segunda-feira, 30 de maio de 2022

(VP) Sessão 87

O confronto na biblioteca

O orc bruxo

• Abordados por um grupo de orcs na biblioteca assim que pegaram o grimório pedido por Pólius, o grupo não teve outra opção senão o enfrentamento. Os inimigos avançaram rapidamente atacando principalmente Dick e Bugigangas. Tao também foi bastante procurado.

• Tolman lançou uma magia de velocidade em seus aliados e depois avançou sobre o bruxo inimigo. Ele driblou os orcs armados com machados e atacou com suas magias o orc bruxo. O inimigo contra atacava como podia, mas dava sinais de que não conseguiria deter o feiticeiro. Enquanto isso, Dick (ou Duque) suportava o maciço ataque dos inimigos. Seus contra ataques eram mortais e em alguns segundos um dos orcs caía com os cortes profundos do machado dos Lordes Anões, enquanto a cabeça de outro chocava-se contra o chão separada do restante do corpo.

• Tao fora atacado por três inimigos. Seus ataques incessantes derrubaram os orcs em alguns instantes, mas a batalha deixou marcas em sua armadura e por pouco não o derrubou também. Já Mart foi surpreendido por inimigos atacando-o de perto. Suas defesas eram muito boas e os orcs acabaram desviando seu foco para Bugigangas, que foi destruído.

• O desenrolar do combate levou Tolman a se aproximar do orc bruxo. O inimigo tentou se afastar, mas foi morto com uma bola de fogo. A magia, contudo, também ateou fogo em muito livros e resultou na ativação de algum encantamento que invocou uma criatura monstruosa em formato canídeo. O monstro foi rapidamente banido para outro plano por Tolman, mas retornou por conta própria, mostrando-se irritada e falante. Tolman, então, utilizou seu feitiço mais poderoso para novamente levar o monstro para outro plano, desta vez para o plano elemental da terra. O grupo estava livre dos inimigos e carregava o tomo que Pólius pedira.

Shadowfell, dia 26 de Alturiak do ano de 1490.

sexta-feira, 27 de maio de 2022

(SG) Sessão 116

O Cetro Dourado

• Frente a frente com uma hidra furiosa. Esta era a situação do grupo que se encontrava abaixo da Cidade Dourada, em Âmiem, e desejava ser discreto e não usar magias. Analisando suas alternativas, notaram que jamais seriam discretos se entrassem nessa luta. Assim, Landalfo abriu um portal para longe da criatura, mesmo temendo que seu gesto arcano pudesse chamar a atenção das patrulhas élficas.

• O grupo viajava pelo solo pantanoso em busca do tronco do Palácio de Âmiem, o mesmo que lhes deu acesso da última vez em que estiveram ali. Desta vez, no entanto, haviam guardas protegendo a passagem secreta que Landalfo usara. Deixando de vez sua discrição mágica, o alquimista tornou-se invisível, intangível e ativou seu voo para tentar passar despercebido. Seu movimento rápido foi o suficiente para impedir que os guardas o notassem, pelo menos momentaneamente.

• O restante do grupo ficou aguardando o retorno de Landalfo. Eles vigiavam a entrada secreta pela qual o aliado entrou e viram quando um rastreador e uma maga chegaram, atraídos pelos rastros místicos deixados pelo alquimista. No entanto, Landalfo conseguira cerca de 1 hora de dianteira e, com um pouco de sorte, atingiria seu objetivo antes de ser encontrado. Mas o cronômetro girava.

• Os corredores secretos e estreitos do palácio da Cidade Dourada levaram Landalfo até Marcos Calisto, o ex-conselheiro real, destituído de tal título depois que o príncipe Gáltilo assumira o comando do reino. Mas o elfo possuía muito prestígio e principalmente conhecia sua morada. Ele guiou Landalfo disfarçadamente até o quarto da rainha.

• Enora estava muito debilitada. A rainha disse a Landalfo que seu filho se perdera guiado por Fariel, mas que ela desejava o bem a ele. No entanto, era imprescindível que o mal fosse expurgado e, para isso, deu ao alquimista a chave da tesouraria real, o local onde o Cetro Dourado estava sendo guardado. Chegar até lá seria uma tarefa perigosa. Gáltilo e seu agora conselheiro Fariel estariam na sala do trono, que deveria ser atravessada para chegar no repouso do Cetro.

• Calisto ajudou Landalfo mais uma vez. Embora tivesse sido deposto do título que ocupava há séculos, seu prestígio no palácio ainda lhe garantia muitos amigos, o que lhe permitiu guiar o alquimista até os arredores da porta de acesso da sala do trono sem ser abordado. A acompanhante de Kiara fora vista em um corredor, mas foi ignorada em prol da missão. Marcos Calisto se despediu do mago dizendo que os guardas a frente eram fiéis a Gáltilo e Fariel, e que ele não poderia ser visto ali.

• Para atravessar a protegida sala, Landalfo encolheu-se até o tamanho de uma barata e passou por baixo dos guardas e da porta. Cruzou o amplo salão sem ser notado até a passagem que dava acesso ao corredor da tesouraria. Fariel, então, tentou enfeitiçá-lo. O alquimista sentiu sua aura enfraquecer com o poder que era vítima, mas sua força de vontade se sobrepôs e ele resistiu. Fariel o perseguiu junto com a guarda. A fuga era curta, pois a sala dos tesouros estava logo a frente e Landalfo tinha a chave. No entanto, enquanto tentava abri-la, um novo feitiço de Fariel foi lançado. A concentração do alquimista estava toda em sua tarefa e sua resolução o fez resistir, heroicamente, a mais um feitiço de seu maior inimigo. Enfim, a sala do tesouro.

• O Cetro Dourado estava colocado dentro de uma redoma de vidro. Outros diversos tesouros e objetos mágicos se encontravam ali, mas Landalfo só tinha olhos para o artefato que aprisionara Morrigalti. Quebrando a redoma com um objeto, o mago pegou o cajado em suas mãos e sentiu quando um grande poder de supressão mágica foi ativado em todo o palácio. Toda a manipulação de mana estava impedida e objetos mágicos desativados.

• A porta que separava o alquimista de seus inimigos cederia cedo ou tarde. Mas o Cetro Dourado não era um objeto mágico comum. O artefato, presente da própria Maira, mãe Natureza, para Enora, era um artefato além da compreensão dos filhos sobre a magia, e ele estava funcionando. Com um gesto, Landalfo abriu um portal para a compahia de seus aliados e, furando até mesmo a barreira dimensional que circundava o palácio, escapou.

• Sem muito tempo para explicar para seus companheiros o que havia acontecido, Landalfo abriu uma sequência de portais e tirou o grupo dos arredores da Cidade Dourada. Depois caminharam, pois sabiam que os rastros mágicos poderiam levar os amienses a eles. Quando finalmente sentiram-se seguros, voaram transformados rumo à Porteval para entregar o artefato para Siviâm.

○ ○ ○

• A naturalista começou a usar o artefato para fechar o portal, que voltou a se agitar assim que ela deixou sua posição para mantê-lo estático. O Cetro Dourado tinha uma energia que parecia infinita, mas o ritual de fechamento do portal provocou uma violenta emanação de energia. Cóquem surtou neste momento, dominado por seu "amigo". O napol avançou sobre a passagem para os reinos inferiores e entrou nela, se perdendo. O restante do grupo tentou de toda forma segui-lo para tentar impedi-lo, mas ondas de energia impediam a todos, exceto o bardo, de se aproximar.

O "amigo" antes da transformação

• Cóquem viu a materialização de seu amigo depois de entrar no portal. Ele o desafiou para um duelo naquele cenário apocalíptico e se dirigiu para chão, quando viu seu adversário se transformar em uma criatura gigantesca com treze tentáculos e olhos escuros espalhados por sua superfície sem face. Era o próprio Morrigalti (ou um avatar) do mais poderoso dos Príncipes Infernais.

• Vendo que a ideia do duelo não havia sido muito brilhante, Cóquem tentou fugir de seu inimigo. Mas os tentáculos o agarraram e estavam prestes a destruí-lo. A criatura invadiu sua mente e disse-lhe que voltaria ao plano material usando o corpo do napol como passagem.

• No último momento, em que a esperança era a única sobrevivente, Cóquem foi salvo. Siviâm, com o poder do Cetro Dourado, entrou na dimensão profana e atingiu a criatura com uma magia poderosa, libertando o napol dos tentáculos. Livre, voou apavorado para o céu, onde a saída do portal se encontrava. Seu voo irregular pelas correntes de energia o deixavam mais lento. Alguns tentáculos do inimigo ainda tentavam agarrá-lo, embora a maioria estava ocupado com Siviâm. Por fim, o bardo atravessou a passagem e se viu de volta à frente de seus companheiros.

• O grupo ainda tentava se aproximar da fenda dimensional. Eles podiam ver sutilmente Siviâm e seu inimigo, mas ainda tinham dificuldades para conseguir vencer a força que os repelia. Kaiser atirou a flecha de Maira no corpo do monstro que sentiu o ataque, mas não foi derrotado.

• Repentinamente a repulsão parou e a energia se concentrou. Siviâm sumiu na fosca travessia dimensional. O grupo correu na direção do portal, mas uma explosão veio em seguida. Uma luz intensa foi emanada, todos foram arremessados com violência. No fim, o portal se fechara, mas, com ele, Siviâm estava perdida. O Cetro Dourado, por outro lado, caíra desenergizado onde a passagem fora selada.

• Apesar da vitória gloriosa sobre um inimigo poderoso, um clima fúnebre assolou os Heróis de Dantsem. Gálegor, Azuma, Éperus e os outros se aproximaram com o fim da batalha. Eles elogiaram os aventureiros pela luta que ecoará pelas era. O povo começava a se aglutinar, bradando o nome deles depois do portal maligno ter sido fechado.

• Ainda havia muito o que ser feito, apesar de tudo. Kaiser falaria com Azuma e Éperus assim que tirasse um tempo para descansar e realinhar seus pensamentos. Landalfo estava muito emocionado com a perda de Siviâm e queria passar o luto com Gálegor e os outros elfos. Cóquem, indignado com a perda da aliada, contataria Errol para transmitir uma mensagem à Perse: a de que não enviasse mais ajuda para Dantsem antes de ver a parte deles do acordo ser cumprido e os acordos comerciais com o reino dos napois serem efetivados. Lanâcoras, como forma de homenagem, construiu um memorial para Siviâm no local do selamento do portal: uma enorme e perfeita estátua da elfa.

• A noite seria de comemoração para o povo e para os reis, mas de luto para os bravos aventureiros.

Dantsem, dias 9 a 14 do mês do Ouro do ano de 1501.

segunda-feira, 23 de maio de 2022

(VP) Sessão 86

Um novo destino

• Ao chegarem novamente no plano elemental da terra, o grupo se viu perante um pelotão de soldados entrando na oficina do Grande Artesão. A tensão tomou conta dos aventureiros, que já apertavam os cabos de suas armas esperando uma batalha. Porém, Tolman conseguiu conversar com o capitão duergar e a situação foi esclarecida: os soldados estavam ali para declarar prorrogada a pena do Grande Artesão. Ele continuaria um escravo do rei Térpion por mais tempo.

• Gris, que chamava o Grande Artesão pelo seu nome, Darban, entregou o Lança Chamas para ele. O gênio da terra disse que precisaria de 4 dias para concluir o serviço de consertar o objeto. Assim, Tolman e os outros teletransportaram-se para o plano material, especificamente para o Lobo do Mar, que estava ancorado próximo de uma ilha no centro da Costa da Espada.

• Gris mergulhou no oceano ao redor do navio enquanto Tolman e Mart a acompanhavam no Dispositivo de Kwalish. Enquanto isso, Lex Drake pregava a palavra de Tiamat para a tripulação de ex-piratas ─ e era bastante convincente! Não fosse Tao e suas sutis colaborações repelindo a ideia de Tiamat como uma boa deusa para adorar, talvez o draconato teria conseguido um séquito considerável.

• Drake montou um pequeno altar próximo da proa do navio durante a noite e fez suas orações para que todos vissem. Ele também tentou contato com a bruxa que viram no plano da terra para questioná-la se havia alguma forma de "ativar" a flor da vida que ele havia comido no inferno. A velha não lhe deu a resposta que esperava, pois afirmou que este conhecimento exigira uma troca, mas que eles se veriam em breve.

Vush, a Etérea

• Ainda na madrugada, Tolman despertou com uma sensação estranha. Sua visão estava descolorida e um pouco enevoada. Ele conversou com Mart sobre isso, mas não chegaram a nenhuma conclusão. A surpresa estava em seu quarto. Uma mulher loira que se apresentou como Vush o esperava e disse que precisava conversar com ele sobre um assunto muito importante. Segundo ela, um condutor a havia alertado sobre o feiticeiro, dizendo que ele estaria sendo o estopim do rompimento da trama ao atravessar vários mundos. Ela pediu que Tolman a encontrace na cidade de Lodaçal, em Shadowfell, para que mais detalhes fossem dados, e entregou-lhe um símbolo triangular de couro para ajudá-lo na viagem. Ela mal havia terminado de falar quando a visão de Tolman voltou ao normal e a imagem da mulher esvaneceu.

• Confuso com as notícias que havia recebido, Tolman achou melhor ir até Baldur's Gate e tentar uma forma rápida de viajar até Aguasprofundas, já que sem o bracelete do plano do fogo ele não seria capaz de fazer a viagem de dois pontos que tantas vezes repetira.

Pólius

• O grupo procurou pelos serviços de um mago assim que desembarcou na vívida cidade portuária. Eles pegaram algumas indicações e chegaram na mansão de Pólius, um elfo mago supostamente muito poderosos e influente. A elfa que lhes atendeu pediu que aguardassem um pouco, pois seu mestre estava conversando com o Duque de Baldur's Gate, mas a espera não foi longa.

• Polius os recebeu como um cavalheiro, mas logo demonstrou sua arrogância de mago ao dar uma palestra constrangedoramente longa sobre uma forma de transportar o grupo diretamente para Aguasprofundas. Por fim, um pergaminho de Portão foi oferecido a Tolman, mas com uma condição: o feiticeiro deveria trazer para ele, de uma biblioteca subterrânea de Shadowfell, um tomo antigo de capa surrada e vermelha, com suas páginas de pergamiho seladas por um cadeado dourado. Ainda assim, deixaram a vingadora sagrada que estava com Mart como uma garantia de que voltariam.

• Tolman usou a magia de Portão imediatamente e logo o grupo havia chegado na sombria Shadowfell, nas proximidades da cidade de Lodaçal, que ocupava o lugar de Aguasprofundas no plano material. Um breu eterno tomava conta daquele mundo e o grupo seguiu iluminando seu caminho com a alabarda de Tao Hen. As brandas luzes da cidade eram visíveis de longe, apontando o destino.

• Os guardas de Lodaçal não iriam deixá-los entrar, afirmando que a névoa estava no ar naquela hora e os portões estavam fechados. Porém, um capitão desceu da torre e conversou com o grupo. Tolman tomou a dianteira e conseguiu convencê-lo a permitir passagem. E assim o grupo entrou na cidade de Lodaçal, uma versão distorcida e igualmente grande de Aguasprofundas.

• A busca por Vush parecia impossível. O grupo visitou o local onde no plano material residia a Torre Blackstaff e deparou-se com uma torre igualmente alta, mas de péssimo aspecto. Um vampiro solitário aguardava estático no primeiro andar e não foi muito gentil ao recebê-los. Depois dali, o grupo seguiu para o sul da cidade até que viram o símbolo que Vush havia entregue para Tolman estampado na placa em uma casa. O feiticeiro encontrou seu contato naquele lugar e, sozinho, foi conversar com ela enquanto o grupo descansava.

• Vush revelou a Tolman o problema que ela havia mencionado no plano material: o tecido da trama parecia estar se rompendo, e Tolman tinha alguma responsabilidade nisso, pois poucas criaturas atravessaram tantas vezes o véu entre os mundos quanto ele. Ela disse que o feiticeiro precisaria saber de mais informações e que as teria ao colher um pedaço da raiz de uma árvore localizada em um canyon ao leste dali. Conforme suas orientações, Tolman teria uma visão e entenderia tudo ao chegar nesta raiz. Depois disso eles deveriam conversar novamente para que planejassem o próximo passo.

• O grupo estava com algumas missões em aberto. Tolman queria pegar a raiz, mas o momento de pegar de volta objeto de Grande Artesão estava chegando. E ele ainda não havia resgatado o tomo que Pólius lhe pedira. Deciram começar pelo tomo. Procuraram uma biblioteca até que encontraram uma perto da saída norte. Três orcs protegiam o acesso, mas foram facilmente enganados.

• A busca na biblioteca levou cerca de uma hora até que Tolman achou o tomo: pesado, capa vermelha e selado por um cadeado dourado. O feiticeiro logo o identificou como sendo o grimório de um mago. Mal deu tempo de analisá-lo com calma e um grupo de orcs materializou-se na biblioteca. Sem qualquer questionamento, um orc com um cajado bradou para que os outros arrancassem a cabeça de Tolman e a trouxessem até ele. Uma luta estava começando.

Plano elemental da terra, plano material e shadowfell, dias 24 a 26 de Alturiak do ano de 1490.

sexta-feira, 20 de maio de 2022

(SG) Sessão 115

Sorrateiros em Âmiem

• A memória de Veinor Dente Negro retornava vagarosamente após Pedodes ter realizado um milagre e trazê-lo de volta à consiência. Por isso, o grupo deixou que Horen explicasse todos os rumos que Eredra havia tomado depois de seu desaparecimento.

Veinor Dente Negro

• Enquanto isso o grupo planejava qual seria seu próximo passo dentro de um círculo de silêncio. Procurar o xamã mencionado por Jane era o desejo de Cóquem. O napol esperava ansiosamente para livrar-se de seu "amigo" e qualquer fio de esperança o guiaria. Já Lanâncoras preocupava-se com seu tio, Allanor, e desejava ir a Marana procurar por ele. Por fim, ir a Âmiem em busca do Cetro Dourado.

• A discussão acabou por manter o destino original: ir até Âmiem buscar o Cetro Dourado. Assim, começaram a realizar todos os preparativos até serem abordados por Veinor Dente Negro com um pedido inusitado. O bárbaro pediu que o grupo se livrasse de Varcos, o conselheiro de Gúvinor. Este conselheiro, segundo Dente Negro, teria sido o principal arquiteto dos planos do usurpador, e se o grupo lidasse com ele seria recompensado com o apoio de Eredra na luta contra Verrogar.

• Apesar da proposta ter uma recompensa valiosa, a maior parte do grupo, exceção à Cóquem e Kaiser, pareceu não gostar dela. Eliminar um alvo que não conheciam por uma rixa política iria de encontro a motivação da maior parte daqueles aventureiros. Assim, prosseguiram com a ideia original sem dar a Veinor satisfações.

• Landalfo observou a Bruxa do Vale despachando uma ave mensageira e ficou curioso com o destino dela. Ao perguntar, ouviu que ela se dirigia a Liu, um fornecedor de ervas de Laudis. Torin e Kaiser haviam acabado com seu estoque (e estavam com seus sentidos bastante afetados devido a isso) e ela iria procurar o elfo que lhe fornece as ervas diretamente de Âmiem para fazer a reposição.

• O alquimista levou a informação sobre Liu ao grupo e apresentou um plano: iriam seguir a ave da Bruxa até este contrabandista e então convencê-lo a levar o grupo para dentro do reino élfico. A ideia parecia plausível e o grupo passou a planejar como executá-la. Como eles eram mais rápidos voando na forma de um falcão do que o pássaro despachado por Jane, resolveram que guiariam o animal até a fronteira com Ludgrim e então o libertariam, para então segui-lo.

• Tudo corria conforme o planejado. A ave da Bruxa do Vale os levou diretamente para a fronteira entre Ludgrim e Âmiem, mas não diretamente para Liu. Imaginaram que em algum momento o elfo chegaria ao ponto de encontro ao qual foram levados, e então montaram um acampamento.

• Não tardou para que Liu surgisse na fronteira da floresta. Landalfo o abordou e o levou até o restante do grupo depois de uma conversa amigável. Eles explicaram o que desejavam e perguntaram o que ele queria em troca para servir-lhes como guia. O preço de 800 moedas de ouro cobradas por ele foi aceito imediatamente por Landalfo, o que constrageu o contrabandista, que acreditou ter feito um negócio ruim, e desapontou Cóquem, que esperava uma oportunidade para negociar.

Liu Evasivo

• A viagem por dentro de Âmiem foi longa e cansativa. Toda realizada a pé e sem magias vultuosas. Torin e Cóquem foram disfarçados de elfos, assim como Kaiser e Pedodes receberam algumas "adequações", mas o grupo não usou magias poderosas para isso, uma vez que sabiam do arsenal mágico do reino élfico para detectar qualquer presença mística.

• Apesar de terem evitado serem vistos nos pequenos vilarejos que cruzaram, o grupo os tangenciou e observou como se comportavam para verificar se havia algum sinal anormal. Pedodes notou, em um deles, um símbolo profano apelando à Vouxis, o príncipe infernal que se alimenta da ganância.

• Nove dias depois de terem deixado a cabana da Bruxa da Alma o grupo chegou aos pântanos abaixo da Cidade Dourada. Liu, o Evasivo, os deixou nesse momento, dizendo que não poderia se aproximar mais da capital. O grupo removeu todos os encantamentos ativos, tais como os disfarces de Torin e demais, e até o encolhimento das armaduras de Landalfo, e então prosseuiu.

• O solo encharcado dos pântanos que circulam a Cidade Dourada tornavam difícil a movimentação, e uma névoa constante tornava a visibilidade limitada. O grupo avançava devagar a fim de chegar o mais perto possível das raízes da árvore central que abrigava o palácio. Foi quando Kaiser notou algo perigoso se aproximando, colocando todos em alerta. Torin se posicionou na linha de frente, como sempre, e percebeu uma, duas, dez cabeças surgirem da névoa, se arrastando com seu corpo serpenteado por entre a lama. Era uma hidra.

Dantsem, dias 1 a 9 do mês do Ouro do ano de 1501.

sexta-feira, 13 de maio de 2022

(SG) Sessão 114

O desmemoriado

• Siviâm precisava do Cetro Dourado para fechar de uma vez por todas o portal que fora aberto em Porteval. O destino do grupo estava traçado, mas Eredra ficava no caminho, e assim eles decidiram que iriam fazer uma parada naquele reino para procurar por Dente Negro.

• Pedodes conversou com Elden e pediu para o conselheiro orientar o Rei Azuma de Olives na guerra. Era necessário que o monarca não continuasse com a guerra enquanto eles não retornassem. Elden compreendeu os motivos de Pedodes e prometeu falar com o rei.

• Landalfo e Torin foram conversar com Éperus e fazer um apelo semelhante ao que o vingador fizera ao conselheiro do rei. No entanto, o jovem aspirante a rei de Verrogar foi mais difícil de ser convencido. Ele alegou que as ações de Verrogar poderiam forçá-lo a tomar uma atitude imediata e que não poderia prometer que se manteria parado até o retorno dos Heróis de Dantsem. O jovem verrogari também voltou ao assunto da guerra e dos avanços que pretendia fazer, culpando Azuma por um pensamento "covarde". Segundo Éperus, marchar sobre Treva seria a alternativa mais "fácil", uma vez que não ficava tão longe de Porteval e que Verrogar, supostamente, estava enfraquecida. Além disso, uma vez rei, ele poderia devolver as terras que uma vez pertenceram à Dantsem. A dupla deixou o bastardo sem dar-lhe muita conversa sobre este assunto, especialmente porque Landalfo se irritava com este impasse moralmente questionável em que os dois monarcas haviam entrado.

• Quando finalmente partiram de Porteval, voaram até Eredra. Kaiser ainda teve a chance de ver um pombo correio voando da jandela de Éperus enquanto saíam, mas a visão foi ignorada. Já em Eredra, Landalfo teve um bom presságio sobre a Semente da Luz que fora entregue ao triunvirato pouco tempo atrás. Ele pressentiu os campos florescerem e os animais fortes, tendo a clarividência de que Sevides havia retornado para aquelas paragens.

• Mas uma notícia ruim veio ao grupo pouco tempo depois. Enquanto Landalfo tentava contato com Enora através das águas de um rio com o objeto que havia pegado dela, ouviu da própria voz da rainha que ela estava muito enfraquecida. Tão enfraquecida que o Príncipe Gáltilo havia assumido todas as funções de gerência sobre o reino de Âmien. Por consequência, o Cetro Dourado agora era responsabilidade do príncipe e ela não poderia cedê-lo para os aventureiros. Por fim, a rainha anunciou que seu tempo neste mundo estava se encerrando.

• O destino do grupo foi a cidade de Orobel, uma pequena cidade nas proximidades da região em que Veinor Dente Negro teria sido visto há algumas semanas. O grupo começou sua busca pela taverna local, onde conheceram a taverneira Vincis, pequenina falante e inquieta, que revelou muitas informações, mas muitas delas inúteis.

• Saindo dali o grupo dividiu-se. Pedodes foi ao encontro da médica da cidade, uma pequenina atarefada chamada Elyn que cuidava de alguns pacientes em suas casas enquanto falava apressadamente com o vingador. Ela parecia saber de alguma coisa sobre Veinor Dente Negro, pois deixou escapar sobre um suposto homem errante visto ferido nos últimos dias. Mas não abriu a boca para dar quaisquer outras informações.

• Landalfo e Cóquem foram conversar com o chefe da guarda da cidade. Âmers, como se chamava, disse que a única pessoa que poderia saber algo a respeito do que desejavam era Elyn, a médica da cidade, irmã da taverneira.

Doco, o caçador

• Cóquem e Landalfo se encontraram com Pedodes e os três foram ao encontro de Elyn. O napol usou seu encantamento de amizade sobre a pequenina e a fez sentir confiante em revelar informações sigilosas para ele. Assim, ela disse que Doco, seu cunhado e irmão de Vincis, a taverneira, havia trazido alguém dos campos para que ela ajudasse. Como não pode fazer o suficiente, o pequenino levou esta pessoa ferida até a Bruxa do Vale em uma região florestal nas proximidades.

Jane, a Bruxa do Vale

• Doco era um caçador e só foi encontrado na taverna de sua esposa a noite. Cóquem tentou imediatamente encantá-lo com amizade, mas desta vez sua magia falhou, o que fez o pequeno ficar imediatamente na defensiva. Mas o napol tinha uma lábia apurada e os argumentos do grupo eram fortes o suficiente para fazê-lo acreditar que eles não desejavam o mal do homem ferido que ele levara para a Bruxa do Vale. Assim, ele concordou em levar todos os aventureiros até a floresta.

• A Bruxa do Vale era uma pequenina de nome Jane. Ela não sentiu-se ameaçada com a chegada do grupo, pois parecia confiar em Doco. Misteriosa, a pequena ofereceu alguns chás para os aventureiros e eles provaram. Landalfo, inclusive, fez algumas trocas de conhecimentos sobre o assunto.

• A pessoa ferida na casa de Jane era de fato Veinor Dente Negro. Ele estava em um estado lastimável, sem memória alguma do que fora, além de muito ferido. Pedodes notou que não se tratava de um ferimento mágico, mas sim de um trauma realmente físico. Assim, invocou seu milagre para curar o corpo e a mente do homem, que aos poucos começou a lembrar-se de quem era. A restauração completa de suas memórias, no entanto, talvez levasse alguns dias.

• Nesse meio tempo, Cóquem teve a oportunidade de interpelar Jane sobre a maldição que lhe afligia. O napol queria saber se a bruxa sabia uma forma de livrá-lo de seu "amigo". Ela não sabia. No entanto, disse-lhe que Belanor, um xamã muito sábio e poderoso que habitava as florestas no sul de Ludgrim, próximo da fronteira com as Terras Selvagens, poderia lhe trazer alguma esperança, embora nada fosse garantido.

Dantsem, dias 25 do mês da Semente a 1° do mês do Ouro do ano de 1501.

segunda-feira, 9 de maio de 2022

(VP) Sessão 85

Malindra

• O grupo seguia um caminho cada vez mais difíceis nas terras lamacentas. O terreno difícil e enxarcado fazia a viagem ser mais lenta do que o previamente imaginado.

Velha sombria

• Nos túneis úmidos e escuros, o grupo se deparou com uma cabana-caverna encravada na parede. O local era escuro e até assustador. Por segurança, Tolman entrou sozinho no local e foi verificar o que havia do lado de dentro. Deparou-se com uma velha de aparência humana sentada em frente a uma bola de cristal. A senhora disse que podia oferecer a Tolman o conhecimento que ele queria, mas que para isso exigira seu poder em troca. O feiticeiro recusou.

• O grupo conversou entre si e o feiticeiro cobrou Lex Drake de uma dívida que ele possuía com o grupo. Sem exitar, o draconato entrou na cabana e foi ao encontro da velha. Ela exigiu uma parte dele como pagamento e o aceite foi imediato. Assim, selado o pacto, com alguns segundos de dor, Lex Drake viu seu hálito flamejante se extinguir e recebeu o conhecimento sobre Malindra: a de que ela era um ser semelhante a um Kraken e de que a Fairgrass pereceria se a enfrentasse.

• Depois de deixarem a casa da velha sombria, o grupo percorreu muitas horas mais até chegarem nos túneis alagados. O nível da água subia a cada passo e eles tiveram, inevitavelmente, que mergulhar. Amparados por magias de respiração subaquática, todos entraram em um oceano profundo assim que deixaram a caverna tornou-se totalmente submersa.

Gris
serva de Malindra

• Perdidos em meio a imensidão de um oceano escuro, o grupo mergulhou fundo para buscar um chão. Não precisaram ir muito além para encontrar terra sólida naquela região ainda próxima do plano elemental vizinho. Ali notaram alguns rastros que poderiam ser do local onde desejavam ir. Mais alguns minutos e avistaram um templo em destroços.

• A aproximarem-se da gigantesca estrutura em destroços foram abordados pela criatura colossal que se apresentou como Malindra. O monstro se comunicava telepaticamente e manteve um diálogo com Tolman, que negociou com ela o artefato chamado de Lança-chamas.

• Malindra disse que conhecia o Grande Artesão e que o lança-chamas não poderia sair dali, pois fora um objeto muito importante conquistado de Grumarrurr. No entanto, Tolman conseguiu convencê-la a apenas emprestá-lo para que o Grande Artesão, um aliado seu de muito tempo, o utilizasse para consertar o bracelete. Ela aceitou com a condição de que uma serva sua acompanhasse o grupo e carregasse o artefato. Com o trato feito, o grupo preparava seu regresso por mágica.

Plano elemental da terra e da água, dias 20 a 24 de Alturiak do ano de 1490.

segunda-feira, 2 de maio de 2022

(VP) Sessão 84

Trols das cavernas

• A enorme pedra que quase esmagou o grupo viera das trevas, de algum lugar. Logo o grupo descobriu quem havia atirado: um trol das cavernas. Quatro criaturas gigantes se aproximaram e iniciaram um combate feroz contra os aventureiros.

Trol das cavernas

• Os monstros eram muito fortes e perigosos. Tolman usou uma magia de velocidade em todos, mas também confiou em seus conhecimentos sobre trols comuns e logo viu que estava enganado, pois as fraquezas não pareciam ser as mesmas. Duque estava cercado por dois dos gigantes e sofria em sua luta. Drake, que o apoiava, conseguia torná-lo mais eficiente, mas não tinha o poder para mantê-lo vivo por muito tempo.

• Apesar dos momentos de tensão, o grupo foi conseguindo derrotar as criaturas uma a uma. Em alguns instantes Tao e Tolman conseguiram, reunidos, matar uma das criaturas. Depois, auxiliado por Mart, o guerreiro também abateu uma segunda criatura, embora no final ele tenha ficado por um fio. Do outro lado do campo de batalha, Duque usou todas as suas energias para conseguir matar dois monstros. Não fosse sua resiliência bárbara ele teria caído antes de conseguir tal feito.

• O grupo descansou um pouco antes de seguir viagem. Eles precisavam de um alívio para recuperarem suas energias caso se deparassem com mais daquelas criaturas. Foram necessária mais algumas horas de jornada até que chegassem em uma região em que a rocha sólida deu lugar uma terra lamacenta e úmida. As Terras de Lama estavam próximas.

Plano elemental da terra, dias 19 e 20 de Alturiak do ano de 1490.