quarta-feira, 30 de junho de 2021

(VP) Sessão 51

Risco no mar

• Ainda havia algum tempo para Mart fazer suas compras na cidade de Neverwinter. O warforged conseguiu uma varinha de bolas de fogo, a qual foi anexada em seu braço para ser utiliada quando necessário.

• De volta ao Lobo do Mar, o grupo começou os preparativos para a viagem de retorno para Aguasprofundas. Tolman conversou com Sir Velen e aceitou levar uma grande quantidade de carga adiantada para o futuro sogro. Assim, os tripulantes começaram a fazer a transferência de toneladas de toras de madeira de uma embarcação para a outra.

• Já era de manhã quando o grupo lembrou-se de Sir Castrin. Drake enviou uma mensagem telepática para alertar o velho guerreiro e chamá-lo para a embarcação. Precisariam esperar por ele.

• Milise surgiu enquanto aguardavam pelo velho cavaleiro. A mercenária conversou com Tolman dizendo que Drake a havia prometido um pagamento equivalente a 20% da carga. No entanto, achando demais, Tolman achou melhor renegociar. O feiticeiro conseguiu fechar acordo para que ela ficasse com 40% dos lucros de toda viagem que ela fizesse como responsável pelo navio. A ideia dele era de mantê-la como comandante depois que o grupo retornasse para Aguasprofundas. Da viagem em curso ela ficaria com 10% dos lucros. Ela aceitou prontamente.

• Sir Castrin chegou pouco antes do barco zarpar. Como esperado, sua memória chegou a enganá-lo em alguns momentos, mas o homem lembrava do suficiente para saber que estava partindo em uma aventura.

• A previsão feita pelo grupo era de que eles levariam 10 dias na viagem de volta. Drake, que havia agendado encontro com a líder a Blackstaff para dali a 7 dias,começou a ficar preocupado com o prazo. Ele teria algum tempo no mar para pensar em alguma alternativa.

• A viagem pelo mar das Espadas foi tranquila nos primeiros dias, apesar da chuva. Porém, quando começaram a se aproximar das Moonshaes, Mart foi capaz e notar uma tempestade se aproximando. Em pouco tempo eles perceberam que tratava de um tornado que poderia varrer o Lobo do Mar da superfície do mar. Assim, resolveram que iriam parar e evitar a tormenta. Recolhendo as velas e usando os remos, o grupo foi capaz de retardar a velociade do barco e remar contra a corrente para fugir da roda do tornado. Horas depois, exaustos, comando e tripulação voltaram a seus postos para reerguer as velas e seguir viagem até procurarem algum porto para descansar.

Neverwinter e arredores, dia 22 a 27 de Nightal do ano de 1489.

terça-feira, 22 de junho de 2021

(VP) Sessão 50

A fuga do covil

• O grupo passou a averiguar cada canto do covil inimigo, ignorando os corpos feridos que ainda jaziam sobre o local. A única exceção foi Mart, que retirou das quimeras tudo aquilo que achou que poderia ser útil para misturas futuras.

• O covil do biomante apresentou uma riqueza sem tamanho. Os aventureiros tiveram trabalho para armazenar tantas moedas mesmo fazendo uso das mochilas do armazenamento que traziam consigo. Apesar disso, não foram encontrados muitos objetos mágicos.

• A saída dos esgotos estava aberta. Porém, o grupo estava curiso para saber para onde levava aquele rio e para o quê servia aquele pequeno bote, que estava perto do acesso ao covil. Embarcaram.

• O pequeno rio seguia por um túnel que tornava-se cada vez mais apertado. Além disso, a água do rio tornava-se mais quente a medida que seguiam. Lex conseguiu ver uma saída para cima em determinado momento, não teve reflexos para parar a embarcação. Vendo que a situação estava perigosa e sem saber o que enfrentariam à frente, Tolman transportou a todos para o plano elemental do fogo e, de novo, para os arredores de Neverwinter.

• De volta à segurança da cidade e com muito dinheiro no bolso o grupo partiu para as compras. Mesmo na inflacionada cidade de Neverwinter eles conseguiram comprar "bags o holdings" para todos, uma nova arma mágica para Tao e alguns outros objetos de interesse. Depois ainda foram até a mansão do velho Castrin para entregar-lhe a espada. Apesar dele mal lembrar do acordo quando eles chegaram, sua memória foi reavivada por Tao. Em troca, Tao recebeu as velhas botas do guerreiro aposentado.

• O grupo ainda teve a oportunidade de convencer Sir Castrin a viajar com eles no Lobo do Mar. Restava saber se ele lembraria de encontrá-los no dia seguinte...

Neverwinter, dia 22 de Nightal do ano de 1489.

sexta-feira, 18 de junho de 2021

(SG) Sessão 78

A mina da Bruxa da Alma

• Pedodes foi recebido por Józ, que inicialmente não se mostrou tão maluco quanto foram as informações. No entanto, o sacerdote logo percebeu que ele era um obcecado pela bruxa e tinha reunido pilhas de livros com rabiscos feitos por ele sobre movimentos da tal Bruxa da Alma. Ele também soube informar que a bruxa carrega um "colar" com 25 caveiras, supostamente troféus conquistados de inimigos mortos. Também soube dizer que a bruxa é maluca, afoita por atenção e psicologicamente instável.

• Enquanto isso Cóquem havia tentado convencer a aldeã de que ele era um servo da bruxa. A mulher duvidou e imediatamente tornou-se hostil ao napol, que também percebeu que alguém havia ouvido a conversa e estava saindo escondida. Antes de dar qualquer satisfação ao grupo, o bardo alçou voo e perseguiu a aldeã. O restante do grupo resolveu ir até o lenhador Ruivo e deixar Cóquem lidar sozinho com a mulher.

• Pedodes seguiu ouvindo a história de Józ. O homem havia perdido seu filho porque um inimigo dele havia pedido a sua morte. Segundo ele, o filho morreu doente graças a alguma maldição. O catedrático também revelou que estudara por décadas em Efrin e conhecia um elfo chamado Loniâm que tinha livre acesso a cidade. Era um dos poucos capazes disso pois era um mensageiro. Interessado, o sacerdote disse que isso poderia ser um sinal dos deuses e sinalizou que poderia ajudar Józ matando a bruxa. Em troca, o homem deu a ele um pingente de Sevides que era capaz de convocar o mensageiro Loniâm.

Símbolo de Antredom na
porta de Miríade

• Pedodes parou na frente da casa de Miríade enquanto se diria até o casebre de Ruivo. A mulher resolveu fechar a porta depois de ver o vingador, e assim o sacerdote conseguiu perceber, mesmo de longe, um símbolo demonista gravado nela. Tratava-se do símbolo de Antredom, o Pouco. Nervoso, Pedodes chamou a mulher para conversar, deixando-a muito assustada com as acusações do sacerdote.

• Miríade acabou revelando que fez uma oferta para a bruxa em troca de dinheiro, mas que jamais desenhara aquele símbolo em sua porta. Na verdade, ela nem sabia o que ele significava. Durante a conversa, o vingador ficou sabendo que o marido dela havia aumentado a oferta para a bruxa, que originalmente era apenas a ossada do avô de Miríade. Desesperados pelo comprometimento de suas almas, conforme ameaças do sacerdote, o casal entregou as 30 moedas de ouro que haviam recebido pela troca, certos de que isso purificaria suas almas quando chegassem aos portões de Cruine.

• Enquanto Pedodes e os outros se dirigiam para a casa da última pessoa que sabiam ter realizado troca com a bruxa recentemente, Ruivo, Cóquem terminava sua conversa com a plebéia que fugira ao ouvir sua conversa com a invejosa de Miríade. A mulher foi facilmente ludibriada pelo napol e revelou que iria contar ao sacerdote da cidade que ele era um servo da bruxa. Segundo ela, haviam muitos servos fiéis dos deus naquela cidade, e o sacerdote queria saber de todos os que tinham relações excusas com a estranha.

• Uma meio-elfa jovem e bonita, mas vestida como outra qualquer, disse que queria falar com Cóquem sobre o que ele andava perguntando pelo vilarejo. A mulher pediu para conversar com ele reservadamente e aos poucos foi guiando-o até a floresta. Atento a isso, Cóquem recuou após encantá-la com seus poderes. Mas a meio-elfa se mostrou bem mais do que uma simples aldeã. Ela resistiu ao encantamento e tentou contra-atacar com outra magia, resistida pelo bardo. A bruxa se mostrou uma demonista em busca da alma prometida do napol quando ele contaminou seu dedo na caixa profana. O napol não deu muita conversa e partiu logo dali para encontrar seu grupo, não sendo perseguido.

• A conversa com Ruivo começou um pouco tensa. A aproximação do grande grupo de aventureiros o intimidou logo de cara, e as indagações sobre seu pedido para a bruxa não ajudaram. Ele havia pedido a morte de um inimigo e mesmo as ameças de Pedodes para seu pós vida não o fizeram se arrepender. No fim, o grupo não conseguiu muitas informações dele, à exceção de que a bruxa costuma visitar a cidade durante Agmarim Nova, data que ainda levaria alguns dias.

• O grupo partiu para as minas de prata em busca da bruxa assim que terminou as investigações em Celeira. Foram novamente voando na velocidade de uma águia. Cóquem e os outros passaram algum tempo procurando a entrada certa para o covil da bruxa. O napol usou seu faro apurado para encontrar carniça para descobrir qual era a caverna escolhida por ela, e assim não perderam muito tempo até descobrir.

• Assim que entraram nos túneis precisaram percorrer vários metros de complexos escuros, iluminados apenas até o limite que suas tochas clareavam. Neste ambiente, se depararam com um grupo de mortos vivos. A batalha não tardou a ser vencida. A voz da bruxa ecoou plos túneis, saindo através de um zumbi que se aproximava assim que o último esqueleto foi derrubado. Ela indagava a razão dos aventureiros estarem ali e os ameaçava. Cóquem tentou negociar a fórmula para remover a maldição de Ildra em troca do diário de Ledâm e, embora tenha deixado a bruxa interessada, o negócio não foi fechado. Pedodes destruio o morto-vivo que servia de porta-voz para a bruxa assim que descobriram o verdadeiro nome da inimiga: Élean.

• Foi preciso melhorar o caminho para prosseguir pelos túneis. Lanâncoras crioou uma ponte sobre uma buraco com espinhos e os heróis de Dantsem acabaram por encontrar mais esqueletos no decorrer do caminho. Uma nova batalha contra os lacaios da bruxa se iniciava, mas assim como a primeira, ela não seria um grande desafio.

Dantsem, Calinior, dias 20 e 21 do mês da água do ano de 1501.

quinta-feira, 17 de junho de 2021

(VP) Sessão 49

Por pouco

• O combate contra as quimeras mantinha-se difícil. O biomante acordou uma das criaturas, tornando ela uma nova grande ameaça. Sua baforada de chamas derrubou novamente parte do grupo, mas os que haviam permanecido em combate tiveram forças para matá-la e reerguer os companheiros com poções e magias que ainda dispunham.

• Vendo que a siuação estava complicada, o inimigo usou um cone de frio para atingir quase todos os aliados. Embora sua magia quase tenha resolvido a situação para o seu lado, ela também acabou por matar o irmão Vergar que estava no chão. Enfurecida, a irmã lançou-se contra ele em um ataque que o enfraqueceu bastante, o que acabou por auxiliar o grupo e deu-lhes tempo para novamente levantar os caídos com as últimas poções que haviam trazido.

• Ferido, o biomante se defendeu com uma parede de gelo e escondeu-se no escuro. O grupo precisou lidar com a irmã Vergar e com a outra quimera, além de lidar com os encantamentos do inimigo vindos de algum lugar incerto. A vantagem de terem maior número, mesmo estando muito debilitados, fez a diferença neste momento.

• Foi Tao quem revelou a posição do mago adversário. Tolman, tendo a visão do inimigo, sacou suas espadas e se aproximou. O biomante ainda tentou se defender com o cajado que fora rachado pelo ataque da irmã Vergar, mas seu estado enfraquecido não foi suficiente para defletir os golpes preciso de Tolman, que perfuraram-lhe o peito e o mataram instantaneamente. Seu corpo tornou-se líquido viscoso assim que a vida o deixou.

• Depois de muita dificuldade e algumas reviravoltas, o grupo havia obtido a vitória. Restava-lhes encontrar a espada de Sir Castrin.

Neverwinter, dia 22 de Nightal do ano de 1489.

sexta-feira, 11 de junho de 2021

(SG) Sessão 77

O mal de Ildra

• Com Ildra sofrendo de algum mal em sua cama, Landalfo sugeriu que a casa fosse isolada imediatamente. Ao mesmo tempo, usou sua magia para detectar qualquer encantamento presente no local e percebeu que se tratava de uma maldição. Kaiser e Éperus foram conversar com os soldados presentes e descobriram que a moça estava naquela situação há pouco tempo. Já Pedodes identificou um furo no pulso de Ildra e, auxiliado por Landalfo, encontrou uma pedra avermelhada em formato de coração, que não foi tocada.

• Landalfo não foi capaz de quebrar o encantamento de maldição, e percebeu que para disso seria necessário cumprir alguma condição desconhecida. Kaiser e Éperus receberam um carta de uma "Bruxa da Alma" que exigia que Éperus se destituísse de suas responsabilidades como herdeiro de Verrogar. Foram imediatamente de volta aos companheiros assim que terminaram de ler.

• A tal bruxa não era conhecida pelos soldados. Kaiser chamou por Arnieta para tentar um rastreamento mais preciso. Ela estava com Lia, mas foi sozinha atender o noivo enquanto a sacerdotisa foi chamar o restante do grupo. A rastreadora encontrou algumas marcas no local: resíduos de prata, a marca de uma bota e cheiro de carniça. Uma pena de corvo também foi encontrada do lado de fora da janela. Cóquem, que chegara há pouco, voou alto para tentar enxergar alguma coisa ao redor.

Bruxa da Alma
na mente de Landalfo

• Landalfo usou seus contatos mentais em Ildra na tentativa de ler sua mente e saber quem havia feito aquilo com ela. O mago conseguiu entrar na mente da moça e ouviu uma voz feminina a dizer: "seu irmão nunca será rei, e eu terei meu prêmio." Insistindo no contato, Landalfo ainda foi capaz de ver a imagem de uma mulher. Na sequência, viu dois corvos deixando o quarto pela janela. No entanto, o mago ficou cego ao quebrar a magia, pois também foi amaldiçoado. Lanâncoras conseguiu a magia que o afetava para reverter o efeito.

• Ildra foi levada para o templo de Maira através de um portal. O grupo a carregou com sua cama, sem mover a pedra sob o colchão. Depois foram tentar reunir algumas informações sobre a bruxa com Eldem, que já ouvira falar dela em terras do sul, mas sem muita precisão. Lidjinir foi contatado por Kaiser e Cóquem, e ele também ouvira falar da bruxa, sabendo que ela teria sido expulsa do pântano de Léom há mais de 10 anos. A dupla ainda pediu que ele se dedicasse a alertar o triunvirato de Efrin a respeito do domínio demonista sobre Verrogar, atuais aliados de Eredra.

• O grupo estava decidido a partir para Celeira. No entanto, antes da partida, eles foram até o rei e falaram sobre o corpo do príncipe Ramum. Azuma quis ver o corpo com seus próprios olhos e assim todos foram até a masmorra onde ele se encontrava. No caminho, Pedodes interrogou o monarca sobre Loman e Aspris. Com as descrições que recebeu, o sacerdote teve certeza de que não se tratavam das mesmas pessoas que ele viu quando enxergou os últimos momentos de Ramum. O grupo explicou onde encontrou o corpo do príncipe, fazendo com que o rei ordenasse que aquele cadáver fosse bem protegido para que pudesse ser devolvido no momento certo, ou destruído caso Léom sucumbisse.

• Por fim, Lanâncoras foi até Vêile tentar novamente um reforço dos magos elementais para a guerra. O mago ouviu mais uma vez que o colégio não se envolveria oficialmente. A maga também não tinha atualizações sobre o tio de Lanâncoras. Contudo, após o mago informar sobre o avanço demonista sobre Verrogar e ver pessoalmente as provas que o grupo tinha para apresentar, ela demonstrou interesse pessoal na luta, mesmo reiterando que a batalha não seria travada pelo colégio de forma oficial. Segundo ela, o colégio sempre existiu, esteja quem esteja no poder, demonista ou não. Como forma de ajudar, a mestra do colégio cedeu um tomo a Lanâncoras, o qual o elementalista guardou para ler depois.

• Ildra estava tendo sua aura modificada. Estava se transformando em alguma coisa. Não era possível saber o que ela se tornaria, mas eles não estavam dispostos a descobrir. Transformado em uma ave e voando rápido como uma águia, Landalfo para Celeira transportando o grupo encolhido.

• O vilarejo de Celeira era muito rural. Plantações estavam ao redor de toda a vila, que parecia bastante calma. A única taverna foi visitada por Cóquem e Torin, enquanto os outros foram até o templo juntamente com Pedodes.

• Os interrogatórios que o grupo fez sobre a bruxa na vila revelaram que ela era uma personalidade bastante conhecida e, de certa forma, bem vista. Os aldeões colocavam uma caveira qualquer (geralmente de um pequeno animal) em suas janelas. A tal bruxa surgiria naquela em que a caveira desaparecesse durante a noite e então faria um favor em troca de uma recompensa. Os aldeões que eles mais escutaram falar foi o lenhador, Ruivo, e sobre uma mulher, Miríade, que haviam trocado favores recentemente. Mas o próprio taverneiro revelou já ter pedido um favor para a bruxa, embora há muito tempo.

• Cóquem visitou Miríade junto com parte do grupo. Conversando com ela em particular, após encantá-la, o napol ouviu que ela havia pedido dinheiro e recebeu 30 moedas de ouro em troca da ossada de seu avô. Porém, a aldeã não sabia como convocar a bruxa de forma rápida. Sobre outros aldeões, ela descobriu que uma vizinha odiava a bruxa. Ao interrogar esta pessoa, descobriram que o motivo era inveja por não ter sido atendida. Seu pedido era prejudicar Miríade.

• Pedodes procuroou o prefeito Gilbert. O homem estava muito impressionado, até amedrontado, pela presença do vingador. Ele falou sobre a história da bruxa na região, que foi repelida há vários anos após o conflito com outro mago. Também ouviu sobre o velho humano Józ, odiador da bruxa, catedrático que se radicou no pequeno vilarejo depois que seu filho morreu. Pedodes foi até lá. Ao ser recepcionado, viu o brilho nos olhos do velho homem ao enxergá-lo. "─ Eu acho que o senhor pode me ajudar." ─ disse Pedodes ao velho. "─ Talvez você possa me ajudar mais..." ─ respondeu Joz.

Dantsem, Calinior, dias 20 e 21 do mês da água do ano de 1501.

terça-feira, 8 de junho de 2021

(VP) Sessão 48

O covil do biomante

• Os irmãos Vergar foram atacados pelo grupo assim que foram vistos. No entanto, a dupla não atacou de imediato. Em vez disso, os dois recuaram para trás de uma porta de madeira que parecia ser um covil. Antes disso, o irmão não exitou em atirar sua lanterna de óleo nos fungos inflamáveis em que o grupo estava próximo, provocando uma explosão que os atrasou um pouco.

• Dick se aproximou da porta do covil e a chutou até que ela caísse. Três mantícoras o aguardavam do lado de dentro, e baforadas de chama foram lançadas sobre o bárbaro, o clérigo e o feiticeiro. Mas foi justamente Dick o mais afetado, que quase não resistiu aos ferimentos.

• O combate não começara de forma favorável ao grupo. No entanto, Tolman conseguiu manter os inimigos contidos utilizando sua magia de hipnose, que paralisou as três mantícoras e o irmão Vergar. Mas sua magia selvagem cobrou o preço do poder justamente neste momento, e o corpo do feiticeiro se transformou em uma ovelha enquanto ele se aproximava dos inimigos.

• Um biomante se revelou do lado de dentro, assim como outra mantícora. O combate para o grupo continuava complicado. Mart resolveu devolver a forma natural de Tolman da forma mais dolorida possível: matando a ovelha. Com um disparo certeiro, o pequeno animal foi abatido e Tolman recobrou sua forma e consciência humanas. Assim que pode, o feiticeiro avançou sobre a mantícora ilesa e usou o poder do presente de Grumarrurr, levando ele e a criatura para o plano elemental do fogo.

• O local de destino de Tolman e da mantícora foi o porto da Cidadela de Bronze, um ponto movimentado da cidade. O feiticeiro se afastou com um passo na névoa, mas o acúmulo de magias novamente despertou a natureza selvagem de seus poderes, fazendo crescer uma barba de penas azuis em seu rosto por alguns segundos. A mantícora se aproximou com um voo rasante disparando sua baforada de chamas antes mesmo de Tolman remover o novo adereço, atingindo o humano e outros 18 inocentes nativos do plano do fogo. O feiticeiro não esperou para ver as consequências da ação da criatura ou o que seria feito dela e voltou a transportar-se novamente para os esgotos de Neverwinter.

• A batalha nos esgotos não teve muitas melhoras nos seguntos em que Tolman esteve de fora. Dick fora derrubado duas vezes, e em ambas resucitado por Drake. Mart e Talon disparavam a distância, enquanto o restante permanecia mais próximo. O irmão Vergar acabou sendo abatido em um dos momentos que Dick estava em pé, para fúria da irmã. O biomante despertou uma das mantícoras, mas se manteve longe por algum motivo durante alguns segundos. Quando retornou usou sua magia para transformar Tao em um rato.

• À exceção de Mart e Talon, todo os aventureiros estavam pelo menos um pouco feridos, sendo Dick o mais prejudicado. O biomante também havia sido bastante afetado pelos ataques do grupo, mas de forma alguma o resultado do combate já se encontrava em uma situação previsível. A batalha continua, e há chances do grupo terminar vitorioso ou inteiramente morto.

Neverwinter, dia 22 de Nightal do ano de 1489.

sexta-feira, 4 de junho de 2021

(SG) Sessão 76

Em Léom por Dantsem

• O grupo ainda se recuperava da batalha por Calinior no dia anterior. Arnieta, que havia sido levemente ferida, foi visitada por Kaiser. Landalfo pegou o amuleto que fora de Afren e tentou destruí-lo com ácido. Torin ficou consertando a armadura do vingador, muito danificada pelo general inimigo. Cóquem e Pedodes foram até o templo de Cruine onde se depararam com pilhas de corpos sendo preparados pra serem queimados e uma cerimônia de despedida.

• O vingador encontrou o corpo de Afren em meio aos outros e viu que não restava nada além de um esqueleto em sua armadura. Pedodes foi capaz de encontrar três dos quatro cavaleiros que acompanharam o general na negociação antes da batalha. Dois deles possuíam marcas demonistas com o símbolo de Diatrimis gravados na pele, encobertos pela armadura. Para tentar decobrir mais informações, o grupo levou consigo os restos de Afren e o corpo do soldado sem marcas para investigações posteriores.

• O grupo e muitos generais se reuniram na sala de guerra do quartel da Calinior. Katrius agradeceu a todos os envolvidos na batalha, elogiando especialmente os napóis, decisivos no dia anterior. Gálegor também teve sua glória reconhecida, assim como todos do grupo. O elfo retornaria para Marvion a fim de proteger os limites da floresta, uma vez que a ameaça de demônios assolava a região e Siviâm ainda poderia estar em perigo.

• Kaiser dispensou das próximas lutas aqueles soldados de Ludgrim que haviam sobrevivido à última batalha. O arqueiro pediu para que dez deles fossem até os Montes Solomor e encontrassem com Duterte. Eles seriam os primeiros cavaleiros de grifos de seu exército em Agrimir.

• A viagem para Léom ocorreu em um único dia de voo na forma de uma águia. Os aventureiros chegaram na cidade pela madrugada. Eles foram rapidamente reconhecidos e pouco tempo depois estavam reunidos com o Rei Azuma de Olives na sala do trono.

Rainha Mirna Tarama

• A descoberta de um espião no interior de Calinor tornou Landalfo e Kaiser muito desconfiados. Perante a majestade, seus conselheiros e a rainha, o arqueiro se negou a revelar as informações que tinha obtido sem antes submeter Eldem e Kolich, conselheros e braços do rei, a um interrogatório. Azuma se enfureceu muito com a ousadia do marquês, mas Cóquem conseguiu acalmar minimamente os ânimos. Pelo menos o suficiente para que tanto Kolich quando Eldem se oferecem para serem interrogados por vontade própria.

• Cóquem usou sua magia de sugestão para impedir que Kolich e Eldem mentissem, e então perguntou-lhes suas relações com os demonitas. Após ouvir que eles nada tinham a ver com o inimigo, o bardo tranquilizou o grupo que enfim sentiu-se seguro para revelar as informações quanto aos demônios que foram vistos no pântano e na floresta de Siviâm, da mutação do corpo de Afren depois de morto e das relações profanas do general.

Lidjinir Alpini, o Sábio

• O grupo foi abordado pela rainha Mirna assim que deixaram a sala do trono. A meio-elfa se apresentou para os aventureiros e disse que eles poderiam contar com a ajuda dela no que fosse necessário. Também apresentou o conselheiro Lidjinir, um elfo florestal e sacerdote de Sevides que se encontrava até pouco tempo no sul do reino de Dantsem amenizando a situação dos aldeões que lutam bravamente para sobreviver em tempos de guerra. O sacerdote, calmo e ponderado, também ofereceu tudo que dispunha para o grupo, embora seus conhecimentos sobre guerra fossem limitados.

• Um conselho de guerra foi montado na manhã seguinte. Kolich e o monarca coordenavam e apresentaram o grupo que vinha salvando Dantsem nos últimos meses para os generais que defenderiam a cidade contra o avanço verrogari: Caliam e Ruded, mestres da infantaria e dos arqueiros de Léom, respectivamente, e Og, Valer e Porvin, mercenários contratados.

• Segundo as informações obtidas pelos batedores, os verrogaris contavam com cerca de 8000 combatentes, contra um contingente de não mais do que 5000 dantsenianos aptos à luta. Percebendo a clara desvantagem, os aventureiros começaram a pensar em estratégias para trazer novos aliados para a cena. No entanto, todas as alternaticas pareciam muito distantes. A carta que Kaiser enviara para Donatar poderia ter bons resultados, assim como a que Pedodes enviou para a sede de sua ordem, mas todas elas levariam muito mais tempo para terem resultados do que eles dispunham naquela guerra.

• A maior parte dos aventureiros foi descansar depois da reunião do conselho, uma vez que tinham viajado toda a madrugada sem parar. Pedodes, Landalfo e Kaiser porém, foram até a biblioteca encontrarem-se com Lidjinir e Eldem. Os conselheiros do rei não apresentaram qualquer informação realmente importante para o vingador, exceto pela lembrança de que o corpo de Afren havia envelhecido de forma semelhate ao que ocorrera com o corpo de Kalissa, vários meses antes. Também cogitaram alguma forma de cortar a fonte de suprimentos dos exércitos verrogaris e descobriram que os inimigos tem atravessado Eredra. Assim, pensaram em contatar Efrin e o Triunvirato, amigos pessoais de Lidjinir.

• Éperus encontrou o grupo na biblioteca e pediu uma conversa. O aspirante à monarca de Verrogar parecia decidido a participar ativamente na guerra. Ele acreditava que poderia pedir pela lealdade do povo que também é seu, e fazer uma parte do inimigo se voltar para o lado de Dantsem buscando o destronamento de Attos. Escarlon estaria cumprindo sua missão, mas não há mais tempo. Kaiser, sem hesitar, apoiou o jovem que ficou ainda mais motivado.

• Um serviçal interrompeu a reunião com Éperus. Nervoso, o humano avisou ao herdeiro de Verrogar que sua irmã, Ildra, havia sido acometida por uma doença fulminante. Partindo apressados até a mansão em que a moça vivia, o grupo e Éperus chegaram ao quarto em que ela estava. Desfalecida em sua cama, a moça estava pálida e com a respiração pesada. Pedodes, repentinamente, percebeu seu amuleto despertar.

Dantsem, Calinior, dias 18 a 20 do mês da água do ano de 1501.