sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

(SG) Sessão 102

O resgate

• Após evitarem os goblins o grupo achou mais prudente dar o dia por encerrado. Eles afastaram-se um pouco mais do local da toca dos monstros e acamparam em local seguro. Na manhã seguinte retornaram as buscas se dividindo em duas frentes: Kaiser por terra, procurando rastros e indícios da passagem de alguém; e Landalfo pelo ar, identificando os locais em que seria mais provável alguém se esconder.

• Landalfo conseguiu ver uma pequena comunidade ao sul. Não chegava a ser grande o suficiente para formar um vilarejo e parecia um bom lugar para se ocultar. Mas foi Kaiser quem acabou encontrando os sinais mais promissores, como pegadas humanas de um homem do porte de Horen Vigia. Mais confiante no que vira e certo de que o arqueiro não erraria duas vezes, o grupo resolveu seguir tais sinais.

• Não tardou para que eles encontrassem um acampamento abandonado. Se aproximaram com cautela e viram um cachorro agonizando. Estava magro e ferido, certamente nos seus últimos instantes de vida. No entanto Kior, o enviado de Cruine para Pedodes, curou os ferimentos do animal dizendo que eles não eram naturais. Reanimado, o animalzinho se apegou a Kaiser instantaneamente.

• O grupo começou a procurar por novos rastros ao redor do acampamento. Pedodes notou um vestígio maligno quando seu amuleto reagiu. Kaiser viu dejetos humanos e do próprio cachorro deixados ali há poucos dias e com a ajuda do animal encontrou um rastro de mais alguém entrando no acampamento. Eram rastros que foram parcialmente apagados e que, especialmente, surgiam e sumiam do nada, como se por teletransporte. Também com a ajuda do cachorro, Kaiser encontrou marcas de que alguém de tamanho humano teria rolado no chão em um determinado lugar.

• Começando a supor que Horen havia sido sequestrado e levado dali por magia, o grupo concluiu que eles não poderiam ter ido muito longe. Seguiram os rastros sutis que o arqueiro e o cão encontraram até se depararem, algumas horas depois, com a entrada de uma caverna na qual Kior, imediatamente, alertou que sentiu uma energia maligna emanar.

• Antes de se aventurarem na caverna eles prepararam magias para enxergarem na escuridão. Kaiser foi na frente e por muito pouco não acabou vítima de uma armadilha mágica ao pisar sobre sangue seco sobre no chão. Prosseguindo com mais cuidado, depararam-se com um grupo de criaturas parecidas com elfos, mas muito altos e pálidos. A energia maligna emanada pelas criatura fez Pedodes exclamar em tom agressivo, ordenando que as criaturas convocassem sua líder. Para surpresa de todos, ele foi atendido.

Mirien, a elfa sombria

• Uma feiticeira mascarada surgiu. Ao remover a máscara, outra surpresa: tratava-se de uma elfa sombria do tipo que só se encontram nas Terras Selvagens, assim como os napóis. Ela reconheceu Cóquem que, no entanto, nunca a tinha visto. A discussão com ela se estendeu. Ela confirmou que havia raptado Horen Vigia para obter informações sobre algumas pessoas que supostamente possuem um objeto capaz de encontrar um caminho para o tártaro.

• O grupo inevitavelmente entrou em combate com os inimigos quando perceberam que ela não entregaria Horen Vigia de boa vontade. No entanto, a batalha não demorou muito. Pedodes conseguiu comandá-la a parar de lutar com uma Ordem e o grupo teve tempo de ir encontrar o priosioneiro e retirá-lo dali antes que o efeito da magia acabasse. Ninguém a agrediu sob o efeito da magia para não quebrar o encantamento e porque seus guardas não deixariam eles se aproximarem sem luta. Com o conselheiro dos volins sob a proteção do grupo, Landalfo abriu um novo portal e eles foram embora dali. O mesmo fez a elfa quando a magia se quebrou, em vez tentar reagir ou recuperar seu prisioneiro.

• A saúde de Horen foi restaurada por Pedodes e os outros aventureiros. Depois disso começou a responder perguntas para o grupo. Falou sobre a situação de Veinor, supostamente assassinado no Monte Párius, entre Efrin e a Floresta de Tambar; e a nova política de Guvinór, que tem implantado toque de recolher aos eredris e permitido que Verrogar transite livremente entre Igara e Samor.

• Horen ficou decidido a procurar por Veinor Dente Negro depois de ouvir que alguns rumores o apontavam como ainda vivo. O grupo, no entanto, tinha outras intenções, como ir até Âmien. Horen acabou aceitando ir junto com o grupo para o reino dos elfos, pois recebeu a garantia de que os aventureiros iriam ajudá-lo a encontrar Veinor Dente Negro ao retornarem.

• O objetivo do grupo era entrar em Âmien e descobrir o que estava acontecendo no reino dos elfos. No entanto, resolveram ir até Pin antes disso. Kaiser foi diretamente na taverna luxuosa mantida por uma fiel à Lena e viu a pupila de Kiara no painel de procurados com um recompensa de 400 moedas de ouro. Lanâncoras ainda lembrou-se do cajado mágico que uma vendedora possuía e que aceitaria o couro de uma mantícora como moeda de troca. O tal cajado armazenava a alma de um demônio.

Resolveram ir até a torre da maga e sem demora conseguiram entrar. Ela conversava com um bardo e atendeu o grupo logo depois. Inicialmente desconfiada, Rillie se mostrou interessada no grupo assim que notou a grande quantidade de objetos mágicos que eles carregavam. Estava muito disposta a fazer negócios.

• O grupo parecia interessado em alguma proteção mágica. Rillie disse que possuía um manto mágico para negociação, uma capaz de desvir objetos arremessados utilizando aeromanipulação. Em troca, porém, ela queria que o grupo lidasse com os comandantes volins que haviam chegado na cidade. Já Pedodes estava interessado em algum objeto capaz de armazenar a alma de demônios. Ela disse que não possuía nenhum no momento, mas que já tivera um do tipo. O objeto fora comprado pelo elfo Ulurum, que na época disse ser de Verrogar. O grupo lembrava de um elfo chamado Ulurum, um assecla de Fariel.

• Pedodes questionou sobre a vingadora sagrada, mas ela afirmou que não estava mais com ela. A espada estava em uma caverna próxima do Lago Mór para "abafar" a maldição que assolava o lugar. Rillie não conseguiu encontrar uma forma de terminar definitivamente com a tal maldição que tornava os monstros da região hostis, mas percebeu que ao colocar a espada na caverna eles se acalmavam. Segundo ela, a espada é um exemplar único, forjado no próprio reino de Cruine. Ela pediu, entretanto, que o grupo lide com a maldição se for pegar a espada.

Dantsem, dia 03 ao dia 05 do mês Semente do ano de 1501.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

(VP) Sessão 74

As ruínas dos gigantes

• O grupo começou a explorar as ruínas que haviam no covil dos gigantes. Uma alavanca pesada movimentava uma grade pesada que dava acesso a uma escada. Drake a atravessou enquanto Dick erguia a passagem. No entanto, o bárbaro não manteve o portão aberto por muito tempo. Drake seguiu explorando o corredor e subiu a escada. No entanto, assim que chegou no alto, a estrutura antiga desmoronou e caiu por cima do draconato que, por sorte, teve fôlego para se livrar sozinho.

• Tolman voou pelo lado de fora para descobrir o que havia no andar de cima e encontrou uma oficina antiga. Os objetos eram grandes para serem carregados e Mart não viu nada que lhe interessasse muito.

• Finalmente, um pesado baú guardava Pedras Iouns da fortitude, que ficaram sobre a posse de Smartshoter. Depois de tudo, o grupo fez acampamento e passou a noite na montanha antes de continuar com sua jornada de volta.

• O caminho para baixo foi bem mais fácil do que a subida. Tolman ajudou alguns dos companheiros voando, mas de forma geral todos se saíram melhor. Depois de um dia de jornada eles se reencontraram com o Portão dos Duranim. Lá Fiandra recebeu os troféus com mutia surpresa. A anã disse que honraria o acordo e que falaria com seu rei para autorizá-los a utilizar a passagem pelas montanhas. Enquanto isso o grupo tinha autorização para descansar.

Espinha do Mundo, dias 10 a 12 de Alturiak do ano de 1490.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2022

(VP) Sessão 73

Caçando gigantes das nuvens

Kibergan

• O grupo foi agressivo assim que chegou no alto da montanha. Atacaram primeiramente os trols que obedeciam aos gigantes e, sem fazer perguntas, partiram para cima dos líderes.

Broc

• Os gigantes das nuvens possuíam muita força bruta, mas o grupo estava preparado. Aquele que estava mais próximo da área central do confronto foi atacado por Dick e por Tao. O bárbaro, que não podia entrar em fúria para não perder o controle sobre seu elemental, estava conseguindo evitar a maioris dos poderoso golpes de clava, o que deu tempo para os outros se prepararem.

Grutas

• O comando do trio de gigantes estava com a mais alta deles, e a única capaz de realizar magias. Ela se aproximou de Tolman e o atacou de perto. O feiticeiro aproveitou a oportunidade para viajar com ela para o plano elemental do fogo, especificamente a ilha dos gladiadores. A dupla surgiu nos corredore do lugar e logo já estavam lutando do lado de fora. A gigante o perseguiu voando por um tempo, mas logo retornou e eles começaram um duelo de arremesso de pedras. Por mais forte que fosse a gigante, ela acabou sucumbindo ao poder do feiticeiro, que a esmagou com sua própria rocha.

• O restante do grupo seguiu enfrentando os gigantes restantes. Os trols já haviam sido abatidos e o sumiço da líder deixou os outros dois enfurecidos. Mas o grupo estava coordenado e ambos foram abatidos, um de cada vez. Antes que Tolman retornasse com a cabeça da gigante líder, Dick já havia decapitado os outros dois para levarem como prêmio de volta ao Portão dos Duranim.

Espinha do Mundo, dia 10 de Alturiak do ano de 1490.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

(SG) Sessão 101

Procurando Horen Vigia

• O grupo começou a vasculhar a sala cofre depois de ter detido os golens. Vendo que haviam muitos objetos guardados em caixas, Landafo começou a planejar um encolhimento de todos para transportá-las para outro lugar. Ao procurarem pela Semente da Luz, encontraram uma caixa com um colar mágico de teletransporte a curta distância. Abaixo dele, em um compartimento escondido na mesma caixa, a Semente da Luz repousava.

Colar mágico

• O triunvirato de Eredra recebeu com satisfação a notícia de que o grupo havia encontrado a Semente da Luz e se livrado dos guardiões. Com ela, segundo Columbano, o povo de Eredra receberia um novo alento e, talvez, em algumas semanas, uma nova esperança contra o domínio verrogari iria brilhar e fazer ressurgir a nação de outrora.

• O grupo também perguntou sobre Horen Vigia e Veinor para os sacerdotes. Sobre o portentã eles sabiam o que todos mencionavam: que fora assassinado por Guvinór. Sobre Horen Vigia a sacerdotisa tinha algumas pistas. Veinor tinha propriedades no norte de Eredra, nas proximidades do vilarejo de Olho Cego. É provável que ele tenha tentado se ocultar naquela região que conhece como a palma de sua mão.

• Rota traçada para Olho Cego, os aventureiros deixaram Efrim com a esperança de que em algumas semanas o espírito eredri florecesse no coração da nação e o povo se levantasse contra os invasores. Com isso, claro, o reino deixaria de apoiar Verrogar contra Dantsem, dando mais esperanças de vitória na guerra.

• O vilarejo de Olho Cego era pequeno, mas havia uma taverna movimentada, com muitos volins nela. Cóquem, mesmo transformado em humano, acabou sendo importunado por dois deles. O napol usou sua excepcional habilidade com as palavras para confundir seus inimigos e, depois de subir ao palco e fazer ferver o estabelecimento com sua voz melodiosa, encantou seus agressores para que brigassem entre si.

• Landalfo e Lanâncoras não permaneceram na taverna para assistir ao espetáculo de Cóquem. Em vez disso, o alquimista foi para seu quarto orar por alguma iluminação de Palier. O mago esperava por um presságio e talvez tenha tido um: Uma ave morta em sua janela. Com medo, o mago reuniu todo o grupo em seu quarto depois deste evento. Kaiser percebeu que a ave morta vinha migrando de Âmien, e ela não era a única que havia morrido. Sobre o telhado abaixo, visto da janela de Landalfo, o marquês identificou outros pássaros mortos. Uma mal presságio sobre o reino dos elfos, talvez?

• Já na manhã seguinte o taverneiro foi a vítima dos feitiços do bardo. Com isso Cóquem conseguiu obter algumas informações do homem, como a localização da propriedade de Horen Vigia e até onde se extendiam suas terras: uma vasta área para o leste, até pelo menos a Bainha de Crezir. Ele também ouviu que a única pessoa na região que poderia conhecer o lugar tão bem quanto o próprio Horen era o caçador de Olho Cego. Sem perder tempo, foram até a residência do humano.

• O caçador Faramund era um homem humilde que possuía uma casa simples. Para convencê-lo a acompanhar o grupo na busca por Horen, além de alertar que não queriam fazer mal ao homem que buscavam, Lanâncoras reformou a residência transformando-a em um castelo de pedras. A obra munumental ficou vazia por dentro, pois o caçador não tinha objetos para decorá-la por inteiro. Mesmo assim o serviço espalhafatoso surtiu efeito e o caçador aceitou guiá-los pelos campos de Horen Vigia (com uma ajudinha a mais de Cóquem).

• A busca pelo conselheiro do portentã morto pelas florestas foram guiadas pelo caçador e por Kaiser, que buscava rastros da passagem de humanóides por onde andavam. Em determinado momento o arqueiro encontrou pegadas razoavelmente recentes e as seguiu. Mas não se tratavam de humanos. O grupo foi guiado para uma toca de goblins em uma caverna. Rapidamente e antes que os monstros pudessem reagir, Lanâncoras usou sua geomanipulação para fechar a saída da toca e Landalfo abriu um portal para longe dali. Estavam seguros, mas Kaiser precisaria ter mais atenção da próxima vez.

Dantsem, dia 29 do mês da Paz até o dia 03 do mês Semente do ano de 1501.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

(VP) Sessão 72

Fiandra e o acordo com os Duranim

• Duque estava mais tranquilo depois de ter matado todos os anões que haviam lhe perturbado. E também foi bom não sobrar nenhum sobrevivente para revelar a posição do grupo. Percebendo que a presença da patrulha signifivava que eles não estavam muito longe do lar dos anões, o grupo resolveu seguir em frente com mais cautela.

• Dois longos dias de viagem depois do combate contra os anões foram o suficiente para que o grupo avistasse o grande paredão com o portão dos Duranim: Uma grande obra escavada no paredão da montanha em formato de portão. Tolman combinou com seus companheiros que iria na frente a fim de conversar com os anões primeiro. Ele acreditava que poderia conseguir alguma barganha para atravessar os domínios deles. O grupo permaneceu no acampamento esperando um sinal para avançar.

Fiandra

• A aproximação de Tolman foi percebida a algumas dezenas de metros. Uma anã se aproximou e perguntou o que ele queria. Dura na negociação, ela foi incisiva em mandá-lo embora e afirmar que os Duranim não precisam da ajuda de nenhum humano. Ela falou algumas vezes sobre os anões terem aprendido a lição ao permitirem que estranhos andassem por seus domínios.

• Apesar da situação constrangedora, Tolman não desistia de forma alguma de tentar acesso ao domínio Duranim. A anã pareceu bem mais interessada quando viu um mapa com a localização do Portão dos Duranim na mão do feiticeiro. Indignada, ela indagou quem havia lhe oferecido aquilo. Tolman conseguiu reverter a discussão usando esse fator como trunfo e acabou convencendo-a de permitir que ele entrasse no saguão de entrada dos anões para se proteger da forte tempestade que se aproximava. No entanto, o feiticeiro não conseguiu o mesmo para seus companheiros, que deveriam encarar a tempestade com as ferramentas que dispunham.

• Uma tempestade avassaladora se aproximava dos aventureiros. Mart ergueu sua torre e todos se abrigaram dentro dela. O vento, o granizo, a neve e até os tremores abalaram a estrutura do objeto mágico, mas ele era firme e forte, suportando cada minuto da tempestade. Em segurança, o grupo recebeu a notícia de que poderia entrar onde Tolman estava.

Vista do covil dos gigantes

• A líder anã se apresentou como Fiandra. Ela disse que não havia nada que o grupo pudesse oferever que valesse um acesso aos seus domínios. Contudoo, o grupo insistiu tanto que ela acabou revelando que um grupo de gigantes das nuvens os perturbavam. Ela afirmou que eles estavam mais alto na montanha que se o grupo conseguisse matá-los e trazer-lhe as cabeças, que eles poderiam passar até o Monte Kordiean. Eles aceitaram, para a surpresa da anã, que ainda foi incisiva em dizer que os gigantes eram perigosos. Mesmo assim, a Fairgrass partiu para mais uma aventura de caça.

• A escalada para chegar no covil dos gigantes foi intensa. O vento frio e cortante feria os mais desatentos, e a escalada era perigosa demais para permitir erros. O grupo levou muitas horas para subir pouco, mas enfim chegou até o local de destino. Lá eles viram além de três gigantes, quatro trolls que trabalhavam para eles. O grupo se escondeu, mas Duque invocou um elemental da terra e se fez notado. Uma nova luta era iminente.

Espinha do Mundo, do dia 7 ao dia 10 de Alturiak do ano de 1490.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

(SG) Sessão 100

Em busca da Semente da Luz

• A conversa com Siviâm levou o grupo a descobrir sobre seu antigo inimigo, Ledâm. No entanto, as ideias do grupo sobre o caminho a seguir ainda não estavam claras. Embora o necromante parecesse ser uma ameaça e também uma oportunidade para descobrir uma cura para a maldição de Cóquem, também era vital a presença do grupo em Eredra. Um novo tremor na noite em que pernoitaram no acampamento já abandonado por Gálegor e Siviâm, que rumavam para oeste, não serviu para fazê-los decidir por Ledâm: resolveram que a Semente da Luz era a prioridade.

• A viagem para Efrin levou 8 dias. O voo transformados em águia, como já ocorre há alguns meses, lhes garantiu um tempo de viagem curto relativo a distância que os separava da capital vizinha. O pouso ocorreu nos arredores da cidade sagrada, junto da mesma árvore em que Pedodes havia encontrado Loniân pela primeira vez. Como antes, o sacerdote orou com seu pingente de Sevides e convocou o oráculo. A chegada do aliado tardou mais do que anteriormente, mas ocorreu cerca de uma hora depois da convocação.

• O oráculo os viu sem surpresa. Ao conversarem com ele sobre o triunvirato e a situação política que se estabeleceu em Eredra, o meio-elfo afirmou que não estava a par de toda a situação, mas que havia tido um visão de Veinor nas montanhas. Também sabia que Horen Vigia possuía propriedades ao norte do reino e que ele poderia ter se escondido na região que ele conhecia melhor.

• A vigilância no castelo de Efrin não estava fortalecida e eles não tiveram problemas para chegarem ao salão onde se encontraram com o triunvirato. A reunião com os sacerdotes foi proveitosa. Eles pareciam muito interessados em aceitar a ajuda dos heróis de Dantsem para resgatar a Semente da Luz. Imiliatânis deu as orientações para que eles chegassem até a sala protegida pelos guardiões e os alertou para que tomassem cuidado. Três chaves precisavam ser combinadas para abrir as portas antes que chegassem ao cofre, e a sacerdotisa deu orientações superficiais de como fazê-lo.

• Loniân guiou o grupo pelos corredores corretos sob Efrin. As chaves tinham formas geométricas simples e era preciso mais de uma pessoa para conseguir passar por todas as portas devido a forma como as chaves precisavam ser utilizadas simultaneamente. Quando a terceira porta foi aberta o grupo encontrou-se em uma sala ampla, cúbica, com caixas fechadas e golens ativados preparados para agredir qualquer intruso. O combate teve início.

• As criaturas artificiais eram bastante poderosas. A ameaça de serem esmagados pelos punhos pesados dos guardiões de ferro e pedra lhes preocupava a cada golpe, especialmente depois de uma das armaduras mágicas de Landalfo ser completamente destruída com um único soco. A barreira mágica erguida por James não durava muito tempo antes de ser destruída.

• No entanto, quando eles mais sentiam-se pressionados na batalha, Cóquem conseguiu tomar o controle de um dos guardiões, o golem de pedra. Embora fosse o mais fraco dos três, o domínio de um inimigo virou os números a favor do grupo que foi capaz de abater uma das criaturas de metal e, depois, com uma sequência poderosa de Torin, derrubar o segundo. O terceiro golem foi derrotado sem dificuldade depois de tornar-se o único inimigo no campo de batalha. Restava ao grupo encontrar a Semente da Luz.

Dantsem, dias 21 a 29 do mês da paz do ano de 1501.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

(VP) Sessão 71

Briga com anões

• O combate contra os gigantes ainda não havia se encerrado. Com Dick (agora Duque) tendo transformado novamente o gigante do gelo em sua forma nativa, o grupo precisaria lidar com ele também. E foi o que ocorreu. Apesar da grande força bruta da criatura, ela não era capaz de conter o experiente grupo da Fairgrass.

• Com os inimigos do caminho mortos sob a neve, o grupo prosseguiu a jornada por mais sete dias. Como ocorria desde que Duque tomou posse do machado dos lordes anões, o grupo pernoitaria na torre de Mart enquanto o bárbaro ficaria em um acampamento a céu aberto, utilizando o cobertor mágico de Tao para manter-se aquecido.

• Após uma longa e fria noite, ainda na madrugada, mas já com o sol no céu, Duque foi abordado por um grupo de anões que se diziam Duranins. Eles perguntaram algumas coisas para o bárbaro e ele acabou ficando irritado. Antes que o grupo de seis inimigos pudesse tomar qualquer iniciativa o machado flamejante de Duque (já que o dos lordes anões ele ocultaria até sair do território dos Duranim) cortava o ar frio na direção de seus provocadores. Uma batalha começava. O grupo, que estava distante, pode ouvir o início da confusão e partia para ajudá-lo, mas ele precisaria resistir algum tempo sozinho.

• A luta contra os seis anões foi dura. Duque por pouco não sucumbiu aos ataques, embora tenha matado mais da metade deles. Porém, o desfecho foi positivo graças a chegada providencial de Mart e Tolman, que acudiram o aliado dando-lhe a oportunidade de terminar sua luta e eliminar seus inimigos.

Espinha do Mundo, de Midwinter ao dia 7 de Alturiak do ano de 1490.