quarta-feira, 29 de junho de 2016

(HH) 18.4 - Monstros de rochas

Logo que o vampiro desapareceu da frente dos aventureiros, eles voltaram a investigar a sala em que estavam. Eles não observaram mais nada de valor e então passaram, com cautela, por entre as duas estátuas de anões que haviam perto da passagem para a saída.

De volta aos corredores das cavernas, o grupo viu-se novamente em ladeira para cima. Eles percorreram um longo caminho com centenas de metros até encontrarem uma sala maior, com um trilho no meio do caminho e alguns pilares a sustentando.

Caverna na Travessia para Helús (Alguns ícones de Dundjinni)
Mapa da caverna

Giles optou por seguir o caminho em frente aos trilhos, enquanto Tom foi encostando sua espada nos cantos da parede esquerda. Então, o bárbaro percebeu que de dentro da parede uma criatura monstruosa, com pele de pedras, surgiu e o atacou, iniciando um combate.

A criatura tinha a pele dura como pedra. Era um Xorn. Ela atacava inicialmente a Tom, mas em seguida Dalaran veio ao seu apoio. Logo o barulho do combate atraiu outro monstro parecido, e em seguida mais um. Este terceiro atacou vindo da retaguarda de Stor, ferindo-o bastante e erguendo-o no ar, em direção à sua boca. Porém, antes que a criatura pudesse engolir o mago, Zeed aproximou-se e o salvou teletransportando os dois para longo do combate.

Xorn
Os três monstros eram resistentes e fortes, com as espadas surtindo pouco efeito e a chama sagrada invocada por Giles pouco deixando marcas. Demétria era a atacante mais eficiente, pois conseguia penetrar sua rapieira nas pequenas aberturas existentes na pele da criatura formada por rochas grosseiras. Ton, por outro lado, via seus ataques não surtirem efeito até que sacou a adaga de Mephisto que, embora pequena, conseguia destruir a pele da criatura.

Stor, ao recuperar-se dos choque, lançou uma bola de fogo no centro do combate, derrubando uma das colunas que sustentava a caverna e provocando uma grande instabilidade. O grupo então teve que apressar-se para encerrar a batalha.

Atraído pela explosão, uma outra criatura surgiu do lado de Stor e, mesmo com seu esforço para desviar-se dos ataques, conseguiu roubar-lhe a algibeira. Zeed tratou de logo transportar os dois para longe da criatura e aproximá-los de novo do restante do grupo.

Neste momento os Xorns que haviam chegado primeiro já estavam muito debilitados e foram abatidos em poucos segundos. O que restou fugiu através da parede, levando consigo o dinheiro de Stor.

Restou ao grupo abandonar o local cada vez mais instável devido a explosão provocada por Stor e prosseguir pelos corredores escuros da travessia para Helús.

No caminho Tom, que não sentia-se confortável na armadura, deu a sua para Giles, que agora passava a viajar mais leve, acelerando o grupo.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, dia 10 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 25 de junho de 2016

(IL) 4.1 - Separados

Diferentes rumos


Após deixarem Virena, a Companhia Finwe resolveu dar uma pausa em suas investigações para que seus componentes pudessem aperfeiçoar seus conhecimentos como quisessem.

- - -

Finwe, o mestre do gigante

Finwe partiu em direção a Principado Antigo. Escoltado por Joe e Jones e acompanhado por Servill, Maicow e o Gigante Daileon, o bardo chegou até a cidade e pediu para que Servill lhe providenciasse um local para ficar. O sacerdote, conhecendo a região e todos os agricultores locais, logo indicou uma fazendo abandonada que Finwe poderia usar para realizar seus estudos.

Joe e Jones foram dispensados por Finwe para que procurassem outro empregador. Porém, Finwe lhes garantiu que gostaria da companhia dos mercenários em alguns meses e eles, interessados, disseram que estariam em Principado Antigo.

Uma vez estabelecido, não demorou para que o bardo recebesse uma correspondência através de uma amazona chamada Kathil, vinda de Saravossa. A mulher trazia uma carta de alguém identificado como Escriba Tuanant, representante confraria sediada na grande biblioteca de Saravossa. Através deste contato, Finwe conseguiu receber livros e estudar os conhecimentos mais secretos da Confraria a distância.

Ao mesmo tempo em que estudava, o bardo também dedicava uma parte de seu tempo para ensinar Maicow e o gigante, e outra a pedir ao Duque de Marimonte tolerância quanto á criatura. Durante seis meses Daileon estudou etiqueta e Malês sob a tutela de Finwe. Os progressos se mostraram notáveis, embora ainda tenha ficado claro que não seria seguro deixar Daileon sozinho em uma região movimentada.

Finwe ainda mantinha contato por cartas com Servill. Ele aguardava o retorno do sacerdote com um grupo de mercenários para recompor a Companhia Finwe e dar prosseguimento na caça aos demonistas.

- - -
Cidade de Muli (alguns ícones de Cityographer)
Muli


Servill, ceifador de demonistas

Servill partiu de Virena junto com Finwe e parte da Companhia. O sacerdote passou em sua residência e despediu-se de sua esposa dizendo que iria buscar a vingança por seu filho através da dedicação à Ordem dos Filhos da Terra - ele seria um ceifador. Ao chegar em Muli, Servill procurou Narder, o sacerdote de Sevides de Principado Antigo, e fez dele sua ponte com a ordem.

A caçada de MOCNA
Após o assassinato de seu filho Juvenil, o qual foi marcado o sinal de MOCNA passou a acompanhar a companhia Finwe para a caçada de demonistas. E a caçada estava apenas começando.
MOCNA, O Horror Noturno. o fez despertar de uma vida simples e modesta para se tornar um aventureiro exausto e sem lar. Já fazem várias noites em que seu sono era leve e inquieto onde vagavam pensamentos violentos sobre os horrores que o acometeram. Sua esposa que antes era cheia de vida e falava de nascimento e crescimento agora estava amargurada e sem alegria esperando ansiosamente pela CEIFA.
A Ordem do Ceifadores
Após doar a generosa quantia de 40 moedas de ouro e escrever à ordem sobre o que estava se passando e solicitou treinamento militar por 6 meses no templo principal da Capital. Aprendeu a usar escudo.
Sendo devotados a fins pacíficos, é estranho que fiéis peçam e recebam treinamento militar, mas, em determinadas situações os sacerdotes precisam pegar em armas para defenderem seus fiéis.
A Ordem dos Ceifadores que é o braço militar de SEVIDES lhe ofereceu uma arma ornamentada de corte carregada por poucos. Seu símbolo triádico foi substituído. Uma capa monástica marrom avermelhada passou a ser de uso obrigatório e um escudo de madeira com o simbolo de MOCNA avisa que há uma missão sagrada em andamento e que todos os demonistas serão brutalmente eliminados.

Ao se estabelecer em Muli e concluir seu treinamento, o pequenino colocou um cartaz de contrato para mercenário que quisessem se juntar a ele na caçada dos demonistas que ficaram para trás nas Montanhas de Virena. Servill passou dois dias aguardando mercenários, mas apenas recebeu Mardoc Bloodaxe, que viu seu cartaz e resolveu ajudar. O anão após pedir uma extensão do prazo para partir para o sul, separou-se para realizar uma missão e não retornou dentro do prazo que havia prometido.

Servill permaneceu todo o tempo em contato com Finwe através de correspondências. Ele aguardava apenas o fechamento de sua equipe de mercenários para reencontrar o bardo.

- - -

Mardoc, o caçador

Mardoc não deixou Virena com a Companhia Finwe. Em vez disso, o anão permaneceu em sua terra natal, onde possuía influência advinda de seu clã, e conseguiu facilmente uma posição de treinamento com os Martelos Vemelhos, uma elite de guerreiros treinadas para proteger Conti.

Depois dos últimos feitos de Mardoc Bloodaxe em Virena, o nome do mesmo e de seu clã foram exaltados entre seus irmãos anões. Pois a descoberta do envolvimento do clã Maestone juntamente com o suposto “alquimista” que praticava o comércio ilícito de mercadorias e até mesmo de escravos para seus experimentos, ajudaram a Mardoc elevar o nome de seu clã em Virena, ser chamado para as fileiras do exercito dos Martelos Vermelhos, que era uma honraria para qualquer anão fazer parte.
Mardoc ao aceitar o convite feito por Balduram, Líder dos Martelos Vermelhos, começou seu árduo treinamento na ordem de infantaria. O treinamento iria perdurar por um período de 6 meses aonde não só era aprendido técnicas de luta, mas também a arte da guerra, algo que para Mardoc representava muito pois era algo que elevava seu conhecimento e também sua fé em, Blator, o “Lorde das Batalhas”. Sua resignação nos treinamentos e na arte da guerra impressionaram seus superiores que a cada dia submetiam Mardoc há um severo treinamento que apenas os melhores membros da ordem eram submetidos. Ao final de 5 meses, Mardoc estava preparado para se tornar um soldado nas fileiras dos Martelos Vermelhos.
Após os feitos de Mardoc e o árduo treinamento que passara nesses últimos meses  entre as fileiras dos Martelos Vermelhos, fizeram com que Baldar, sacerdote de Blator e amigo de Mardoc lhe contasse o verdadeiro motivo de ter o convocado para uma cruzada de fé em nome de Blator contra os demonistas. Ele lhe contara que no passado a sua família que sempre demostrou fervor e lealdade aos dogmas do Senhor da Guerra, havia sido presenteada com a armadura que ele portava e que apenas os verdadeiros filhos da guerra teriam a honra de desfrutar de seus segredos divinos. Mas Baldar alertou Mardoc que os dogmas de Blator deveriam sempre ser honrados para que tais bênçãos agraciassem o seu portador.
Baldar havia convocado Mardoc não só para contar sobre o item que era de sua família e nem para dar congratulações ao mesmo por ser um membro dos Martelos Vermelhos. Seu Deus o havia mostrado em sonhos que a guerra contra os demonistas estava apenas começando e que Mardoc estava guerreando contra os malditos infernalistas e que dentre as fileiras dos malditos, outros irmãos anões estavam entre eles e os mesmos possuíam o símbolo do clã Maestone. Mardoc sabia que sua missão iria por a prova sua fé em Blator e limpar o nome dos anões que estavam aliados aos malditos seguidores de Morlock.
Mardoc teria ainda uma reunião com Baldar e Balduram, em que o saberia da missão sagrada de seu soldado em Muli e que o mesmo precisaria estar em sigilo na capital. Balduram escrevera uma carta de recomendação que Mardoc só poderia utiliza-la em caso de muita urgência em Muli, pois qualquer passo em falso iria por em risco a sua empreitada. Mardoc sabia que teria que conseguir um “disfarce” para adentrar em Muli, pois seus últimos feitos fizeram que seu nome fosse conhecido entre seus irmãos, ainda mais entre os do clã Maestone que sabiam que o mesmo havia desmascarado seus planos sórdidos. Mardoc teve que assumir a identidade de um clã anão de comerciantes que era muito próximo de sua família e assim não levantar suspeitas entre os Maestone, pois ele precisava encontrar Dworniv, líder do clã Maestone na Capital.

Uma vez na capital, Mardoc passou a investigar o clã Maestone da forma mais discreta que conseguia. Ele perguntava em estabelecimentos comerciais sobre quem poderia trabalhar com metais e sobre caravanas vindas de Virena.

Enquanto prosseguia com sua caçada urbana aos demonistas, o guerreiro encontrou um dos cartazes de Servill procurando mercenários. Ele encontrou-se com o sacerdote e lhe garantiu que iria com ele na caçada mas, antes, ainda precisava cumprir uma missão.

Mardoc partiu para a mansão dos Maestones e logo para um estabelecimento próximo. Lá, através da lojista anã, ele ouviu que o clã possui um navio chamado Roncador que estava atracado no porto, próximo de partir. O guerreiro apressou-se para o porto e conversou com o próprio Dwonirv, um anão experiente com aparência de 180 ~ 200 anos de idade.

Durante a conversa Mardoc ouviu que o Roncador estava partindo para Saravossa. A intenção era fazer comércio na capital e então partir para as Cidades Estado. Com uma boa conversa baseada em regatar as lembranças de Virena de Dwonirv, sua terra natal, Mardoc o cativou cativou e foi convidado a acompanhá-lo. Mesmo tendo prometido para Servill que o acompanharia na missão contra os demonistas, Mardoc não foi capaz de abrir mão desta, a seu ver, oportunidade única de provar a culpa e destruir um demonista anão proeminente.

- - -

Zac, o acadêmico


Zac chegou a Muli acompanhado de Azurius e Ark. O trio resolveu, antes de mais nada, estabelecer uma residência na cidade - pois eles tinham reservas financeiras para isso. Assim, Azurius foi quem escolheu uma casa perto do porto oeste e comprou-a de um pescador.

Pouco tempo depois, Zac buscou os alquimistas de Conti e, graças a carta de recomendação do Duque de Marimonte, foi aceito no colégio onde aperfeiçoou seus conhecimentos.

Zac inspirou-se muito em Durval, um arquimago de grande poder e criatividade, durante seu tempo com os alquimistas. Durval, porém, não possuía tanta habilidade manual e de retórica quanto capacidade mágica, o que resultava, seguidamente, em ter suas ações desacreditadas no colégio, especialmente suas invenções pouco convencionais e suas teorias malucas.

Mas o mais importante era que o jovem Zac via naquele homem um grande mago e nele se espelhou durante os estudos.

Foram seis meses com dedicação total para a alquimia. O jovem Zac não foi capaz de deixar o colégio nem por um dia sequer, tamanha era a exigência intelectual, mas viu a conclusão como um grande passo em seu conhecimento místico.

Foi então que ele retornou para Muli e reencontrou-se com Azurius e Ark.


- - -

Azurius, o cronomante


Azurius e Ark não se separavam. Eles separaram-se de Zac e passaram a procurar uma forma de ganhar a vida em Muli. De repente Azurius sumiu.

Iniciação à Cronomância
O rapto
Azurius e Ark andavam pelas ruas buscando pessoas desatentas para roubar, de repente Crow grita. "Cara Esquisito", "Cara Esquisito", tarde demais para reagir a algo.
Morgana Velha Amiga
Azurius acorda com Crow brincando com algumas pedras brilhantes, ao lado de Crow está uma belíssima Elfa, com longos cabelos negros, olhos vazios e pele alva. Trajando um vestido ornamentado com algumas inscrições. Ao seu lado estavam dois seres, seus corpos pareciam formandos por uma pura e densa energia de tom enegrecido. Usavam longos mantos com capuz que cobriam quase todo o corpo, alargando abruptamente em seus punhos, deixando apenas suas mãos expostas. Suas mãos tinham aparência ressequida, com grandes falanges e longas unhas. Seus rostos eram cobertos por um capuz e recobertos por uma negra película, impossíveis de serem vislumbrados, deixando revelados apenas seus olhos vívidos e de brilho cálido.
O Diálogo
Ela disse: "Olá, sou Morgana, lembra de mim criança? Aqui é meu castelo, estamos no alto da torre central". Azurius estava com pensamentos atabalhoados. Mas conseguia lembrar perfeitamente daquela mulher. Ele respondeu. "Sim! Você é aquela velha amiga de meu pai. Mas fazem muitos anos, você parece a mesma ainda." Morgana prontamente respondeu-o, “O tempo é imutável para quem sabe onde está perante ele". Então, seu pai, naquele dia, me pediu para que eu fosse sua tutora. Deixemos de conversa, pois o tempo passa muito rápido aqui em minha segunda casa. Cada minuto aqui dentro equivalem a cinco minutos lá fora."
Quase seis meses mais tarde lá fora...
Morgana: Está treinado e bem treinado rapaz.
Azurius: Obrigado, não sei como agradecer.
Morgana: Tudo tem seu tempo, entendeu a piada?
Azurius (Pensando): Ela faz péssimas piadas.
Azurius (Meneia a cabeça e diz): Sim Sra.
Morgana: Você realmente não tem um bom senso de humor, já lhe disse que não gosto de ser chamada de Sra.
Morgana: Minha primeira morada se encontra na cidade "X", quase sempre estou por lá. Volte quando for realmente for poderoso.
Azurius: Sou realmente grato pelo que fez pra mim, era o meu sonho, ser como meu pai.
Morgana: Por falar em sonho, esse portal que se encontra no meio de minha casa, chama-se portal Onírico. Você vai entender quando passar por ele. É a saída daqui.
Azurius (Fez uma breve reverência e saiu): Até mais Sra. Morgana.
Morgana (Riu e disse): Moleque atrevido.
Portal Onírico
(Devaneios Azurianos)
"Azurius perceberá o tempo antes que o tempo lhe tivesse feito falta. Era criança, tinha todo tempo p'ra brincar, correr, enxergar tudo que poderia vislumbrar, liberdade para fazer o que queria, contudo, responsabilidades para retornar.
A saudade do tempo vivido se misturava aos dias vívidos e aos anseios do tempo que ainda vivenciaria. Algumas vezes aquilo tudo doía fundo em seu peito, quase não cabia dentro de si, saudades do que já não existia no mundo, mas nunca deixaria de existir no desejo.
Saudades do que já se foram, saudade dos que ainda não vieram... Sofrer de saudades constantes. É mal percebido. Partilhava consigo mesmo as descobertas que nunca partilhará.
Para guardar tudo, Azurius inventou dentro de si mesmo um labirinto. No fim, guarneceu suas lembranças, impossíveis até mesmo para o próprio tempo resgatar."
O Regresso
Azurius: Estou de volta, mas como? Cadê o portal, bem que aquela "velha" me disse que eu não conseguiria voltar. O que foi aquilo a alguns instantes atrás? AHHHHHHH! Deixa pra lá, preciso achar o ARK.
Uma vez de volta em Muli, Azurius foi diretamente até a casa perto do porto que havia comprado.

- - -

Ark, não apenas um batedor de algibeiras


Uma vez sozinho em Muli depois do desaparecimento repentino e desavisado de Azurius, Ark precisou achar uma forma de ganhar a vida. Durante seus roubos diários, o ladrão recebeu um comunicado de Tíler, o bandido que desafiou em Virena: ele exigia que Ark realizasse uma série de missões em seu nome ou seu amigo Azurius seria devolvido em pedaços. Para convencê-lo, Tíler entregou uma orelha élfica arrancada, que alegava ser de Azurius.

Pressionado e preocupado com o amigo, Ark realizou as missões solicitadas. Cada uma delas dava origem a outras exigências, acompanhadas de mais provas de que Azurius estava de fato nas mãos dos sequestradores. Foram semanas pressionado por essa tortura até que Valac, um humano, se apresentou para o ladrão dizendo que tudo não passava de um teste em que Ark havia sido aprovado.

Antes Ark pudesse atacar Valac, este o informou que ele havia sido aceito na guilda dos ladrões e que ele próprio estava encarregado de orientá-lo durante os próximos meses.

- - -

O trio


Meses haviam se passado desde que Ark tinha visto Azurius pela última vez. O ladrão já não estava mais na companhia de Valac quando retornava para sua casa e percebeu que tudo estava trancado. Desconfiado, o ladrão arrombou a porta e tentou saltar para trás de um cômodo, quando uma estranha magia o forçou a repetir insanamente seu movimento, dando tempo ao invasor de ver quem ele era. Felizmente, o invasor era Azurius.

A dupla teve algum tempo para conversar e colocar os assuntos em dia antes que Zac também os reencontrasse. Reunidos, o grupo viu os cartazes de Servill espalhados pela cidade, mas resolve ignorá-los temporariamente enquanto não arranjavam boas montarias para puxar uma carruagem de guerra que Azurius havia encomendado. Porém, como pagar os outros por bens que desejavam não estava enraizado na moral de Ark e de Azurius, eles dois convenceram Zac de que deveriam roubar os animais.

O trio foi até uma fazenda alguns quilômetros distantes de Muli e lá conseguiu duas boas montarias - uma égua e um cavalo destacados em relação a média. Em seguida eles foram ao artesão que conseguiu adequar uma carruagem comum àquela que Azurius pretendia. O trio pagou o que prometera por ela, já que não havia outra igual que pudesse ser roubada. Agora eles deviam decidir o próximo passo.

Conti, 8º dia do mês do Ouro ao 10º dia do mês da Vida do ano de 1500

sexta-feira, 17 de junho de 2016

(IL) 3.7 - Virena está contaminada

Planejando e atacando


Como tinham a vantagem da surpresa, a Companhia Finwe resolveu afastar-se e preparar-se antes de partir para o ataque contra o guarda que tinham visto. Porém, Mardoc era o único bastante preocupado com a situação, pois achava aquilo muito suspeito. O anão ficou um tempo observando a entrada do calabouço e não percebeu nenhum guarda se aproximar.

Enquanto isso, Finwe tirou suas armaduras e, auxiliados por Zac, ele e Ark ficaram invisíveis e partiram para atacar o inimigo no corredor estreito. Eles perceberam ao chegar em uma das esquinas que havia outro guarda.

Ark foi certeiro logo nos seus primeiros ataques. Ele foi capaz de penetrar a pesada armadura do oponente ao explorar as poucas brechas e derrubá-lo em poucos segundos. O outro percebeu o ocorrido e partiu para a ofensiva. Finwe optou por permanecer oculto pela magia de invisibilidade, enquanto Ark enfrentava o inimigo.

Enquanto isso, Mardoc abria as celas que via. Ele encontrou diversos prisioneiros, alguns amarrados e outros não, mas todos com aparência de bastante desgaste físico. Ele perguntava a todos onde estava Kidren, mas poucos estavam totalmente cientes do que estava acontecendo. Em uma das celas o mercenário encontrou um anão cego de um olho chamado Alurin. Mardoc o libertou primeiro e liderou o caminho até a saída.

Mas o combate contra o guarda ainda não havia acabado. Finwe percebeu que uma grande cela central aprisionava um gigante - o qual chamou Daileon. O bardo usou seus poderes de persuasão para se aproximar e conquistar a criatura, fazendo o guarda que enfrentava Ark ter uma desagradável surpresa ao tentar provocar o gigante para agir do seu lado: ele obedecia Finwe.

Acuado, o guarda largou suas armas e se entregou. Ele revelou que Kidren aguardava a Companhia no fim do calabouço e insistia, de forma perseverante, para que o grupo prosseguisse investigando. Desconfiados, os aventureiros resolveram deixar o local. Apenas Mardoc preocupou-se em libertar mais alguns prisioneiros antes de sair.

Últimas informações de Virena


O grupo deixou o calabouço com a certeza de que Virena estava mais ligada aos demonistas do que era esperado. Eles concluíram que não conseguiriam informações confiáveis sobre Nicodemus se ficassem ali, uma cidade contaminada. Logo, eles resolveram partir da cidade para buscar informações em outros locais.

A única exceção foi Mardoc. O anão ouviu de Alurin que havia uma passagem entre o calabouço e o palácio real de Conti. Ele então foi até o palácio para procurar por alguém suspeito. Ao observar um guarda da cidade com um pingente com o brasão dos Maestones, Mardoc iniciou uma perseguição. O fugitivo corria bem, mas suas armaduras o impediam de ser mais rápido. Logo o mercenário o capturou, forçando-o a revelar que havia um membro ilustre dos Maestones vivendo em Muli. Seu nome era Dwonirv.

Mardoc ainda precisava de mais informações antes de partir. Coincidentemente, graças a seus feitos recentes e a reputação de seu clã, o anão foi convidado à ingressar na Escola de Guerra dos Martelos Vermelhos para aperfeiçoar suas habilidades, e aproveitou a oportunidade para coletar informações e fazer contatos.

Finwe salvou o gigante Daileon do calabouço. Ele levou a criatura até as montanhas de Virena próximas a cidade e prometeu que o ajudaria. Ao mesmo tempo, o bardo comunicou ao grupo que eles iriam se encontrar na saída da cidade para discutirem seus próximos passos, embora todos já soubessem que Zac tinha seu destino traçado para Muli.

Passadas algumas horas, Finwe conseguiu atravessar os muros da cidade com Daileon. Ele reuniu toda a Companhia do lado de fora e dispensou a todos por alguns meses, dizendo que eles deveriam se encontrar em Muli novamente daí a seis meses.

Virena, Conti, Calcato, 8º dia do mês do Ouro do ano de 1500

sábado, 11 de junho de 2016

(IL) 3.6 - O Homem da Capa Vermelha

Reunindo as informações


Finwe e Servill haviam terminado sua conversa com Porlus e se dirigido para a estalagem onde encontrariam o restante do grupo.

Ark também havia terminado suas tarefas naquele dia e já retornava para a estalagem para se encontrar com a Companhia.

Zac, agora junto com Azurius, ainda visitaram um alfaiate. O objetivo do mago humano era encomendar seis cachecóis com a identificação da Companhia Finwe. Enquanto ele negociava com Altês, o alfaiate, Azurius, invisível, roubava algumas das mercadorias da loja.

Em seguida o grupo inteiro reuniu-se para o almoço na estalagem. Embora tenham começado a conversa na mesa da taverna, logo eles resolveram prosseguirem com o assunto para os quartos para uma maior privacidade.

Finwe explicou a todos que havia recebido um mapa de Porlus e que esse mapa apresentava quatro pontos que o homem da capa utilizava como esconderijo. Dois deles estavam dentro da cidade, em tavernas anãs. Um dos pontos estava localizado do lado de fora dos muros e era uma mina abandonada. O último ponto estava em um antigo calabouço, hoje bem protegido e com função misteriosa.

Após vários minutos de conversa, o grupo resolveu aguardar até mais tarde para prosseguir com a investigação.

- - -

Mardoc estava tentando traduzir os textos anões. Finalmente, ele conseguiu descobrir algumas das informações ali contidas, dentre elas o fato dos Maestones terem sido um clã tradicional de Virena até que foram expulsos por comportamentos inadequados de um de seus últimos descendentes. Segundo as escrituras, o clã era liderado por Virur Maestone, que fez alegações públicas em defesa de um humano que mais tarde se mostrou apoiador bankdi.

Os Maestones foram todos banidos para sempre por Baldur de Virena, então um jovem governante, e exilaram-se para Muli, de onde não se obteve mais registros.

O mercenário Mardoc ainda pediu para Nainarv, o sacerdote de Parom de Virena, construir uma armadura exatamente como aquela que o grupo resgatou do bandido nas montanhas. Tinha sido o próprio Nainarv que, décadas atrás, havia confeccionado aquela peça para o clã. O sacerdote cobrou 10 moedas de ouro de Mardoc e prometeu a peça em duas semanas.

Finalmente, Mardoc foi até o armeiro Khan, que sabia ter feito negócios com o Kidren em Virena. Ele conseguiu distrair o comerciante enquanto bisbilhotou no livro caixa e constatou que o nome do humano estava na lista enviando materiais diversos para Saravossa.

- - -

Mardoc foi até a taverna onde a Companhia Finwe estava estacionada para discutir como pretendiam abordar o problema dos demonistas. Finwe então explicou para o anão que havia recebido a informação de quatro pontos onde poderia ser o esconderijo do homem da capa vermelha. Mardoc conhecia algum destes lugares, embora não soubesse se algum deles tratava-se de fato de algum esconderijo.

Enquanto isso Ark e Azurius voltavam do centro da cidade onde não encontraram nada que lhes interessasse. No entanto, quando o ladrão já estava retornando para o quarto para encontrar a companhia, ele percebeu uma pessoa de capa vermelha saindo do estabelecimento acompanhada de dois guardas. Ele seguiu o trio e foi notado, o que deu início a uma perseguição pelas ruas da cidade. Azurius utilizou seus poderes para transformar-se em um corvo e acompanhar a perseguição voando.

Ark corria pelas ruas e tentava chamar a atenção para que parassem o homem da capa vermelha. Porém, o ladrão foi surpreendido por dois guardas anões que queriam que ele parasse. Para evitá-los, Ark realizou uma acrobacia com precisão e saltou sobre a dupla de guardas, prosseguindo sua perseguição. Contudo, o trio conseguiu entrar em uma gruta no norte da cidade, desaparecendo.

Mais tarde, já reunido com o resto do grupo, eles descobriram que a tal gruta era a marcação do calabouço que Porlus havia entregado. O grupo então preparou suas armas e dirigiu-se até o local.

Ao chegarem no calabouço a Companhia mais Mardoc suspeitaram ao não perceberem nenhum guarda do lado de fora. Ao percorrerem um corredor eles encontraram uma porta metálica que, ao ser aberta, deu entrada para um corredor com paredes de pedra. Ark espiou pela primeira esquina e percebeu um guarda em couraça metálica protegendo a passagem, além de ver portas de grades no decorrer do caminho.

O grupo planejava uma forma de abordar o inimigo.

Conti, Virena e arredores, Basvo e Calcato, 7º e 8º dia do Mês do Ouro do ano de 1500.

quarta-feira, 8 de junho de 2016

(HH) 18.3 - A libertação de um mal

Armadilhas, armadilhas...


Uma vez que todos os gricks haviam sido derrotados, o grupo resolveu descansar alguns minutos antes de voltar a aventurar-se pelas cavernas. Eles haviam sido bastante desgastados com o acontecido, mas ainda tinham fôlego para prosseguir.

Assim, iluminados graça aos truques de mago de Stor e bênçãos de Giles, o grupo prosseguiu pelos túneis das minas. Eram centenas de metros de corredores estreitos e baixos, seguidamente povoados com trilhos abandonados para carros de minas. Praticamente todo o trajeto foi percorrido com piso inclinado, subindo.

Em determinado momento Dalaran foi capaz de perceber a sutil diferença em um degrau que o grupo precisaria passar. O paladino olhou com atenção e constatou que, ao pisar no degrau, uma pedra enorme cairia no corredor e com certeza correria pelo piso descendente. A pedra era grande o suficiente para matá-los, caso os esmagassem. 

Para driblar a situação delicada, o grupo resolveu evitar a armadilha: Stor lançou Sylvester, o tapete voador sobre o chão e Dalaran o utilizou como o degrau, sem precisar saltar muito longe ou pisar no gatilho da armadilha. Todos os outros integrantes do grupo o acompanharam no procedimento e logo o grupo cruzou a armadilha sem ativá-la ou desarmá-la.

O grupo prosseguiu pelo corredor por vários minutos até que percebeu uma sala iluminada a frente. Dalaran, cauteloso, foi o primeiro a se aproximar devido a sua visão aguçada na escuridão. Ele viu que tratava-se de uma sala com esqueletos e trilhos, além de muito material deixado abandonado.

O receptáculo com o mal armazenado


Dalaran percebeu que não parecia haver nada demais naquela sala. Assim ele chamou o restante do grupo.

Giles observou duas estátuas de anões e na saída para o próximo corredor e preocupou-se, pois elas encaravam o interior do recinto de forma suspeita. Pelo menos na opinião do clérigo.

O restante do grupo ocupava-se em buscar por saques nos esqueletos e nos pertences deixados para trás por eles. Eles encontraram comida apodrecida e, dentro de um baú, algumas moedas.

Zeed observava uma parede e concluiu que havia uma passagem, hoje fechada, para outro ramo da caverna. Ele disse que algum desmoronamento provocou o dano e que o grupo não seria capaz de reabri-lo.

Ao investigar as camas dos mortos Dalaran encontrou um peitoral de aço. A armadura brilhava como nova, embora fosse óbvio que estivesse sem uso há um bom tempo. Eles preferiram não tocar nela naquele momento.

Finalmente o grupo chegou até as caixas de armas. Tom foi imediatamente sacar uma espada curta da caixa, alegando que depois da última batalha resolvera agir como o guerreiro para qual fora treinado ser. Dalaran, mais cauteloso, olhou para todas as ferramentas antes de pôr a mão em qualquer coisa e percebeu, graças a suas bênças de Tymora, que um mal muito poderoso emanava da caixa sob a caixa de lanças e alabardas. Este mal provinha certamente de um vampiro.

Ao mesmo tempo, Stor realizava seus rituais mágicos para descobrir se havia algo de mágico no local. Uma vez concluído o ritual, o mago pode determinar que a armadura encantada tratava-se de um objeto mágico e que a caixa a qual Dalaran detectou a presença do vampiro estava encantada com uma magia de banimento.

O grupo conversou por alguns instantes e, finalmente, convencidos por Dalaran, eles resolveram abrir a caixa. O paladino então estocou o objeto mágico com sua lança que imediatamente provocou um furo pelo qual uma névoa densa saiu. A caixa deixou de ser mágica naquele instante e o vampiro foi libertado.

O Vampiro
"- Aaaahm, liberdaaaaaade" bradou o vampiro ao surgir no formato de um meio orc a partir de uma névoa. 

Dalaran, instantaneamente, apontou sua arma para a criatura e a ameaçou "Prepare-se para morrer vil criatura".

O vampiro, com um ar bem humorado (provavelmente por ter sido libertado depois de algum tempo desconhecido aprisionado em uma caixa de meio metro cúbico), disse "Ahh, os humanos e seus temperamentos estúpidos. Tão insignificantes. Mas devo agradecê-los por terem me libertado e lhes darei um presente". O vampiro então começou a tirar um bracelete, apenas uma de suas várias jóias que adornavam seu corpo. Contudo, a criatura foi perfurada duas vezes pela alabarda de Dalaran antes que pudesse entregar a jóia ao grupo. Irritado, o monstro atacou o paladino.

O combate começou de forma inusitada. De repente, Giles utilizou seus poderes para criar uma intensa luz, como o próprio sol, no meio do recinto. O vampiro sentiu-se imediatamente retraído e, ao ser atacado novamente, percebeu que estava em desvantagem e, transformando-se em uma névoa, fugiu.

O grupo não foi capaz de evitar a fuga da criatura, mas também não perdeu muitos de seus recursos no combate. Eles ainda estavam longe do local que tinham planejado descansar e então preparavam-se para seguir viagem - mas não antes de saquear o que haviam encontrado.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, dia 10 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 4 de junho de 2016

(IL) 3.5 Informações de Virena

Marcado


Após o confronto contra os bandidos, o grupo resolveu saquear o acampamento antes de partir. Zac, contudo, resolveu sair sozinho até o topo do morro onde estavam, pois havia percebido um pequeno templo no local.

O mago começou a escutar latidos a medida que se aproximava e percebeu que eles só aumentavam enquanto ele subia. Com cautela, o jovem saiu da escadaria que dava acesso ao topo e seguiu pelo mato lateral. Ele tentava ver o que estava acontecendo e graças a algumas tochas acesas pode perceber que haviam cinco cães amarrados em volta do templo.

Curioso, Zac prosseguiu sua investigação tentando tomar cuidado. Porém, o latido dos cães o distraíram enquanto cobriam outros sons e o mago foi abordado por trás, agarrado e imobilizado. Três bandidos que pareciam aliados aos que haviam sido derrotados estavam no topo. Enquanto dois o seguravam, um veio com um ferro de marcação e o queimou no braço com a marca de Mocna. Em seguida, os bandidos o levaram até uma cova que haviam aberto dentro do tempo e o atiraram ali.

- - -

Enquanto isso, a mulher que havia sido marcada estava preocupada com o que aconteceria com ela. Finwe havia decidido que conversaria sobre o assunto mais tarde, quando estivessem em um local mais apropriado. As duas crianças que ali estavam também demonstraram estar saudáveis e ainda não estavam marcadas.

Foi então que o grupo percebeu que Zac não estava mais entre eles. Em seguida eles escutaram latidos vindo do topo do morro. Azurius disse que iria verificar a situação e transformou-se em um corvo. Ele voou até a parte superior e percebeu o jovem Zac sendo atirado dentro de uma cova profunda ao lado de uma mulher morta. Os bandidos então o deixaram e foram buscar ferramentas para tapar o buraco. Enquanto isso, Azurius desceu no local e rapidamente o soltou. Em seguida o tornou invisível.

O bandido que retornou para terminar de enterrar Zac e a mulher demorou a perceber que o corpo de seu último prisioneiro já não estava mais lá e saiu para alertar os outros. O jovem aproveitou a situação para esgueirar-se pela porta e, evitando a mordida dos cães - que pareciam saber onde ele estava - fugiu para o mato.

Os bandidos acreditavam que o prisioneiro havia fugido para o mato ao redor, mas não foram capazes de encontrá-lo, embora os cães tivessem chegado muito perto de torná-lo visível novamente.

Finalmente, quando os guardas passaram a procurá-lo um pouco mais longe, Zac aproveitou para descer a escadaria e retornar aos seus companheiros. Azurius fez o mesmo ainda em sua forma de corvo.

O vilarejo em chamas


Quando Zac retornou com a notícia de que haviam mais bandidos no topo do acampamento, o grupo ficou na dúvida se deveria ou não ir até o topo e enfrentá-los. Após alguns minutos de conversa, eles chegaram a conclusão de que já sabiam onde procurar pelo homem da capa vermelha e, como ele era o líder, era mais importante que eles o capturassem do que ir atrás de bandidos menores.

Assim, eles partiram em direção ao vilarejo do falecido Crau para descansar.

- - -

Mardoc Bloodaxe andou com seu prisioneiro por algumas centenas de metros e parou. O objetivo do anão era tirar algumas informações do bandido a fim de descobrir quem o mandara naquela missão.

Durante o interrogatório o anão Mardoc acabou por cortar a mão do prisioneiro, o que acabou sendo um forte estímulo para que ele revelasse que seu contratante o encontrava com frequência na Taverna da Gema Preciosa, em Virena, e que seu nome era Kidren. Quando Mardoc percebeu que não conseguiria extrair mais nenhuma informação do anão, ele seguiu seu caminho para Virena.

Contudo, enquanto descia a montanha o anão mercenário percebeu que o vilarejo próximo estava com um estábulo em chamas e muitos dos aldeões ajudavam a apagar o fogo. Ele descobriu que o incêndio começara devido a passagem de um ogro, mas que nenhum estrago a mais havia sido feito.

Mardoc também ouviu do curandeiro local que seu prisioneiro maneta iria morrer se o sangue não fosse estancado. Em troca por ajudá-lo, o curandeiro exigiu que os anões auxiliassem em apagar o incêndio, e assim foi feito.

Quando já estava partindo, o quarteto de anões e seus prisioneiros encontraram a Companhia Finwe, que recém chegava do acampamento inimigo. Eles conversaram por alguns instantes e trocaram algumas informações. Ambos estariam indo para Virena, mas a Companhia iria pernoitar no vilarejo, enquanto os anões optaram por forçar a viagem durante a noite.

Após alojar-se o grupo conversou rapidamente com o curandeiro, que lamentou a morte de Crau. Eles também conversaram com a mulher ferida, que disse ser uma comerciante itinerante, e afirmaram que ela poderia permanecer com a marca desde que tomasse cuidado dobrado.

A Companhia Finwe partiu na manhã seguinte em direação à Cidade-Mina de Virena.

Virena


Virena
Mardoc e seu grupo de anões chegaram à Virena no início da madrugada. Eles viram os portões fechados e invocou o nome do sacerdote de Blator Stonecutter para entrar enquanto seus companheiros permaneciam próximos aos muros com os prisioneiros.

Uma vez dentro dos muros da cidade, Mardoc foi até o templo de Blator procurar seu contratante, o sacerdote Baldur Stonecutter. Uma vez com ele, Mardoc explicou que havia feito um prisioneiro e juntos eles foram até a Taverna da Gema Preciosa falar com seu taverneiro. Era tarde da noite, mas o taverneiro Arrys aceitou sair com o nobre sacerdote e Mardoc.

Durante a conversa, Arrys disse que lembrava do homem chamado Kidren em sua taverna, mas que não sabia onde encontrá-lo. Ele também afirmou que permaneceria alerta e comunicaria Baldur no caso de qualquer nova informação.

Depois da conversa, Mardoc levou os prisioneiros até o templo de Blator e lá pernoitaram.

- - -

Pela manhã o anão Mardoc levou a armadura de metal com o brasão para que Baldur analisasse. Ele indicou que o mercenário procurasse falar com Nainarv, um sacerdote de Parom. Quando o encontrou, Mardoc descobriu que o brasão pertencia ao clã anão Maestone, que há muito tempo deixou Virena. Segundo o sacerdote, este clã foi humilhado em uma história já esquecida, mas jamais retornou à cidade. Seus descendentes partiram para Muli. Para saber mais sobre ela, Mardoc foi até a sala de estudos do templo de Blator e, junto com Baldur, passou a estudar escritas anãs antigas.

A Companhia Finwe partiu pela manhã diretamente para Virena. O grupo chegou ainda cedo e se dividiu para cobrir maiores opções. Eles combinaram de se encontrar na Taverna da Pedra Moída assim que terminassem seus afazeres. Joe e Jones ficaram com os pertences e se dirigiram diretamente para uma estalagem. Azurius também não saiu para investigar Virena, ficando diretamente na estalagem.

Ark foi tentar vender os materiais do saque do acampamento inimigo. Ele foi até um ferreiro que lhe comprou parte do material de armas. Em seguida, após algumas buscas pela cidade, o ladrão encontrou-se com Tiler, um humanos que era o chefe do submundo local. Este homem se mostrou perigoso e não deu muitas informações ao ladrão.

Zac foi a um ferreiro humano na região leste da cidade. Ele investigou as ferramentas que ele construía para comparar com a marca de Mocna e constatou que o ferreiro fazia peças para marcação animal e vários ferros de marcação com símbolos sagrados. O mago solicitou que o ferreiro construísse uma peça específica para ele, que tinha promessa de entrega para o fim da tarde daquele dia. Em seguida Zac partiu para a taverna para encontrar-se com o grupo.

Servill foi procurar nas comunidades anãs informações sobre a chegada de alguma caravana de Principado Antigo. Contudo, o pequenino desistiu da ideia quando entrou em um comércio anão e percebeu que não entenderia uma palavra pronunciada em Voz da Pedra.

Após algum tempo na Taverna da Pedra Moída, Finwe encontrou-se novamente com Servill. Os dois falaram com o taverneiro Ziri que, quando ouviu as palavras "por fora de casa, mas por dentro dos assuntos" indicou a localização do esconderijo de Porlus.

Porlus
Juntos, Finwe, Maicow o Servill foram até a mina abandonada na periferia de Virena para encontrar o elfo. A entrada do local parecia de fato abandonada, mas haviam dois guardas em seguida. Eles permitiram que o trio entrasse quando afirmaram que Ziri da Pedra Moída os havia enviado.

Porlus se apresentou em um grande salão. Todos sentaram-se em volta de uma mesa e o meio-elfo disse que sabia da presença do tal Kidren em Virena, mas que ele era um homem difícil de localizar. Finalmente, Porlus disse que sabia de quatro esconderijos do vendedor de águas e passou um mapa com as localizações.

Era meio dia, e estava quase na hora do grupo se reunir mais uma vez na taverna para juntar as informações.

Conti, Virena e arredores, Basvo e Calcato, 7º e 8º dia do Mês do Ouro do ano de 1500.

quarta-feira, 1 de junho de 2016

(HH) 18.2 - Vermes dos túneis

Cuidado com as portas


Após superarem os cubos gelatinosos, o grupo prosseguiu pelos túneis da mina abandonada. Dalaran guiou o grupo por algumas centenas de metros até que eles chegaram em uma grande porta metálica fechada. O paladino dedicou-se a identificar alguma possível armadilha na passagem, mas não percebeu nada de anormal. Contudo, ao abrir a porta ele foi alvejado por uma flecha ácida.

Depois de se recuperar do disparo, o paladino e o restante do grupo perceberam que a armadilha estava disfarçada na parede e era ativada pelo movimento da maçaneta da porta. A tal armadilha ainda possuía a capacidade de disparar mais cinco vezes. Com cuidado, Dalaran recolheu as flechas e entregou a Flinn, que as guardou para uso posterior.

Uma vez vencido o desafio da armadilha, o grupo chegou até uma sala escura e em forma de círculo. O paladino meio-elfo era capaz de ver na escuridão que havia algum movimento no local, mas não era capaz de identificar os detalhes do lugar.

Após chegar no centro da sala, Dalaran percebeu que havia uma saída do lado oposto da sala. Tom, ao ouvir isso, seguiu em linha reta até a tal saída. Foi em seguida que o teto cedeu e os aventureiros foram beneficiados com um pouco de luz vindo do teto. Eles então perceberam vários vermes gigantes que os atacaram.

O combate contra os vermes


Gricks, os vermes gigantes
A batalha contra as criaturas foi demorada e difícil. Os aventureiros já estavam feridos do combate contra os cubos mas ainda possuíam força para lutar.

Tom, que havia se afastado dos companheiros, se viu cercado por três criaturas em alguns instantes. Ele foi bastante ferido pelos tentáculos nocivos das criaturas, mas ainda conseguia evitar de forma eficiente os dentes afiados. Apenas no final, com ajuda dos companheiros, que o bárbaro conseguiu matar seus inimigos.

Dalaran foi a linha de frente do combate. O paladino enfrentava mais de um monstro simultaneamente e era capaz de sobreviver. Contudo, o paladino também estava sendo bastante ferido e por duas ocasiões foi obrigado a pedir socorro à Giles.

Stor permanecia a uma distância mais segura, embora nem mesmo ele tenha sido capaz de evitar o contato com os vermes. Mesmo assim, não fossem suas poderosas magias o grupo teria tido seu fim.

Giles usava seus milagres da forma mais apropriada para o momento. No início voltado mais para o ataque, mas em seguida sendo obrigado a usar seus poderes de cura. O clérigo se feriu razoavelmente na batalha, mas conseguiu atenuar os piores ferimentos graças à Lathander.

Finn foi sem dúvida o mais ferido na batalha. O caçador por pouco não foi engolido por um dos vermes gigantes, que o cortou com seus tentáculos e por pouco não o engoliu de uma vez. Por competência - ou sorte - Dalaran foi capaz de chegar a tempo de ressucitá-lo e ele se afastou do perigo maior.

A batalha durou alguns perigosos minutos e no fim os aventureiros conseguiram sagrar-se vencedores. Contudo, esta luta os deixou bastante machucados e preocupados com o que ainda viria, uma vez que os túneis das minas ainda não haviam chegado nem na metade.

Eles fariam um breve descanso para respirar e limpar as feridas antes de prosseguir.

Terras Centrais do Ocidente, dia 10 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480