sexta-feira, 26 de maio de 2017

(SP) 1.1 - O ataque dos elfos

O atentado contra Rochaverde


No dia 6 do mês do Conflito, o grupo formado pelos pequeninos Kozylek e Enrakhul, pelos elfos Raviel e Brumiel e pelo humano paladino Darial chegou na cidade de Rochaverde.

Darial os havia levado até aquela cidade depois de descobrir que os pequeninos e Raviel eram ex-escravos. O paladino acreditava que naquela região eles poderiam ter outras oportunidades. Já Brumiel havia se juntado ao grupo por motivos menos nobres: o elfo era um caçador de escravos e via nos jovens uma oportunidade de conseguir conseguir mão de obra.

O grupo acomodou-se em uma taverna a céu aberto algumas horas depois de estabelecerem-se na cidade. Um bardo conhecido como Alrum cantava e recitava versos na rua, em uma apresentação que reunia muitos aldeões.

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Raviel, Kozylek, Enrakhul e Darial andavam na multidão do largo central da cidade. O paladino buscava um altar para prestar homenagem a seu deus. Ele acabou encontrando um em frente ao palácio da justiça da cidade. Raviel teve tempo de demonstrar desdém à fé do paladino antes de sair com Kozylek para outra direção.

Antes que o grupo pudesse se afastar muito, uma chuva de flechas foi lançada contra a multidão. Raviel e Kozylek esconderam-se dentro de um comércio em frente de onde estavam. Enrakhul, que procurava um altar de Plandis antes de ser interrompido pela chuva de flechas, correu e escalou até uma pequena janela aberta no segundo pavimento do Palácio da Justiça. Darial partiu em socorro daqueles que eram atingidos.

Raviel, de seu esconderijo, conseguiu ver um dos atiradores sobre uma árvores e lançou uma bola de fogo sobre ele. As chamas derrubaram a árvore que o atirador utilizava e ele não foi mais visto.

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Brumiel, que ainda estava na mesa da taverna, assistia ao atentado. Ele viu os elfos que disparam as flechas e foi na direção deles quando teve a oportunidade. O rastreador conseguiu encontrar um dos atiradores, que falou:

"— Palier condena seus atos malignos, invasores e destruidores do conhecimento! Nós somos a mão da vingança."

 Em seguida, Brumiel e o invasor dispararam flechas um contra o outro. O rastreador teve melhor sorte e feriu seu inimigo, que fugiu em seguida.

Reunindo informações


Uma vez que as flechas pararam de cair, Brumiel dirigiu-se até a casa do governantes da cidade. No entanto, o elfo não obteve acesso e aguardou do lado de fora. Alguns minutos mais tarde, Darial surgiu e disse que iria tentar falar com os guardas. O paladino conseguiu entrar graças a influência de sua divindade.

Darial encontrou o chefe da guarda, Dalan, dentro da casa do governante. Dalan tinha um suspeito, Virrã, que era um lenhador na região.

A história de Virrã era de que ele havia contratado quatro lenhadores para derrubar uma árvore na floresta. Esta árvore possuía uma madeira única e muito valiosa. No entanto, nenhum dos quatro retornou da missão e os elfos atacaram em seguida.

O chefe da guarda explicou que a cidade de Rochaverde fora construída em uma região de conflito. As diversas tribos élficas não eram muito tolerantes com os acampamentos humanos e muita negociação precisou ser feita. Algumas concessões por parte dos humanos incluíam a não intromissão a determinados pontos da floresta. Um desses pontos talvez tenha sido o que os homens de Virrã tentaram invadir.

Darial também tentou falar com o prefeito. O humano estava preocupado, mas a única informação útil que conseguiu foi que a pessoa que havia realizado o tratado com as tribos élficas na fundação de Rochaverde era Xirc, que ainda residia na cidade.

Darial foi até a residência de Xirc. Este era um humano velho, que morava em uma casa simples afastado do centro da cidade. Xirc disse que a tribo de elfos mais dura na negociação era a tribo de Élen. Eles possuíam algumas regiões que consideravam sagradas e foram hostis por muito tempo.

Terminada a conversa com Xirc, Darial voltou a falar com Dalan. Ele pediu e conseguiu um tempo para falar com o prisioneiro Virrã. Durante a conversa, o paladino conseguiu convencê-lo a ir com ele até a tal árvore que ele havia contratado lenhadores para derrubar. Isso deveria ocorrer no dia seguinte.

Ludgrim, Rochaverde, Moldio, dia 6 do mês do Conflito do ano de 1501.