sexta-feira, 3 de dezembro de 2021

(SG) Sessão 97

A invasão de Isalíbel

• O confronto contra o devorador astral prosseguia, mas a criatura já demonstrava sinais de fraqueza. As flechas de Kaiser pareciam estar afetando-a como em nenhum outro momento da batalha, mas foi a espada flamejante de Torin que abriu a bolsa de energia da criatura e a fez agonizar. Dezenas de outras criaturas filhotes, incapazes de lutar, foram consumidas pelas chamas antes do monstro morrer. As chamas, entretanto, se espalharam e consumiam todo o corpo da criatura com o qual Landalfo desejava fazer experimentos. Com sua hidromanipulação, Lanâconras começou a borrifar água sobre a criatura. No entanto, o líquido daquele pequeno lago já estava consumido em energia elemental demais e o mana gasto por Lanâncoras foi o suficiente para desestabilizá-lo. Uma grande explosão aconteceu, ferindo vários dos integrantes do grupo e por pouco não provocando um desabamento. Foi Lanâncoras que conseguiu consertar o estrago que por pouco não provocou ao impedir o desmoronamento com seus poderes elementais de geomanipulação, desta vez não afetados por nenhuma das pedras energizadas.

• Enquanto o grupo se recuperava do confronto contra o Devorador Astral, Cóquem foi comunicar o exército de Éperus para começar o avanço pelos túneis. Enquanto isso, Kaiser avançava pelas cavernas que se conectavam com Isalíbel para descobrir se havia patrulhamento. O arqueiro encontrou alguns guardas verrogaris conversando no idioma estrangeiro e não foi capaz de compreender, mas notou o tom de reclamação nas vozes deles.

• Depois de estarem todos reunidos e um pouco mais descansados, Kaiser e Landalfo foram os escolhidos para avançarem sozinhos pelos túneis a fim de descobrir aonde eles levariam. A dupla abateu sorrateiramente os dois guardas que Kaiser encontrara uma hora antes, mas teve tempo suficiente para ouvir que eles reclamavam de ainda estarem em Isalíbel e do reforço ainda não ter chegado. a dupla não foi tão silenciosa nos próximos que encontraram. Os três patrulheiros dos túneis foram abatidos rapidamente, mas não antes de conseguirem tocar a sineta de alarme.

• Os túneis levavam até o cemitério de Isalíbel. Um pelotão de soldados os aguardava naquele lugar e eles precisariam dar cobertura lutando para que os exércitos de Dantsem conseguissem entrar pelo mesmo ponto. Assim, os heróis de Dantsem lutaram no cemitério contra um pelotão verrogari enquanto o exército dantseniano invadia a cidade pelos túneis que eles haviam escavado. A batalha não tardou a ser vencida. Em pouco tempo a maioria dantseniana estava estabelecida e o grupo avançou sobre os portões, onde poderia abrir a passagem para todo o restante do exército que fazia o cerco na cidade.

• A luta no cemitério foi apenas uma cobertura para os aliados invadirem, mas Pedodes sentiu-se culpado pelo que ocorrera. Um solo sagrado para Cruine fora devastado por bolas de fogo e os mortos foram importunados por um combate que desrespeitava suas memórias. Por outro lado, a luta teve momentos em que o grupo mostrou sua superioridade frente aos adversários, como quando Torin impediu a passagem de 4 soldados ao mesmo tempo ao se colocar em frente a porta, ou quando Kaiser disparou suas flechas em pé sobre uma cerca de madeira instantes antes de saltar em cambalhota sobre o lombo de Kazu, seu grifo que voava em rasante para que ele pudesse montá-lo em movimento.

• Os muros de Isalíbel estavam bem protegidos, mas não estavam preparados para defenderem pelos dois lados. Eram talvez uma dúzia de inimigos fazendo a proteção quando o grupo chegou em frente aos portões. Landalfo foi apressado e tentou transportar-se direto para o lado da manivela que abria o acesso principal e quase fora morto por um dos soldados. Pedodes ordenara que dois dos inimigos abrissem o caminho, mas eles estavam sendo impedidos por outros inimigos. Apesar da dificuldade que impunham os adversários, o combate se encaminhava para uma vitória difícil dos heróis de Dantsem. No entanto, algo surgiu de repente para ajudá-los: Uma comandante verrogari cavalgava na direção da batalha pedindo que seus comandados baixassem as armas e seguissem o verdadeiro rei de Verrogar, Éperus.

Dantsem, dia 18 do mês da paz do ano de 1501.

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