segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

(VP) Sessão 28

A Cidadela de Bronze

• Após o confronto contra o mago e seus aliados insetos, os aventureiros retornaram já no meio da noite para Almontes e conversaram com Méritus mais uma vez. Ele se mostrou agradecido e disse que eles poderiam fazer uso do círculo de teletransporte que eles dispunham na cidade para retornarem até o templo de Lathander em Aguasprofundas, aquele que Rividera comandava.

• Uma senhora humana guiou o grupo até uma construção abaixo do altar de Lathander onde o ídolo resgatado voltaria a ficar em exposição. Lá a mulher, que nem trocara seus trajes para dormir, fez uso de um pergaminho para ativar o portal e permitir que os aventureiros retornassem instantaneamente para o templo de Aguasprofundas.

• No templo os aventureiros foram recebidos por algumas acólitas que ficaram supresas com a chegada. A própria Rividera se mostrou surpresa, pois não esperava que Méritus autorizasse o uso do círculo de teletransporte. O benefício foi muito útil para Drake, já que isso lhe poupou muitos dias de viagem e lhe permitiu ter mais tempo para planejar sua investida na Cidadela do Bronze. Já a mestra do templo cumpriu com sua parte do acordo e cobrou o valor de 1000 moedas de ouro do grupo pelo pergaminho de planeshift que eles precisavam.

• Mesmo com 8 dias para o fim do prazo, Drake ainda tinha a esperança de que Kizuli conseguiria fazer Grumarrurr pegar o objeto diretamente no portal. Ao contatar novamente a Genasi, ele ouviu que ela conseguira uma audiência com o general para o dia 02 de Eleasis, apenas dois dias antes do fim do prazo estabelecido pela arquimaga. A resposta tão esperada, porém, não foi tão positiva quanto ele esperava. Kizuli traduziu a audiência com o general em uma curta frase, recebida pelo envio de Drake:

─ Terminando a reunião. Ele riu de mim e disse que não irá encontrar estranhos fora do palácio. Aceita sua visita, se tiver algo de Luviam.

Drakenbahn

• Com a mensagem recebida, Drake e os outros resolveram partir para a Cidadela de Bronze bem cedo na manhã seguinte. O grupo levou Talon e um serviçal de confinça para ajudá-los a abrir o portal e assim foram para o outro mundo Tolman Heron, Tao Hen, Lex Drake, Smartshoter, Bugigangas, Dick e Lobato. A chegada se deu naquela taverna onde Talon já estivera. Eles conversaram com Iula e também com Drakenbahn, que parecia inclinado a fechar a passagem. No entanto, ele não hesitou em dar a orientação correta para o grupo que procurava o palácio.

• As ruas da Cidadela de Bronze eram movimentadas. O grupo não precisou avançar muito para que a jóia que Drake deveria entregar para Grumarrurr fosse roubada por um jovem humano, que correu através da multidão e se enfiou em um beco. Com excessão do próprio Drake, todos começaram a perseguir o ladino. Dick e Tolman tomaram a dianteira, atravessando os osbstáculos sem grande dificuldade, até que chegaram em um sala ritualística em que o ladino acionou quatro elementais do fogo instantaneamente.

• Drake fechava o beco e continha alguns cidadãos de perseguir seus aliados, que corriam atrás do objeto que ele prometera entregar para o general do sultão. Um construto e seu mestre tentaram agredir o draconato, mas acabaram contidos por um milagre do clérigo. Enquanto isso, o restante do grupo tinha dificuldades de enfrentar os elementais. Lobato conseguira apanhar o ladrão, mas as criaturas de fogo eram poderosas e foram capazes de nocautear o feroz Dick. Tolman e Talon continuavam na batalha, mas Mart ainda não havia chegado. Felizmente, um a um os elementais desapareciam sem deixar rastro, embora ainda houvessem dois dispostos a matar a todos.

Aguasprofundas, dias 24 de Flamerule até o dia 03 de Eleasis do ano de 1489.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

(SG) Sessão 55

As revelações do caminho

• Depois de passarem alguns dias no vilarejo, o grupo resolveu partir pela estrada principal. Na viagem ele invocou seu novo aliado, Alcabion, que substituiu Alcax. Após um dia de viagem eles encontraram uma grande taverna sozinha à beira da estrada. Para ter certeza de que era seguro, Kaiser e Cóquem foram na frente para investigar o local e fazer algumas perguntas enquanto o restante do grupo preparavam as bagagens logo a frente.

• Os dois aventureiros se surpreenderam quando se depararam com um pelotão verrogari comemorando na taverna. Um oficial se aproximou do balcão enquanto Cóquem conversava com o Taverneiro. Ele se apresentou como o General Verdígius Avios, o terceiro em comando nas tropas verrogaris. Com seu carisma notável, o bardo conseguiu conquistar a simpatia do sisude general. Enquanto isso, Kaiser correu até o grupo para buscar veneno com Pedodes. O arqueiro retornou rapidamente e tratou de colocar rapidamente na bebida do general enquanto Cóquem o distraía. No entanto, antes que ele pudesse beber, um subordinado se aproximou e lhe disse "Código 13", o que o fez sair imediatamente e juntar seus soldados do lado de fora.

• Cóquem percebera que o "Código 13" tinha alguma relação com os aventureiros e isso despertou a desconfiança do grupo. Kaiser começou a cogitar um ataque contra o general, uma oportunidade única de atingir alguém tão influente nas fileiras inimigas, mas o grupo não achou prudente se expor sem ainda ter alcançado seu objetivo maior, que era apresentar Éperus para Escarlon. Assim, depois de muito discutir, os aventureiros viram Verdígius ordenar que seus homens se espalhassem ao redor da taverna e tomassem posições de guarda, enquanto ele e alguns poucos soldados permaneceriam alojados no estabelecimento. Kaiser, ao contrário do restante do grupo, resolveu passar a noite no campo, longe da estalagem, a qual temia ser parte de alguma armadilha.

• Na manhã seguinte o grupo se deparou com um novo pelotão verrogari a se juntar ao de Verdígius e então partir para Fontenova. Os aventureiros ouviram mais de uma vez o destino dos inimigos e chegaram a ficar curiosos sobre o que poderia estar ocorrendo por lá. Mesmo assim, partiram em sua jornada rumo a Lutrúcia.

• A chegada na cidade de Entremontes ocorreu no meio da tarde. Kaiser ainda sugeriu que ele forçassem a marcha até Lutrúcia, um trajeto que levaria cerca de mais 7 ou 8 horas, mas foi voto vencido quando colocou a alternativa para o grupo. Assim, eles acabaram alugando quartos na taverna Rei Enganado e cada um foi para seu quarto descansar.

• Kaiser foi até o centro da cidade e visitou uma herborista. Sua intenção era comprar por venenos e emplastros curativos. A herborista lhe indicou algumas misturas venenosas e curativas, espcialmente antídotos, que o arqueiro acabou comprando.

Lia, Sacerdotisa de Cruine

• Pedodes e Alcabion perguntaram por algum templo de Cruine e ficaram sabendo que há uma pequena capela guiada pela sacerdotisa Lia, nova no comando. A humana, muito bonita, ficou muito surpresa e honrada em ver o vingador de Cruine. Ela recebeu a dupla muito bem e lhes serviu chá. A mulher não hesitou em responder nenhuma pergunta do sacerdote. Revelou o boato de que o rei Attos II está fortalecendo o exércio em Fontenova a fim de iniciar uma guerra contra Filanti. Também falou sobre os cavaleiros em armaduras negras que o grupo viu na estrada. Também destacando que sabe apenas de boatos, ela disse que eles são arautos da destruição, provavelmente demonistas que sempre são vistos a noite e próximo de acontecimentos terríveis.

• A conversa com a sacerdotisa levou Pedodes a explicar seu pseudo trajeto, dizendo que são peregrinos em missão de Cruine. Lia então se ofereceu para acompanhar o grupo até Lutrúcia. O vingador não confirmou que ela poderia acompanhar, mas se comprometeu a voltar ao templo para lhe dar uma resposta definitiva.

• Cóquem ficou na taverna e fez perguntas sobre Brudegar. Descobriu que o anão comanda a taverna Lobo Marinho em Lutrúcia e que visita ocasionalmente Entremontes. Ele é duro de negócio e uma pessoa que muitos conhecem. Enfim, ele foi apresentado a um humano que viaja muito entre o porto de Lutrúcia e a cidade de Entremontes e que conhecia Brudegar pessoalmente. O humano revelou que o taverneiro de Lutrúcia gosta de jóias, vestindo sempre um anel com uma pedra azul e um colar com uma pedra vermelha. Sobre os cavaleiros de armadura negra, o humano disse que eles são uma lenda.

• Cóquem, imaginando que o humano sabia mais do que estava revelando, usou seus encantamentos para torná-lo mais amigável. Assim, o viajante disse que já ouvira falar dos cavaleiros, mas que acreditava mesmo que se tratava de uma lenda. Alguns boatos os relacionam com o rei Attos II, outros apenas com o General Idhor Maximus, e outros ainda dizem que são demonistas. Porém, o que mais lhe preocupou foi quando o humano disse já ter ouvido o nome Cóquem no porto há cerca de uma semana. Segundo ele, os militares andaram procurando por alguém com este nome. Esta pessoa seria parte de uma tropa de elite dantseniana e um inimigo de alta prioridade de Verrogar. No entanto, o novo amigo do bardo aceitou facilmente que não se tratava daquele à sua frente, já que o nome não era inteiramente igual ─ Cóquem não se apresentou com o nome -Etú ─ e não era meio pássaro como a descrição que os soldados descreviam ─ Cóquem estava transformado em humano.

• Finalmente, Cóquem ficou sabendo que o nome do general Afren surgiu há pouco tempo como um general de grande destaque no reino. Ele era influente e possuía muitos contatos, o que lhe garantiu muitos sucessos rápidos. Antes de se despedir, Cóquem reforçou que o seu novo amigo não lhe chamasse de Cóquem, mas apenas por seu "sobrenome" Sigs.

• Com as novas informações em mãos, o grupo começou a cogitar mudar de estratégia e abandonar o disfarce de comitiva de Cruine. Haviam duas partes difíceis nessa estratégia. A primeira foi convencer Pedodes a não ostentar seu símbolo de Cruine por onde estivesse. A segunda foi convencer Torin a não ser um anão. A primeira tarefa foi concluída com êxito. Já a segunda foi impossível, mas o grupo conseguiu pelo menos fazê-lo adotar uma aparência diferente.

• Depois de determinarem como seguiriam a última etapa da viagem, eles abriram a caixa de jóias que encontraram no templo e que seria ofertada por Karr para Verrogar. Ali encontraram alguns colares, um medalhão, um pingente, dois anéis e uma varinha de ouro ornamentada. Com um esforço conjunto, fazendo os objetos passarem de mão em mão, os aventureiros descobriram que o valor de mercado dos objetos poderia chegar a quase 20 moedas de ouro.

• Além do valor monetário, os objetos traziam brasões amienses das casas de Liadon, a mesma do antigo companheiro de grupo Ereandrim Liadon, de Calisto, do aliado de Landalfo, e de Briniel, intimamente ligado à coroa; outros objetos traziam símbolos élficos do clã unificado de Marviom. Embora os elfos da região não tenhum um símbolo de nobreza, eles ostentam um símbolo unificado; a varinha possuía o símbolo real de Léom.

• O grupo ficou muito intrigado com o que aquilo poderia significar. Pedodes, analisando com mais cuidado a varinha, descobriu que ela poderia ser aberta. Do lado de dentro, eles viram dois pergaminhos. Um deles, escrito em malês, parecia um bilhete apresentando a outra na forma de presente. O selo de assinatura remetia ao símbolo do general Karr, de Marana.

Rei do corajoso povo verrogari, Vossa Majestade Rei Attos II, o Destemido. Trago esta mensagem que foi encontrada por um de meus homens com um mago que viajava através de nossas terras. Vejo que ela se refere alguém de seu interessee que tem lhe causado problemas. Assim, lhe faço a cortesia de presenteá-lo para que faça melhor uso.

• A segunda carta estava completamente escrita em élfico e trazia um selo de assinatura de Âmien, bem como a assinatura de Allanor, o tio de Lanâncoras. Ela parecia muito antiga e estava em péssimas condições.

Allanor, este é Lanâncoras Yavenoin, sangue do seu sangue. Proteja-o com sua vida, como prometeu para sua irmã Drurien perante Ramat, o patriarca alquímico, seu avô. Ele possui o dom da magia, e um dia lhe deixará orgulhoso. Oliver e Druiriem foram elfos honrados, e morreram em glória lutando contra o demônio maldito, Morrigalti, que avança cada dia mais sobre nosso solo sagrado. Seu filho, este perante você, foi jurado de morte e nunca poderá se revelar, pois carrega consigo a lembrança de um ferimento que o inimigo não esquecerá. Âmien, Cidade Dourada, ano 1395. Gildram Maite.

• A reunião destas informações mostrou que a carta fazia referência a Lanâncoras, que imediatamente ficou preocupado com seu tio Allanor. O grupo agora cogitava que os objetos encontrados na caixa haviam sido obtidos a força das pessoas a quem os brasões pertenciam. Talvez elas significassem casas já abatidas. De qualquer forma, o grupo estava confuso e precisava processar melhor as informações, especialmente as descobertas sobre o passado de Lanâncoras.

Marana e Verrogar, dias 17 e 18 do mês da Justiça do ano de 1500.

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

(VP) Sessão 27

O mago do monte

Kruthik

• O grupo seguiu sua viagem depois de ter abatido todos os hobgoblins que os atacaram na estrada a caminho da vila de Almontes. A jornada a seguir não teve outros percalços, e o grupo acabou chegando em seu destino no dia 26. No entanto, eles tiveram uma surpresa ao encontrarem monstros atacando a pequena vila. Eram Kruthiks.

• O combate contra as criatuas não exigiu muito esforço dos aventureiros. Lobato, o lobo aliado de Dick, foi muito visado e acabou subjugado, mas de forma geral os aventureiros conseguiram derrubar todos os inimigos sem maiores percalços.

• Os aldeões surgiram de dentro das casas para agradecer os aventureiros. Méritus estava muito doente e não os recebeu. No entanto, os aldeões levaram os heróis até ele em sua casa. Mart deu ao velho humano um elixir poderoso que carregava, curando imediatamente o mal que lhe afligia. Supreso, Méritus agradeceu novamente os aventureiros, mas disse que havia outro prolema assolando o vilarejo: o ídolo de Lathander do templo da cidade havia sido roubado por um mago, e levado até o topo da montanha para a realização de algum ritual macabro. Ele pediu a ajuda dos aventureiros, que aceitaram por entenderem que isso fazia parte do acordo que fizeram com Rividera.

• A escalada do monte levou poucas horas. Lá eles viram um Kruthik muito grande ao redor de um círculo de pedras. A abordagem deles foi lenta, mas o combate acabou tendo início quando eles resolveram atacar a criatura. Logo se revelaram outro Kruthik e um mago que surgiu do centro das pedras.

O local da batalha

• A batalha foi dura. Mart e Drake foram duramente atingidos pelo veneno do Kruthik adulto e acabaram inconscientes. Dick era capaz de manter a luta acontecendo a curta distância, mesmo quando o otro se aproximou, mas não parecia que iria resistir por muito tempo. Uma bola de fogo lançada pelo mago pareceu ter selado o destino dos aventureiros ao pender a batalha para o lado inimigo.

• Mas eles não desistiram. Tao conseguiu puxar o corpo inconsciente de Drake para fora do alcance da criatura e ministrar uma poção de cura. Reanimado, o draconato ressucitou Mart, que voltou para o combate e disparou suas pistolas magicamente infundidas até enfraquecer os monstros. Tolman alcançou o mago utilizando sua magia. Com Autarkinas ao seu lado, o feiticeiro conseguiu abatar o inimigo sobre o altar que tinha o ritual em construção. Por fim, Tao usou sua sombra para enfraquecer mais o inimigo, e um lampejo furioso de Dick lhe deu forças para matar os dois insetos gigantes com seu machado encantado.

• O ídolo sagrado de Lathander já estava nas mãos de Tolman, e o grupo se recuperava do duro combate antes de retornar para o vilarejo.

Aguasprofundas, dias 16 a 23 de Flamerule do ano de 1489.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

(SG) Sessão 54

Disfarçados por Verrogar

• O grupo achava melhor retornar para o vilarejo o mais rápido possível. No entanto, eles estavam preocupados em alguém vê-los chegando. Assim, Landalfo planejou abrir um portal diretamente para dentro dos quartos de estalagem quando eles estivessem chegando perto. A preocupação era também com o grupo que estava investigando as ruínas, já que eles não sabiam quem eram nem o que queriam. Durante a vijagem de volta eles planejavam seu novos passos, e Pedodes explicava o motivo que o levou a agir por impulso no templo em ruínas:

─ Ricutatis representa na verdade a dor, ferimento da alma, agonia, tormento sofrimento, decepção, tortura. Ele sorri para os tiranos e aplaude quando alguém é oprimido. Ele, na verdade, não é o senhor da alma, é o senhor da morte da alma. Ele remove toda vida que um dia poderia ter habitado uma carcaça. E aquilo que vimos lá é simplesmente o que Ricutatis é. Ele deseja o cargo de Cruine, quer ser um deus e ocupar o seu lugar. Por isso que eu não poderia permitir em momento nenhum que ele estivesse profando um templo sagrado de Cruine.

• O mago conseguiu executar seu plano utilizando suas últimas energias, chegando na taverna no início da manhã. Esgotado, o grupo aproveitou para descansar até o meio da tarde, quando resolveram que passariam mais uma noite para não viajarem pela madrugada, o que acabou não se concretizando, já que partiriam a noite.

• Aproveitando o tempo em que estavam no vilarejo, Pedodes e Cóquem (transformado em humano) foram fazer perguntas sob o disfarce da comitiva de Cruine. Eles abordaram uma comerciante que foi muito simpática com Cóquem e lhe disse muitas coisas interessantes. Ela narrou que ouviu barulhos na noite anterior, supostamente vindos do templo amaldiçoado. Ela não sabia do que se tratava, mas informou que um destacamento da tropa de Karr foi enviado para lá.

• Na taverna, já de noite, o grupo tentou escutar a conversa de um grupo de soldados maranenses. A barreira do idioma os atrapalhou um pouco, mas eles conseguiram descobrir que o comandante do pelotão que foi destacado para ir até o templo chamava-se Drienz. Assim, deduziram que o general Karr permanecia no acampamento. Torin, enquanto isso, foi até um armeiro e lá comprou uma bigorna para realizar seus trabalhos em metal durante a viagem.

• Para disfarçar a saída deles do vilarejo de Vilalta, o grupo resolveu espalhar a notícia que estaria partindo para Chipara ainda durante a noite. Eles saíram alguns quilômetros para oeste, e então entraram na floresta e voltaram a se aproximar da fronteira, de onde se teletransportaram para o lado Verrogari. Então andaram apenas um pouco mais para acamparem longe do acampamento verrogari.

• A viagem pelo reino inimigo transcorria de forma tranquila. O grupo se deparou com uma grande tropa verrogari no cruzamento da trilha em que estavam com a estrada principal que seguia de Seviala para Fontenova. Os soldados abordaram a carruagem e viram todos os aventureiros humanos, já que eles estavam transformados graças à magia de Lanâncoras. A conversa foi amistosa, e incluiu uma referência à guerra contra Dantsem, na qual o soldado acreditava estar quase vencida.

Cavaleiro em armadura
de aço negro

• Cóquem presenciou um grupo a passar na beira da estrada enquanto mantinha seu turno de guarda durante uma noite de acampamento. Tratava-se de uma comitiva com uma grande carruagem com o brasão de uma casa nobre de Verrogar e alguns cavaleiros ventindo armaduras negras e elmos fechados. Esse grupo passou encarando o bardo, que ficou um pouco intrigado com o que vira.

• A jornada prosseguiu até os aventureiros encontrarem o pequeno vilarejo de Pedra Morna já perto das montanhas, bem na véspera da Festa dos Povos, um dia santo de Selimon. Cóquem voltou a tentar interagir com os locais para encontrar um guia até o topo dos Palomares, o que acabou levando-o até Tazdratim, o anão que vigiava os escravos das minas.

• Cóquem também perguntou pelos cavaleiros negros para os dois aldeões que conversava e descobriu que este assunto se tratava de um tabu. Assim, o bardo utilizou uma sugestão mágica para forçar um deles a falar, o que acabou irritando o segundo e o fez ir embora. Depois que ficou sozinho, o homem sugestionado também revelou que os cavaleiros eram, supostamente, hereges, e que não era seguro se envolver com eles. O napol (transformado em humano) também teve um ato falho que quase custou a vida do aldeão chamado Lilberto: sugeriu que ele deveria lidar com o amigo que saiu irritado, pois se ele "desse com a língua nos dentes" seria Lilberto quem iria para a forca. Guiado por este pensamento ainda influenciado pela sugestão do bardo, o aldeão e seu amigo foram encontrados trocando socos na rua em meio a uma roda de pessoas asssistindo. A confusão foi apartada pelo bardo, que ainda acabou sobressaindo-se em meio ao povo depois de usar nova magia discreta sobre um deles.

Tazdratim

• Trazdatim foi encontrado mais tarde na taverna. O grupo estimulou o anão a beber junto com Torin para que ele falasse mais abertamente. Eles descobriram que o anão viveu por muito anos nos Montes Palomares, mas acabou descendo a montanha no período do fim da unificação. Ele não sabia onde encontrar Escarlon, mas indicou que os aventureiros procurassem o taverneiro Brudegar, em Lutrúcia. Este foi, supostamente, a última pessoa com quem Escarlon falou antes de sumir.

• A Festa dos Povos ocorreu no dia seguinte. Os aventureiros acabaram passando o dia na cidade. Eles foram até o ferreiro anão, que demorou algumas horas para consertar todo o equipamento que havia sido danificado no último combate, mesmo com Torin ajudando na oficina. Por outro lado, a presença de Torin garantiu que o serviço saísse perfeito. Após a última noite em Pedra Morta, com um nova e importante pista, o grupo estava pronto para seguir sua jornada.

Marana e Verrogar, dias 11 a 17 do mês da Justiça do ano de 1500.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

(VP) Sessão 26

Tolman o trapaceiro

• Ao se reunirem pela manhã na sala comunal da Fairgrass, Tao, Dick e Drake ofereceram 400 moedas de ouro para Tolmar comprar um pergaminho de Planeshift. O feiticeiro aceitou prontamente, já que estava planejando usar os contatos de Élix na cidade para conseguir algo semelhante.

• A primeira tentativa de conseguir o pergaminho foi no maior templo de Lathander da cidade de Aguasprofundas. Lá o feiticeiro conheceu Rividera, que lhe recebeu de forma muito acolhedora. Ela guiou Tolman até uma sala reservada onde começaram a negociar o pergaminho sob efeito de uma magia de Zona da Verdade.

Rividera

• Tolman se apresentava bem e se mostrava um verdadeiro trapaceiro, revelando somente o necessário sobre a entrega do cristal-prisão de Luvian e evitando outras respostas mais comprometedoras. Tudo correu bem até a hora em que foi dado o preço de 23 mil moedas de ouro pelo pergaminho. Confessando que não dispunha de tal valor, o feiticeiro aceitou um acordo que envolvia o cumprimento de uma tarefa para Rividera: ajudar o clérigo de Lathander Méritus, amaldiçoado por alguma razão e residente em uma pequena vila a cinco dias de viagem de Aguasprofundas. Cumprir a missão significaria receber as palavras abonatórias da mulher, permitindo-lhe comprar o pergaminho por um valor simbólico.

• Tolman deixou o cristal-prisão no templo de Lathander sob ordem de proteção e de não ser ativado. Ele fez as provisões para uma saída noturna, um vez que o tempo corria e o grupo possuía cerca de 10 dias para cumprir o acordo que Dick fizera com a arquimaga.

• Drake havia atualizado Mart sobre a sabotagem realizada no dispositivo de Kwalish através da troca de magias com Autarkinas ou por envios de mensagens diretamente para o warforged. O dano ao artefato fora provocado por medo do mestre de Daria aparecer enquanto eles estariam ausentes. No entanto, a falta de tato de Lex Drake provocou, de novo, um mal entendido entre o grupo. O draconato não permitia que a ifreeti saísse da lâmpada para continuar a conversa. A situação enervou Mart, que chego a cogitar assumir o lugar da ifreeti. Porém, ele exitou ao ouvir quais seriam as palavras que ele deveria pronunciar para fazer isso:

─ Eu, responsável pela grande mácula, assumo minha responsabilidade e pena eterna.

• Tolman, já indignado com as atitudes de Drake, aproveitou pra criar um momento de distração para o draconato e tocou a lâmpada. Como resistiu aos efeitos dela, tornou-se o novo mestre, embora sua intenção original fosse entrar e conversar diretamente com Mart. Seu sucesso foi maior do que o esperado. Drake jurou em voz alta que jamais voltaria a tocar naquela lâmpada sendo a amizade de Tolman algo que lhe seria mais importante naquele momento.

Vingadora Sagrada

• Pouco tempo depois Tolman trapaceou mais uma vez e, fazendo uso de sua lábia e de sua nova situação de dono da lâmpada, convenceu Autarkinas libertar Mart, até então sua última garantia de liberdade. Tolman prometera libertar a ifreeti, mas em conversas com o grupo também revelara que não o faria pois a considerava merecedora da prisão. Até que ponto seriam confiáveis as palavras do trapaceiro?

• Ao ser libertado, Mart retirou de sua mochila uma espada mágica que escondia seu verdadeiro poder de vingança sagrada, amealhada no interior da lâmpada juntamente com outros itens mágicos de menor poder por ele já identificados. O objeto foi novamente guardado para uma ocasião futura.

• O grupo começou sua jornada naquela mesma noite. Drake descobriu que Vilanzay é a tutora de Kizuli na cidade de Bronze e é ela que a impede de falar com Grummarrur. Drake sugeriu a Kizuly enviar a mensagem dele por escrito através de seu Pai ou de alguém de sua confiança.

• O tempo passou e no terceiro dia de viagem o grupo enfrentou e superou uma emboscada de hobgoblins que deixou Tolman realmente muito ferido e os poderes de alguns do grupo quase esgotados. Autarkinas não saiu para proteger o grupo mesmo já tendo recebido o comando no dia anterior. A habitante da lâmpada, que fora uma costureira em liberdade, naquele momento de real combate simplesmente ignorou o comando de seu mestre.

Aguasprofundas, dias 16 a 23 de Flamerule do ano de 1489.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

(SG) Sessão 53

O cavaleiro no fundo do abismo

• A sensção de malignidade não havia desaparecido dos magos nem de Pedodes. Ao contrário, o sacerdote tinha certeza de que o fundo do enorme buraco à frente do grupo era a fonte de todo aquele mal que ele sentia.

• Lanâncoras foi quem sugeriu o modo que acabou sendo adotado para o o grupo descer. O elementalista passou a criar degraus que saim da parede circular do abismo e, um atrás do outro, eles desceram. As excessões foram James, que permaneceu de guarda, e Alcax, cuja energia negativa impedia o enviado de entrar. O mago também se preocupava em fechar os pequenos buracos que existiam nas paredes e que zumbis certamente habitavam.

Sombras

• A descida não foi tão tranquila quanto eles esperavam. As criaturas que estavam nos buracos das paredes não pareciam contentes de estarem sendo trancadas e batiam nas tampas criadas pelo elementalista. Surpreendendo Torin e Jeff, uma das armaduras animadas, dois zumbis arrebentaram estas tampas e os empurraram abismo abaixo. A dupla só não morreu graças à Lanâncoras e Landalfo que os seguraram em pleno ar com suas magias de levitação enquanto o restante do grupo dava conta dos zumbis que saíram daqueles estreitos túneis.

• O grupo teve de lidar com assustadoras sombras ainda antes de chegarem ao fim do abismo que desciam. As criaturas mortas-vivas atacavam com um toque gélido e aterrorizante que se mostrava muito perigoso.

• Quando finalmente no fundo do poço, o grupo percebeu que existia um altar no centro do área circular, e uma pequena capelinha encravada em uma das paredes com um ídolo de Ricutatis repleto de oferendas ao seu redor. Para protegê-lo, outro cavaleiro etígio se colocava ante os aventureiros, convocando mais sombras malignas e bradando que eles eram hereges ao seguirem o caminho dos deuses.

Cavaleiro Etígio

• O duelo que seguiu foi duro. O cavaleiro etígio, auxiliado pelo reforço da energia maligna emanado pelo ídolo de Ricutatis, era implacável e visava principalmente o sacerdote de Cruine, a quem demonstrava um ódio irracional. O restante do grupo enfrentava as sombras e era alvo constante do toque aterrorizante de suas garras.

• Pedodes acabou sucumbindo aos ataques do cavaleiro, mas fora resgatado por Cóquem, que lhe ministrou uma poção de cura. As armaduras animadas pouco podiam fazer contra as sombras, que eram intangíveis para armamentos não mágicos. Landalfo e Lanâncoras atiravam suas magias como podiam, mas também eram vítimas dos ataques inimigos em um abiente o qual pouco podiam fazer para fugir. Torin e Éperus resistiam bravamente ao combate, mas nem mesmo o anão suportaria por tempo demais aquela árdua condição, muito menos o inexperiente aspirante à rei. O alvo principal dos aventureiros era o ídolo do demônio, na esperança de que sua destruição acabasse com a maldição, mas ele estava bem protegido pelas criaturas.

• Apesar do difícil enfrentamente, Pedodes conseguiu, com muito esforço, destruir o ídolo utilizando seu bastão de luz. A quebra do artefato demoníaco fez desmoronar a maldição e a onda de energia negativa que assolava o ambiente ao redor dos personagens ─ embora ela não tenha desaparecido por completo. Os inimigos, embora enfraquecidos, não pararam de lutar, e Landalfo, que havia sido fundamental ao remover a paralisia lançada pelo cavaleiro sobre o Sacerdote de Cruine, dando a ele a possibilidade de alcalnçar o objeto profano, fora abatido por uma sombra maligna e caiu sem vida no abismo demoníaco. Logo sua algoz foi destruída, assim como as outras sombras.

O símbolo do demônio

• O cavaleiro Etígio se mostrou um adversário terrível, mas a quebra da maldição o enfraqueceu e removeu sua moral. Quando Cóquem mergulhou como um falcão do alto do abismo para atacá-lo com seu cajado, o inimigo distraiu-se para bloquear o ataque vindo de cima, abrindo uma brecha definitiva para que Torin, inquebrantável, conseguisse parti-lo ao meio em dois golpes de sua Espada Bastarda Vermelha: o primeiro para tirar-lhe o sangue sombrio ao mesmo tempo em que cauterizava o corte; o segundo, para destruí-lo de forma derradeira, separando os membros inferiores do tronco como um raio flamejante.

• A batalha teve um alto custo para os heróis de Dantsem. No entanto, também trouxe glória frente à Cruine. Alcax, que agora pode descer ao fundo do abismo profano, tornou-se pura luz e incorporou-se à Pedodes, concedendo a ele o poder de lançar um milagre ancestral: O Retorno do Mártir. Com ele, o sacerdote foi capaz de trazer o alquimista mais uma vez dos jardins de Cruine. Desta vez, porque eles haviam concluído uma tarefa hercúlea aos olhos do Juiz das Almas.

• O grupo ainda investigou aquele lugar desconfortável antes de achar uma forma de sair. Sobre a plataforma em que estava o símbolo de Ricutatis o grupo encontrou diversas oferendas para o demônio. O pior, porém, estava debaixo do altar. Mumificado, os restos mortais de um sacerdote de Cruine foram encontrados por Pedodes. Ele fora torturado em vida, cravejado com espinhos em diversos pontos não letais e deixado para morrer naquele lugar profano, possivelmente como forma de concluir o ritual que criara aquela maldição.

• Para sair daquele buraco profundo, Landalfo abriu um transporte dimensional que todos atravessaram. Eles ainda pretendiam explorar o restante do templo, mas estavam esgotados para fazer isso naquele momento. Assim, resolveram recuperar suas energias na sala anterior ao abismo. No entanto, enquanto descansavam e ainda sem condições de enfrentar um novo desafio, James lhes alertou que um grupo de seis pessoas vinham de Verrogar em rápida cavalgada até as ruínas. Não tardou para que chegassem e, enquanto o grupo discutia o que fariam, eles avançavam passo a passo seguindo os rastros que o grupo deixara.

• Finalmente, percebendo que não teriam outra opção senão fugir para terem condições de lutar outro dia, Landalfo abriu novo portal para longe dali e os aventureiros o atravessaram. No entanto, Pedodes tinha a certeza que sua missão naquele local não estava concluída. Seu último olhar para o templo profanado de sua divindade guardou bem na memória o lugar que um dia ele retornaria para terminar de cumprir sua missão sagrada.

Marana, madrugada e manhã do dia 11 do mês da Justiça do ano de 1500.