terça-feira, 30 de agosto de 2022

(VP) Sessão 93

A missão no plano da água concluída

• Mart ressucitou Lex Drake depois de seu duelo fracassado contra Grualta. O draconato explicou para o grupo o que havia se deparado após encarar a bola de cristal e disse que não esperava que a velha bruxa fosse tão poderosa.

• A jornada seguiu em direção ao plano elemental da Água por mais alguns dias. Eles chegaram nas terras de lama e depois mergulharam até as profundezas do oceano infinito. Seguiram Gris até que chegaram mais uma vez na catedral submersa onde reencontraram-se com Malindra. A criatura anciã recebeu de volta o artefato mágico e alertou os aventureiros sobre uma iminente fusão entre os planos. Depois, deu por encerrada a missão.

• Tendo cumprido sua parte no acordo, os aventureiros usaram de magia para retornar para o Lobo do Mar, que ainda estava atracado em Baldur's Gate. Eles conversaram com Milise e os outros tripulantes, mas foi Drake quem teve uma nova e interessante interação: o draconato foi procurado por mais dois de seus seguidores, os piratas que receberam os lenços branco e azul. Eles também queriam benesses e receberam pequenos agrados de seu novo pastor.

Baldur's Gate e Plano Elemental da Terra, dias 30 de Alturiak a 5 de Ches do ano de 1490.

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

(SG) Sessão 127

O resgate de Elvig

•O grupo estava no meio de um planejamento. Eles tinham o objetivo de entrar no palácio, resolvendo que Landalfo, Lanacoras, Torin, Kaiser e Solana iriam, enquanto deixavam os outros membros do grupo na fazenda em Sensera. Para isso, decidiram entrar no palácio através de uma carroça. No entanto, houve um momento tenso quando um guarda começou a conversar com Manaias, uma aliada de Solana. O guarda estava suspeitando da situação e queria investigar, mas acabou sendo convencido por Manaias a deixá-los passar.

• Manaias foi na frente e o restante do grupo a seguiu. Eles começaram a investigar os calabouços do palácio, na esperança de encontrar Elvig, a sacerdotisa de Cruine. No entanto, a busca não teve sucesso. Solana já havia suspeitado que Elvig não estaria nos calabouços, pois ela tinha a convicção de que a sacerdotisa estava na torre.

• Nesse ponto, eles começaram a pensar em alternativas para chegar à torre. Pensaram até mesmo em Solana colocar o grupo no bolso e subir até lá, mas desistiram quando Manaias revelou que Karr, o general, havia espalhado boatos de que Solana havia fugido após libertar prisioneiros da prisão dos magos, sendo agora procurada como traidora. Com esse novo obstáculo, eles tiveram que repensar seu plano.

• Após muita discussão, eles chegaram a uma nova decisão: Landalfo iria sozinho, usando suas magias de intangibilidade e invisibilidade, até a prisão onde Elvig estava. Ele voou até o local seguindo as orientações de Solana e chegou à frente da cela da sacerdotisa. No entanto, ele não tinha a chave para abrir a porta. Por sorte, os guardas entraram na cela porque o prisioneiro ao lado de Elvig sentiu a presença de Landalfo e se agitou, sem saber exatamente o motivo. Landalfo aproveitou a confusão e conseguiu roubar a chave de um dos guardas.

Cece, aia de Solana

• Ele libertou Elvig e fugiu voando do local. Landalfo então avisou o resto do grupo para que também fugissem. Durante a fuga, o grupo teve a oportunidade de testemunhar o tratamento cruel que Cece, a aia de Solana, estava recebendo depois que Solana foi acusada de traição. A ideia inicial era usar Cece como uma alternativa útil para chegar à torre, caso conseguissem fazer com que ela circulasse pelo palácio, mas eles notaram que ela estava sendo vigiada e maltratada pelos guardas em razão de sua relação com Solana.

• Após a fuga, o grupo decidiu ir para a fazenda. Dali despediram-se de Solana e Elvig. A maranense partiu para o sul, acompanhada por Cece, com o objetivo de restaurar sua honra. A sacerdotisa, por sua vez, seguiu para Luna, tendo cumprido sua missão. Ela acreditava que estava arruinada, mas pretendia contar o que havia descoberto à Ordem.

• No dia seguinte, o grupo decidiu se encontrar com Echoriel para obter informações sobre a Rainha Mãe e a quebra do encantamento que estava a assolando. No entanto, eles perceberam que qualquer ação nesse sentido poderia chamar a atenção indesejada e colocar todos em perigo, inclusive Echoriel. Diante desse risco, eles desistiram do plano de encontrá-la e decidiram seguir em direção a Porteval.

• Allanor, com suas habilidades de voo, partiu em direção ao norte, rumo a Saravossa, para cumprir sua própria missão. Enquanto isso, o grupo se deparou com Éperus e Ildra, que tinham informações importantes a compartilhar. Ildra havia trazido a notícia de que Gáltilo havia assumido o trono de Âmiem e cortado relações com Dantsem e Verrogar, o que significava uma mudança significativa no cenário político.

• Kaiser decidiu entrar em contato com o Mestre das Feras para tentar treinar os ferais, enquanto o navio voador estivesse sendo preparado para sua viagem em breve. Ao mesmo tempo, eles receberam informações sobre o reino de Eredra, que estava em completo caos. Esperava-se a chegada de 5000 soldados de Ludgrim, que seriam alocados em Isalibel para fortalecer as defesas da região.

• Enquanto Kaiser lidava com suas responsabilidades, Pedodes assumiu a tarefa de realizar alguns cultos pela cidade, espalhando a mensagem e buscando apoio para a causa do grupo. Cada membro do grupo estava ocupado com suas tarefas individuais.

Dantsem, dias 13 a 21 do do mês do Talento do ano de 1501.

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

(SG) Sessão 126

A rainha amaldiçoada

• Ocultos nos arredores de Sensera, o grupo recuperava-se da última batalha e se preparava para o duro caminho que ainda teria que perseguir. Assim, Pedodes convocava um grande milagre de Cruine que traria Solana de volta dos mortos, enquanto Landalfo e Lanâncoras trocavam experiências com Allanor para aprenderem permanência, ao mesmo tempo em que ensinavam voo ao elementalista.

• Solana, revivida depois da conclusão do ritual de Pedodes, disse que havia sido capturada e morta ainda nos calabouços do palácio de Sensera. Ela afirmou que teve pouco tempo antes de que a matassem, mas pode ver Elvig sendo arrastada, empurrada e espancada enquanto perdia suas forças.

• Solana possuía alguns contatos dentro do palácio. Embora ela não confiasse em muitas pessoas, revelou que o sacerdote de Selimon Echoriel seria alguém que o grupo poderia certamente procurar para obter mais informações. Como conselheiro do rei Augustu, ele é uma pessoa sensata e que não apoiaria as últimas ações do monarca. Ela também mencionou uma mulher que trabalha nos calabouços que lhe poderia ser útil se ela conseguisse entrar na cidade para contata-la pessoalmente, embora ela mesma admitisse um certo risco nessa abordagem.

• Depois de terem se fortalecido o quanto podiam, os Heróis de Dantsem viajaram de volta para a fazenda próxima de Sensera, onde os ferais estavam aguardando por eles. Lá se organizaram para decidir como entrariam na capital maranense, já que as informações de Solana revelavam que os caça-magos, soldados treinados em identificar e aprisionar magos, seriam capazes de encontrá-los facilmente se entrassem com todos os seus equipamentos ou disfarçados magicamente. Assim, Lanâncoras foi encoberto por vestes não habituais e sem seu cajado mágico até o interior da cidade para comprar suprimentos para Cóquem preparar um disfarce mundano e eficaz para o grupo. Enquanto isso Pedodes preparava uma nova carta para o Rei Augustu Zeneri, na esperança de que ele pudesse juntar-se a causa da luta contra os infernais.

• A incursão de Lanâncoras por Sensera rendeu-lhe uma surpresa que acabou o distraindo. Ele encontrou, nos comércios em que visitou, vários cartazes de procurados com os retratos dele e do restante do grupo com recompensas de vivos ou mortos que variavam de 100 a 250 moedas de ouro. A acusação era de traição. Ele também encontrou um folheto assinado por Escarlon com acusações difamatórias sobre o rei Attos II, de Verrogar. Com todas estas informações mais a lista de compras que levara, o elementalista acabou esquecendo de procurar informações sobre a presença de Karr na cidade.

Manaia de folga

• Landalfo, Pedodes e Solana foram os próximos a entrarem em Sensera, desta vez disfarçados adequadamente com maquiagens feitas por Cóquem, um especialista. Entrar na cidade e permanecer desapercebido exigira que eles carregassem a menor quantidade de magia possível, assim Pedodes deixou sua vingadora e Landalfo seus objetos mágicos, inclusive seu cajado. Com a sensação de estarem nus, entraram facilmente pelos portões principais da capital maranense e começaram a investigação.

• Um passeio rápido pelas ruas principais de Sensera foram o suficiente para que Solana descobrisse que o general Karr não estava na cidade. Tratando isso como uma vantagem, procuraram por Manaia, um contato da comandane maranense dentro dos calabouços da cidade. A mulher estava de folga e recebeu o grupo em sua casa. Muito impressionada com Pedodes, a guarda parecia alguém disposta a ajudar. Ela colaborou com o grupo na elaboração do plano de infiltração no palácio: eles entrariam escondidos em uma carroça de transporte de alimentos para os presos naquela mesma noite do dia 12 do mês do talento. Não havia muito tempo para preparação.

• Antes de reencontrarem o grupo fora da cidade, Pedodes, Landalfo e Solana foram ao templo de Selimon para encontrarem-se com Echoriel. O sacerdote recebeu a comandante sem surpresa, pois o general Karr não havia revelado que ela estava morta ou que ela era uma traidora, como alegara. Os dois pareciam bastante amigos e Echoriel demonstrou frustração com o Rei Augustu Zeneri.

• Solana e Pedodes questionaram Echoriel várias vezes sobre a possibilidade do rei estar de alguma forma enfeitiçado para agir em favor do general Karr, mas o sacerdote foi taxativo: não. O rei Augustu não tinha nenhum laço mágico prendendo-o a qualquer pessoa. Mesmo assim, Echoriel tinha total certeza que ele defenderia seu general fosse qual fosse a acusação. A ligação entre os dois, especialmente da parte do monarca para o Karr, era misteriosa, mas evidentemente muito forte, de modo que ele não acreditava que o rei assumiria uma posição que ameaçasse seu preferido.

• Depois de conversarem com Echoriel, ainda antes de deixarem o prédio que era o templo de Selimon, foram até a enfermaria onde a rainha mãe repousava em estado semi-vegetativo. Havia muito anos que ela estava neste estado e o grupo suspeitou da situação. Perceberam que ela não estava enfeitiçada, mas observaram que uma outra mulher, a ex enfermeira da família real, Enad, dividia o quarto com ela e emanava uma aura profana que acusava claramente estar amaldiçoada. Landalfo relembrou imediamente da maldição sobre Ildra, que se manifestou de forma muito semelhante e que, logo, talvez pudesse ser quebrada de forma semelhante. Se fizessem isso, talvez eles pudessem libertar não só a ex-enfermeira, mas principalmente a rainha-mãe que estava sendo afetada pela maldição indiretamente - e talvez fosse ela justamente o alvo de quem colocou o feitiço.

• Sem tempo para um ritual de purificação, o trio deixou o templo de Selimon e foi planejar com o restante do grupo qual seria o próximo passo. Pedodes queria entrar nos calabouços do palácio de Sensera para procurar por Elvig, enquanto Landalfo achava que seria mais importante libertar a rainha-mãe da maldição. A discussão levou algumas horas até que optaram por entrar no palácio.

• Pedodes, Landalfo, Torin, Cóquem e Solana entariam no palácio através da carroça de alimentos, conforme o plano que Manaia colocaria em prática. Kaiser, Lanâncoras e Lia ficariam para traz, na retaguarda. Estavam concluindo seus preparativos quando uma visão no céu que inquietou primeiramente os ferais, mas depois também atormentou Torin e os outros foi presenciada: Luzes de tons escuros na forma de uma aurora boreal foram vistas no horizonte leste. Ela trazia consigo uma sensação profundamente desagradável de vazio, como aquela que os aventureiros haviam sentido quando presenciaram a invocação de um demônio tipo V.

Dantsem, dias 12 e 13 do do mês do Talento do ano de 1501.

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

(SG) Sessão 125

A fuga heroica

• A cabeça de Solana rolou para fora do saco que Karr havia atirado nos pés dos Heróis de Dantsem. A expressão de dor expressa na face ferida irritou terrivelmente os aventureiros, mas pôs pânico na mente de Allanor. O elementalista abaixou-se junto a uma parede da entrada da prisão, encolhe-se e assim ficou, prostrado e com medo, sem reação diante do general maranense e de suas duas dúzias de soldados.

• Landalfo reagiu rápido e pegou a cabeça de Solana já pensando em um milagre de Pedodes. O grupo começou a armar suas defesas. A prisão era cercada por uma barreira mística que tornava impossível que eles abrissem qualquer magia de teletransporte para fora dali. Com isso, eles precisariam avançar vários metros para serem capazes de escapar, e ainda precisariam arrastar um Allanor em completo estado de choque, tarefa atribuída a Pedodes.

• Lanâncoras criou uma barreira de ventania para dificultar a aproximação da flechas inimigas, que seriam muitas. Mas isso não foi o suficiente para impedir um habilidoso arqueiro maranense de atingi-lo. Em uma das poucas flechas que atravessaram a ventania, o mago foi atingido em cheio e caiu em choque, inconsciente. Torin o resgatou colocando-o no ombro e o grupo seguiu tentando avançar com Landalfo criando uma parede de cristal.

• Karr comandava seus soldados para atacar primeiramente nos magos. Lanâncoras já havia caído, mas Landalfo ainda resistia, embora já estivesse enfraquecendo mesmo com a proteção dos milagres de Pedodes. O alquimista criou cópias suas mais de uma vez para defender-se de seus inimigos, mas o número de ataques contra eles era grande demais e elas acabaram destruídas.

• Resistindo bravamente a tentativa de massacre do general maranense, Landalfo conseguiu avançar até o limite do bloqueio místico e criar um portal para longe dali. O grupo começou a entrar na passagem o mais rápido que podia. Kior, o enviado de Cruine convocado por Pedodes, foi o último a atravessar a passagem e por pouco não acabou destruído.

• A fuga foi considerada um grande sucesso. O grupo conseguiu resgatar Allanor, como há muito tempo desejavam, além de escaparem todos vivos. Lanâncoras foi revitalizado por Pedodes já em Sensera, depois que uma sequencia de portais foram abertos para evitar uma perseguição de Karr e seu pelotão. Allanor se recolheu em um canto para se recompor. A visão de Karr, que o havia torturado diversas vezes na prisão, o abalara psicologicamente.

• O grupo já havia se recuperado mentalmente da batalha no dia seguinte. Allanor teve alguns momentos com seu sobrinho Lanâncoras e depois explicou ao grupo que um culto aos titãs surgiu recentemente em vários reinos do sul. Essa informação foi revelada para Karr quando ele foi capturado. Ele também revelou o nome de Galfaroth da Escuridão, um humano que ele acreditava já estar morto, mas que parece ter alguma relação com Fariel. Esta pessoa foi um grande inimigo dos pais de Lanâncoras durante as batalhas contra a seita, há mais de cem anos, e sua natureza humana não explica ele ainda estar vivo.

• Sobre a carta que encontraram na varinha, descobriram que ela revelava um grande segredo, o de que Lanâncoras possui um encantamento aprisioando em seu corpo capaz de remendar o Cetro Dourado. Este segredo foi selado no corpo do mago por seus pais como forma de proteger o segredo amiense.

• O grupo usou algum tempo para se recuperar. Pedodes usaria o Retorno do Mártir em Solana, na esperança de que Cruine pudesse dar-lhe uma chance a mais. Landalfo e Lanâncoras ateram-se aos estudos que Allanor lhes proporcionaria até aprenderem a magia Permanência. O restante do grupo permaneceu em alerta, pois Sensera já não era um lugar tão seguro.

Dantsem, dias 09 a 12 do mês do Talento do ano de 1501.

sábado, 6 de agosto de 2022

(SG) Sessão 124

A prisão de magos

• Depois de resgatarem os prisioneiros da mansão de Varg, o grupo se dirigiu para uma fazenda nos arredores de Sensera. Entre os resgatados estavam um jovem homem e uma mulher que eram parentes e agora estavam livres, mas com medo de andar pelo reino. As outras duas mulheres tinham histórias peculiares, mas não tinham medo de fugir sozinhas.

• No dia seguinte, o grupo se dividiu para realizar diferentes tarefas. Kaiser explorou a cidade em busca de informações e comprou flechas envenenadas de uma vendedora. Pedodes passou o dia orando no templo de Cruine e recebeu uma mensagem de Solana, que marcou um encontro para aquela noite. O resto do grupo analisou os objetos encontrados na mansão de Varg.

• À noite, Pedodes, Lia e Lanâncoras levaram os dois ex-escravos resgatados ao encontro marcado por Solana, enquanto Landalfo e Kaiser ficaram de tocaia. Solana explicou que as provas apresentadas para condenar o mago Allanor haviam sido construídas por Varg e não se sustentavam. Ela ajudaria o grupo a libertá-lo e a levar os prisioneiros em segurança para fora de Sensera. O plano de Solana era desorganizar as trocas de turno na prisão de magos e criar uma distração para que todos os guardas saíssem do lugar por algumas horas, dando tempo para o grupo invadir e resgatar Allanor.

• Para invadir a prisão, o grupo usou a chave fornecida por Solana e superou várias armadilhas para chegar à forja, onde encontraram a chave da cela de Allanor. Ao chegar na prisão, eles libertaram Allanor, que estava gravemente ferido e precisou ser arrastado para fora.

• No entanto, ao saírem da prisão, o grupo foi abordado pelo general maranense Karr, que sabia que o comandante das prisões estava tramando algo e puniu Solana e os dois ex-escravos, cujas cabeças foram entregues em um saco. Karr ameaçou o grupo, dizendo que eles seriam os próximos.

Dantsem, dias 07 a 09 do mês do Talento do ano de 1501.