terça-feira, 6 de dezembro de 2022

(VP) Sessão 104

O fim e o começo

• A estátua feminina com muitos braços escorria o veio negro das rachaduras que Duque provocara. Isso fez Tolman repensar a ideia de destruí-la e o bárbaro não prosseguiu. Resolveram, então, subirem para o altar do andar de cima e verificá-lo mais uma vez.

• De frente para o altar, Tolman abriu o frasco com a poção de Vush e o gotejou sobre a rocha sólida. O líquido escorreu pela superfície do altar e fez um furo profundo. Tolman, então, continuou despejando mais do líquido e viu o altar se desmanchar pouco a pouco.

• Enquanto ele cumpria a primeira parte da missão de Vush, a de derramar a poção sobre o altar, um grupo de criaturas do vazio surgiu. Elas atacaram o grupo e tentaram interromper as ações de Tolman. O feiticeiro foi protegido por seus companheiros o tanto quanto foi possível, e ainda conseguiu evitar os golpes que conseguiam chegar até ele. Tudo sem perder o foco em sua tarefa principal.

• O altar já estava praticamente destruído antes de todas as criaturas inimigas serem derrotadas. A poção de Vush fazia um buraco profundo e abaixo dele não haviam rochas, mas uma espécie de portal dimensional. Quando todos os inimigos foram derrotados, o grupo ficou a ponderar sobre o que fariam.

• Baseado nas ordens de Vush, a de que o grupo precisaria gravar a adaga no local mais profundo, Tolman concluiu que deveria entrar no portal. Saltou. O restante do grupo ficou alguns segundos em choque, mas Duque não precisou de um comando para saltar atrás de seu líder. Tao, um pouco mais reticente, também foi. Já Drake exitou. O draconato considerou fortemente retornar daquele ponto, mas lembrou que estava a centenas de metros abaixo do mar e teria dificuldades para sair dali sozinho. Saltou.

• O destino do portal foi uma caverna gigantesca e aparentemente vazia. Porém, não demorou para uma critura colossal surgir. Era aproximadamente esférica, tinha tentáculos e muitos olhos vermelhos, sendo um maior do que os outros ao redor de sua carapaça. O monstro se aproximava e entrou em contato mental com Tolman, embora todos tenham entendido: "Você teve sua chance, agora irá desaparecer".

• O feiticeiro tinha a adaga e acreditava que ela deveria ser cravada na criatura. Mas antes que pudessem tomar qualquer ação uma onda de choque foi disparada pelo olho principal da criatura. A pressão na carne dos aventureiros os arremessou para trás, ferindo-os.

• Foram obrigados a se recomporem logo e traçaram um plano: Duque iria subir a criatura e cravar a adaga no olho do monstro. Tolman, enquanto isso, recitaria os versos do pergaminho que Vush lhe dera. Começaram, Duque correu em direção ao monstro com a adaga em mãos.

• Tao partiu ao apoio de Duque na tentativa de escalar a criatura. O enorme tentáculo os atacou, mas o bárbaro, mesmo sofrendo com o impacto pesado, teve forças para agarrar-se na criatura pegajosa e espinhenta e subir seu apêndice até perto do corpo principal. Tao não teve a mesma habilidade e foi arremessado de volta ao lado de Tolman.

• O feiticeiro abriu o pergaminho e não entendeu uma palavra do que estava escrito. Seu elmo de nada adiantaria agora. Ele se concentrou, puxou da memória cada conhecimento solto de arcanismo que já havia absorvido e viu os símbolos começarem a fazer sentido. Mas não havia muito tempo. Duque ainda tentava se equilibrar sobre o monstro e chegar no olho principal quando a onda de choque o atingiu e por pouco não o derrubou de volta para o chão. Drake usou uma magia para mesclar ele e Tolman com o plano etéreo, tornando-os imunes a ataques puramente físicos, o que acabou por salvar a pele dele e do companheiro quando o monstro os atacou com seu tentáculo colossal.

• Quando Duque finalmente chegou ao olho do monstro, atacou. Apunhalou com a adaga o mais forte que pode e viu uma rachadura surgir, a arma cravar. Veios negros surgiram nos olhos do monstro semelhantea aqueles da estátua na construção submersa. Foi só então que as palavras de Tolman na leitura do pergaminho começaram a surtir efeito. Um portal começou a ser aberto atrás da entidade e conectar-se com o punhal. Mas a luta ainda não havia terminado.

• Um enorme portal dimensional surgiu a algumas dezenas de metros dos aventureiros. Dele, dúzias de Ilithids caíam vagarosamente e se preparavam para proteger a entidade.

• Tolman teve muita dificuldade para compreender complemtamente o pergaminho arcano, mas quando conseguiu concluir sua interpretação fez com que um portal vermelho e grande o suficiente para passar a entidade fosse aberto. O monstro interplanar começou a ser dragado para dentro dele pelo ferimento da adaga. Duque estava sobre o monstro e saltou para o chão dali mesmo. No limite de sua força vital, o bárbaro usava seus últimos suspiros para sobreviver e não ser banido para seja qual fosse a prisão que seu inimigo estava sendo levado.

• Tudo estava prestes a desmoronar. A caverna colossal em que eles se encontravam estava sendo dragada por inteiro para dentro do portal de banimento aberto por Tolman e Duque não estava conseguindo vencer a força que o puxava. Vush surgiu atrás dos aventureiros dizendo-lhes para recuarem com ela. Tolman, vendo a situação sem saída a que se submeteriam se ficassem ali, ordenou: "Vão, eu vou resgatar Duque." Drake não exitou, entrou no portal de Vush antes que Tolman terminasse sua sentença. Tao pensou em ficar, mas não conseguiria contribuir com muito. Sua sombra seria facilmente dispersada pela força que os dragavam. Recuou com Vush.

• Tao e Drake foram levados até Lodaçal, na pocilga de Vush. Ela parabenizou-os pela missão cumprida e pediu que eles fossem embora. Drake abriu imediatmente um portal para o Lobo do Mar.

• O fechamento do poral de Vush concluiu a partida de Tao e Drake. Tolman estava longe o suficiente do portal de banimento para resistir facilmente à pressão, mas ele precisaria se aproximar se quisesse salvar seu companheiro. No caminho teve de lidar com os primeiros Ilithids que tocavam o solo. Invocou seu poder natural para desintegrar seus inimigos e, auxiliado por uma onda poderosa e selvagem de mana, conseguiu extinguir dois dos 4 que se aproximavam. O contra-ataque que um deles ainda teve a petulância de lançar não foi capaz de incapacitar o feiticeiro, que começava a se aproximar do companheiro.

• O monstro colossal estava praticamente engolido pelo portal dimensional, e Duque iria em seguida. Tolman usou uma mão de Bigby para impedir que um momento de fraqueza do companheiro permitisse que ele fosse sugado para a outra dimensão. Tolman percebeu que ele próprio não seria capaz de resistir à força que Duque tentava resistir, e para piorar os Ilithids estavam se aproximando. Sem pestanejar, usou um transporte interdimensões para retornar ao Lobo do Mar. Mas algo deu errado. A proximidade com aquele portal de banimento embaralhou a teia ao seu redor e os dois foram enviados para o plano elemental do fogo, na ilha que um dia enfrentaram um gladiador. Duque estava morrendo, sua fúria esgotada, mas uma poção que Tolman carregava o salvou.

• A Fairgrass havia conseguido banir uma entindade interplanar divina, impedindo-a de destruir os mundos que eles habitavam. O resultado ainda era desconhecido, mas os efeitos já provocados não seriam revertidos. Drake e Tao veriam estas consequencias primeiro, ainda no Lobo do Mar, mas Tolman e Duque precisavam,antes, saírem da Ilha de Fogo. Se é que ela mesma não estaria afetada. Os problemas da Fairgrass já deixaram de estar em apenas um mundo há muito tempo...

Sul de Aguasprofundas e plano desconhecido, ano de 1490.

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

(VP) Sessão 103

Os protetores de outro mundo

• A escada levou o grupo até uma bifurcação. Tolman queria saber o que encontraria no caminho, assim seguiu para a porta ao sul na tentativa de descobrir o que havia atrás dela.

• A porta aberta pelo feiticeiro dava acesso a um ambiente cheio de gaiolas, duas delas com corpos mortos em seu interior. Com sua magia, Tolman removeu cautelosamente os objetos ainda intactos de uma das vítimas aprisionadas. Sem caminharem muito pelo chão daquela prisão, os aventureiros rumaram para a porta ao norte.

• Uma estranha estátua aguardava na outra sala. Uma representação aproximadamente feminina, mas com seis tentáculos no lugar dos braços. Duque estava ansioso para destruí-la e Tolman deu a autorização. No entanto, a primeira machadada fez a porta da sala se fechar, trancando os aventureiros nela. Drake ficara do lado de fora e não viu as criaturas surgirem imediatamente para atacar seus companheiros.

• Enquanto a batalha se sucedia no lado de dentro, Drake achou mais prudente não tentar abrir a porta, já que Tolman havia detectado uma armadilha nela. Assim, o draconato mesclou-se com a parede com um de seus milagres e tentaria passar pelo lado. Os adversários, porém, eram Ilithids, criaturas com poderes telepáticos avançados. Elas utilizaram uma espécie de onda psíquica que paralizou o dracoanto dentro das paredes, mesmo sem saber que ele estava ali. Tao também ficou paralizado por boa parte da luta, o que deixou Tolman e Duque responsáveis por lidar com o grande número de inimigos.

• Os inimigos foram eventualmente vencidos. Um novo Ilithid foi convocado por alguns Nothics desesperados, um maior e mais poderoso, mas também foi derrotado. Seu corpo, assim como o dos outros, desapareceu no vácuo depois de sua morte.

• Duque queria retornar a sua tarefa de destruir a estátua depois que matou seus inimigos. Mas Tolman notou algo que o preocupou: um veio negro escorria de dentro das rachaduras da estátua. Assim, impediu Duque de prosseguir. Antes de decidirem o próximo passo, o grupo viu o draconato sair da parede, ferido e desnorteado.

Sul de Aguasprofundas, dia 13 de Alturiak do ano de 1490.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

(VP) Sessão 102

A construção misteriosa

• O grupo se recompôs depois da entrada tensa na construção subterrânea. Eles analisaram a sala onde se encontravam para reconhecer perfeitamente o mecanismo que isolava o ambiente para que ele se enchesse ou se esvaziasse de água. Então prosseguiram.

• O corredor que levaria o grupo até o ambiente seguinte era isolado por uma outra porta bem fechada. Tolman a investigou com cautela e usou suas luvas para abri-la. Essa atitude impediu que um espinho envenenado o atingisse diretamente, e também alertou o grupo para os perigos do lugar.

• O salão que se mostrou em seguida possuía seis colunas dispostos simetricamente. O grupo andava com cautela pelos cantos, evitando posicionar-se entre elas, mas Tolman acreditava que era o chão o motivo das maiores preocupações. Ao saltar sobre o piso irregular, o feiticeiro quase foi dragado para uma espécie de buraco interplanar que surgiu ligando as duas colunas as quais ignorou ao passar no meio. Para sua sorte, o raio da aniquilação não o atingiu nem o dragou para o vão eterno.

• A cautela estava estampada nos olhos dos aventureiros, que mediam cada passo. O próximo ambiente foi alcançado após destravarem mais uma porta. Ele era pequeno, nada maior do que 5 x 5 metros, mas também tinha dispostas simetricamente quatro colunas, embora possuísse o centro limpo de qualquer estrutura ou objeto. Enquanto Tolman abria a porta para o leste, inicialmente ignorando a que rumava para o norte, Drake se posicionou no centro do ambiente. Tao e Duque perceberam que uma magia de teletransporte fora ativada. O draconato conseguiu resistir a um transporte imediato e saltou fora daquele local.

• A sala ao leste era idêntica a sala ao oeste, àquela em que Tolman quase fora obliterado por um raio de aniquilação. No entanto ela revelou criaturas inimigas. Aberrações criadas do puro vazio atacaram o grupo com seus tentáculos de vácuo e escuridão. A batalha que se sucedeu foi rápida e perigosa, mas os aventureiros conseguiram superá-la sem baixas. Ao fim, apenas um pequeno fragmento do monstro feito de matéria (ou energia?) desconhecida restara. Tolman pegou com cautela e o guardou dentro de sua bolsa dimensional, o que se revelou uma péssima ideia. A bolsa explodiu em um buraco espacial sugando aquilo que estava ao seu redor. Para a felicidade do feiticeiro, ele foi rápido o suficiente para atirar seu acessório para longe antes de terminar em outro mundo e aos pedaços.

• Retornando e rumando para a sala ao norte a partir do pequeno ambiente em que Drake quase fora transportado, o grupo chegou em uma grande sala com ligação em uma escada e com uma porta mais ao norte. Uma investigação minuciosa também revelou um alçapão no canto da sala. Ao abrí-lo, perceberam que o interior era escuro e impossível de ver. Outra magia também estava armada no centro do ambiente. No entanto, sua ativação parecia muito lenta e Duque teve tempo de sair de cima dela antes de precisar resistir a qualquer efeito. No entanto, isso também significou que eles não descobriram o que o encantamento fazia. Resolveram deixar assim como estava e foram abrir a porta ao norte.

• A pequena sala guardava um pequeno altar. Havia uma caixa sobre ele que os aventureiros abriram e observaram outra fenda dimensional. Embora se parecesse com suas sacolas, esta parecia incapaz de devolver os objetos ali depositados. Sem muita investigação, já que Tolman estava convencido de que aquele não era o altar a que Vush se referira, o grupo deixou o local e desceu a escada para um novo andar, na expectativa de estar mais perto de destruir, ou pelo menos banir, a entidade que estava embaralhando os mundos.

Sul de Aguasprofundas, dia 13 de Alturiak do ano de 1490.

domingo, 13 de novembro de 2022

(VP) Sessão 101

Mergulhando na baía

• Tao fora abordado por uma estranha criatura do plano da terra. Agressiva, o atacou com ferocidade. No entanto, ela não se mostrava páreo para o guerreiro munido de sua alabarda, embora ele não desejasse perder muito tempo com o confronto.

• O inimigo já estava quase derrotado quando outro surgiu a algumas dezenas de metros. Sem pestanejar, Tao Hen correu e a ultrapassou antes que ela tomasse ciência da situação.

• Ao chegar no Descanso da Wyvern, Tao anunciou a todos sobre as invasões que estavam acontecendo, provocando um alvoroço. Dois aventureiros, em meio a todas as outras pessoas, se propuseram a ajudar e partiram para as ruas de Aguasprofundas para combater os inimigos.

• Depois de reencontrar-se com Drake e Duque e ouvir deles o que conseguiram da maga amiga do Grandão, o trio foi ao encontro de Tolman. Este, por sua vez, rumou para as docas onde se encontraria com Vush.

• Vush contentou-se com a informação de Tolman sobre o local que a entidade pedira a ele para plantar o ramo apodrecido. Ela afirmou que precisaria concluir alguns cálculos antes de ter a mistura adequada para que Tolman pudesse usar naquele local específico e banir o ser permanentemente, e então partiu.

• Vush reencontrou-se com o grupo a noite e entregou-lhes a mistura prometida, além de outros materiais. "─ Você precisa espalhar a poção em um altar, cravar a adaga no ponto mais fundo e ler o ritual do pergaminho" disse ela, explicando para Tolman quais o passos ele precisaria cumprir a fim de banir a entidade.

• Já começando os preparativos para sua aventura derradeira, o grupo se dirigiu até a Torre Blackstaff onde buscaram pelos melhores equipamentos.

• O ponto registrado no mapa situva-se na baía de Aguasprofundas. Cogitaram tomar uma canoa emprestada e ir navegando, mas resolveram voar até o ponto mais próximo possível em vez disso. O objetivo deles estava muito abaixo da superfície, e então Drake fora transformado em um enorme tubarão que serviu como guia puxando o restante dos aventureiros para o fundo da baía. Todos os outros conseguiam respirar as salgadas águas de Aguasprofundas graças ao provisionamento que fizeram na Torre Blackstaff. A descida, no entanto, não foi a salvo de perigos. A mente de tubarão em Drake quase o fez atacar Tao Hen, que ainda mantinha alguns ferimentos da luta contra o monstro do plano da terra. Mas o draconato resistiu às tentações.

• No local mais profundo da baía de Aguasprofundas respousava uma construção estranha. Ela se abriu para a passagem do grupo e Drake acabou envenenado por um mecanismo de defesa. Depois que entraram a porta traseira se fechou e a água foi drenada por magia. Tolman, então, fez o clérigo retornar à sua forma de draconato. A exploração dos túneis subterrâneos estava prestes a começar.

Sul de Aguasprofundas, dias 12 e 13 de Alturiak do ano de 1490.

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

(VP) Sessão 100

Conversas importantes

• Lex Drake levou a aliada do grandão para uma cadeira e a prendeu pelas mãos antes de despertá-la. O interrogatório oferecia à dupla da Fairgrass a chance de descobrir o paradeiro de Carniça. Mas o dracontato acabou por iniciar o trabalho sozinho, já que Duque precisou lidar com os guardas que se aproximaram para verificar o que estava acontecendo naquela residência em que os moradores tinham fugido depois da queda do telhado.

Ilhamel, a maga

• Ilhamel, a refém, resistia as tentativas de Lex Drake de conseguir informações. Ela usou sua magia para sumir dali, deixando o draconato a olhar para uma cadeira vazia. Duque lidou com o guarda e retornou para ver que o aliado havia deixado a maga fugir. Indignado, alçou voo com sua capa mágica através do teto destruído e observou. Percebeu seis pássaros esvoaçando em resposta ao seu movimento e contou com a bênção de Tymora ao disparar um de seus dardos em um deles, escolhido ao acaso. Atingida, Ilhamel caiu no chão de volta em sua forma humana e foi nocauteada por um soco direto de Duque.

• O bárbaro convocou pardal, seu grifo, para levar a ele e sua refém para um local seguro e longe dos guardas que se aproximavam. Drake ainda foi resgatado do solo com as garras da criatura controlada por Duque, embora uma tentativa de acrobacia para colocá-lo no lombo quase tenha largado o clérigo pelos cem metros de altura que lhe separavam do solo.

• A dupla se dirigiu para a Taverna Descanso da Wyvern. Na cocheira, Duque torturou Ilhamel e tentou fazê-la dizer algo útil sobre Carniça. Ela resistiu e disse que vendera o Machado dos Lordes Anões para o bandido por mais do que o grandão havia fechado acordo. Vendo que não obteria mais nada de seu interesse, Duque a decapitou e aumentou o volume de sua sacola de cabeças. Porém, viu o corpo da maga se desintegrar em poucos segundos. Percebeu também que a cabeça dela sumira da sacola.

Iluz, o Harpista

• Tao e Tolman estavam na Taverna Bocejante. O feiticeiro aguardava um contato dos harpistas que viera a ocorrer apenas na manhã do dia 12 de Alturiak. Iluz, o bardo que se apresentou, passou algumas informações sobre a história de Vush. Segundo ele, a Etérea é famosa por seu conhecimento e em mais de uma oportunidade já auxiliou viajantes. No entanto, ela sempre atua em benefício próprio, o que não permitia ao harpista afirmar que confiar nela seria uma escolha prudente.

• Tolmam Heron ainda não estava seguro em confiar a Vush a localização que a entidade lhe dera, mas confortava-se dizendo a si mesmo e para Iluz que faria isso sob a responsabilidade dos harpistas.

• Um novo tremor ocorreu em Aguasprofundas depois que o harpista partiu. Tolman disse para Tao ir conversar com Drake, que tentava chamá-lo por Mensagens. Tolman, enquanto isso, iria ao distrito do porto, precisamente na esquina das ruas da Rede e do Porto, a fim de consolidar um acordo com Vush.

• Tao contornou o mercado e seguiu seu rumo em direção aos seus companheiros na Taverna Descanso da Wyvern. Porém, ainda no meio do caminho, viu os efeitos da aproximação do plano elemental da terra: uma criatura surgiu do chão e se pôs disposta a combater. Seu caminho não seria percorrido sem a superação de obstáculos.

Sul de Aguasprofundas, dias 11 e 12 de Alturiak do ano de 1490.

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

(VP) Sessão 99

A vingança de Duke

• Tolman e Tao estava na Taverna Bocejante conversando com Vush, a Etérea. A mulher parecia bastante irritada com a negação de Tolmam em lhe dar as informações que ela precisava, mas o feiticeiro a ignorou e encerrou a conversa, marcando um novo encontro para o dia seguinte, data em que ele esperava já ter conversado com os Harpistas.

• Com Rafolk, os dois conversaram sobre as descobertas que ele estava realizando. O mago havia encontrado cinco pontos de convergência de outros planos com Aguasprofundas, um deles um único nó com várias convergências. Rafolk também havia descoberto que Neverwinter era outro dos locais que apresentavam convergência ─ por coincidência ou não, outro local em que a Fairgrass havia agido.

• Duke e Drake haviam dirigido-se para o mercado, onde uma batalha acontecia. Ao sobrevoarem a área perceberam que um grupo grande de gnomos das sombras atacavam o grandão que havia tomado o machado de Duke. O bárbaro não pestanejou e saltou sobre o grandalhão, ignorando os gnomos svirfneblin ao seu redor. Drake não desceu de grifa e ficou sobrevoando a área, aguardando para ver como a situação iria se desenrolar.

• A luta entre Duke e o grandão era muito violenta. Os gnomos não tinham nenhuma chance contra um ou contra outro. A aliada do grandão, uma maga, estava ao redor e tentava ajudá-lo com magias, o que acabou por elimitar quase todos os gnomos do local. Drake continuava voando até que decidiu que ajudaria Duke tentando lidar com a maga.

• A fúria de Duke o mantinha firme no combate, mesmo após sofrer os mais poderosos ataques do grandão. A luta entre os dois acabou sendo levada para o alto de uma casa depois que o grandão procurou um tempo para se recuperar. Enquanto isso, a maga conseguiu controlar a Grifa mentalmente e mandou Drake para longe do campo de batalha.

• Os pesados ataques tanto de Duque quanto do grandão acabaram destruindo o telhado em que ambos estavam se apoiando e eles caíram no chão abaixo, na presença do plebeu e seus filhos. Esgotado, o grandão pegou Duke pelo pescoço para estrangulá-lo. O bárbaro, que só era mantido vivo por sua fúria incessante, foi capaz de reagir agressivamente batendo no grandão com o cabo de seu machado. O ferimento foi profundo e abriu a testa do adversário, jogando-o inconsciente ao chão. Imediatamente Duke arrancou a cabeça do inimigo, matando-o de forma inclemente.

• Drake quebrou o encantamento sobre sua montaria e se aproximou da maga para tentar afetá-la com suas magias. Tendo dificuldades para ferir o draconato, ela teletransportou-se para as costas dele, também montando no grifo, e tentou atingí-lo com um punhal. A armadura do draconato deteu o golpe e ele contragolpeou com sua baforada fria. Mas o balanço do voo o fez realizar o movimento sem controle algum e ele também atingiu sua montaria. Grifa bradou de dor e derrubou seus dois cavaleiros, que caíram quebrando o telhado e desceram direto até o solo. A maga levou a pior, ficando inconsciente com o tombo. Drake, sabendo que ela poderia ter informações preciosas, a prendeu viva para um futuro interrogatório.

Sul de Aguasprofundas, dia 11 de Alturiak do ano de 1490.

terça-feira, 11 de outubro de 2022

(VP) Sessão 98

Um cavaleiro na praia

• O grupo havia tomado a iniciativa de atacar o cavaleiro antes que ele sequer os tenha visto. Isso lhes deu uma pequena vantagem inicial, embora logo o inimigo tenha mostrado que era perigoso.

• O cavaleiro invocou seis criaturas mortas-vivas assim que percebeu sua desvantagem numérica. Muitas cercaram Duque, que passava a sofrer ataques cosntantes. Tolman visava diretamente o cavaleiro sombrio, enquanto os outros atacavam seus lacaios.

• Lex Drake foi quem menos participou ativamente do combate. O draconato voou em Grifa, o nome que deu à sua criatura, até chegar ao cadáver do humano que havia sido atacado pelo cavaleiro sombrio. Ali percebeu que o humano não tinha chances de ter sua vida resgatada, exceto com magia muito poderosa. Assim, ele voou novamente para o alto do penhasco para deixar o corpo nas proximidades do acampamento.

• A vitória contra o cavaleiro sombrio e seus lacaios não foi um objetivo fácil de ser alcançado para apenas três combatentes. Tao esteve perto de perder a consciência durante a luta e Tolman quase morreu ao desferir seu golpe final contra o cavaleiro. Embora sua magia tenha destruído de fato seu inimigo, um contra-golpe mágico foi ativado imediatamente, ferindo Tolman a ponto de quase tirar sua vida.

• Lex Drake usou seus milagres de Tiamat para recuperar as energias dos companheiros depois que a batalha terminou. Tolman, assim que se recompôs, foi atrás da mulher que estava sendo atacada pelo cavaleiro. Ela estava muito assustada, mas foi capaz de esclarecer algumas dúvidas. Ela disse que a criatura surgiu do mar, de repente, como se saído de um portal. Proferiu em comum algumas palavras estranhas sobre dominar o mundo, mas em seguida passou a falar em outro idioma.

• O feiticeiro levou o corpo do marido da sobrevivente para o vilarejo onde ela residia. Depois disso, o grupo seguiu seu rumo para Aguasprofundas.

• A chegada na grande cidade ocorreu a noite. Ainda mais do que o normal, a cidade estava agitada. Uma batalha se desenrolava no mercado, e Drake e Duck resolveram ir até lá. Já Tolman e Tao acharam melhor irem até a Estalagem Bocejante. Algo dizia para Tolman que estas criaturas tinham algo a ver com os portais que eles tem visto frequentemente.

• Na taverna, uma pessoa conhecida: Vush, a Etérea. A mulher disse ao feiticeiro que o tempo estava se esgotando. Ela estava em Aguasprofundas para procurar o local certo para seus encantamentos, mas ainda não havia encontrado. Tolman afirmou que ainda não confiava nela. Indignada, Vush alertou: "Tolman, você está brincando com a morte de todos" ao que o feiticeiro respondeu "Pode ser".

Sul de Aguasprofundas, dias 09 a 11 de Alturiak do ano de 1490.

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

(VP) Sessão 97

Um estranho na praia

• Depois de negociarem os grifos, o grupo partiu em viagem para o norte em busca de Aguasprofundas. O primeiro dia de viagem não teve nenhum percalço. No entanto, eles notaram algum diferente na segunda pernoite. Pousados em uma falésia próximas da cripta do Warlord, o grupo viu um cavaleiro misterioso matar um homem e ameaçar uma mulher humana na beira da praia.

• Tolman usou sua magia de inversão da gravidade para afetar o inimigo e impedí-lo de matar a mulher no último instante. Depois transformou em uma ave para permitir que ela fugisse. Os aventureiros então avançaram sobre o inimigo, que bradou ser uma entidade de outro mundo. A batalha verdadeira ainda não havia começado.

Maricot e sul de Aguasprofundas, dia 09 de Alturiak do ano de 1490.

sexta-feira, 30 de setembro de 2022

(SG) Sessão 131

O Rio Cortante

• Para tentar remendar o dano que haviam provocado no vilarejo das fadas, o grupo voltou até a passagem pela árvore, mas com um plano. Pedodes lançou uma aura de paz em todos os membros do grupo na expectativa de que isso impedisse os escaravelho de atacá-los. O plano, ao fim, foi um sucesso. Landalfo conseguiu se aproximar do fungo destruído pela aeromanipualação de Lanâncoras, pegá-lo com um cuidado que fora potencializado por uma graça de Cruine convocada por Pedodes, e plantá-lo novamente em seu lugar de origem. Com isso, os aventureiros presenciaram o rebrote da água a partir da raiz do fungo e viram o rio renascer à sua frente e seguir seu leito rumo ao vilarejo.

Ufil, o carpinteiro

• A recepção dos aventureiros foi muito mais aconchegante quando voltaram para o vilarejo das fadas. Sem maiores preocupações, os habitantes orientaram o grupo para procurarem pelo carpinteiro, o duende Ufil. Sem cerimônia, o artesão disse que conseguiria fazer o barco em dois dias. Porém, com a ajuda de Kaiser (e também de Lanâncoras), ele afirmou que conseguiria entregar o serviço já na tarde seguinte.

• Para aguardar, depois de serem orientados por Ufil, o restante do grupo foi até uma biblioteca. Lá, conheceram Ambrilia, a bibliotecária. Ela os autorizou a procurarem por qualquer livro, mas nenhum volume poderia sair dali. Com isso, Lanâncoras, Pedodes e Cóquem se debruçaram a pesquisar, enquanto Torin tomou o tempo para descansar naquele local de silêncio natural.

Ambrilia, a bibliotecária

• A pesquisa rendeu frutos. Procurando sobre uma criatura híbrida semelhante a Elaias, os aventureiros encontraram a história de uma rainha-feiticeira que criou um mestiço entre um ser celestial e um infernal na Cordilheira da Navalha. Segundo esta história, a criatura foi destruída em algum lugar nos arredores de Franges, em Luna.

• As pesquisas individuais de Cóquem e de Landalfo também não foram em vão. Ambos descobriram novas magias, sendo que Landalfo agora poderia respirar sob a água.

• Por fim, Landalfo encontrou informações sobre os portais mágicos para os planos infernais. O alquimista leu que os tais locais de ativação de portais devem ser ativados em uma ordem estabelecida, e que o primeiro fica em Dartel; depois, as Montanhas de Sotopor; a seguir, nas proximidades do Lago Denégrio e, por último, no deserto da Levânia. Também descobriu que estas passsagens são muito mais do que portais comuns, pois juntos eles criam um cruzamento aberto e de duas mãos entre qualquer plano dimensional, com tamanho suficiente para qualquer criatura, ou entidade, atravessar.

• De volta ao estaleiro de Ufil no dia seguinte, o grupo pode ver o trabalho concluído. Apesar do atrito inicial com o duende mandão, Kaiser e ele acabaram fazendo amizade. Os carpinteiros reconheceram o talento um do outro, e se admiraram mutuamente. A viagem sem volta estava pronta para começar. Os aventureiros percorreriam rio abaixo até atravessarem as brumas, e não poderiam voltar até ali pelo mesmo caminho.

• Lanâncoras tomou a frente da pequena embarcação e guiou a viagem. O elementalista usava sua magia para amenizar a viagem pelas águas turbulentas. Torin e Kaiser eram os remadores principais. Mesmo esperando por um desafio difícil, encarar a forte correnteza superou as expectativa. Landalfo chegou a cair na água, mas foi resgatado por Pedodes e Lanâncoras. Mesmo assim, a habilidade do grupo garantiu que as pedras pelo caminho pouco danificassem a embarcação.

• A chegada ao Bosque de Monda também não foi suave. Assim que as brumas desapareceram, o grupo pode ver uma cadeia de montanhas à sua esquerda. Eles navegavam rapidamente pela correnteza violenta até que enxergaram o trapiche de um pequeno vilarejo. Lanâncoras ajudou o grupo a chegar até lá, mas eles se chocaram com força contra a estrutura, danificando-a, embora ninguém tenha se ferido. Alguns habitantes que estavam ali reclamaram com os aventureiros do estrago que provocaram, mas o grupo prometeu consertar assim que possível. Enquanto argumentavam com os duendes, Landalfo viu o mapa da região que eles agora precisariam explorar.

Dartel, dias 9 e 10 do mês da Paixão do ano de 1501.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

(VP) Sessão 96

Negociando com um criador

• Quando Duque retornou para o plano material após seu banimento, percebeu que havia perdido o rastro da capanga de Carniça. Desapontado, voltou para o mercado onde reencontrou-se com Drake. O draconato fez algumas propostas comerciais para o bárbaro: ele oferecia suas sandálias de proteção e uma bag of holding em troca de moedas a fim de recompor um pouco suas finanças, esgotadas depois de ter pago Carniça. O bárbaro achou razoável e pagou o combinado.

• O reencontrou do grupo ocorreu no Lobo do Mar. Lex, que havia chegado primeiro juntamente com Duque, escrevia uma carta na cabine do capitão quando Tolman e Tao surgiram com Autarquinas. O draconato disse que era um presente para seus novos súditos e partiu dali para o convés, onde o altar de Tiamat reunia alguns dos marujos.

• Os súditos de Lex Drake estavam preocupados. Um dos marujos desconfiava deles e não gostava da adoração para Tiamat que eles faziam e os ameaçavam. Eles queriam matá-lo e jogá-lo ao mar, mas precisavam ouvir seu líder Lex Drake antes. O draconato não deu muita conversa para este assunto e logo tratou de falar sobre seu presente para os súditos no Lobo do Mar: A carta que ele escrevera estava encantada e permitiria a eles, se necessário e desde que não fossem mais do que 10 pessoas, andar sobre as águas.

• Tolman, que escutava toda a conversa a uma certa distância, interrompeu o clérigo para anunciar a todos na embarcação que eles eram livres para cultuarem a quem desejassem, sem pressão do draconato ou de qualquer outra pessoa.

• O grupo não desejava retornar para Aguasprofundas através de magia. Desta vez Tolman planejava uma viagem diferente. Ele pensava em conseguir grifos nas redondezas e voltar voando para Aguasprofundas, uma viagem que levaria poucos dias, em contraste às semanas que levaria se fossem a pé.

• A viagem foi destinada para Maricot, uma vila próxima do rio Chondathar que possuía um famoso criador de grifos. O caminho parecia tranquilo até uma noite em que foram atacados por uma criatura estranha, saída de um portal surgido de uma pedra. O monstro atacou o grupo sem aviso e foi contra-atacado com todo o poder que eles possuíam. Embora o combate tenha durato poucos segundos, foi o suficiente para demonstrar o poder da criatura, que por pouco não feriu Tao.

• A chegada no vilarejo de Maricot foi revigorante. O grupo parou na estalagem e comeu um fondue tradicional do local, de queijo de grifo. Depois encontraram-se com Jago, o criador de grifos, que despedia-se de uma guerreira humana em sua cama quando o grupo o interrompeu. O halfling começou a negociação com Lex Drake, mas logo percebeu que era Tolman quem carregava a algibeira. Assim, foi com o feiticeiro que negociou as melhorias criaturas que possuía, aquelas que seriam destinadas para o Forte Morninglord. Foram quatro as criaturas compradas, cada uma para um aventureiro que foi à fazenda ─ apenas Mart havia permanecido no Lobo do Mar. Também aproveitarama oportunidade para abastecerem-se com os melhores equipamentos para as criaturas.

• Jago deu algumas orientações importantes para os aventureiros. Ele os ensinou sobre a alimentação das criaturas e também alertou que os machos deveriam permanecer longe da fêmea, Grifa, a criatura designada para Lex Drake, durante o período de Lua Cheia. Esse é o período que corresponde ao cio da criatura e, se ela pegar cria o pôr ovos, é muito provável que fique agressiva ao ponto de ficar indomável. Além disso, os machos poderão brigar por ela, pondo todo o grupo em perigo.

• Com as dicas recebidas, o grupo partiu em direção a Aguasprofundas em um voo rápido como nunca antes haviam feito.

Baldur's Gate e Aguasprofundas, dias 06 a 09 de Alturiak do ano de 1490.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

(VP) Sessão 95

Derrotas e vitórias

• Tao e Tolman estavam frente a frente com Guissi e Eril Agen. A dupla não pretendia permitir que eles saíssem vivos dali e um combate foi inevitável. A batalha se mostrou muito difícil, pois os inimigos eram habilidosos. Tao segurava os oponentes o quanto podia, mas não aguentaria muito tempo. Tolman, então, fez uso de suas magias poderosas para enviar os dois adversários para o plano elemental da água, deixando o caminho livre para que eles prosseguissem.

• Na taverna, Drake e Duque se viam prestes a lutarem contra um grandalhão e sua comparsa. Duque se pôs de pé e o atacou com seu machado, mas foi repelido e, pior, contra-atacado com golpes poderosos que o feriam por magia. O draconato tentou atacar a jovem humana que agia da retaguarda, mas foi agarrado enquanto tentava se desvencilhar do grandalhão e foi arremessado sobre o bárbaro. Enfurecido, Duque arremessou seu machado sobre o gigante, que o segurou firme pelo cabo. Antes que pudessem tomar qualquer ação, ainda recuperando-se da surra, a dupla da Fairgrass ouviu o inimigo se referir ao machado ao dizer que "isso deve pagar o que devemos ao Carniça" e então desapareceram em um teletransporte.

• Tolman e Tao aproveitaram a liberdade que tinham na guilda para explorar os calabouços e reconhecer os prisioneiros. Entre os vários que encontraram, libertaram Darlin, a Concubina, antiga aliada de Toco, e também Autarquinas, que divia a cela com ela. Ainda tiveram tempo de vasculharem os guartos de Guisse e Eril Agen, onde encontraram alguns objetos mágicos.

• Duque estava obcecado em recuperar seu machado. Sua mente estava focada em Carniça, já que ouviu da boca do ladrão do machado o nome dele. Com esse plano teletransportaram-se até o Lobo do Mar, que estava aportado em Baldur's Gate, e o draconato contatou o bandido por magia, combinando com ele um encontro no mercado de Aguasprofundas. Logo partiram de novo para a metrópole através do portal de Sune.

• Tao, Tolman e Autarquinas precisavam sair da guilda. O guerreiro havia ativado um encantamento de invocação de elemental do fogo, o qual ordenou para atacar a todos que gritassem. Com o caos sendo criado dentro das instalações, Tolman resolveu que eles deveriam sair dali através de magia, sem passar pela porta. Assim, abriu uma passagem para o plano elemental da terra, para onde foram deixando a guilda à sua própria sorte. No entanto, ainda tiveram tempo de perceber que Guissi já havia conseguido retornar e procurava por eles.

• O encontro com Carniça no mercado não foi muito produtivo para Duque. O bárbaro, que só pensava em arrancar a cabeça de seu inimigo, teve de ouvir Drake negociar. O draconato pagou ao ladrão uma quantia de 7.000 peças de ouro e sua "bag of holding". Em troca, o malandro lhe prometeu encontrar o paradeiro do grandalhão e do machado de Duque e devolvê-lo assim que possível.

• Por não confiar na palavra de Carniça, Duque tentou perseguir uma de suas capangas que supostamente estaria indo ao encontro do grandão. No entanto, ele foi notado e banido para uma dimensão estranha. A busca pelo machado continuaria.

Baldur's Gate e Aguasprofundas, dias 5 e 6 de Ches do ano de 1490.

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

(SG) Sessão 130

A longa jornada até o Vilarejo das Fadas

• Após cruzar as brumas com as varinhas mágicas que Ihromeniavênetus ajudou a criar, o grupo alcançou a Floresta dos Reflexos, o primeiro destino para alcançar o Bosque de Monda. O local era cansativo física e mentalmente, tornando a jornada desgastante.

Mesmo com o ambiente completamente estranho, Kaiser exibia sua grande habilidade de rastreio ao ter consciência plena de para onde ir, guiando-se pelos pequenos sinais e seu instinto. Assim, ele foi o guia durante todos os dias em que estiveram na Floresta dos Reflexos.

A caminhada levou dias. A primeira parada foi no vilarejo de Árvore Pequena, onde pequeninos receberam o grupo de forma muito hospitaleira. Lá, um quarteto lhes disse muitas coisas improváveis. Pé-Solto, como se chamava o pequenino das histórias inacreditáveis, contou uma história sobre Maira e Lena já terem visitado o vilarejo pessoalmente. Para além da conversa com o suposto mentiroso, os aventureiros ouviram algumas recomendações de como continuar sua jornada.

A estadia em Árvore Pequena durou até o pós-almoço do dia seguinte, quando partiram em uma caminhada interrompida apenas pela noite. Conforme as dicas recebidas no vilarejo dos pequeninos, eles encontrariam uma tribo de centauros na floresta, e a esta altura não deveriam estar longe.

Valor, o emissário.

Kaiser foi um dos guardas durante a noite. O arqueiro tem os olhos élficos afiados para procurar por qualquer rastro no chão, mas mesmo assim não foi capaz de perceber a aproximação de um grande, mas sorrateiro centauro. Galor, como se apresentou o emissário dos centauros, estava incialmente muito desconfiado, pois sua missão ali era verificar as intenções dos viajantes. O próprio Kaiser acabou convendo-o de que suas intenções eram nobres e de que eles não desejavam confusão. Apesar das palavras hábeis do arqueiro para convencer o híbrido, a interação com duas tribos diferentes deixou uma clara sensação de que os habitantes daquela floresta eram de uma ingenuidade raramente vista em Tagmar.

Pela manhã os aventureiros foram guiados até a tribo dos centauros, onde conheceram o ancião esclareceu algumas poucas dúvidas. Primeiro, tiveram a certeza de que se encontravam em Dartel. Ele explicou um pouco sobre as questões místicas da região e disse que os aventureiros deveriam viajar até o vilarejo de Hamley, onde conseguiriam novas orientações. O centauro ainda disse que o Bosque de Monda, o destino deles, era a própria Ketil Monda, embora isso possa ter parecido um pouco confuso no momento.

Kaiser aproveitou seu período com os centauros. Ele competiu com arco e flecha e ganhou um medalhão como presente pela vitória sobre o campeão da tribo, Valor. O grupo deixou a tribo após o meio-dia e seguiu sua jornada, desta vez por alguns dias em meio a floresta.

O vilarejo de Hamley estava em festa. O grupo foi bem recebido, especialmente depois que Kaiser mostrou o medalhão que recebera do campeão arqueiro dos centauros. Soleste, um pequenino que era o ancião e líder do local, disse que já vivera em Tagmar, mas que há séculos estava em Hamley. Disse que Dartel é um reino localizado no éter, e que eles estavam mais longe dos deuses, fato que era sentido por Pedodes. Como suas explicações esclareceram, o éter separa um plano do outro, e sua natureza de barreira torna difícil do poder dos deuses se manifestar com força.

Soleste, o ancião de Hamley.

Landalfo perguntou a relação de Dartel com a magia e se isso afetaria a forma como ele ou Lanâncoras deveriam realizar seus feitiços. Soleste afirmou que, apesar do mana ser diferente, o éter carrega toda forma de energia e não iria alterar a forma como os magos precisam realizar suas magias.

Os aventureiros foram orientados a seguirem até o vilarejo das fadas para pegarem um bote. Com ele, deveriam percorrer o Rio Cortante e chegar até a Vila dos Duendes, já nos arredores dos Bosque de Monda. Soleste enfatizou que eles precisariam navegar através do rio pelo bote, já que outro meio poderia levá-los para outro lugar, dada a natureza mágica da região.

Depois de pernoitarem após uma noite muito animada em que Kaiser dançou e fez amizades, o grupo peercorreu uma longa jornada até entrarem em um grande tronco na árvore, o qual os magos perceberam ser como um portal. Lá dentro eles encontraram escaravelhos em um buraco em volta de um cogumelo nascendo na origem de um filete de água. Uma aeromanipulação de Lanâncoras bagunçou todo o lugar, inclusive arremessando os ovos das criaturas e arrancando o cogumelo.

A chegada na Vila das Fadas fez os aventureiros sentiram-se como os gigantes que precisaram lidar nos Montes Palomares: tudo era minúsculo, das casas aos habitantes. Para chamarem um pouco menos de atenção, Landalfo usou sua magia para encolher a todos até um tamanho compatível com o lugar.

O grupo notou algo de estranho assim que entrou. O vilarejo estava em alvoroço porque o riacho que alimentava o lugar estava secando. Com pouco tempo de investigação eles descobriram que o fungo arrancado pela magia de Lanâncoras era a nascente do tal rio. Assim, o grupo se comprometeu consertar a situação e voltou até os escarevelhos.

Os escaravelhos em volta do riacho

Dartel, dias 5 a 9 do mês da Paixão do ano de 1501.

(SG) Sessão 129

Hidras e Ihromeniavêmetus

• A aventura começou com Torin liderando o grupo diante do desafio contra as hidras. Determinado, ele avançou corajosamente e assumiu uma postura defensiva para se proteger dos ataques das criaturas.

• No entanto, as hidras não se limitaram a simples ataques físicos. Elas também soltaram um hálito de névoa que atingiu todos os membros do grupo. Apesar do susto inicial, as defesas do grupo foram eficazes em conter os ataques, demonstrando sua habilidade e trabalho em equipe.

• Com os monstros derrotados, o grupo teve a oportunidade de saquear o corpo de uma das hidras. Foi nesse momento que uma elfa chamada Zina apareceu. Ela se apresentou e surpreendeu o grupo ao revelar que Fariel havia roubado uma chave universal de extrema importância para o reino de Dartel.

• Segundo Zina, essa chave permitiria que Fariel abrisse portais em altares já construídos e trouxesse criaturas muito mais poderosas e perigosas para Dartel ou Tagmar. Preocupados com essa informação, o grupo concordou em seguir Zina até uma cabana próxima, onde ela revelou que eles estavam na Floresta das Névoas, uma barreira entre Dartel e o mundo de Tagmar.

• Zina explicou que o grupo precisaria de mais do que suas armas e habilidades atuais para enfrentar essa ameaça. Ela sugeriu que procurassem o sapateiro, um artífice que vivia em um vilarejo próximo. Mesmo receosos, o grupo seguiu Zina até o local.

Ihromeniavêmetus, o sapateiro

• O sapateiro era um sátiro recluso chamado Ihromeniavêmetus. Após o grupo contar sobre as ações de Fariel, eles conseguiram convencer o sátiro a ajudá-los. Ele explicou que precisariam de quatro peixes específicos, cujas escamas seriam usadas para criar sapatos mágicos que permitiriam o acesso ao verdadeiro reino de Dartel para aqueles que não eram elfos. Estes, no entanto, conseguiriam acessar com as ferramentas que já possuíam.

• Enquanto Landalfo mergulhou no rio e conseguiu pescar os peixes necessários, Lanâncoras tentou usar sua hidromanipulação sem sucesso. Com os peixes obtidos, o sátiro confeccionou os sapatos mágicos. Em gratidão, Cóquem presenteou o artesão com um instrumento musical.

• Além disso, o Ihromeniavêmetus informou ao grupo que eles teriam apenas seis dias para sair de Dartel através das névoas, pois logo Armina entraria na fase minguante, impossibilitando o uso das brumas de Dartel para a partida. No entanto, se necessário, Kétil Monda, a ninfa que buscavam, poderia ajudá-los nesse aspecto.

• Equipados com os objetos criados pelo sátiro, o grupo atravessou novamente as brumas e chegou à Floresta dos Reflexos, a primeira localização realmente no interior do Reino das Fadas. Durante a exploração, Kaiser fabricou flechas com as árvores diferentes em Dartel. Já Pedodes teve uma visão misteriosa ao tocar em uma árvore na floresta. A mensagem transmitida pela árvore dizia: "O Muro etéreo se quebrará sobre a primeira areia ensanguentada sobre a marca de Parom".

A Floresta dos Reflexos

Dartel, dias 4 e 5 do mês da Paixão do ano de 1501.

terça-feira, 6 de setembro de 2022

(VP) Sessão 94

Um acerto de contas

• Para chegar rapidamente em Aguasprofundas o grupo precisaria encontrar uma forma de se teletransportar diretamente para lá. Eles foram até uma taverna onde conversaram com uma linda mulher humana e perguntaram para ela sobre alguma dica. Com um pouco de lábia, Tolman conseguiu que a moça os levassem até o templo de Sune e os auxiliasse para que eles fossem autorizados a utilizarem o círculo de teletransporte local.

Rafolk

• Novamente em Aguasprofundas, o grupo foi até a Estalagem Bocejante onde procurou informações sobre o suposto afundamento de Undermountain. Eles procuraram por alguém que pudesse lhes dar mais informações e foram levados até um exótico mago que se apresentou como Rafolk. O jovem mago pesquisava em muitos livros, mas teve sua atenção capturada por Tolman quando este mencionou os acontecimentos com a montanha e a fusão entre os planos. Eles conversaram pora alguns momentos e planejaram um novo encontro para trocarem mais informações.

• Já no dia seguinte Tolman e Tao foram até a sede da guilda dos ladrões no norte de Aguasprofundas. O feiticeiro queria sondar a nova situação do grupo de bandidos. A dupla deparou-se com Eril Agen e Guissi, que conversavam na sala de reuniões. Os dois ficaram surpresos com a presença do feiticeiro, mas não pareciam dispostos a negociar. Tao e Tolman estavam prestes a ter um duelo mortal contra os novos líderes.

• Drake, Duque e Mart foram novamente para a taverna onde haviam encontrado Rafolk. O trio pretendia juntar mais alguma informação sobre o afundamento de Undermountain, mas acabaram supreendidos por um humano gigante. O grandalhão entrou no local e passou a provocá-los assim que os viu. Ele ordenou que Drake se sentasse novamente ao vê-lo levantar e foi obedecido, mas não teve a mesma influência sobre Duque. Ao contrário, o bárbaro se enfureceu com a grosseria e já sacou seu machado para partir o gigante em dois.

Baldur's Gate e Aguasprofundas, dias 5 e 6 de Ches do ano de 1490.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

(SG) Sessão 128

Rumo a Dartel

• O grupo divergia nas opiniões sobre para onde seguir e uma conversa crucial com Katrius definiu o próximo passo. Ele prometeu segurar o ânimo de Éperus enquanto o restante do grupo se aventurasse. Ele destacava, no entanto, que o Rei Azuma estava receoso, enquanto Éperus estava inclinado a se lançar na batalha. Como um símbolo de confiança e lealdade, Katrius entregou um anel a Pedodes, representando a Ordem de Blator e garantindo sua passagem especial para as sedes da Ordem no reino de Dantsem e em qualquer outro lugar que não fosse Verrogar.

• Foi então que Cóquem trouxe uma ideia promissora: reconstruir a bússola. Landalfo assumiu o desafio e, após uma segunda tentativa, conseguiu restaurar parte de seu poder. Enquanto isso, Torin reformou a antiga axa de armas em um machado que pudesse utilizar com maestria. Pedodes pesquisou na biblioteca e encontrou uma grande quantidade de livros sobre rituais profanos e a abertura e fechamento de portais. Ele guardou o material esperando poder absorver este conhecimento durante em algum momento mais calmo de sua jornada.

• Guiados pela bússola, o grupo partiu em direção a Kiara, sem saber ao certo se seriam levados aos Montes Crássios ou a Dartel. A viagem levou alguns dias, e eles tiveram que circular a região de Treva, mantendo-se distantes para não serem detectados.

• Durante uma parada na cidade de Niutecst, em uma taverna, ouviram relatos de bêbados e outros presentes sobre os dragões de Abadom vindos do noroeste. Logo perceberam que esses relatos eram manifetações de Dartel, o local misterioso e desconhecido da maioria das pessoas, mas que estavam prestes a ter que enfrentar.

• Ao continuarem a jornada, o grupo percebeu que Fariel estava na direção de Âmiem e Elaias na direção dos Montes Crassius. Essa descoberta frustrou Pedodes, que tinha a esperança de interceptar Fariel ou Kiara ou, melhor ainda, ambos juntos, em algum ponto no caminho.

Entrada de Dartel

• Em um acampamento durante a viagem, Landalfo presenciou uma perturbadora cena: um casal realizando um ritual de sacrifício, onde matavam um leitão e pediam prosperidade para si em troca de miséria para os outros. O culto era direcionado ao príncipe infernal Antredom, mesmo que os participantes não tivessem plena consciência disso.

• Finalmente, o grupo chegou a Dartel, atravessando a densa névoa que envolvia a região. Porém, assim que adentraram o território, foram surpreendidos por duas hidras monstruosas. Era apenas o começo de uma jornada através de um lugar sem relatos conhecidos no mundo de Tagmar.

Dantsem e Verrogar, dias 21 do mês do Talento a 4 do mês da Paixão do ano de 1501.

terça-feira, 30 de agosto de 2022

(VP) Sessão 93

A missão no plano da água concluída

• Mart ressucitou Lex Drake depois de seu duelo fracassado contra Grualta. O draconato explicou para o grupo o que havia se deparado após encarar a bola de cristal e disse que não esperava que a velha bruxa fosse tão poderosa.

• A jornada seguiu em direção ao plano elemental da Água por mais alguns dias. Eles chegaram nas terras de lama e depois mergulharam até as profundezas do oceano infinito. Seguiram Gris até que chegaram mais uma vez na catedral submersa onde reencontraram-se com Malindra. A criatura anciã recebeu de volta o artefato mágico e alertou os aventureiros sobre uma iminente fusão entre os planos. Depois, deu por encerrada a missão.

• Tendo cumprido sua parte no acordo, os aventureiros usaram de magia para retornar para o Lobo do Mar, que ainda estava atracado em Baldur's Gate. Eles conversaram com Milise e os outros tripulantes, mas foi Drake quem teve uma nova e interessante interação: o draconato foi procurado por mais dois de seus seguidores, os piratas que receberam os lenços branco e azul. Eles também queriam benesses e receberam pequenos agrados de seu novo pastor.

Baldur's Gate e Plano Elemental da Terra, dias 30 de Alturiak a 5 de Ches do ano de 1490.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

(SG) Sessão 127

O resgate de Elvig

•O grupo estava no meio de um planejamento. Eles tinham o objetivo de entrar no palácio, resolvendo que Landalfo, Lanacoras, Torin, Kaiser e Solana iriam, enquanto deixavam os outros membros do grupo na fazenda em Sensera. Para isso, decidiram entrar no palácio através de uma carroça. No entanto, houve um momento tenso quando um guarda começou a conversar com Manaias, uma aliada de Solana. O guarda estava suspeitando da situação e queria investigar, mas acabou sendo convencido por Manaias a deixá-los passar.

• Manaias foi na frente e o restante do grupo a seguiu. Eles começaram a investigar os calabouços do palácio, na esperança de encontrar Elvig, a sacerdotisa de Cruine. No entanto, a busca não teve sucesso. Solana já havia suspeitado que Elvig não estaria nos calabouços, pois ela tinha a convicção de que a sacerdotisa estava na torre.

• Nesse ponto, eles começaram a pensar em alternativas para chegar à torre. Pensaram até mesmo em Solana colocar o grupo no bolso e subir até lá, mas desistiram quando Manaias revelou que Karr, o general, havia espalhado boatos de que Solana havia fugido após libertar prisioneiros da prisão dos magos, sendo agora procurada como traidora. Com esse novo obstáculo, eles tiveram que repensar seu plano.

• Após muita discussão, eles chegaram a uma nova decisão: Landalfo iria sozinho, usando suas magias de intangibilidade e invisibilidade, até a prisão onde Elvig estava. Ele voou até o local seguindo as orientações de Solana e chegou à frente da cela da sacerdotisa. No entanto, ele não tinha a chave para abrir a porta. Por sorte, os guardas entraram na cela porque o prisioneiro ao lado de Elvig sentiu a presença de Landalfo e se agitou, sem saber exatamente o motivo. Landalfo aproveitou a confusão e conseguiu roubar a chave de um dos guardas.

Cece, aia de Solana

• Ele libertou Elvig e fugiu voando do local. Landalfo então avisou o resto do grupo para que também fugissem. Durante a fuga, o grupo teve a oportunidade de testemunhar o tratamento cruel que Cece, a aia de Solana, estava recebendo depois que Solana foi acusada de traição. A ideia inicial era usar Cece como uma alternativa útil para chegar à torre, caso conseguissem fazer com que ela circulasse pelo palácio, mas eles notaram que ela estava sendo vigiada e maltratada pelos guardas em razão de sua relação com Solana.

• Após a fuga, o grupo decidiu ir para a fazenda. Dali despediram-se de Solana e Elvig. A maranense partiu para o sul, acompanhada por Cece, com o objetivo de restaurar sua honra. A sacerdotisa, por sua vez, seguiu para Luna, tendo cumprido sua missão. Ela acreditava que estava arruinada, mas pretendia contar o que havia descoberto à Ordem.

• No dia seguinte, o grupo decidiu se encontrar com Echoriel para obter informações sobre a Rainha Mãe e a quebra do encantamento que estava a assolando. No entanto, eles perceberam que qualquer ação nesse sentido poderia chamar a atenção indesejada e colocar todos em perigo, inclusive Echoriel. Diante desse risco, eles desistiram do plano de encontrá-la e decidiram seguir em direção a Porteval.

• Allanor, com suas habilidades de voo, partiu em direção ao norte, rumo a Saravossa, para cumprir sua própria missão. Enquanto isso, o grupo se deparou com Éperus e Ildra, que tinham informações importantes a compartilhar. Ildra havia trazido a notícia de que Gáltilo havia assumido o trono de Âmiem e cortado relações com Dantsem e Verrogar, o que significava uma mudança significativa no cenário político.

• Kaiser decidiu entrar em contato com o Mestre das Feras para tentar treinar os ferais, enquanto o navio voador estivesse sendo preparado para sua viagem em breve. Ao mesmo tempo, eles receberam informações sobre o reino de Eredra, que estava em completo caos. Esperava-se a chegada de 5000 soldados de Ludgrim, que seriam alocados em Isalibel para fortalecer as defesas da região.

• Enquanto Kaiser lidava com suas responsabilidades, Pedodes assumiu a tarefa de realizar alguns cultos pela cidade, espalhando a mensagem e buscando apoio para a causa do grupo. Cada membro do grupo estava ocupado com suas tarefas individuais.

Dantsem, dias 13 a 21 do do mês do Talento do ano de 1501.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

(SG) Sessão 126

A rainha amaldiçoada

• Ocultos nos arredores de Sensera, o grupo recuperava-se da última batalha e se preparava para o duro caminho que ainda teria que perseguir. Assim, Pedodes convocava um grande milagre de Cruine que traria Solana de volta dos mortos, enquanto Landalfo e Lanâncoras trocavam experiências com Allanor para aprenderem permanência, ao mesmo tempo em que ensinavam voo ao elementalista.

• Solana, revivida depois da conclusão do ritual de Pedodes, disse que havia sido capturada e morta ainda nos calabouços do palácio de Sensera. Ela afirmou que teve pouco tempo antes de que a matassem, mas pode ver Elvig sendo arrastada, empurrada e espancada enquanto perdia suas forças.

• Solana possuía alguns contatos dentro do palácio. Embora ela não confiasse em muitas pessoas, revelou que o sacerdote de Selimon Echoriel seria alguém que o grupo poderia certamente procurar para obter mais informações. Como conselheiro do rei Augustu, ele é uma pessoa sensata e que não apoiaria as últimas ações do monarca. Ela também mencionou uma mulher que trabalha nos calabouços que lhe poderia ser útil se ela conseguisse entrar na cidade para contata-la pessoalmente, embora ela mesma admitisse um certo risco nessa abordagem.

• Depois de terem se fortalecido o quanto podiam, os Heróis de Dantsem viajaram de volta para a fazenda próxima de Sensera, onde os ferais estavam aguardando por eles. Lá se organizaram para decidir como entrariam na capital maranense, já que as informações de Solana revelavam que os caça-magos, soldados treinados em identificar e aprisionar magos, seriam capazes de encontrá-los facilmente se entrassem com todos os seus equipamentos ou disfarçados magicamente. Assim, Lanâncoras foi encoberto por vestes não habituais e sem seu cajado mágico até o interior da cidade para comprar suprimentos para Cóquem preparar um disfarce mundano e eficaz para o grupo. Enquanto isso Pedodes preparava uma nova carta para o Rei Augustu Zeneri, na esperança de que ele pudesse juntar-se a causa da luta contra os infernais.

• A incursão de Lanâncoras por Sensera rendeu-lhe uma surpresa que acabou o distraindo. Ele encontrou, nos comércios em que visitou, vários cartazes de procurados com os retratos dele e do restante do grupo com recompensas de vivos ou mortos que variavam de 100 a 250 moedas de ouro. A acusação era de traição. Ele também encontrou um folheto assinado por Escarlon com acusações difamatórias sobre o rei Attos II, de Verrogar. Com todas estas informações mais a lista de compras que levara, o elementalista acabou esquecendo de procurar informações sobre a presença de Karr na cidade.

Manaia de folga

• Landalfo, Pedodes e Solana foram os próximos a entrarem em Sensera, desta vez disfarçados adequadamente com maquiagens feitas por Cóquem, um especialista. Entrar na cidade e permanecer desapercebido exigira que eles carregassem a menor quantidade de magia possível, assim Pedodes deixou sua vingadora e Landalfo seus objetos mágicos, inclusive seu cajado. Com a sensação de estarem nus, entraram facilmente pelos portões principais da capital maranense e começaram a investigação.

• Um passeio rápido pelas ruas principais de Sensera foram o suficiente para que Solana descobrisse que o general Karr não estava na cidade. Tratando isso como uma vantagem, procuraram por Manaia, um contato da comandane maranense dentro dos calabouços da cidade. A mulher estava de folga e recebeu o grupo em sua casa. Muito impressionada com Pedodes, a guarda parecia alguém disposta a ajudar. Ela colaborou com o grupo na elaboração do plano de infiltração no palácio: eles entrariam escondidos em uma carroça de transporte de alimentos para os presos naquela mesma noite do dia 12 do mês do talento. Não havia muito tempo para preparação.

• Antes de reencontrarem o grupo fora da cidade, Pedodes, Landalfo e Solana foram ao templo de Selimon para encontrarem-se com Echoriel. O sacerdote recebeu a comandante sem surpresa, pois o general Karr não havia revelado que ela estava morta ou que ela era uma traidora, como alegara. Os dois pareciam bastante amigos e Echoriel demonstrou frustração com o Rei Augustu Zeneri.

• Solana e Pedodes questionaram Echoriel várias vezes sobre a possibilidade do rei estar de alguma forma enfeitiçado para agir em favor do general Karr, mas o sacerdote foi taxativo: não. O rei Augustu não tinha nenhum laço mágico prendendo-o a qualquer pessoa. Mesmo assim, Echoriel tinha total certeza que ele defenderia seu general fosse qual fosse a acusação. A ligação entre os dois, especialmente da parte do monarca para o Karr, era misteriosa, mas evidentemente muito forte, de modo que ele não acreditava que o rei assumiria uma posição que ameaçasse seu preferido.

• Depois de conversarem com Echoriel, ainda antes de deixarem o prédio que era o templo de Selimon, foram até a enfermaria onde a rainha mãe repousava em estado semi-vegetativo. Havia muito anos que ela estava neste estado e o grupo suspeitou da situação. Perceberam que ela não estava enfeitiçada, mas observaram que uma outra mulher, a ex enfermeira da família real, Enad, dividia o quarto com ela e emanava uma aura profana que acusava claramente estar amaldiçoada. Landalfo relembrou imediamente da maldição sobre Ildra, que se manifestou de forma muito semelhante e que, logo, talvez pudesse ser quebrada de forma semelhante. Se fizessem isso, talvez eles pudessem libertar não só a ex-enfermeira, mas principalmente a rainha-mãe que estava sendo afetada pela maldição indiretamente - e talvez fosse ela justamente o alvo de quem colocou o feitiço.

• Sem tempo para um ritual de purificação, o trio deixou o templo de Selimon e foi planejar com o restante do grupo qual seria o próximo passo. Pedodes queria entrar nos calabouços do palácio de Sensera para procurar por Elvig, enquanto Landalfo achava que seria mais importante libertar a rainha-mãe da maldição. A discussão levou algumas horas até que optaram por entrar no palácio.

• Pedodes, Landalfo, Torin, Cóquem e Solana entariam no palácio através da carroça de alimentos, conforme o plano que Manaia colocaria em prática. Kaiser, Lanâncoras e Lia ficariam para traz, na retaguarda. Estavam concluindo seus preparativos quando uma visão no céu que inquietou primeiramente os ferais, mas depois também atormentou Torin e os outros foi presenciada: Luzes de tons escuros na forma de uma aurora boreal foram vistas no horizonte leste. Ela trazia consigo uma sensação profundamente desagradável de vazio, como aquela que os aventureiros haviam sentido quando presenciaram a invocação de um demônio tipo V.

Dantsem, dias 12 e 13 do do mês do Talento do ano de 1501.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

(SG) Sessão 125

A fuga heroica

• A cabeça de Solana rolou para fora do saco que Karr havia atirado nos pés dos Heróis de Dantsem. A expressão de dor expressa na face ferida irritou terrivelmente os aventureiros, mas pôs pânico na mente de Allanor. O elementalista abaixou-se junto a uma parede da entrada da prisão, encolhe-se e assim ficou, prostrado e com medo, sem reação diante do general maranense e de suas duas dúzias de soldados.

• Landalfo reagiu rápido e pegou a cabeça de Solana já pensando em um milagre de Pedodes. O grupo começou a armar suas defesas. A prisão era cercada por uma barreira mística que tornava impossível que eles abrissem qualquer magia de teletransporte para fora dali. Com isso, eles precisariam avançar vários metros para serem capazes de escapar, e ainda precisariam arrastar um Allanor em completo estado de choque, tarefa atribuída a Pedodes.

• Lanâncoras criou uma barreira de ventania para dificultar a aproximação da flechas inimigas, que seriam muitas. Mas isso não foi o suficiente para impedir um habilidoso arqueiro maranense de atingi-lo. Em uma das poucas flechas que atravessaram a ventania, o mago foi atingido em cheio e caiu em choque, inconsciente. Torin o resgatou colocando-o no ombro e o grupo seguiu tentando avançar com Landalfo criando uma parede de cristal.

• Karr comandava seus soldados para atacar primeiramente nos magos. Lanâncoras já havia caído, mas Landalfo ainda resistia, embora já estivesse enfraquecendo mesmo com a proteção dos milagres de Pedodes. O alquimista criou cópias suas mais de uma vez para defender-se de seus inimigos, mas o número de ataques contra eles era grande demais e elas acabaram destruídas.

• Resistindo bravamente a tentativa de massacre do general maranense, Landalfo conseguiu avançar até o limite do bloqueio místico e criar um portal para longe dali. O grupo começou a entrar na passagem o mais rápido que podia. Kior, o enviado de Cruine convocado por Pedodes, foi o último a atravessar a passagem e por pouco não acabou destruído.

• A fuga foi considerada um grande sucesso. O grupo conseguiu resgatar Allanor, como há muito tempo desejavam, além de escaparem todos vivos. Lanâncoras foi revitalizado por Pedodes já em Sensera, depois que uma sequencia de portais foram abertos para evitar uma perseguição de Karr e seu pelotão. Allanor se recolheu em um canto para se recompor. A visão de Karr, que o havia torturado diversas vezes na prisão, o abalara psicologicamente.

• O grupo já havia se recuperado mentalmente da batalha no dia seguinte. Allanor teve alguns momentos com seu sobrinho Lanâncoras e depois explicou ao grupo que um culto aos titãs surgiu recentemente em vários reinos do sul. Essa informação foi revelada para Karr quando ele foi capturado. Ele também revelou o nome de Galfaroth da Escuridão, um humano que ele acreditava já estar morto, mas que parece ter alguma relação com Fariel. Esta pessoa foi um grande inimigo dos pais de Lanâncoras durante as batalhas contra a seita, há mais de cem anos, e sua natureza humana não explica ele ainda estar vivo.

• Sobre a carta que encontraram na varinha, descobriram que ela revelava um grande segredo, o de que Lanâncoras possui um encantamento aprisioando em seu corpo capaz de remendar o Cetro Dourado. Este segredo foi selado no corpo do mago por seus pais como forma de proteger o segredo amiense.

• O grupo usou algum tempo para se recuperar. Pedodes usaria o Retorno do Mártir em Solana, na esperança de que Cruine pudesse dar-lhe uma chance a mais. Landalfo e Lanâncoras ateram-se aos estudos que Allanor lhes proporcionaria até aprenderem a magia Permanência. O restante do grupo permaneceu em alerta, pois Sensera já não era um lugar tão seguro.

Dantsem, dias 09 a 12 do mês do Talento do ano de 1501.

sábado, 6 de agosto de 2022

(SG) Sessão 124

A prisão de magos

• Depois de resgatarem os prisioneiros da mansão de Varg, o grupo se dirigiu para uma fazenda nos arredores de Sensera. Entre os resgatados estavam um jovem homem e uma mulher que eram parentes e agora estavam livres, mas com medo de andar pelo reino. As outras duas mulheres tinham histórias peculiares, mas não tinham medo de fugir sozinhas.

• No dia seguinte, o grupo se dividiu para realizar diferentes tarefas. Kaiser explorou a cidade em busca de informações e comprou flechas envenenadas de uma vendedora. Pedodes passou o dia orando no templo de Cruine e recebeu uma mensagem de Solana, que marcou um encontro para aquela noite. O resto do grupo analisou os objetos encontrados na mansão de Varg.

• À noite, Pedodes, Lia e Lanâncoras levaram os dois ex-escravos resgatados ao encontro marcado por Solana, enquanto Landalfo e Kaiser ficaram de tocaia. Solana explicou que as provas apresentadas para condenar o mago Allanor haviam sido construídas por Varg e não se sustentavam. Ela ajudaria o grupo a libertá-lo e a levar os prisioneiros em segurança para fora de Sensera. O plano de Solana era desorganizar as trocas de turno na prisão de magos e criar uma distração para que todos os guardas saíssem do lugar por algumas horas, dando tempo para o grupo invadir e resgatar Allanor.

• Para invadir a prisão, o grupo usou a chave fornecida por Solana e superou várias armadilhas para chegar à forja, onde encontraram a chave da cela de Allanor. Ao chegar na prisão, eles libertaram Allanor, que estava gravemente ferido e precisou ser arrastado para fora.

• No entanto, ao saírem da prisão, o grupo foi abordado pelo general maranense Karr, que sabia que o comandante das prisões estava tramando algo e puniu Solana e os dois ex-escravos, cujas cabeças foram entregues em um saco. Karr ameaçou o grupo, dizendo que eles seriam os próximos.

Dantsem, dias 07 a 09 do mês do Talento do ano de 1501.

sexta-feira, 29 de julho de 2022

(SG) Sessão 123

Varg e os prisioneiros

• Landalfo tentara uma abordagem sorrateira no quartel de campo de Varg, mas fora avistado por meios mágicos, já que estava invisível. Isso deu início a um confronto que alertou o restante do grupo para entrar.

• Os inimigos eram vários, mas Torin sozinho segurava quatro deles, enquanto o restante do grupo entrava pelos corredores atrás de Varg. Landalfo foi o primeiro a encontrá-lo ao atravessar as paredes. Ele viu Azerb sentado em uma cadeira e sendo torturado pelo braço direito do General Karr. Ao ver que seu covil estava sendo atacado, Varg tomou Azerb como refém, mas não o manteve assim por muito tempo: matou-o cravando sua faca na garganta dele.

• A morte de Azerb irritou os aventureiros. Landalfo criou suas cópias e as fez lançar seus feitiços extremamente poderosos sobre o inimigo. Ele conseguiu resistir por um tempo, mas a chegada de Kaiser foi o seu fim. Uma flecha certeira do arqueiro perfurou seu coração e ele morreu. Enquanto isso, Cóquem encantava alguns dos inimigos de Torin, fazendo-os dormir. O anão ficara apenas com um adversário para enfrentar, e não tardou para derrotá-lo.

• A morte de Varg trouxe um perigo a mais. Algum dos objetos mágicos que o soldado carregava ativou uma espécie de auto-destruição. Antes que a magia destruísse a casa onde estavam, Lanâncoras transportou o corpo do inimigo para o mais longe que pode, alto no céu.

• Com o perigo derrotado, Pedodes ressucitou Azerb com um milagre de Cruine e os outros passaram a explorar a residência mantida pelo braço direito de Karr. Encontraram um grupo de escravos aprisionados no porão. Eram quatro, três mulheres e um jovem rapaz, e todos falvam em Maranês. Cóquem utilizou seus poderes para conseguir se comunicar e descobriu que uma mulher e o rapaz eram irmãos escravos há algum tempo, outra era uma viajante e a última uma comerciante. Os dois que já eram escravos disseram que pertenciam a um nobre local que, deduziu Cóquem com base em seu conhecimento local, não era aliado do rei. As outras duas haviam sido capturadas por Varg.

• Pedodes encontrou um túmulo com o brasão da família real de Marana. O túmulo foi aberto e identificaram um corpo já decomposto e uma armadura ornamentada, ritualistica. Nada de anormal.

• Ao fim, retornaram para Sensera com os recém libertos. A chegada no acampamento e a visão dos ferais amedrontou um pouco os ex escravos, mas o grupo garantiu a segurança deles e disse que logo eles estariam livres para fazerem o que desejavam. A sentimento de fúria contra o general Marananense estava maior do que nunca na mente dos aventureiros, que agora aguardavam o encontro com Elvig no dia seguinte.

Dantsem, dia 07 do mês do Talento do ano de 1501.

(SG) Sessão 122

O sumiço de Azerb

• Com as informações obtidas do mestre ladino na taverna, o grupo começou a planejar uma forma de fazer um reconhecimento efetivo da prisão de magos. Landalfo e Kaiser se propuseram a voarem até o lugar, partindo pela noite.

• A missão de reconhecimento de Landalfo e Kaiser foi mais difícil do que o planejado. O clima estava tempestuoso e a noite fechada não permitia que eles enxergassem nada de longe. Com cautela, a dupla resolveu se aproximar o máximo que pode. Eles notaram uma porta na encosta de um morro que Landalfo constatou estar dentro do leito seco de um rio. Em algum momento, conjecturou ele, o rio deveria inundar a área e fechar a porta.

• A dupla de reconhecimento apresentou as informações que obtiveram para o restante do grupo assim que retornaram para Sensera. Pensaram em Lanâncoras cavar um túnel direto para dentro da prisão, mas algumas informações faltantes tornavam isso muito arriscado: primeiro, eles não sabiam o tamanho do túnel de acesso até a prisão; depois, não sabiam se haveria alguma outra barreira mágica ou de alarme no caminho.

Solana

• A mesma noite também foi o momento marcado para que Pedodes se encontrasse com Elvig no templo de Cruine. O sacerdote teve uma surpresa promovida por sua espiã, pois ela trouxera uma compahia inusitada para a reunião: Solana. A mulher de confiança do rei, a responsável por manter o registro de todos os prisioneiros, orava sobre uma lápide alheia sobre quem encontraria até o vingador chegar. Elvig apresentou os dois e a situação ficou um pouco tensa. No entanto, mediadas pela sacerdotisa espiã, Pedodes conseguiu explicar toda a sua versão da história, alegando que Karr havia prendido Allanor com acusações falsas e que ele mantinha relações excusas com cultistas. A lábia do vingador conseguiu plantar uma dúvida em Solana, que pediu um tempo para investigar melhor as acusações sobre o elementalista. Caso Pedodes estivesse dizendo a verdade, ela tomaria alguma atitude. Caso contrário, o levaria a julgamento, assim como Elvig.

• O dia seguinte foi de preparação, mas Kaiser ficou buscando por Azerb. O espião que usava o disfarce de traficante de armas teria se encontrado com Varg, o braço direito de Karr, na noite anterior e não fora mais visto, mas o arqueiro não teve sucesso em encontrá-lo durante o dia. Foi apenas a noite que concluíram que ele de fato havia sumido.

• O quartel principal de Varg estava localizado no centro de Sensera. Landalfo resolveu entrar sorrateiramente e procurar pelo companheiro perdido. Invisível, intangível e voando, o mago penetrou nas paredes e visitou cada sala do ambiente praticamente sem ser importunado, embora tenha passado por alguns momentos de perigo. Ouvindo algumas conversas e analisando alguns documentos soltos, ele descobriu que Azerb estava sendo mantido em uma prisão a algumas horas de Sensera. Varg, que não estava no quartel, deveria estar naquele local.

• De repente salvar Azerb tornou-se a prioridade do grupo. Allanor estava ao alcance, mas ainda precisavam das informações de Solana. Runido, o grupo partiu em direção à prisão que ele supostamente estava preso. Era uma casa muito reforçada, e Landalfo tentou invadir da mesma forma que invadiu o quartel em Sensera. No enanto, não teve mesma sorte desta vez. Assim que atravessou a primeira parede o mago foi percebido por um arqueiro do lado de dentro, mesmo estando invisível. As proteções mágicas do lugar eram mais reforçadas, e o grupo precisaria lidar com isso juntamente com o contingente de inimigos que fora alertado aos berros pelo arqueiro.

Dantsem, dias 06 e 07 do mês do Talento do ano de 1501.