As terras selvagens são o lar de povos isolados e protecionistas. Alguns,
organizados, enquanto outros brutais e perigosos.
As diversas culturas espalhadas pela região mais fortemente afetada pelo
cataclismo separou as tribos de inúmeras raças e nunca mais permitiu uma
união harmoniosa. Mas, séculos depois do traumático ressurgimento dos
deuses, algo parece estar despertando no sul do continente. Um tênue e
divino brilho, diferente de tudo que é conhecido, visível apenas àqueles
mais sensíveis, se manifesta nos confins mais distantes de Tagmar e um grupo
de aventureiros dará início a uma jornada que revelará um mistério perigoso.
(Clique no nome do personagem para expandir)
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Rector Vis Somnium
Rector vis Somnium filho de Nerida e Corvyn Ambos Feiticeiros, que prestão serviços à Coroa.Rector Vis Somnium "O Governador dos Sonhos" Nascido nos mangues que se mescla as praias do extremo sul de Tagmar, Rector veio de um paraíso intocado: vastas extensões de areia dourada, recifes de corais vibrantes, montanhas imponentes e florestas densas. Um lar onde a natureza reinava soberana.
Desde jovem, Rector demonstrava uma afinidade natural com a magia, mas sua alma livre o impedia de seguir o caminho disciplinado. Preferia ser um autodidata um verdadeiro sonhador, experimentando feitiços por tentativa e erro, Até que um Katilmonda uma entidade antiga que vive em dartel veio a ele em seus sonhos, oque acabou criando uma ligação forte com as brumas de Dartel e em seu sonhos os encinamentos foram passado aos poucos ela se tornou um alento e conselheira que Rector Respeita muito!
Rector passava dias e dias voando livremente pelo céu . Esse tempo era dedicado a explorar, observar o mar, adentrar as florestas, os mangues e montanhas, sempre em busca de paisagens deslumbrantes, criaturas exóticas e ervas raras para suas poções e remédios. A liberdade era seu maior tesouro.
Foi em um desses voos audaciosos, que o levou alto demais, até as montanhas próximas a Caridrandia, confundido com um espião foi capturado por elfos negros, Rector foi arrastado para a cidade e encarcerado. Por longos e intermináveis cinco anos, ele permaneceu em uma cela escura, aguardando a confirmação de sua inocência, que nunca chegava.
Rector com o passar do tempo parece ter sido esquecido, messe tempo os sonhos eram sua forma de "liberdade", deixado preso para definhar sem um jungamento justo, Rector acabou fazendo amizade com um carceiro de nome Caldron que por muito tempo tentou ajudar Rector para que tivesse seu julgamento porem sem muitas respostas Caldron ouviu todoas as historias de Rector e para ele era claro que Rector não era um espião, depois de muito tempo tentando Caldron decidiu ajudalo a escapar, ele sabia que todos ja havian esquecido desse detento e que se ele fosse enbora não faria diferença, então caldron o ajudou, Caldron lhe deu um arco elfico com algumas flechas e alguams porovisões para alguns dias.
Rector agradeceu seu amigo e durante o dia com o sol à pino ele fuigiu.
Quando finalmente avistou a saída , Rector reuniu toda a coragem que lhe restava e, depois de tanto tempo em confinamento, alçou voo. Sentir o ar cortar suas asas novamente foi um choque de liberdade e alívio. Não olhou para trás, voando como nunca antes – desengonçado, mas rápido e alto.
Assim que saiu das sombras das montanhas, o sol tocou seu rosto, um calor que ele pensou nunca mais sentir. Rector voou por tanto tempo quanto suas forças permitiram, mas, ao se dar conta, estava rumando para o norte. Voltar para os mangues significaria passar novamente por Caridrandia, e isso não era uma boa ideia não por agora e sozinho.
Decidiu, então, continuar para o norte, elaborando um plano para retornar para casa. Durante esse período residiu na densa floresta de Eudam, onde conheceu Fafnir, um humano eremita, também conhecido como o Feiticeiro dos Sonhos. Fafnir ofereceu conhecimentos valiosos, ensinando Rector a se esconder eficientemente usando um de seus feitiços mais poderosos: a Casa dos Sonhos.
Com Fafnir, Rector aprofundou seu entendimento sobre poções e, mais importante, sobre a própria natureza. Longe do mundo por longas luas, sua personalidade amadureceu fez amizades nas cidades e cidadelas por volta ajudando os infermos. Algum tempo vivendo proximo a Fafnir notou uma crescente movimentação de elfos negros na região, por motivos desconhecidos. Ele aconselhou Rector a seguir mais para o norte, para sua floresta natal, próxima a Batelmor. Lá, Recto, perto de um rio alimentado pela geleira vivia em sua Casa dos Sonhos. Para manter a sanidade, fez amizade com um com alguns animais, uma delas foi uma loba que chamou de Sombra ele curou a alfa renegada e ela fazia patrulias na regiao.
Certo dia uma matilha de lobos fortes atacou os dois, porem Sombra não resistiu e acabou morrendo, mesmo Rector tentando de tudo. então ele acabou criando um Amigo imaginario Com a aparencia da Sombra e ela acompanha Rector sempre ao seu lado.
Passou grande parte de seus dias ajudando e curando as pessoas, entroca de tarefas moedas ou materias que precisava para as poções.
Desde então, Rector tem se dedicado a buscar o máximo de entendimento sobre a natureza, sempre busca conselhos de Katilmonda.
Obs: Plandis é o deus que Rector Escolheu talvez para manter a "sanidade" enquanto preso, entendendo que a vida é feita de fragmentos (fases) e que momentos podem ser ruim e mesmo assim tirar coisas boas ou ser muito bom refletir que talvez alguem esteja passando por problemas. Ele Pedia muito a Plandis que desse força e disernimento para entender esse momento, e ouveram momentos em que foi auxiliado por ele com milagres, pelo menos é oque Rector acredita.
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O Guia (Goragar Giab)
Goragar Giab da tribo Kablack
Sekbete Rastreador
Altura 1,80 m / Peso 130 kg
20 anos
“Kablack”, ou algo parecido, o nome mudava cada vez que Goragar Giab ouvia sobre a história do dia em que fora trocado por algumas armas e armaduras de metal, mas esse era o nome que mais se repetiu. A tribo Kablack guardava a entrada de um templo em algum lugar próximo da Cadeia Ergoniana, sempre ouvia essa história quando seu senhor trazia convidados para admirar sua excêntrica espécime, com o tempo na verdade isso parou de importar, o que sabia é que sua tribo de origem estava envolvida em uma guerra territorial com uma tribo rival, e em um ataque os ovos de sua ninhada foram destruídos, os invasores foram expulsos, mas ao fim da batalha apenas um ovo havia restado e mesmo assim danificado. Alguns dias depois, antes do tempo certo, o ovo eclodiu. Muitos acharam que o filhote seria um nascido morto, mas o que surgiu era pior que isso, era mirrado, sem boca, cabeça deformada, uma verdadeira abominação. Pela tradição da tribo aquela criatura deveria ser jogada em um lodaçal, mas... as suas escamas eram vermelhas... Os sacerdotes da tribo então tiveram receio de sacrificar aquela criatura que possuía a cor símbolo dos servos dos deuses. Mas era vergonha demais para a tribo conviver com aquela abominação, então deliberou-se que ela seria exilada e que sua sorte seria entregue à vontade dos deuses.
Seu comprador se chamava Aymon Ghevra, era um elfo sombrio, um Alcormi, que são comerciantes e escravagistas e representam o elo entre o mundo sombrio e o exterior. Em sua maioria, são indivíduos pérfidos e mesquinhos. Ele era responsável por gerenciar um grupo de trabalho em uma mina de extração de pedras preciosas em um distrito de Caridrândia, e isso incluía conseguir mão de obra para que o trabalho não fosse interrompido. Embora fosse um plebeu, tinha algum reconhecimento entre os elfos sombrios por fazer bem seu trabalho, sua “equipe” era conhecida pela excelente produção e pelo número muito pequeno de tentativas de fugas e mortes de escravos por exaustão. Mas o que somente os escravos de Aymon sabiam, é que na verdade os bons resultados não eram fruto da gestão do elfo sombrio, mas sim de Thal Arzan, seu capataz, responsável pelo trato dos escravos e pelo gerenciamento do trabalho. Tratava-se de um Sekbete que fora comprado por Aymon logo que recebeu suas tarefas na mina, e que aos poucos demonstrou grande capacidade de gerenciar os escravos, encontrar novos e trazer de volta aqueles que fugiam.
Aymon não se mostrou muito interessado naquela oferta de receber um filhote defeituoso de Sekbete, aquela história de escama vermelha abençoada soava mais como uma tentativa de se livrar de um problema e ainda levar algum lucro, mas antes que negasse, Thal soltou um grunhido e fez um leve movimento com a cabeça, mas foi o suficiente para que o Alcormi aceitasse a proposta. Seu capataz não costumava se manifestar muito, mas quando o fazia geralmente era por uma boa razão. Goragar nunca soube porque Thal tomou aquela atitude, ele não era um indivíduo bondoso e complacente, muito pelo contrário, era duro e firme em suas atitudes, mas não agia como os demais capatazes de escravos que impunham autoridade por meio de chicotadas, agressões e restrição de ração. Ele, ao contrário, dava o mínimo de conforto para os escravos, além de sempre cuidar para que fossem bem alimentados e estivessem saudáveis para trabalhar. Também havia criado um sistema de escala para que sempre houvesse quem trabalhasse nas minas, mas sem levá-los à exaustão.
Cuidar de um filhote Sekbete não requer muitos obstáculos, basicamente lhe deixar água e um pouco de carne crua permite que em alguns meses ele já seja capaz de acompanhar as caçadas e expedições. Thal assumiu a tutoria da pequena “abominação” como causa pessoal, o alimentava, protegia e o ajudava a desenvolver as habilidades necessárias para sobreviver naquela condição. Fisicamente não era como os Sekbetes comuns, tinha feições muito diferentes, sendo mais baixo e com uma cauda menor que a comum, mas possuía grande força e um físico destacado, demonstrava um grande talento para manipular armas, assim como para rastrear, caçar e lidar com os animais, e mesmo antes de completar os 7 anos já atuava como batedor e guarda das expedições que viajavam para as feiras de comércio e buscas por mais mercadorias, sempre sob o olhar atento de seu tutor.
Goragar cresceu sendo considerado no mínimo estranho pelos de sua raça e pelas demais que estavam à sua volta, talvez por isso, mesmo vivendo anos naquele lugar e de certa forma nunca tendo sido mal tratado, nunca sentiu que pertencesse àquele lugar. Com as habilidades que possuía e com o conhecimento da região que havia adquirido nas inúmeras expedições de que participou, ele sabia que podia deixar aquele lugar a qualquer momento, e sabia também que Thal não o traria de volta..., mas para onde fugir? Para onde voltar? Diferente da maioria dos escravizados, ele não tinha ninguém que esperasse por ele, ou uma tribo para qual voltar, ou até mesmo uma vingança pela qual buscar. A única criatura que em algum momento da vida se importara com ele estava ali, então simplesmente esperou que o tempo passasse...
Com o passar dos anos, Goragar sempre achou estranho que houvesse alguns escravos que conseguiam fugir e não fossem trazidos de volta, porque Thal era um caçador implacável, não havia quem ou o que ele não encontrasse, mas acabou percebendo que na verdade essa era uma das artimanhas que ele usava para manter seus subordinados na linha e empenhados. De forma não declarada havia um acordo, e de tempos em tempos Thal permitia que os melhores trabalhadores ou os escolhidos pelos demais fugissem de forma segura, muitas vezes até dispondo de recursos para que eles pudessem deixar Caridrândia de volta para suas terras. Dessa forma, com a esperança da liberdade, e com o mínimo de tratamento digno, garantia a lealdade e cooperação da maioria dos escravos.
Já fazia 20 anos que ele vivia naquele lugar, a maioria dos escravos que ali encontrou quando chegara já haviam “fugido” ou morrido pela falta da vontade de viver, e com o tempo perdeu o interesse nos demais que chegavam, as histórias eram sempre as mesmas, e entendeu então porque seu mentor era tão calado e recluso. Ao longo desses anos, não se tratando de assuntos sobre suas tarefas, dificilmente suas conversas tinham mais de cinco frases, mas mesmo com poucas palavras sempre se entenderam bem.
Até que em uma tarde como outra qualquer, Aymon surgiu com um novo escravo, um Meio-Orco chamado Ghazat. Disse então que embora Goragar fosse talentoso não era experiente, e que o novo “Contratado” seria o 2º Capataz, para que Thal não ficasse sobrecarregado, afinal a idade já estava chegando. Mas aquilo na verdade não soou estranho, não era a primeira vez que acontecia, e geralmente acabava com a fuga ou morte do novo “contratado” por falta de lealdade. Algumas semanas depois houve uma fuga em massa, coisa que nunca havia acontecido. Thal, pela primeira vez desde que Goragar chegara ali, se mostrou preocupado, aquilo não parecia uma de suas “fugas controladas”, e o grupo que fugira era de recém-chegados. Ele então se preparou como nunca antes havia feito, e não permitiu que Goragar o acompanhasse sobre o pretexto de controlar os demais. E então partiu. Era comum que essas buscas por fugitivos levassem algumas semanas, mas essa já durava meses...
Enquanto isso o 2º Capataz assumiu o comando e em pouco tempo colocou a perder a dinâmica que havia levado anos para ser consolidada. Com o passar das semanas, as rotinas de trabalho incessantes movidas por chicotadas, agressões e restrição de ração se tornaram frequentes. Alguns meses depois a produção caiu, as fugas e revoltas se tornaram frequentes, a quantidade de escravos mortos em muito superava a capacidade de reposição... Não havia nada que Goragar pudesse fazer por aqueles escravos, e na verdade ele também não se importava, só estava ali até então por um motivo, e esse motivo não estava mais ali.
Interpelou seu dono e o meio-orco por mais de uma vez sobre o paradeiro de Thal, mas sempre recebeu a mesma resposta, que aquilo havia sido um plano de fuga elaborado pelo veterano Sekbete, e que provavelmente tenha vendido os escravos para alguém e fugido com o prêmio. Mas Goragar sabia que se ele quisesse já poderia ter fugido há muito tempo, e dinheiro nunca foi sua preocupação. E se ele fosse fugir o teria avisado... ou não teria... será que também havia se cansado dele e o abandonado... Essa pergunta precisava ser respondida... então como já o poderia ter feito desde os 07 anos de idade pegou o que pôde, e partiu levando consigo a marca de seu dono na nuca e a pergunta que pela primeira vez o fez ter um objetivo na vida... O que aconteceu com Thal Sarzontha da tribo Thaubuto, serei capaz de encontrá-lo?
Goragar vagou por meses pelos distritos do reino sombrio, sem encontrar nenhuma pista do destino de Thal. Esporadicamente se deparava com notícias de algum dos escravos que haviam fugido naquela noite, mas estavam mortos, ou escravizados por outro senhor e sem nenhuma informação relevante. Após algum tempo o proclame de sua fuga já havia se espalhado por todo reino sombrio, a marca em sua nuca e sua descrição física bem evidente o tornaram alvo fácil para guardas e caçadores de escravos. Mesmo com suas habilidades, se tornou impossível permanecer em Caridrândia, então ele resolveu atravessar as Cadeias Ergonianas, passar pelos Mangues até o Vale Ranovel, afinal algum desses lugares poderia ser o objetivo da fuga de um Sekbete.
Já se passaram 03 anos desde a partida de Thal em busca dos fugitivos, Goragar não sabe em que momento a sua procura deixou de fazer sentido, e passou apenas a ser viver um dia de cada vez. Com o tempo se tornou mais recluso e impassível. Para ganhar a vida passou a guiar, pelas bordas dos Mangues, aventureiros ou estudiosos ávidos por perder suas vidas à procura de riquezas ou conhecimento. Também há aqueles que o procuram desesperados em busca de algum ente querido que se perdeu pela região, mas desses não gosta muito, é mais rápido que morram do que encontrar alguém morto, na verdade geralmente nem há nada a ser encontrado. Mas de qualquer forma cobra sempre adiantado...
Para dificultar que possa ser identificado por algum caçador de escravos, deixa sempre a marca de seu senhor coberta, e abandonou seu nome... os nortistas que o contratam o chamam de Guia, ele nunca entendeu bem o que significa, mas atende quando convém... -
Garuk
Garuk, um Sekbet masculino de 32 ciclos de vida, é um paradoxo ambulante nas vastas Terras Selvagens. Nascido de um ovo abandonado, seu destino foi moldado de forma única quando foi encontrado e criado por Veyren, um Napol solitário. Essa criação incomum — onde a presa se tornou pai do predador — o distanciou dos costumes de sua raça.
Garuk é indiferente à escravidão praticada pelos Sekbetes. Ele não a apoia, mas também não a condena, vendo a crueldade como uma faceta neutra do mundo. Em relação às divindades, não nutre veneração fervorosa, mas demonstra respeito pelo deus dos ventos e caçadores — não por devoção, e sim por um respeito instintivo à liberdade e à força que regem a caça.
Certo dia, Veyren foi brutalmente assassinado por um Sekbet. Garuk, ao presenciar o ato, foi tomado por uma fúria incontrolável, uma sensação desconhecida que o dominou por completo. Ele se entregou a essa fúria, atacando o assassino com uma violência selvagem e implacável, só parando quando o Sekbet jazia completamente dilacerado.
Foi nesse momento de fúria que Garuk sentiu uma conexão profunda com algo primal dentro de si — uma fera interior cuja existência ele nunca havia imaginado. Essa experiência despertou em Garuk um chamado para a Tradição das Feras. Ele sentia que seu verdadeiro lugar era entre aqueles que se conectavam com a natureza e replicavam os poderes dos animais, utilizando totens para auxiliar seus companheiros.
Sua vestimenta, semelhante à dos berserkers nórdicos, refletia essa conexão com a natureza: capuzes e capas feitos de pele de animais e, em alguns casos, crânios usados como elmos.
A infância de Garuk, tutelada pelo falecido Veyren, foi um oásis de aprendizado não convencional. Com o Napol, ele dominou as artes da caça, sobrevivência e estratégia — habilidades que, combinadas com suas capacidades físicas raras (escamas de rigidez excepcional e uma regeneração reptiliana), o tornaram um predador formidável.
Essa educação, no entanto, não o preparou para a aceitação social. Os Napóis o encaram com desconfiança e medo, vendo nele a imagem de seus opressores, enquanto os Sekbetes o consideram um mero mercenário sem clã.
Sua motivação para se aventurar reside em uma busca incessante por seu lugar. Garuk sente-se como um "erro" na ordem natural: um Sekbet que não se encaixa nas expectativas de sua raça, nem na aceitação da raça que o criou. Ele se joga em perigos e desafios não apenas para demonstrar sua utilidade e resistência física, mas para buscar a validação que só a luta e a superação parecem oferecer.
É nos momentos de maior fúria, quando se entrega totalmente aos seus instintos bárbaros, que ele sente uma estranha familiaridade. Assim, Garuk se move entre o mundo das presas e dos predadores — um ser singular que personifica a brutalidade da natureza, mas que carrega as marcas de uma criação gentil e um chamado misterioso.
Talvez seja na Tradição das Feras, ou no calor da batalha, que Garuk, o Sekbet criado por um Napol, finalmente encontre a verdadeira razão de sua existência nas Terras Selvagens. -
Amstel TalorielIdentidade Pública
Nome: Amstel Taloriel
Raça: Elfo Dourado
Profissão: Comerciante de Lâminas Encantadas
Local de Atuação: Lar, Reino Élfico
Amstel é conhecido em Lar como um respeitável comerciante de lâminas encantadas, herdeiro da tradição de seu <u>avô</u>, o mestre ferreiro e <u>encantador Thaloriel</u>. Apesar de sua inabilidade para a forja, Elenion administra com habilidade os negócios da família, mantendo a fachada de um comerciante dedicado.
História Real
Durante uma caravana comercial pelas Terras Selvagens, a família de Amstel foi atacada e assassinada. Ele foi capturado pelos elfos sombrios de Caridrândia, que o criaram e treinaram como espião e assassino por 25 anos. <u>Foi-lhe contado que sua família foi morta por magos necromantes inimigos dos elfos sombrios</u>. Após completar seu treinamento, Amstel retornou a Lar com a missão de espionar e eliminar alvos estratégicos, assumindo a identidade de comerciante de lâminas.
Relação com o Avô
Ao retornar a Lar, Amstel encontrou seu avô, Thaloriel, mergulhado em depressão desde a perda da família. Com empatia e determinação, Amstel o incentivou a retomar a forja, oferecendo apoio emocional e ajudando na administração dos negócios. Juntos, reconstruíram a reputação da família como mestres ferreiros e encantadores.
Assombração da Mãe
Amstel é assombrado pelo fantasma de sua mãe, que foi assassinada com ele no colo durante o ataque à caravana. A <u>aparição ocorre principalmente quando ele consome álcool em excesso ou durante combates, afetando seu desempenho e causando penalidades em suas ações</u>.
Estudos Mágicos
Amstel é um mago iniciante com interesse em ilusionismo. Utiliza suas habilidades mágicas para auxiliar em suas missões de espionagem e assassinato, embora ainda esteja desenvolvendo sua proficiência. Estuda venefício, mas demonstra insegurança quanto a matar, refletindo sua luta interna entre sua criação sombria e sua natureza élfica original.Contato Secreto em Caridrândia
Amstel possui um contato secreto em Caridrândia, cuja identidade permanece desconhecida. Este contato fornece informações e orientações relacionadas às suas missões, mantendo uma comunicação discreta e misteriosa.
Páginas do Diário de Amstel Thaloriel
Data: 12º dia de Luar, Ano 1023
Hoje, ao observar meu avô martelando o aço, senti uma mistura de orgulho e tristeza. Ele voltou à forja, mas seus olhos ainda carregam a dor da perda. Minha presença parece trazer-lhe algum conforto, mesmo que eu viva uma mentira. Será que um dia poderei revelar a verdade?
Data: 23º dia de Solstício, Ano 1023
Durante uma negociação com um cliente, precisei usar uma ilusão para convencê-lo da qualidade de uma lâmina. Minha magia ainda é rudimentar, mas eficaz. Sinto que o caminho do ilusionismo será essencial para manter minha fachada e cumprir minhas missões.
Data: 5º dia de Chuva, Ano 1024
Recebi uma mensagem codificada do meu contato em Caridrândia. Instruções para eliminar um alvo em Lar. Cada vez mais, sinto o peso das vidas que tirei. A dúvida corrói minha alma: sou um assassino ou um elfo tentando proteger seu povo?
Data: 17º dia de Névoa, Ano 1024
Após uma noite de excessos, vi minha mãe novamente. Seus olhos cheios de dor me encaravam, silenciosos. Durante o combate que se seguiu, sua presença me desconcentrou, quase me custando a vida. Preciso encontrar uma forma de lidar com essa assombração.
- Sessão 001: O encontro na neve
- Sessão 002: Jornada até Odrenvil
- Sessão 003: O Chamado da Anciã
- Sessão 004: A Jornada que Começa
- Sessão 005: O Mantra
- Sessão 006: A luta pelo último cristal
- Sessão 007: A busca por Sornan
- Sessão 008: A luta mortal contra os Estrígios
- Sessão 009: O artefato anão
- Sessão 010: Presságio do céu austral
- Sessão 011: Investigando a água sombria
- Sessão 012: Os fugitivos orcos
- Sessão 013: O complexo ecossistema em Trisque
- Sessão 014: O Atravessador
- Sessão 015: O luto velado








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