sábado, 30 de julho de 2016

(IL) 5.2 - Alguém precisa morrer

Vasculhando o restante do porão

 
Finwe seguiu sua investigação nas outra celas. Ele atirou uma das velas através da grade da primeira cela à sua esquerda, fazendo com que o fogo se espalhasse por uma espécie de ninho de criatura que ali estava. O grupo deixou o fogo consumir o local para apenas mais tarde voltar e investigar o local, que mostrava sangue seco mas nenhum indício de itens de valor.

Prosseguindo com a busca, o grupo abriu uma sala com uma bancada de armas. Nela eles encontraram uma espada montante, uma adaga ritual e uma maça de armas. Finwe ordenou a Jones que carregasse os equipamentos para a carroça enquanto o restante do grupo seguia investigando. Nesta mesma sala Ark viu que uma gaiola prendia um cão magro e faminto. O ladino o libertou e ele correu diretamente para a rua, embora tenha entrado no caminho de Daileon se ferido. Ark e Finwe ainda viram cabeças de animais e couros de vários tipos colocados em um baú grande. Uma vaso enorme ainda transportava um líquido avermelhado.

A última sala gradeada se parecia com um herbário. Um vaso grande com um líquido avermelhado e borbulhante estava em um canto, e um enorme compartimento com tampa de pedra estava bem no centro. Dentro dele o grupo encontrou ervas de todos os tipo. Algumas secas, outras catalogadas. Servill catou aquelas que lhe serviriam melhor para a produção de unguentos e então eles prosseguiram para a porta principal.

Para abrir a grande porta de metal que estava na parede principal do porão, Ark parou, investigou e certificou-se de que não seria atingido por nenhuma armadilha no local. O ladino percebeu com perspicácia que a fechadura possuía um mecanismo de injeção de veneno e então, com habilidade, o desarmou e extraiu o veneno e guardou para si.

A sala que se prosseguiu era pequena possuía apenas três mobiliários: duas estantes grandes com livros e um altar com um suporte de tamanho suficiente para uma pessoa deitar-se. Haviam marcas de sangue no altar e um compartimento sob ele semelhante a uma gaveta. Finwe retirou dali uma espécie de carta com ordens. Tais ordens direcionariam um grupo de demonistas para as montanhas de Virena, onde eles deveriam eliminar uma pessoa, chamada apenas de ermitão, para que "o plano corresse sem percalços".

Enquanto isso Azurius e Zac vasculhavam os livros nas estantes. Eles identificaram vários diários de demonistas e muitos textos sobre os demônios. Azurius, que estuda o assunto, recolheu alguns tomos e levou consigo. Além disso, uma escritura em sangue estava no local em um idioma desconhecido, mas Finwe não foi capaz de reconhecer e, assim, não a compreendeu.

Antes de partirem, Servill garantiu o afastamento dos demônios daquele local ao realizar um solo sagrado sobre o altar.

A fuga das ruínas


Ao saírem das ruínas, o grupo percebeu que a cidade estava repleta de mortos vivos - esqueletos que perambulavam pelas ruínas em busca de um propósito. Devido ao grande número de inimigos, a Companhia preferiu uma saída estratégica a iniciar um combate com desfecho incerto. Azurius começou a criar um túnel sob as ruas da cidade até o lado oposto à paliçada de madeira.

Realizada a fuga, o grupo ainda deveria chegar até suas montarias no lado sul da cidade. Para tanto, eles partiram paralelos a paliçada até chegarem em suas coisas, onde Maicow e Folhagem já aguardavam. Os mortos vivos não pareciam deixar as fronteiras da cidade, facilitando a fuga do grupo.

Uma vez do lado de fora, a Companhia Finwe deveria decidir seu novo rumo. Eles haviam colocado duas alternativas em pauta: a primeira seria ir até Saravossa e lá descobrir mais informações sobre Dwonirv e os homens que apareceram no pergaminho que roubaram do porão; o segundo seria rumar para Virena e descobrir quem é a pessoa que os demonistas precisam tanto matar para que seus planos deem certo.

Após vários minutos de ponderações, o grupo decidiu ir até Principado Antigo para colher mais informações. A ida até as montanhas de Virena estava quase certa.

Em Principado Antigo mais uma vez


Finwe foi em busca da casa que enviava os pássaros correios. Ele tinha os contatos dos Maestones e gostaria de saber se eles poderiam saber de mais alguma coisa a respeito dos demonistas. O bardo utilizou suas palavras mágicas para encantar os donos do estabelecimento e fazê-los contar algumas verdades.

O grupo também conversou com o Duque de Marimonte, mas após a entrevista de Finwe com a dona do estabelecimento, ficou claro que os demonistas usavam o local apenas comercialmente, sem mantê-los a par dos planos.

Servill também utilizou um dos pássaros correio. Ele enviou uma mensagem - ditada em voz alta para o escrivão - para que fosse enviada até a cidade de Muli. O pequenino queria que seus companheiros na Ordem permanecessem atentos.



Conti, 16º a 18º dia do mês da Vida do ano de 1500.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

(HH) 18.7 - Mais monstros

Os vermes da sala que haviam encontrado não o perseguiram até o corredor onde o grupo escolheu descansar. O encantamento de Zeed protegeu a todos enquanto eles revezavam-se em turnos de guarda e sono.

Terminado o descanso, eles partiram em direção aos monstros. Embora, aparentemente, houvesse a possibilidade deles atravessarem a área sem travarem uma batalha, o grupo optou por matar todos que encontravam.

Local de encontro com os monstros

Dalaran começou atacando a criatura maior. O monstro, que muito se parecia com um estalagmite com tentáculos, agarrou-o com estes e o abocanhou com suas presas avantajadas. O paladino, surpreso, foi seriamente ferido e ficou com marcas profundas na cabeça e pescoço, o que lhe certamente lhe resultará em cicatrizes.

Roper, a criatura dos tentáculos
O combate desenvolveu-se com os monstros maiores, os Ropers, agarrando os aventureiros com seus tentáculos, mantendo-os sempre próximos e com movimentos restritos. Stor teve o cuidado de manter-se fora do grande alcance das criaturas o tempo todo, enquanto Finn fez o mesmo enquanto ainda tinha flechas.

O paladino foi o mais ferido durante o combate, tendo precisado da ajuda de Giles em vários momentos. Embora a batalha tenha levado mais tempo do que o grupo previa, ela concluiu-se sem ninguém terminar inconsciente.

Após o combate, o grupo buscou por tesouros. Eles encontraram algumas centenas de moedas em uma pilha no canto do local, bem como várias pedras de valor. Tendo pilhado o local, eles partiram pelo corredor.

Algumas centenas de metros percorridos e os aventureiros encontraram um grande vão no chão com pelo menos quatro metros de altura e repleto de água. Haviam plataformas para utilizar no caso deles tentarem evitar o líquido abaixo. Contudo, Giles preparava seu encantamento para fazer o grupo andar sobre as águas.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, tarde do dia 11 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 23 de julho de 2016

(IL) 5.1 - As ruínas profanadas

Estranheza nas ruínas


A estrada de acesso às ruínas de Melbará era precária e nitidamente abandonada. Ark e Finwe procuravam, antes de passarem pelos portões, pela presença de trilhas que pudessem levar aos visitantes mais recentes do local. A dupla teve um sucesso parcial em sua tentativa, pois encontraram marcas de carroça atravessando os portões, mas elas eram precárias e não estavam frescas.

Seguindo cidade a dentro, Servill passou a notar que os animais que transportavam o grupo pareciam assustados e irritadiços. Ele percebeu que o local possuía uma aura ameaçadora e tentou acalmá-los enquanto Finwe, Joe e Jones investigavam algumas cabanas próximas e Zac e Ark um poço próximo. Contudo, o pequenino não foi bem sucedido na tentativa de acalmar os animais, o que provocou uma debandada das vacas de Finwe e da carruagem blindada que Azurius governava.

O mago elfo nem tentou guiar a carruagem e usou seus poderes para transportar-se para fora dela, deixando-a partir pela borda da cidade. Enquanto isso, Daileon corria atrás das vacas para pegá-las novamente. Mardoc e Folhagem conseguiram conter seu burro.

Finwe conseguiu descobrir, enquanto investigava uma das cabanas abandonadas, um mapa antigo da cidade, bem como algumas velhas armas. Ele, Joe e Jones também pegaram alguns pergaminhos e retornaram ao grupo. Enquanto isso acontecia, Zac e Ark investigavam o poço, com a ajuda de Azurius que se aproximava. Eles descobriram que a água subterrânea possuía uma correnteza e tinha um tom avermelhado.

Já com alguma certeza de que as coisas naquelas ruínas não estavam certas, o grupo seguiu sua investigação em busca de um laboratório ou covil dos inimigos. Eles seguiam as trilhas mais recentes de carruagens enquanto o homúnculo de Zac obtinha uma visão geral do local. Levou alguns minutos para que o grupo encontrasse o fim da trilha em uma mansão abandonada e parcialmente destruída.

Mardoc e Folhagem ficaram nas ruas das ruínas para verificar caso alguém se aproximasse e já verificavam se algo de diferente podia ser notado. O gigante Daileon ficou fazendo guarda do lado de fora da mansão (uma vez que entrava apertado na residência) enquanto o grupo vasculhava o local. Zac percebeu que um alçapão mágico estava localizado embaixo de um tapete em uma sala de estar. Azurius arriscou-se a pôr a mão na abertura do alçapão, queimando-se. O mago elfo recebeu uma cicatriz em forma de queimadura com o símbolo de Mocna em sua mão, embora tenha aparentemente resistido ao encantamento que ela carregava.

Guardiões demoníacos


O alçapão levava a um porão de pedras com várias portas de grades bem trancadas. Velas mágicas iluminavam o local brandamente. Servill, sentindo a aura maligna do local, utilizou seus poderes para criar uma estátua de Sevides. Embora a obra de arte tenha ficado terrível, Servill a considerou suficiente para começar suas orações em pedido a um solo sagrado para o local.

Ark destrancou uma porta, mas antes que pudesse entrar e investigar a sala um grande demônio de pele vermelha e chifres surgiu do invisível e o atacou, dando início a uma batalha. Um segundo demônio surgiu em seguida e atacou o restante do grupo.

O combate foi duro. Os inimigos eram imunes ao fogo e não exitaram em lançar uma bola de fogo no meio da batalha. Com a magia, a estátua de Sevides que Azurius havia construído para Servill realizar sua oração foi destruída, mas o protegeu do fogo. Finwe também conseguiu proteger-se atrás da outra criatura, mas os outros foram obrigados a esforçarem-se para fugir das chamas.

A continuidade do combate acabou ferindo Zac indiretamente: seu homúnculo foi destruído, provocando dor e forçando-o a afastar-se da batalha. Ao retornar para cima, o mago humano tratou de convocar Daileon para a batalha. O gigante, ao saber que seu mestre estava em perigo, correu para ajudá-lo, apertando-se nas portas da residência em ruínas e passando pelo alçapão.

Ark havia conseguido derrubar um dos demônios com grande esforço, mas Daileon chegou com um pedaço de madeira em suas mãos e não precisou nem de 10 segundo para, com um golpe certeiro, esmagar a cabeça da criatura maligna, destruindo-a em chamas infernais.

Uma vez concluída a batalha, o grupo seguiu investigando a área que Ark havia conseguido destrancar. Em meio a bagunça, eles encontraram:

  • Material de alquimia:
  • Livro com rituais profanos de sacrifício de animais;
  • Osso de animais e até humanos;
  • Uma lista com o nome de algumas pessoas: Dru, Dwonirv, Kidren, Rubeo, Taila, Rogrots, Uliâm, Viscons e Vânia.
  • Poções borbulhantes vermelhas.
  • Couro de animais.
  • Um receita de pão.
  • Uma receita de um elixir.

O grupo ainda não havia destrancado três das quatro grades que haviam no calabouço, e uma porta de pedra estava localizada na extremidade oposta à entrada. Ainda havia o que descobrir.

Conti, 16º dia do mês da Vida do ano de 1500.

quarta-feira, 20 de julho de 2016

(HH) 18.6 - Aranhas!

Mesmo cansados, o grupo resolveu seguir sua caminhada pelas cavernas. Eles desejavam ganhar o máximo de tempo possível e não queriam dar-se ao luxo de descansar.

Os túneis apresentavam rachaduras em diversos pontos e eles podiam ver morcegos e ratos se deslocando em vários pontos. As cavernas ainda eram úmidas neste local e embora fossem presenciados alguns animais correndo assustados de um lado para o outro, não havia mais a indicação de grandes quantidades de água no entorno.

Os aventureiros chegaram até uma parte da parede já bastante destruída e certamente oca. O paladino tentou investigar o local, mas resolveu, juntamente com o grupo, não tentar destruí-la para descobrir o que havia do outro lado - os túneis já não pareciam muito estáveis e seria perigoso se começassem a desabar.

Já próximos da próxima grande sala, Dalaran percebeu teias de aranha. Com sua tocha o paladino provocou o fogo, que se alastrou para dentro da sala seguinte de forma mágica para o restante do grupo. Eles deram prosseguimento a suas caminhadas e encontraram muitas aranhas.

Dalaran deu início ao combate antes que os insetos gigantes pudessem tomar qualquer ação. Como consequência, logo o paladino estava cercado por aranhas. O grupo foi obrigado a entrar totalmente em combate. Embora os inimigos fossem frágeis, eles eram perseverantes e não desistiam, injetando um veneno potente em cada ataque que paralisava os músculos das vítimas.

Para tentar afastar os monstros dos companheiros, Dalaran partiu para a frente e logo viu-se cercado de criaturas. O paladino não conseguiu manter o combate por muito tempo e, não fosse pelas palavras abençoadas de Giles, teria virado alimento para os insetos daquela caverna.

A batalha perdurou por mais de um minuto, com o grupo gastando seus últimos recursos para destruir os monstros terríveis. No fim da batalha todos estavam cansados, embora Tom, com as bênçãos dos deuses que protegem o grupo, parecia revigorado em relação ao início do combate.


O grupo seguiu sua jornada pelos corredores das minas até que chegou em uma nova e ampla sala. Porém, ao perceber que haviam inúmeros vermes espalhados pelo chão e um monstro terrível que muito se parecia com um estalactite, os aventureiros resolveram andar algumas dezenas de metros atrás e montar acampamento. Zeed montou sua gruta mágica para que todos pudessem descansar, fazendo um rodízio de turnos de vigia. Era imprescindível que descansassem naquele momento, ou talvez não sobrevivessem durante toda a caverna.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, alta madrugada entre os dias 10 e 11 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 16 de julho de 2016

(IL) 4.4 - Juntos e com uma missão outra vez

Liúten é inocente


Zac e os outros conversaram com o Duque de Marimonte e precisavam convencê-lo a deixar o prisioneiro sob custódia da Companhia Finwe. Para isso, o mago usou de sua influência adquirida no passado para fazer este pedido ao duque quando o visitou sua casa. Com o apoio de Huen, o filho que também fora alvo de atentados, o Duque de Marimonte cedeu ao pedido de Zac e permitiu que a Companhia levasse Liúten sob custódia para outro lugar.

Enquanto isso, o prisioneiro capturado por Finwe acordara. O bardo, que o mantinha amarrado, tentou usar suas palavras mágicas para passar um encantamento que facilitasse a negociação. O homem, no entanto, resistiu firmemente e não cedeu ao encantamento nas primeiras tentativas, sendo que apenas no dia seguinte, com a Companhia já reunida, que Finwe teve sucesso em suas investidas.

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O prisioneiro disse que havia sido contratado em Saravossa e que lá ele receberia seu pagamento por ter matada Finwe. O homem, apesar de encantado, parecia estar desconfiando de alguma coisa e procurava as saídas. O bardo não queria permitir que ele fugisse, portanto tão logo conseguiu alguma informação voltou a amarrá-lo.

Na manhã do dia 15 do mês da vida, Zac e parte da companhia foram até a prisão ao lado do Duque de Marimonte para libertar Liúten. O Azantino acompanhou a companhia de volta até a fazenda onde Finwe estava aguardando e lá eles combinaram que Liúten não seria prisioneiro, desde que partisse dali e nunca mais retornasse.

Antes de ir, contudo, o humano e sua irmã disseram o que sabiam sobre o homem que lhe vendera a água encantada. A informação era de que ele estava em Zanta há uma semana atrás, pelo menos, e que havia partido em direção a Muli. No entanto, Liúten ouviu o homem comentando sobre as ruínas de Melbará.

Liúten e sua irmã Guirma partiram para o oeste, deixando a companhia seguir seu caminho para o leste.

Mardoc e o corpo de um comerciante de águas


Mal tinham partido da fazenda e a companhia Finwe encontrou Mardoc, o anão que havia lhes ajudado em Virena meses atrás. Desde que deixara a Companhia Finwe, Mardoc havia treinado com o Martelos Vermelhos, aventurado-se no navio de Dwonirv e foi salvo por Folhagem, uma pequenina que o acompanhava. O anão vinha com uma carroça puxada por uma mula.

Ao encontrarem-se na beira da estrada, os grupos pararam mais uma vez e se reapresentaram. Embora Ark tivesse dificuldades para lembrar do anão, ele eventualmente acabou recordando e ajudando a descobrir mais sobre o corpo que Mardoc havia trazido.


Mardoc também afirmou que conhecia a assinatura da carta que Finwe encontrou com os homens que tentaram matá-lo: era de Dwonirv Maestone, um anão com raízes em Virena, mas que reside atualmente em Muli.

Assim, com o grupo reunido, Mardoc e Finwe começaram a tentar desvendar o mistério da placa de pedra que o anão havia recolhido do comerciante morto. Enquanto isso, Ark interrogava duramente o prisioneiro de Finwe, tentando extrair dele as informações que o bardo ainda não havia conseguido, além de informações sobre o corpo que Mardoc transportava.

Servill sentia-se incomodado com a situação, mas seu rancor pelos demonistas não lhe permitia intervir na atuação do restante do grupo, por mais perversa que pudesse parecer a primeira vista.

Com a legítima tortura à qual havia sido submetido, o prisioneiro revelou para o ladrão que o homem morto por Mardoc chamava-se Dru. Ele era um dos seis comerciantes de águas que estavam nos reinos, sendo que os outros eram Artin em Luna, Aered na Levânia, Erert em Eredra, Kidren e Francent em Azanti. Dru mantinha um laboratório secreto nas Ruínas de Melbará, uma antiga cidade abandonada próxima à Floresta Norte.

Enquanto Ark terminava a tortura, Finwe, Mardoc e Zac chegaram a conclusão que a tábua estava escrita em Élfico Sombrio Arcaico. Conhecendo o que procurava, o bardo utilizou outro de seus encantamentos de conhecimento para conseguir ler a escritura que dizia:

Que Mocna e Diatrimis devorem suas almas e as façam queimar eternamente no fogo infernal! Eu condeno a vocês e a todos os adoradores dos usurpadores a não terem um dia de paz enquanto nós existirmos!

Finwe tomou o cuidado de não pronunciar o texto em voz alta, transcrevendo-o para que os outros pudessem lê-la. Eles tinham algumas teorias do que a escritura poderia significar, com Zac imaginando que ela poderia servir para encantar as marcações e Finwe imaginando que talvez as águas eram profanadas com estas palavras para adquirirem seus poderes malignos.

Após vários minutos de discussões, o grupo resolveu visitar as ruínas de Melbará. O bardo sabia da localização aproximada da cidade abandonada e conseguiria levar o grupo sem percalços até o local.

Contudo, no momento em que Mardoc afirmou que acompanharia o grupo, Zac exaltou-se e perguntou se o anão era de fato de confiança. O mago humano argumentou que as pessoas com as quais eles estavam lidando possuíam muitos recursos para se infiltrar convincentemente na Companhia Finwe e que alguém tão volúvel como Mardoc poderia ser facilmente substituído por um impostor em uma dessas idas e vindas. Embora o anão tenha sentido-se ofendido com a afronta, ele garantiu que não tinha a intenção de deixar o grupo novamente enquanto sua missão não for concluída.

Assim, o grupo partiu para as ruínas em busca de mais informações sobre os comerciantes de águas.

Conti, arredores de Principado Antigo, 13º ao 16º dia do mês da Vida do ano de 1500.

sábado, 9 de julho de 2016

(IL) 4.3 Quase juntos

Reunidos em Principado Antigo.


Uma vez que chegarem na fazenda próxima à Principado Antigo, Zac e os outros conversaram com o Finwe. Eles colocaram as informações que obteram durante seu tempo em Muli e planejaram partir para as montanhas próximas a Virena conforme desejava Servill. Contudo já era tarde, Joe e Jones ainda não tinham retornado e o grupo preferiu aguardar até o dia seguinte. Sendo assim, Zac, Azurius e Ark foram até a cidade de Principado Antigo para colherem algumas informações.

O trio chegou na cidade durante o Culto à Tríade. Muitas pessoas se aglomeravam no entorno de uma estátua em tamanho real representando a deusa da natureza e depositavam alguma oferenda. Ark não perdeu a oportunidade e, em vez de deixar alguma oferenda, roubou da divindade sem medo de retaliação.

Zac procurava pelo Duque de Marimonte ainda durante a festa. As comemorações pelo culto à tríade, que leva vários dias naquela região, estava em seu ponto alto e o lorde estava cercado de muitas pessoas. Durante o trajeto para alcançá-lo, um transeunte perfurou Zac com um punhal. O atacante tentou fugir em seguida, mas o mago utilizou de magia para retardar o bandido, fazendo com que Ark, que estava logo atrás, tivesse tempo de reagir e iniciar uma perseguição que se prolongou por pouco mais de cem metros.

O uso de magia por parte de Zac também causou um alvoroço na multidão. As pessoas passaram a fugir para longe do mago, que aproveitou a brecha para ir atrás de Ark e do atacante.

Ark conseguiu capturar o fugitivo. Tratava-se de um jovem loiro, nitidamente endinheirado e com aparência estrangeira. Os guardas chegaram logo em seguida e queriam prender Zac por ter usado magia em uma multidão, causando grande alvoroço. Ark interviu alegando que eles eram aqueles que salvaram a cidade alguns meses atrás e o mago não foi detido, embora todos tenham ido até a prisão para conversar com o chefe da guarda.

Ao chegarem no local, o bandido apenas dizia que não queria fazer nada contra Zac, que ele não sabia porque havia atacado e que estava arrependido. Além disso, ele disse ser de Zanta e ter uma irmã que estava na cidade.

O Duque de Marimonte chegou pouco tempo depois e ouviu a história dos guardas e de Zac e Ark. Ele demonstrou interesse imediato em enforcar o prisioneiro, uma vez que a situação o lembrara do que ocorreu com seu filho há alguns meses atrás. Zac argumentou no sentido de tentar impedi-lo e ele deu autorização para que o homem fosse interrogado pelo grupo antes de um julgamento mais severo.

Zac e os outros retornaram até Principado Antigo para contar aos outros o que ocorrera. Finwe não se mostrou impressionado com a situação e disse que não iria conversar com o homem na manhã seguinte. Servill resolveu acompanhar Zac a fim de ouvir a história do estranho homicida.

Ao encontrar novamente o homem que tentou matá-lo, Zac começou a perguntar as razões que o teriam levado a cometer tal crime. O humano, que se chamava Liúten Volgar, afirmou que vinha de Zanta e que sua irmã, Guirma, estava na cidade. Indo ao encontro da moça os aventureiros descobriram que os irmãos estavam na cidade para conhecer a noiva de Liúten. Eles haviam saído de Zanta há mais ou menos uma semana e antes disso teriam encontrado um comerciante de águas milagrosas com quem Liúten teria negociado uma poção de vitalidade para ser utilizada após o casamento.

O trio levou a irmã ao encontro do irmão na cela. Eles estavam emocionados, mas não sabiam como reverter a situação, embora Zac afirmasse que tentaria interceder pelo homem junto ao Duque. Liúten ainda disse que o homem vinha de Zanta e dirigia-se à Muli.

Confronto com um demonista

Mardoc havia chegado em Muli com sua nova companheira Folhagem. A pequenina possuía vários contatos na cidade, mas ela precisava descansar depois da longa viagem. Eles dirigiram-se até a velha estalagem de Cobra Ensanguentada que ela conhecia a dona e então repousaram por uma noite.

Na manhã seguinte a pequena levou Mardoc ao encontro de Tron, um antigo contato seu. A conversa se deu em uma taverna movimentada onde os dois puderam falar abertamente.

Tron falou que não sabia do paradeiro do irmão da pequenina, mas comentou da existência de um grupo de caçadores de demonistas no centro do reino. Eles haviam reduzido a influência de um grupo que começava a surgir há alguns meses e desde então não tem tido atividade. Segundo Tron, eles seriam um bom começo para procurar pelo irmão dela.

Depois de prestarem oferendas à deusa Maira no primeiro dia da grande comemoração pelo Culto à Tríade que ocorria em Muli, a dupla partiu para Virena. Para conseguirem uma companhia durante a viagem, Mardoc entrou em contato com seu amigo anão que faria um frete até a cidade dos anões.

O trajeto até Virena levaria 3 dias. Contudo, no segundo dia de viagem um dos cavalos da caravana se feriu, atrasando o trajeto. Preocupados com o tempo, Mardoc e Folhagem resolveram partir na frente, mas logo encontraram-se com um comerciante e dois guardas cavaleiros. O comerciante ofereceu algumas poções milagrosas e, percebendo do que se tratava, Mardoc iniciou um combate, acusando-o de demonista.

A batalha contra os homens do demonista levou alguns minutos. Folhagem foi atrás do comerciante mas não foi capaz de capturá-lo. Mardoc ficou impressionado ao perceber que ele havia se matado com a própria adaga enfiada no pescoço quando percebeu que seria capturado.

Dos espólios da caravana, o anão conseguiu resgatar uma algibeira com 189 moedas de cobre, uma tábua com símbolos diversos, duas espadas que estavam sendo empunhadas pelos guerreiros, várias poções com águas de cores vermelha, verde ou azul, um mochilão com utensílios para viagem, como sacos de dormir, roupas, etc, e um rascunho de um mapa, aparentemente rabiscado a mão.


Mapa em rabiscos encontrado com o comerciante de águas na estrada


Após terem terminado de vasculhar o comerciante, a dupla levou o cavalo que havia sobrevivido ao combate de volta à caravana e eles voltaram para a estrada. Estavam quase em Principado Antigo.



Conti, 12º ao 14º dia do mês da Vida do ano de 1500

quarta-feira, 6 de julho de 2016

(HH) 18.5 - Esporos e armadilhas

Um buraco no caminho


Os corredores levaram o grupo até uma sala com um grande rachadura no meio por onde passava um rio. Haviam duas saídas, uma aberta, à direita que rumava para leste e outra à frente, que rumava para norte.

Após analisado o mapa, Stor convenceu ao grupo de que o caminho indicado estava para norte. Eles então passaram a procurar uma forma de através da abertura no chão. Haviam duas formações de estalagmites nas extremidades da rachadura, e lá foram detectados alguns fungos perigosos. No interior dos taludes da rachadura também haviam fungos, e Stor foi claro ao afirmar que eles não deveriam descer.

Tom foi o primeiro a tentar atravessar. O mulano se aproximou da menor extremidade e tentou saltar. Embora não fosse um pulo difícil, a outra extremidade estava instável e desabou assim que ele aterrizou. A queda o levou até os tentáculos de um fungo hostil e venenoso e um combate se iniciou.

O local com os fungos
Durante a batalha caíram das cavernas mais dois devoradores de intelecto, cérebros gigantes com braços e pernas que tentavam devorar a massa cinzenta de seus inimigos. O grupo precisou de alguns instantes para conseguir derrotar as duas criaturas, com Stor não resistindo a lançar outra bola de fogo, destruindo grande parte dos fungos, inclusive aqueles que perturbavam a Tom.

Acalmado o combate, Dalaran percebeu que ainda haviam mais daqueles fungos. Embora o caminho já estivesse parcialmente aberto, o paladino apoiou a ideia de destruir todas as criaturas hostis antes de prosseguir. Durante o restante do combate, um dos fungos venenosos explodiu em uma grande nuvem de esporos que acabaram por adoecer Giles. Dalaran, com seus poderes divinos, recuperou a saúde do clérigo antes que a situação se agravasse.

Porta elétrica


Ao chegarem em uma pequena sala que se parecia com um escritório, o grupo ergueu do chão uma estante de livros. Enquanto Stor pôs-se a separar algum que o interessasse, Dalaran foi investigar a única porta de saída.

Embora a porta parecesse natural, de madeira, o paladino percebeu que ela possuía uma armadilha mágica de choque ao tocá-la. Sem poder desarmá-la, Dalaran pediu auxílio para Stor e Zeed. O mago, indisposto por ter sido apressado em sua separação de livros, sugeriu que o encantamento da porta fosse desfeito por magia para que eles pudessem atravessar. E assim foi feito.

Zeed usou sua magia para desfazer a magia pelo tempo exato que Dalaran precisou para abrir a porta e eles passarem. Stor conseguiu levar consigo três livros que não teve tempo de ler para descobrir os detalhes do conteúdo.

Curiosidade


Prosseguindo pelos corredores da caverna o grupo chegou a uma sala grande, com o caminho a frente em forma de ponte sobre um lago e uma alavanca na outra extremidade. À esquerda do trajeto da ponte, por sobre o lago onde não havia ponte, havia uma superfície seca com um caminho fechado por uma porta metálica.

Todos decidiram passara rapidamente temendo que algo pudesse acontecer. Tom, que foi o último a passar, viu a presença de criaturas aquáticas e Zeed confirmou a presença delas com uma magia de ênfase em seres vivos. O grupo tentou ignorá-los e concentrou-se na alavanca. A curiosidade sobre se ela abriria a porta fechada não os deixou partir, e Dalaran resolveu puxá-la.

No instante em que o paladino puxou a alavanca a porta lateral se abriu, deixando entrar uma enorme quantidade de água para a sala e começando a elevar o nível do lago. Ao mesmo tempo, a porta de saída do caminho que eles estavam fechou-se duramente.

Vendo que a situação poderia ficar complicada, o paladino pegou suas ferramentas e rapidamente procurou uma solução para puxar novamente a alavanca, agora emperrada. Sua técnica e a bênção de Timora permitiram que ele descobrisse rapidamente o motivo do enguiço, e ele levou poucos segundos para devolver a alavanca ao seu estágio inicial, fechando a entrada de água e abrindo a porta por onde eles seguiriam caminho, já bastante cansados do dia de viagem.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, madrugada entre os dias 10 e 11 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sexta-feira, 1 de julho de 2016

(IL) 4.2 - Problemas pra quem procura

Lançado aos tubarões


Mardoc estava no porto Oeste de Muli aguardando o momento de embarcar e partir para Saravossa. Ele havia enviado uma mensagem para Servill avisando que estava partindo para a capital de Calco e que não acompanharia o restante do grupo. No meio da tarde do dia 10 do mês da vida o Roncador içou velas e partiu.

Era a primeira vez do guerreiro de Virena no mar. Dwonirv veio conversar por alguns instantes e lhe apresentou o capitão do navio. Mardoc não estava totalmente acostumado com o balançar, então logo partiu para sua cabine.

Durante a noite o anão foi convocado ao convés por um martelo vermelho, um dos guardas pessoais de Dwonirv. O guerreiro desconfiou da situação ao subir as escadas e ver uma roda de tripulação com Dwonirv ao centro. O anão que Mardoc investigava então afirmou:

"Ouvi que você estava me investigando em Virena. Os Martelos Vermelhos de Virena comem em minha mão. Você acha mesmo que poderia fazer alguma coisa naquela cidade que eu não saiba?"

Com essas palavras, Dwonirv ordenou que amarrassem Mardoc e o lançassem à prancha. O guerreiro ainda teve de escutar Dwonirv blasfemar contra Blator dizendo "Eu quero que Blator queime na fogo infernal".

Atirado ao mar, Mardoc precisou rapidamente livrar-se das cordas. As amarras não estavam tão firmes e o anão conseguiu nadar até a superfície. Contudo, era noite e a distância para a terra era de dezenas de quilômetros. O anão resistiu por algum tempo, mas perdeu a consciência sem perceber.

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Mardoc acordou pela manhã em uma praia. Ao seu lado estava uma pequenina que disse que havia lhe resgatado do meio do oceano. Ela contou sua história para ele:

Pequenina que
salvou Mardoc
Há boatos em Muli de que Dwonirv é um traficante de escravos. O irmão dela pode ter sido um dos sequetrados e vendidos em algum lugar. Ela havia se infiltrado no Roncador para tentar descobrir se algum prisioneiro seria colocado lá. Contudo, ao ouvir a conversa de Dwonirv e Mardoc, a pequenina achou que seria prudente salvá-lo, pois ele poderia dar-lhe alguma informação útil. Assim, logo que Mardoc foi atirado ao mar, a pequenina lançou-se em um bote auxiliar que ela havia escondido no Roncador e retirou o anão da água.

Mardoc prontamente disse para a moça de que seu irmão, um pequenino com uma cicatriz no lado direito do rosto, não estava nos prisioneiros de Virena. Ela ficou agradecida e preocupada.

Os dois encontravam-se em algum lugar de Calco, próximo a fronteira com Muli. A pequenina disse que conhecia uma pequena vila de pescadores próxima dali e que depois eles poderiam seguir para a estrada principal de volta à Muli.

Pagando uma dívida de honra?


Finwe educava o gigante com todo afinco. Sua intenção era integrá-lo à companhia Finwe mas, para isso, era preciso que ele tivesse modos mínimos. Daileon havia conseguido há poucos dias, de algum lugar desconhecido, algumas ovelhas para pastorear. Finwe pediu que o gigante escolhesse uma e então o mostrou como assar a carne. O gigante, empolgado, queria repetir mas foi impedido de matar mais uma ovelha naquele momento.

O bardo queria apresentar "seu" gigante para a sociedade de Principado Antigo e pediu à Maicow que levasse uma correspondência ao Duque de Marimonte solicitando autorização para que Daileon pudesse entrar na cidade. O retorno veio rápido, com o duque autorizando a entrada do gigante em Principado, desde que o Finwe se comprometesse a não causar confusão, e afirmando que o duque não se responsabilizaria pela segurança do gigante no caso de algo sair do controle. Finwe então combinou que em dois dias levaria Daileon até a cidade.

Na tarde daquele mesmo dia, no entanto, a fazendo onde Finwe estava com Maicow e Daileon recebeu a visita de cinco cavaleiros. Os cincos desmontaram seus cavalos e disseram que iriam matá-lo e lavar a honra da donzela filha do Lorde dos Morros, de Saravossa. Finwe, embora lembrasse do tal lorde, não recordava-se da moça - mas sabia que sua vida estava realmente ameaçada.

Finwe utilizou suas mágicas palavras para acalmar os ânimos dos inimigos ao pedir para pegar suas armas, para pelo menos ter alguma honra na batalha. Os cavaleiros permitiram e Finwe entrou rapidamente na casa. Ele encontrou-se com Maicow e pediu para o menino ir chamar o gigante, que pastoreava ovelhas no campo. O bardo escondeu-se em seguida, trancando por dentro um porão.

Os cavaleiros inimigos começaram a destruir a casa em busca de Finwe, até que ele ouviu a chegada de Daileon. Ao sair do porão, Finwe pode perceber um dos cavaleiros morrendo, outro ferido e os outros três lutando ferozmente contra o gigante, que também já estava ferido. O bardo, após alguma exitação, foi ao auxílio de Daileon e envolveu-se no combate.

A luta contra os guardas não durou muito mais tempo. Daileon se feriu bastante, mas nada que o impedisse de se mover ou andar. Finwe não foi atingido e conseguiu executar um dos inimigos. O único cavaleiro que permanecia vivo após o combate estava desacordado, em coma. No corpo de um dos cavaleiros o bardo foi capaz de encontrar uma carta com instruções.

Carta encontrada com os cavaleiros

Após a batalha Finwe resolveu ajudar Daileon com seus ferimentos. Contudo, o gigante não sentiu-se confortável com o tratamento do bardo e, por reflexo, deu-lhe um tapa que o arremessou a 4 metros. Finwe então achou melhor apenas oferecer bebida.

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Dois dias mais tarde Finwe levou Daileon em Principado Antigo. O bardo tomou uma precaução para não perder o controle: ele acalmou os ânimos do gigante com magia.

Os cidadãos de Principado Antigo estavam assustados com a criatura. Embora Daileon estivesse bastante amistoso e acompanhado por Finwe, ninguém se arriscava a chegar perto e as ruas estavam vazias por onde quer que eles andassem. Ao se aproximar de um comerciante, também nitidamente assustado, Finwe optou por usar sua magia de amizade para torná-lo mais suscetível a conversar com Daileon. Auxiliado por Finwe, o gigante conseguiu trocar com o comerciante uma moeda de ouro (posteriormente com o troco recebido) por algumas ovelhas.

O bardo podia concluir que sua visita na cidade fora um sucesso. Embora ele tenha tido que usar suas palavras mágicas contra o comerciante, ele também tinha convicção de que a Companhia Finwe ficaria na memória daquelas pessoas que o viram acompanhado de um gigante que fazia comércio.

De volta ao centro de Conti


Ark, Azurius, Servill e Zac estavam reunidos mais uma vez. Eles se encontraram na frente do templo da Tríade, onde Servil montou sua base em Muli. Após o pequenino bisbilhotar um pouco a tal carruagem blindada e Ark bater a algibeira de um curioso do templo, o grupo partiu em sua jornada de volta para Principado Antigo.

A longa viagem de três dias teve uma parada na Vila dos Pequeninos para que Servill pudesse rever sua esposa e filha depois de vários meses. Ark aproveitou a oportunidade de vários curiosos olhando a carruagem blindada para, mais uma vez, roubar a algibeira de um aldeão.

Em seguida, o grupo resolveu partir para Principado Antigo ou, mais precisamente, para a fazenda que Servill havia arranjado para Finwe passar seu tempo.

O quarteto chegou na fazenda de Finwe e percebeu Daileon ao seu lado. O bardo deu as boas vindas ao grupo e disse que havia tido alguns problemas há poucos dias e, por isso, a casa da fazenda estava parcialmente destruída.

A Companhia Finwe estava se reunindo mais uma vez e se preparando para dar continuidade a caça aos demonistas.

Conti, 10º ao 12º dia do mês da Vida do ano de 1500