sexta-feira, 12 de junho de 2015

(HH) Capítulo 5: A aldeia dos bárbaros

PARTE 1: A ALDEIA DO NORTE

Demétria levou o grupo até a taverna do pequeno vilarejo. Amarrando os cavalos a frente do pequeno local, o grupo entrou para perguntar pelo contato da Barda. Ela conversou rapidamente com o taverneiro e descobriu que sua amiga, Kari, estava em casa e que deveria ser procurada lá. Stor e Bruce a acompanhariam até a casa do contato, enquanto Tom, Arthur e Giles ficavam e pediam uma refeição.

O trio que permaneceu na estalagem pediu um ensopado de lebre. Arthur bancou a refeição e eles conversaram por alguns minutos. Tom estava interessado nos animais que cercavam o vilarejo. Ele percebeu que era muito frio e que ele precisaria de algo melhor para vestir. Perguntando para o taverneiro sobre quem poderia lhe informar sobre isso, ele foi indicado para ir ao caçador, no fim da rua.

Enquanto isso, Demétria, Stor e Bruce foram até sua amiga Kari. Chegando no local, eles viram que ela era uma anã artesão. Três estátuas adornavam sua sala, que também era utilizada como oficina. A anã falou para Demétria que as estradas pela montanha estava mal cuidadas, que muitas tribos bárbaras e monstros assolavam a região, mas que, principalmente, ao se aproximarem do Observatório de Escamas, o grupo deveria tomar cuidado especial com a tribo bárbara governada pelo Dragão, como era conhecido. Esta tribo estava expandido sua influência e aterrorizando grande parte da região dos Picos Desolados.

Kari explicou que os sobreviventes dos encontros com a tribo do dragão falavam de uma criatura que cuspia fogo e devorava suas vítimas. Stor se interessou pelo assunto, mas não conseguiu descobrir se realmente tratava-se de um dragão ou de uma farsa.

Antes de retornar a taverna, Demétria resolveu ir até a casa do patriarca para pedir hospedagem. Ela foi bem recebida pelo velho Rancent, que não se opôs que ela e seu grupo permanecessem no local. Agradecida, a barda retornou à estalagem para encontrar o resto do grupo.

Reunidos, todos ficaram sabendo que permaneceriam na casa do patriarca. Demétria tocou por um tempo no local, e depois Tom, Stor e Giles foram até a casa do caçador para colher informações sobre os monstro do entorno da vila. A casa estava vazia mas, antes que eles partissem, o caçador chegou e perguntou-lhes o que queriam. O trio entrou na cabana e percebeu que ele também curtia o couro que caçava.

Tom lhe perguntava como ele caçava os ursos, e surpreendeu-se quando soube que o humano das montanhas utilizava armadilhas - a intenção do bárbaro era lutar corpo a corpo com o animal. Desistindo desta ideia, o trio conseguiu trocar as três adagas de pedra rituais que possuía por um casaco de pelo de urso e couro ainda não trabalhado que poderia ser utilizada como cobertor. Satisfeitos com o negócio, os três foram até a casa do patriarca para encontrarem-se com o resto do grupo.

A noite na casa do patriarca foi agradável. A manhã seguinte estava muito fria, e o grupo preparava-se para seguir sua jornada pela montanha.

Terras Centrais, dia 13 do mês de Eleint, o Devanescer, do ano de 1480

PARTE 2: A ALDEIA DE FROGGEST


O grupo partiu da Aldeia do Norte e seguiu os tortuosos caminhos pela montanha. Eles haviam sido informados que a jornada não seria fácil, e que levariam pelo menos 10 dias até seu destino.

Abrigando-se do frio


O grupo andou durante um longo dia e presenciou com os próprios olhos o clima adverso que as montanhas oferecem. O frio e a neve começavam a tomar forma na noite do primeiro acampamento, e durante o segundo dia a intensificação do clima ruim obrigou o grupo a buscar abrigo em uma caverna descoberta por Tom.

Os seis aventureiros dirigiram-se com seus cavalos até o abrigo mas, antes de acenderem qualquer fogueira, trataram de acenderem suas armas com magias para vasculhar um pouco o local. Em poucos instantes o grupo percebeu que vísceras estavam no chão, além de um som de respiração de monstro. Ainda um pouco desacostumado ao escuro, Tom Bash foi atacado por uma criatura muito grande, que Stor logo reconheceu como sendo um Wyvern.

O golpe dado em Tom foi bastante poderosos. Contudo, o grupo conseguiu se organizar rapidamente e formaram em poucos instantes uma barreira para o dragão, de forma a impedi-lo de chegar aos aventureiros menos resistentes.

Dada a força da criatura, Demétria e Giles permaneceram na linha de trás usando suas curas para restaurar os que se feriam, embora o clérigo possuísse uma magia capaz de lutar a distância por ele. Tom, recuperado, voltou ao combate na linha de frente, juntamente com Arthur e Bruce. Este último recebeu um golpe tão forte do Wyvern que, não fosse por Demétria, talvez não tivesse mais levantado-se.

O combate perdurou por vários segundos. Tom, iniciando sua fúria, era o único que conseguia absorver com razoável segurança as poderosas investidas do monstro que, já tendo iniciado o combate ferido, só não era mais letal porque lhe faltava um pedaço do esporão, inutilizando sua injeção de veneno.

Por fim, após quase um minuto de troca de golpes violentas e sustos por parte dos aventureiros, Tom Bash desferiu um golpe final sobre o pescoço do monstro quando este preparava-se para lançar um novo ataque com sua cauda. Bruce ainda desferiu um ataque com sua espada cortando a cauda perigosa do monstro.

Com a vitória, o grupo resolveu vasculhar a caverna. Eles encontraram, sob as vísceras, 40 moedas de ouro de Cormyr, e juntaram-nas ao tesouro do grupo.

O tempo já estava mais calmo na manhã seguinte, e o grupo resolveu seguir sua jornada sem perder tempo. Eles cavalgaram por mais três dias incessantes, subindo a montanha e chegando até o cruzamento que indicava Vila Phrok e Observatório de Escamas, optando pelo primeiro. Contudo, na noite deste mesmo dia, o grupo foi surpreendido por um bando de bárbaros. Dois deles montavam em Wyverns e ordenavam que se entregassem.

A tribo de Froggest


Os aventureiros foram levados como prisioneiros pela tribo bárbara e chegaram a uma vila em um canyon nas montanhas. Eles foram levados até uma espécie de sala de julgamento, onde um grande Draconato os julgaria. Porém, quando o meio dragão vermelho anunciaria a execução dos aventureiros, Stor pronunciou algumas palavras em dracônico, chamando a atenção do monstro. O mago foi levado até uma sala em separado e um pergaminho lhe foi entregue. O draconato, que se apresentou como Froggest, ordenou que ele traduzisse o manuscrito.

Antes de ser levado, Tom Bash anunciou que era filho de Grace Jones, a líder da tribo bárbara próximo a Berdusk. O xamã disse que a tribo era muito distante, e que eles não eram aliados, encerrando a conversa.

Stor teria muita facilidade para traduzir o texto que lhe fora apresentado, e poderia cumprir a missão em poucos minutos. Entretanto, a tarefa parecia impossível para qualquer um naquela tribo bárbara. Froggest lhe deu até o fim do dia para lhe devolver o texto traduzido. Ele era, na verdade, o mapa de uma fortaleza. Este mapa indicava em detalhes a localização de várias armadilhas mágicas e mundanas, além de entregar uma entrada secreta.

Stor foi levado novamente à seus companheiros para cumprir sua tarefa. Neste momento, todos estavam em uma cela de metal. O mago mentiu em sua tradução: ele descreveu falsamente a fortaleza, ocultando algumas armadilhas e deslocando outras e, principalmente, não apresentou a passagem secreta. No fim do dia o meio dragão pegou o serviço de Stor e libertou todo o grupo. Contudo, todo o ouro que carregavam ficou retido na tribo.

Os aventureiros foram deixados de volta na trilha da montanha. Tom foi capaz de situar o grupo aproximadamente, e Demétria usou estas informações para estimar o local onde estavam no mapa. A jornada atrás do cajado das Tempestades havia tido um grande percalço, mas o grupo conseguiu evitar maiores confusões sem confrontos mortais.

Para o futuro fica a dúvida de que consequências a decisão e a ação de Stor trará.

Terras Centrais, dias 14 à 22 do mês de Eleint, o Devanescer, do ano de 1480