terça-feira, 25 de maio de 2021

(VP) Sessão 47

A nova tripulação

• Tolman foi ao encontro do capitão para conversar sobre a situação das taxas cobradas pelo seu novo navio. Depois de algum tempo negociando, o feiticeiro conseguiu convencer Guramis para que ele conversasse internamente com o governo e liberasse o navio sem cobrar as multas pelos crimes anteriores da embarcação. Assim, Tolman pagaria apenas as taxas obrigatórias.

• Enquanto o grupo resolveu pernoitar na taverna do Dragão Adormecido, Tolman foi para o Tritão. O feiticeiro queria passar a noite em sua embarcação, mesmo que ainda não tivesse totalmente preparado para ser entregue a ele. O feiticeiro foi abordado por um grupo de arruaceiros no caminho. Os bandidos se lamentaram profundamente terem provocado o novo capitão do tritão, e um deles nem mesmo saiu vivo para ter a chance de se arrepender.

Dromor, o Pirata

• Alguns funcionários da cidade estavam limpando e catalogando objetos no Tritão quando Tolman se acordou. O feiticeiro foi diretamente para o julgamento dos piratas e lá interpelou o julgamento em defesa deles. Mesmo com o clérigo de Helm tendo a sentença pronta, Tolman foi capaz de argumentar fervorosamente e mudar a opinião das pessoas para que negassem a pena de morte. Talon e Dick já se preparavam para arranjar uma fuga épica dos piratas sentenciados à morte, mas não foi necessário.

• Os piratas não foram totalmente inocentados, mesmo com todos os argumentos de Tolman. Eles foram sentenciados à escravidão sobre responsabilidade do próprio feiticeiro. Assim, eles agora eram tripulantes do tritão. Dromor se candidatava para ser o mais disponível de todos, pois concordava com tudo o que o grupo propunha e parecia disposto a ajudá-los no que fosse necessário.

• O grupo partiu para os esgotos de Neverwinter depois de ter resolvido os afazeres para conseguir uma tripulação. Eles investigaram pela cidade até que acharam uma passagem para o subterrâneo nas proximidades do rio. A primeira sala já se demonstrou bastante suspeita, com uma grade separando o local onde estavam de uma sala circular onde fora visto um caixão.

• Ignorando o caixão, os aventureiros seguiram pelo caminho que podiam. Depararam-se com uma área com névoa venenosa saindo do líquido nos esgotos. Evitando-a, quase foram atingidos por um vapor fervente de canos que estavam nas laterais. Quando finalmente chegaram a um pequeno rio, foram vistos pela dupla de bandidos que procuravam. Embora uma luta parecesse iminente, nenhum dos dois lados teve tempo de tomar qualquer ação.

Neverwinter, dia 22 de Nightal do ano de 1489.

sexta-feira, 21 de maio de 2021

(SG) Sessão 75

A batalha por Calinior

• O ataque contra Ofialtus foi massivo. No entanto, dos aliados, as tropas de Kaiser seriam as que sofreriam mais baixas. Os ludgrianos não pareciam tão a vontade no mar quanto Nulimantiel, e muito menos do que os napóis voadores, que despejaram centenas de flechas sobre as cabeças verrogaris e mal podiam ser alcançados para um contra-ataque. Em poucas horas, cinco dos seis navios inimigos iriam à pique ou estavam em chamas, mas àquele que transportava as criaturas permaneceria flutuando e fora de combate. Cóquem se aproximou para verificar a situação e descobriu que nenhuma criatura estava sobre ele.

• A preocupação sobre o que acontecera com as criaturas verrogaris assombrou a frota aliada. Porém, a batalha nos muros de Calinior já estava acontecendo e eles precisavam rapidamente resgatar os feridos e retornarem para o porto.

• O combate naval ocuparia toda a manhã. Enquanto isso, Afren começou a avançar com suas máquinas de guerra. As armadilhas colocadas pelo plano de Landalfo tiveram seu efeito de atrasá-lo. Os inimigos precisaram construir pontos sobre as trincheiras abertas antes de conseguirem chegar à distância de combate.

• A chegada de Gálegor ocorreu ao fim da manhã daquele mesmo dia. Os elfos aguardavam um sinal dos aliados para atacarem os inimigos pelas costas. As armas de guerra de Afren estavam sendo preparadas, quando um grupo de cavaleiros inimigos se aproximou dos muros da cidade e bradou: "Dantsenianos, eu sou Afren, o general que irá destruir esta cidade, desmanchar pedra por pedra destes muros! Venham até aqui e se entreguem, ou morrerão!"

General Afren

• Katrius foi ao encontro do general, mesmo ultrajado com as ameaças inimigas. Pedodes e Torin o acompanharam. Frente a frente com o general que assolava o reino de Dantsem, Katrius ouviu novamente ameaças que exigiam a redinção unilateral de Calinior: "─ Vocês estão cercados e morrerão de fome e sede. Apenas rendam-se e pouparemos a vida dos inocentes."

• Pedodes clamou por Afren e o ameaçou em nome dos deuses antes de se separarem, acusando-o de demonismo. Afren não negou as acusaões, mesmo em frente de Katrius ou dos soldados. Ameaçando o sacerdote ao dizer que ele não veria seu deus depois de morrer naquele dia, Pedodes retrucou dizendo que todos ali, os aliados de Afren e sem alma, sucumbiriam nas trevas. Katrius ficou impressionado ao presenciar a admissão do demonista com os próprios olhos.

• As primeiras pedras atiradas pelas máquinas inimigas derrubaram parte dos muros. Lanâncoras, sozinho, foi capaz de reconstruí-lo. Os inimigos foram retardados graças às armadilhas colocadas por Landalfo e houve tempo para que as tropas aliadas que batalharam no mar pela manhã chegassem na cidade antes do confronto em Calinior.

• A batalha por Calinior foi muito intensa. Kaiser defendeu a área sul da cidade, atacada por Verin. Juntamente com os napois e com a tropa de Nulimantiel, os Ludigrianos conseguiram acabar com todo a tropa inimiga. O custo, porém, foi extremamente alto, deixando Kaiser quase sem soldados para ficar na batalha.

• As tropas de Mandra foram atacadas pelas tropas dantsenianas lideradas por Dragus, Gálegor e pelos napois. Torin acompanhou Dragus e a batalha em campo aberto foi vencida. Os magos do pelotão inimigo fizeram o que podiam, mas eram minoria e não foram ajudados por Afren. Em vez disso, o general inimigo aproveitou o contingente menor na cidade para atacar Calinor diretamente.

• As catapultas de Afren derrubaram o portão central de Calinior. Os inimigos entraram na cidade e a batalha começou a ser realizada em seu interior. No entanto, os napóis tiveram tempo de voltar e foram um reforço inesperado pelos inimigos, que acabaram sendo surpreendidos e não foram capazes de superar as defesas.

• Com o recuo das tropas inimigas os aventureiros resolveram contra-atacar o exército de Afren. Um batalha em frente aos muros começou. O primeiro a chegar no general foi Pedodes. O sacerdote feriu o inimigo, mas logo foi derrubado ao chão pelos ferozes contra-golpes. Torin chegou por trás, retornando da batalha junto com Dragus. Ele atingiu Afren no rosto, arrancando seu elmo fechado. As flechas de Kaiser também o atingiram, derrubando derradeiramente o inimigo.

• Um estranho vapor começou a sair do corpo inimigo já no chão. Alguns instantes depois, eles viram que o rosto de Afren havia mudado. Pedodes procurou um medalhão no corpo e encontrou. Ao tocá-lo o sacerdote teve uma nova visão de um portal sombrio, do qual uma voz dizia: "─ Venha até mim." Ao indagar de quem era a voz, ela respondeu "─ Do verdadeiro rei." Pedodes disse que lhe destronaria, e a voz proferiu "─ Eu tenho o poder que você precisa para fazer isso." Ao invocar o nome de seu deus, a voz retrucou, encerrando a conversa "Eu lhe aprsentarei a cabeça deste ser que você idolatra!"

• Pedodes caiu inconsciente e o amuleto queimava sua mão incessantemente. Landalfo retirou o objeto da mão do sacerdote usando uma ferramenta para não tocá-lo diretamente. Foi necessário a força de Torin para abrir a mão do sacerdote, mesmo inconsciente. Por fim, os aventureiros viram que o objeto deixou uma cicatriz com o símbolo de Morrigalti na palma da mão do vingador.

• Pedodes resolveu cobrir sua mão com ataduras assim que despertou e viu a marca no dia seguinte. Kaiser enviou um pedido de ajuda para Donatar, pedindo reforços oficiais de Ludgrim. O grupo ainda se recuperava da árdua batalha quando uma notícia nada alentadora chegou: a fortaleza dos elementalistas de Isalíbel havia caído. Léon estava exposta e Verrogar marchava para a capital. Um novo rumo estava traçado.

Dantsem, Calinior, dias 12 a 16 do mês da água do ano de 1501.

terça-feira, 18 de maio de 2021

(VP) Sessão 46

Neverwinter

• Tolman foi negociar com o capitão de Neverwinter após o confronto contra os piratas. Enquanto ele discutia, Dick e os outros ameaçaram os reféns e fizeram eles perceber que obedecê-los seria mais seguro. O bárbaro acabou matando um dos piratas apenas para demonstrar esta força, e pareceu ter funcionado, já que todos pareceram intimidados.

• Já Tolman negociou com o capitão Guramis e fechou acordo de ficar com o navio e o que estivesse nele, mas os prisioneiros deveriam ser presos sobre custódia de Neverwinter. O feiticeiro pediu apenas para que os piratas fossem liberados para manobrar o navio até a cidade, e isso foi aceito.

• A chegada em Neverwinter não teve mais imprevistos. Di Faris estava no porto quando o grupo chegou e conversou um pouco com Tolman, confirmando que partiria apenas em dois dias. Um dos prisioneiros, o que mais estava obecendo, também cochichou com Tao pedindo liberdade, mas foi ignorado.

• O dia todo ainda estava disponível para os aventureiros explorarem a nova cidade. Tolman, Tao e Mart foram procurar informações sobre os prisioneiros, pois queriam libertá-los para que fossem seus marujos. Enquanto isso, Dick, Talon e Drake foram para a taverna tentar arranjar alguns novos marujos.

• Tolman não conseguiu chegar até a torre onde os prisioneiros estavam trancados. Os guardas lhe disseram que o julgamento e o enforcamento seria realizado no dia seguinte, julgado po Imir, o clérigo de Helm. Com isso, o trio foi até o templo para conseguir alguma informação.

Imir, clérigo de Helm

Sir Castrin

• O templo de Helm se parecia com uma torre fortificada. Os guardas, fortemente armados e equipados com as melhores armaduras, eram vigilantes atentos. No entanto, os portões eram de livre acesso. O grupo seguiu até o andar em que Imir treinava com alguns de seus acólitos e lá conversaram com ele. O clérigo ficou surpreso com a intenção de Tolman de defender os bandidos, mas disse-lhe que ele poderia apresentar a defesa no dia do julgalmento que seria ouvido.

• Tao aproveitou o tempo que Tolman conversava para treinar com um dos acólitos de Helm. O oponente se mostrou bastante habilidoso, mas não foi páreo para o talento de Tao. O guerreiro ainda fez questão de manifestar seu eco, o que chamou a atenção do adversário. O acólito revelou que achou que apenas uma pessoa era capaz de realizar uma manobra como aquela, Sir Castrin, que habita no distrito da Torre de Neverwinter.

• O trio se dirigiu até o distrito da Torre para procurar por Sir Castrin. Uma mulher muito interessada em Tolman indicou a torre em ruínas que esta pessoa habitava. Um guarda bem armado protegia o portão, mas logo foi percebido que se tratava de uma ilusão. Já do lado de dentro, Sir Castrin apareceu e se mostrou um humano velho e caduco, embora ainda com habilidades de manifestar o eco. Ele precisava de ajuda: recuperarar sua espada que fora roubada por uma dupla de irmãos maldosos. Tao prometeu ajudar, e o velho até lhe prometeu uns calçados mágicos...

Milise

• Drake preparou um cartaz para colar no mural da taverna. O cartaz de procura-se marinheiros foi entregue para que Dick colasse, e o bárbaro removeu todos os outros do caminho para dar mais visibilidade ao da Fairgrass. Não demorou 10 segundos para que um homem grandão o confrontasse perguntando por que ele estava removendo seus cartazes. O conflito quase virou uma carnificina, mas Talon apareceu para colocaar o mínimo de bom senso na mente do bárbaro, que resolveu não sacar seu machado dentro da taverna. O halfling ainda foi hábil e bem sucedido em explicar para o homem indignado que lutar contra Dick do lado de fora, como ele queria, não seria uma boa ideia, dada a habilidade que o bárbaro possuía com o machado.

• Não demorou muito tempo para que um grupo de marujos indagasse Drake sobre a proposta. Eles eram cinco humanos e pareciam liderados pela mulher que se apresentou como Milise. Uma rápida negociação estipulou que ela receberia 20% do valor da carga. Tolman ainda pretendia negociar melhor estes valores, certamente na intenção de extorquir ao máximo seus novos empregados...

• Antes de partirem para os esgotos em busca do objeto de Sir Castrin, Tao e os outros dois foram ao encontro de Drake. O guerreiro intimou o draconato a cumprir a missão junto com ele como forma de compensação pelas missões perigosas que Drake já havia colocado o grupo. Eles se preparavam para partir para os arredores do abismo, local que dava acesso aos túneis subterrâneos.

Neverwinter, dias 21 e 22 de Nightal do ano de 1489.

sexta-feira, 14 de maio de 2021

(SG) Sessão 74

Às portas de Calinior

• Os aventureiros explicaram seus planos para Siviâm e Gálegor. A sugestão era de que os elfos chegassem do norte. Algumas alternativas estratégicas foram levantadas, inclusive levar alguns dos magos elfos, mas depois a ideia foi abandonada. O grupo deixou a floresta de Marvion transportdos por Lanâncoras transformado em ave, da mesma forma que haviam viajado até ali.

• O grupo presenciou o movimento das tropas inimigas no caminho de volta. Resolveram não tentar abordar a tropa de Afren, visivelmente mais bem preparada, e partiram para investigar a tropa de Mandra. Notaram que aquela era a tropa que possuía cerca de 100 magos, além de 6 catapultas, e desceram para pensar em uma estragégia de como prejudicá-los.

• Landalfo foi invisível e voando até as proximidades do pelotão inimigo. Ao se aproximar, o alquimista invocou um terremoto de um de seus pergaminhos. Os tremores logo foram percebidos como sendo de origem mágica e foram interrompidos antes que pudessem causar danos maiores às máquinas de guerra. Landalfo chegou a ser visto e até perseguido, mas foi capaz de desaparecer sem deixar rastro que os inimigos conseguissem seguir.

• De volta em Calinior, os aventureiros conversaram imediatamente com Katrius, Dragus e Nulimantiel. Os generais dantsenianos ficaram bastante surpresos e esperançosos com a notícia do apoio de Marvion, embora sabiam que eles demorariam um tempo precioso até chegarem em Calinior.

• Os dias que se passaram foram de muita preparação. Pedodes descobriu, junto com Lia, que Cóquem havia negociado sua alma com um demônio, que ainda surgiria em algum momento para fechar o acordo. Durante o tempo que o grupo estava fora, Lia também descobriu que o embrulho de pele se tratava de um artefato profano de Mocna.

• Landalfo começou os preparativos para a construção de seus golens de argila. Kaiser e Cóquem trataram de motivar as tropas da cidade de Calinior, que vivia sob uma lei marcial muito rígida com toque de recolher assim que o sol se punha.

• O pelotao de Kaiser chegou em Calinior pelo mar antes que os inimigos conseguissem se aproximar. Assim que chegaram eles começaram a planejar qual seria a função deles em batalha. Cogitaram partir da cidade e desembarcarem em uma praia mais ao norte de forma a flanquearem os inimigos que estivessem tentando cercar Calinior, mas resolveram aguardar para ver qual seria a estratégia inimiga.

• Uma nova ameaça surgiu justamente quando as tropas aliadas pareciam ser mais do que suficientes para enfrentarem os inimigos. Uma frota de navios vindo do norte se aproximava do porto de Calinior, que estava enfraquecido e reforçando Léon, uma vez que não se esperava um ataque marítimo verrogari. A frota era comandada por Ofialtus, um almirante que comandava um dos navios apenas com criaturas terríveis.

• Os inimigos já estavam quase batendo as portas da cidade quando uma revoada de napóis aterrisou em Calinior. Seu líder, Hortus-Vin, disse que fora enviado pela rainha Perse e seguiria as ordens de Cóquem-Etú.

• Os exércitos inimigos não atacaram Calinior assim que se aproximaram. Em vez disso, o pelotão de Afren começou a montar um trabuco, para a preocupação de todos. Ao mesmo tempo, as tropas de Verin, ao sul, ocupavam e destruíam a estrada real, cortando todas as conexões da cidade com o restante do reino por vias terrestres. Pouco tempo depois, Ofialtos e sua frota de embarcações verrogaris parou a poucos quilômetros do porto e bloqueou o acesso ao porto, fechando a via de acesso pelo mar.

• O grupo enxergava duas decisões que precisavam ser tomadas imediatamente: como desarmar o trabuco e como reabrir a rota marítima. A frota dantseniana poderia lidar com os inimigos, mas ela levaria alguns dias até chegar. Já o trabuco poderia provocar um estrago grande demais nas muralhas.

• O primeiro dia de batalha seria naval. Nulimantiel, a única que também era almirante dentre os comandantes que estavam em Calinior, atacaria Ofialtus, juntamente com a tropa de Ludgrim e os napóis. Enquanto isso, Gálegor se aproximava pela retaguarda de Mandra. A batalha por Calinior estava prestes à começar, e sangue dantseniano seria inevitavelmente derramado.

Dantsem, Calinior, dia 12 do mês da água do ano de 1501.

terça-feira, 11 de maio de 2021

(VP) Sessão 45

Piratas!

• Depois de tudo acertado com Ugarmim, o grupo retornou até sua base para recompor seus equipamentos e se preparar para a partida pela manhã na embarcação de Valen Difaris. Pressionado por seus companheiros, Lex Drake tratou de enviar uma mensagem para o porteiro da Torre Blackstaff solicitando uma reunião. A intenção era descobrir uma forma de trazer Lobato de volta dos mortos.

"─ Wellmet. Lembra do draconato branco que buscava emblemas religiosos. Preciso de uma aula sobre revivificação de animais tipo um lobo. É possível agendar?"

"─ Vou verificar a agenda, senhor. Minha senhora deve ter alguma abertura na agenda em alguns dias."

Vinis Vig

Guramis de Neverwinter

• A partida de Aguasprofundas se deu assim que o grupo chegou nas docas de Difaris. Na embarcaçãos eles reencontraram-se com Vinis Vig, o jovem escudeiro de Difaris que comprou o primeiro escudo mágico da Fairgrass. Durante os primeiros dias de viagem, Difaris também comentou com o grupo que eles estavam transportando uma grande quantidade de pólvora para Neverwinter, e que seria muito perigosos se eles fossem atacados ou se algo acontecesse no porão.

• Já nas proximidades de Aguasprofundas o grupo percebeu uma abordagem pirata no horizonte. Tratava-se de um bando de piratas tentando saquear um navio mercante de Neverwinter. Difaris disse que não poderia intervir, pois sua carga fazia ser muito perigoso uma abordagem. Assim, o grupo resolveu ir caminhando sobre as águas através de uma magia lançada por Lex Drake.

• A abordagem contra os piratas foi bem direta. Os aventureiros chegaram atacando desenfreadamente. Os piratas que tentaram cercar Tolman foram fritados por uma magia de trovão, enquanto Tao, Dick e Mart usavam de seus recursos para liquidar a todos. A grande batalha sobre o navio não durou mais do que um minuto.

• Ao fim, os soldados de Neverwinter agradeceram e disseram que os piratas seriam seus prisioneiros. No entanto, Tolman criou um conflito. O feiticeiro queria os piratas como seus próprios prisioneiros. O capitão da cidade do Norte não gostou da posição do humano e eles iriam se reunir para discutir os termos.

Mar na Costa da Espada, dias 16 a 21 de Nightal do ano de 1489.

sexta-feira, 7 de maio de 2021

(SG) Sessão 73

Pelo apoio de Marvion

• O grupo certamente rumava para uma dura batalha. Siviâm estava lidando com uma dúzia de demônios e a ajuda dos aventureiros seria necessária. Lanâncoras aterrisou nas proximidades da batalha em uma área longe do confronto imediato. Todos voltaram para seus tamanhos normais enquanto Lanâncoras voltou a ser o elfo antes de se atirarem ao combate.

• Já no início da batalha Pedodes convocou um milagre de Cruine para expulsar meia dúzia de seus inimigos, concedendo um alívio imediato. As barreiras criadas por James e uma cópia de Landalfo também garantiam portos seguros para os aventureiros permanecerem enquanto lutavam. No entanto, Kaiser acabou pego em cheio por uma bola de fogo e quase foi morto instantaneamente. O arqueiro ficou no chão onde foi atingido e o grupo precisou elaborar uma estratégia para salvá-lo.

• O milagre de Pedodes dera um alívio. Tantos demônios seriam de difícil enfrentamento, mesmo com os plantores invocados por Siviâm que defendiam a área. A maga invocava raios da tempestade que cobria o local para tentar afastar os inimigos, mas o grupo de aventureiros, com todo o poder que já possuíam, guinaram o rumo da batalha.

• Um Lorde do Caos comandava as tropas demoníacas e estava claramente perseguindo a elfa naturalista. A criatura era muito resistente e tinha poderes capazes de afetar a todos de uma única vez. No entanto, Landalfo conseguiu acertar um raio elétrico em seu ponto vulnerável, atordoando-o por tempo o suficiente para que Pedodes resgatasse Kaiser e o trouxesse de volta antes do encontro com Cruine.

• Ressucitado, Kaiser mostrou a falta que fazia. Suas flechas eram disparadas com precisão e força, expondo as defesas dos inimigos rapidamente. Antes que o demônio pudesse se recolocar em posição de batalha, um relâmpago invocado por Siviâm o pôs novamente prostrado. A abertura que a elfa conseguiu deu à Torin a oportunidade perfeita, que se lançou com sua espada de forma precisa, perfurando a pesada armadura e enfim decapitando o monstro do inferno.

• A criatura destruída logo queimou em brasas infernais, deixando para trás apenas sua armadura, couro e ossos. Siviâm lhes agradeceu e disse que a chegada deles foi muito oportuna. A elfa também revelou que não via uma criatura como aquela há muitas décadas ─ desde a guerra, mais precisamente. Isso e outros argumentos utilizados pelo grupo lhe ajudaram a decidir que apoiaria a luta de Dantsem. No entanto, ela não poderia participar do campo de batalha pessoalmente, uma vez que seria a última barreira para defender a floresta de Marvion.

• A conversa com Siviâm teve várias pautas. Além do assunto sobre os demônios, eles também questionaram as razões que levaram os demônios a persegui-la. Segundo ela, sua presença nas batalhas que expulsaram os demonistas deixaram marcas de ódio nos inimigos. Sobre Oliver e Druiriem, os pais de Lanâncoras, a naturalista revelou que os conhecera durante a guerra, que eles foram enviados para uma missão importante de atrair a cultista Lespak (agora morta) para o norte de Eredra.

• Sobre a Bússula Astral, Siviâm revelou que é possível apontar para qualquer lugar, inclusive para o plano dos deuses ou os planos infernais. Por não poder ser destruída, a bússula foi desmantelada e espalhada por Tagmar. Desta forma, o poder que ela possui depende de quantas partes estão unidas, mas é sempre muito inferior ao que ela pode apresentar quando completa. Além disso, as partes atraem-se umas as outras para aqueles que são capazes de identificar os sinais místicos que ela emite. Segundo Siviâm, o artefato completo seria capaz de encontrar uma passagem entre os planos.

• Sobre as mensagens trocadas na guerra, Siviâm informou que a maioria eram por criptografia mundana, às vezes protegidas com magia. Sobre o olho profano de Morrigalti, a elfa afirmou que já o vira em ação. Alguns cultistas o utilizavam na guerra e, segundo ela, são 13 ao total. O objeto é amaldiçoado e lançará tentações naqueles que os possuírem. Portanto, são perigosos e não devem ser manipulados.

• O som de um chifre de guerra foi ouvido, encerrando a conversa. Do meio da floresta, surgindo por entre as árvores, centenas de elfos surgiram liderados por Gálegor, que curvaram-se perante Siviâm:

─ Bem vindo Gálegor! ─ disse Siviâm, calçando a base de seu cajado no chão. ─ Chegou atrasado, mas tive companhias providenciais.
─ Perdão senhora, mas agora estamos aqui para servi-la.

Dantsem, Calinior, dia 12 do mês da água do ano de 1501.

quinta-feira, 6 de maio de 2021

(VP) Sessão 44

Novas propostas

• Tolman foi ao encontro de Élix para fechar o negócio. A elfa ainda tentou conseguir algo mais além do inicialmente proposto com o feiticeiro, mas sua habilidade de negociação, aliada com alguma chantagem, foi o suficiente para fazê-la concordar com os termos e entregar-lhe o tapete-portal.

• Enquanto o feiticeiro estava fora Tao recebeu um mensageiro na Fairgrass. Ele representava Réskel, que pediu para reencontrar o grupo na Taverna do Dragão Rei naquela mesma noite. Reunido, o grupo foi até o encontro.

• Réskel se mostrou bastante admirado pelo retorno dos aventureiros. Ele também demonstrou gostar da forma como eles lidaram com Kipir, que não fora visto em Aguasprofundas desde que a Fairgrass fora enviada para lidar com ele. Depois de todas as reapresentações, o lorde disse que tinha outro pedido do mesmo feitio: ele precisava que o anão Ugarmim, um barão que tem negócios escusos nas docas, também precisva de algum convencimento para deixar Aguasprofundas. O grupo aceitou.

Ugarmim

• Foram necessárias algumas perguntas pela cidade antes de chegar ao destino de Ugarmim. O anão mantinha uma doca operando com contrabando durante a madrugada. Alguns guardas não queriam permitir que os aventureiros se aproximassem do anão, mas eles foram facilmente destruídos pela Fairgrass. Com a ameaça de que Ugarmim seria o próximo, Tolman conseguiu chamá-lo e ter um encontro em particular com o lorde.

• A negociação com Ugarmim foi tensa. O anão demorou a aceitar deixar seus negócios para outro momento, mesmo com as ameaças explícitas do feiticeiro. No entanto, a lábia do humano foi finalmente suficiente para fazê-lo ceder. Sob a promessa de que em um futuro não muito distante Ugarmim poderia retornar, ficou negociado que ele deixaria Aguasprofundas em um de seus barcos naquela mesma madrugada.

• Alguns tópicos durante a negociação com o anão chamaram a atenção. Ele parecia odiar Réskel como alguém que estava vendendo Aguasprofundas para "o Kraken". Ele também parecia conhecer um pouco melhor a corte do que era esperado.

Aguasprofundas, dias 15 e 16 de Nightal do ano de 1489.