratar diretamente com o chefe Dalan, mas ele não estava presente. Em vez dele, o grupo foi levado até a presença de Garai, um substituto e amigo do chefe.

 O grupo passou a notícia para Garai, que não teve uma reação tranquila. O homem ficou desapontado que o grupo havia fracassado e disse que comunicaria Dalan assim que ele retornasse. Eles então foram dispensados do serviço sem receber nada. Assim, o trio voltou à taverna Rompe Lombo onde passaram o resto da noite.

O julgamento de Virrã


 Darial e Brumiel estavam presos no vilarejo élfico juntos com Virrã, o lenhador que havia contratado homens para derrubar Hungarati, uma árvore que se mostrou sagrada para os elfos. Os três foram levados até um palanque em frente a tal árvore sagrada e um elfo porta voz anunciou o julgamento que começaria com Virrã sendo levado até o cadafalso.

 A argumentação dos elfos partia do pressuposto que Virrã havia enviado homens para roubar o tesouro sagrado dos elfos, uma "chave" que encontrava-se na árvore sagrada. Estes humanos ladrões eram quatro, mas apenas um deles conseguiu fugir. Este, no entanto, levou embora o artefato sagrado de Hungarati.

 Darial tentou defender Virrã o quanto pode. Sua argumentação foi bem sustentada até certo ponto, mas quando os elfos ouviram o próprio lenhador ele disse que não havia contratado pessoas para roubarem nada, mas "apenas para derrubar a árvore". Enfurecidos com a audácia do humano em tentar matar Hungarati, a árvore sagrada, os elfos o condenaram a morte e o executaram com duas flechas no peito.

 Ao julgarem os outros dois, Darial e Brumiel, o elfos decidiram que o sacerdote de Crizagom não deveria ser poupado de punição, mas foi libertado com vida para evitar a tragédia de ter o sangue de um sacerdote derramado sobre o solo sagrado dos elfos. No entanto, ele foi solto na periferia da floresta e sem seus pertences. Já Brumiel foi poupado de qualquer penalidade. No entanto, o elfo recebeu uma proposta que não tinha como recusar, por sua própria segurança. Os elfos queriam que ele caçasse o ladrão que fugira com o artefato sagrado. Aceitando prontamente, Brumiel solicitou que um elfo específico o acompanhasse. Este seria Alek, aquele que duelera com ele durante o ataque à Rochaverde.

 Brumiel parte imediatamente com Alek em caçada ao ladrão do artefato. Os dois partem para o leste, onde pretendiam alcalçar o rio. O rastreador conseguiu encontrar rastros de humanóides na região e deduziu que ele pudesse ter retornado para Rochaverde. Assim, ele e Alek seguiram de volta para a cidade e já se aproximavam do local na tarde do dia 8 do mês do conflito.

Uma livraria de ocultismo


 Já no dia seguinte, os pequeninos foram até o quartel para falar com Dalan sobre o ocorrido no dia anterior. No entanto, ao chegarem na frente do local e serem parados pelos guardas, a dupla foi hostilizada e tratada com desdém. Os guardas não apenas duvidaram das palavras do pequenos, como zombaram de suas intenções e os expulsaram do quartel. Indignado, Enrakhul foi atrás de uma livraria de ocultismo acompanhado de longe por Kozilek, que não tinha o mesmo ímpeto.

 Enrakhul conseguiu informações sobre a localização da "livraria da bruxa" que buscava quando conversou com o dono de uma loja de ervas. Ele então partiu para as ruas estreitas da cidade, na região bem próxima aonde havia parado de perseguir Alrum no outro dia. Ao chegar na tal livraria, Enrakhul descobriu que a bruxa era uma meio-elfa. Ela estava atrapalhada empilhando livros que nada diziam para o pequenino analfabeto. Humildemente, Enrakhul perguntou se ela poderia ensiná-lo a ler. A negociação durou alguns instantes e a meio-elfa fechou o acordo cobrando 1 moeda de ouro por sessão.

 Kozilek aguardava Enrakhul do lado de fora do estabelecimento. Ele se abismou com a incompetência do irmão em negociar um bom preço para a educação em leitura, pois percebeu que 1 moeda de ouro tratava-se de muito dinheiro. Ao mesmo tempo, ele sugeriu que o pequenino tentasse pedir auxílio para Raviel, que era um elfo e já sabia ler.

O retorno de Darial


 O paladino de Crizagom foi atirado às margens da floresta vestindo apenas suas calças. Suas armas, armaduras e bens que carregava consigo haviam sido tirados pelos elfos, que ao menos decidiram poupar-lhe a vida. Na madrugada e cansado, o humano caminhou pela noite de volta até a cidade de Rochaverde. Era fim da madrugada quando o paladino chegou ao quartel e encontrou-se com Dalan.

 O chefe da guarda já havia recebido a notícia de que a missão que ordenara havia fracassado. Os pequeninos e Bellum já haviam passado lá para comunicar o fato, mas ambos os grupos cogitavam que Darial estava morto. O paladino recebeu trajes dos guardas e, sem desistir, disse que iria conversar com o filho do lenhador.

 Ao chegar na residência de Virrã, Darial percebeu que não haviam guardas ao redor da casa. Ele conversou com o jovem filho do lenhador e percebeu a decepção no rosto dele ao saber que o pai havia morrido. Ele ainda conseguiu a localização das casas dos quatro lenhadores contratados por seu pai.

 Após deixar a casa, Darial decidiu fazer guarda no local. No entanto, o cansaço o venceu e ele acabou cochilando. Quando acordou, percebeu que o cavalo do filho de Virrã não estava mais lá. Ele encontrou os rastros e o seguiu.

 Os rastros que Darial seguiu levaram até a residência de um dos lenhadores. Ele escondeu-se no estábulo e aguardou movimento. Percebeu o filho de Virrã saindo do local e em seguida se mostrou, questionando o homem que ficara para trás. Ele era o lenhador que havia conseguido fugir dos elfos. A briga entre o paladino e o lenhador se estendeu do estábulo até a cozinha, dentro da casa do homem. Os dois causavam tumulto em casa, mas Darial, que era mais experiente, conseguiu extrair que o filho de Virrã estava com o artefato roubado.

O lenhador não parecia interessado em lutar até a morte. Darial assim saiu do local e partiu em perseguição ao filho de Virrã.

Ludgrim, Rochaverde e Floresta de Siltam, Saverieto, dia 8 do mês do Conflito do ano de 1501.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

(SP) 1.3 Emboscada dos elfos

 O anão contratado

 Bellum partiu imediatamente para a taverna Casa Grande a fim de trazer Alrum à justiça, conforme havia lhe solicitado Dalan, o chefe da guarda. Porém, o anão foi recebido na taverna com certa arrogância e ouviu que o bardo partira na noite anterior, mas dois dias estavam pagos antecipadamente.

 Sem ter conseguido cumprir seu contrato, o guerreiro retornou até o quartel. Lá, Dalan lhe ofereceu outro contrato: o de escoltar Virrã adentro da Floresta de Siltan. O chefe da guarda já havia combinado com um paladino de Crizagom esta missão, mas ele não sabia se o jovem sozinho seria capaz de cumprir a tarefa. O anão aceitou e foi orientado para procurar o grupo na Taverna Rompe Lombo.

Rochaverde
 Bellum foi até a Rompe Lombo, onde pode encontrar-se com Darial e explicar a situação. Kozilek e Enrakhul acreditavam que o anão estranho tratava-se de um espião do chefe da guarda para vigiar o paladino de Crizagom em sua missão.

Antes da noite encerrar-se, os pequeninos solicitaram um banho para o taverneiro, que preparou banheiras individuais na sala de banho.

A partida para a Floresta


Na manhã seguinte Bellum acordou mais cedo do que o de costume. Ao ir para a taverna onde se encontraria com o restante da comitiva, encontrou apenas Brumiel em uma mesa. Ficou sabendo que Darial havia saído mais cedo para buscar o lenhador Virrã e que os pequeninos estavam se preparando. Não houve mais nenhum assunto entre o anão e o elfo, fazendo o silêncio tomar conta até a chegada de Darial.

 O paladino de Crizagom trazia o lenhador com ele. O humano surrado carregava um machado como arma, mas não vestia qualquer tipo de armadura. Ele conhecia parcialmente a floresta, mas seria Brumiel que os levaria mato à dentro - o elfo era nativo daquela região e a conhecia como ninguém.

 A partida para a floresta deu-se ainda cedo da manhã. O grupo percorreu trilhas por algumas horas e Brumiel acabou guiando o grupo por um caminho "mais rápido". No entanto, este caminho acabou se mostrando uma armadilha quando vários elfos cercaram a comitiva de aventureiros e exigiram a entrega de Virrã. Brumiel, traindo os companheiros, disse que havia os trazido até ali para entregar Virrã aos elfos da floresta. Darial, perplexo, tentava usar de diplomacia para conversar com os elfos enquanto o restante do grupo fugia.

 Mesmo sem demonstrar hostilidade, Darial viu Virrã ser alvejado por duas flechas e cair gravemente ferido. Bellum ainda cogitou a possibilidade de lutar, mas a razão falou mais alto do que seu instinto fanático belicoso, e ele também fugiu.

 Vendo-se sozinho diante de um grande grupo de inimigos, o paladino rendeu-se. Brumiel também foi amarrado e ambos foram levado para uma prisão na cidade dos elfos, no interior da Floresta de Siltam. Durante a caminhada, porém, Darial ficou sabendo que três dos quatro lenhadores que haviam sido contratados para derrubar a árvore estavam mortos, mas um havia fugido. Os elfos informaram que o humano roubara um artefato importante de Hungarati, nome que eles dão à árvore gigante.

 Darial e Brumiel tiveram a chance de conhecer Hungarati. Tratava-se de uma árvore de tamanho colocal no interior da Floresta de Siltam. Ela situava-se próxima à vila dos elfos, que também mesclava-se com perfeição aos troncos das árvores daquela floresta.

 O paladino e o rastreador foram levados até uma prisão – uma construção anexa a uma árvore no qual as celas ficavam abaixo do nível do solo. Darial e Virrã, este mortalmente ferido, foram largados em uma cela, enquanto Brumiel foi largado em outra, ao lado.

 Darial, vendo que o lenhador morreria e que nenhum dos elfos da vila estava preocupado com ele, tratou de usar as bênção do deus da justiça para regenerar seus ferimentos. O lenhador acordou-se imediatamente após a cura. Desorientado, ele agradecia Darial por tê-lo salvo e perguntava se eles estavam de volta em Rochaverde. A decepção estampou seu rosto quando percebeu que eles haviam sido capturados pelos elfos. Darial tentou acalmá-lo, mas a perspectiva de um julgamento não amenizava seu pavor. Brumiel podia ouvir tudo o que acontecia, mas permanecia calmo e em silêncio na cela ao lado.


A Fuga de volta para Rochaverde


 Kozilek, Enrakhul, Raviel e Bellum correram tudo que puderam até não ver mais vestígios dos elfos. Eles entraram na floresta e seguiram as trilhas que o próprio grupo tinha aberto, uma vez que nenhum deles era especialista naquele tipo de terreno.

 A aproximação de Rochaverde aliviou a todos. Eles foram diretamente para a taverna Rompe Lombo, onde descansaram. Os pequeninos, mais uma vez, solicitaram um banho antes de decidirem o que fariam a seguir. A verdade, porém, é que eles já davam Darial como morto.

Ludgrim, Rochaverde e Floresta de Siltam, Segaeti, dia 7 do mês do Conflito do ano de 1501.

sexta-feira, 2 de junho de 2017

(SP) 1.2 Motivos desconhecidos

 Era início da noite quando Raviel foi ao largo central da cidade e viu que os corpos ainda eram retirados. O elfo também percebeu uma jovem humana conversando com feridos e assustados e resolveu aproximar-se dela. Taila, o nome da humana, apresentou-se e recebeu bem Raviel. Ela disse que estava acalmando as pessoas, que ainda sofriam do choque com o atentado que ocorrera mais cedo. O mago permaneceu com ela pela tarde.

Taila
 Darial questionou o dono da estalagem onde estavam hospedados sobre o bardo que cantava no centro da cidade pouco antes do atentado. O taverneiro lhe disse que tratava-se de Alrum e que este estava, provavelmente, hospedado na Casa Grande, uma taverna chique na parte nobre da cidade.

 Para tentar encontra Alrum, dirigiram-se até a taverna Casa Grande o paladino Darial, os pequeninos Kozylek, Enrakhul e Raviel. O dono da taverna se recusou a atendê-los por tratarem-se de ex-escravos. Darial então foi atendido sozinho, mas não teve uma boa recepção e não conseguiu ouvir com certeza que o bardo estava hospedado por ali.

 Saindo da taverna Casa Grande, Darial dirigiu-se mais uma vez até a prisão, onde pretendia conversar com Dalan. Enquanto isso, Raviel ficou esperando do lado de fora da taverna até que viu o bardo sair. Ele tentou conversar com o humano, mas não conseguiu obter informação útil. O bardo parecia apressado e desconfiado.

Alrum, o bardo
 Os pequeninos, que não haviam ido embora, mas se escondido, começaram a perseguir o bardo pelos becos da cidade. Kozylek chegou perto demais e acabou sendo visto, desistindo da busca. Enrakhul continuou, mas o bardo já havia percebido que estava sendo seguido. Quando ele entrou em uma casa abandonada em um beco escuro, o pequenino achou mais prudente desistir, pois não sabia se estaria sendo levado para um armadilha. A dupla então retornou para a taverna.

 Darial, depois de sair da estalagem Casa Grande, voltou ao quartel para falar com Virrã e Dalan. Ele conseguiu convencer o capitão da guarda a permitir que o lenhador o acompanhasse no dia seguinte para orientar onde estava a árvore que deve ter provocado o tumulto. Além disso, Darial conseguiu fazer o capitão colocar guardas próximos a casa do lenhador. O paladino retornou a taverna depois disso, para descansar visando um dia seguinte duro.

 Bellum, um anão com sede por combates que também estava hospedado em Rochaverde, dormiu demais e não acordou enquanto o atentado ocorria no centro da cidade. Ao despertar, Bellum ficou bastante decepcionado por ter pedido a cena e foi até o quartel principal da cidade. Lá ele conversou com Dalan que lhe ofereceu serviço: ele deveria trazer Alrum até o quartel ainda naquela noite. Aceitando o serviço, o anão partiu.

Ludgrim, Rochaverde, Moldio, dia 6 do mês do Conflito do ano de 1501.