(SG) Sessão 59

O início da escalada

• Os preparativos estavam sendo feitos. O grupo estava pronto para escalar o Monte Pártacus e buscar pelo bigode de Tarmasck. Inicialmente eles cogitaram se todos deveriam ir, se não seria mais prudente que Torin ficasse em sua nova mina, ou se um grande número de aventureiros não chamaria muito a atenção. No entanto, concluíram que seria melhor que fossem todos pelo menos até uma parte do caminho para que descobrissem melhor o que encontrariam.

• Antes de partirem, os aventureiros se perguntavam se provocar uma avalanche não seria ua boa alternativa para deter os gigantes sem precisar lidar diretamente com eles. A fim de buscarem melhores informações sobre o covil de Tarmasck, o grupo foi ter com Escarlon novamente.

• Escarlon não teve muito a acrescentar para o grupo. Ele mencionou que Isalíbel havia caído recentemente, o que dava pouco tempo para Dantsem. Também informou que ele negociou com Tarmasck para que aceitasse do líder dos orcos, Ygravus, uma quantidade de escravos orcos anualmente em troca de não perturbar nem os Gologs nem Nevrija.

O Mapa de Peregrino

• A fria caminhada foi mantida mais segura pela proteção milagrosa de Pedodes. Peregrino ainda guiava o grupo, e utilizava um mapa que havia conseguido em Nevrija. O grupo entrou no nível das nuvens na metade da viagem. Assim que começou a anoitecer Kaiser percebeu a presença de um trio de gigantes em direção ao alto da montanha. O arqueiro também identificou rastros de passagem de humanoides não muito tempo antes, com talvez apenas alguns dias.

• Com a noite se aproximando, o grupo achou mais seguro encontrar um local para passar a noite enquanto planejava sua investida pela manhã. Assim, Kaiser percebeu uma pequena caverna na plataforma abaixo de onde ele estava. O grupo desceu e armou acampamento, embora sem fogueira. Todos descansaram e se preparam para o dia seguinte.

Verrogar, dias 28 e 29 do mês da Justiça do ano de 1500.

(VP) Sessão 31

Limpando os esgotos

• O grupo já fazia planos para Aguasprofundas aos pés do portal de Drakenbahn. No entanto, ao chegarem novamente no laboratório abandonado que tinha uma saída para a praia, os aventureiros resolveram se aventurar pelos mais uma vez pelos esgotos de Aguasprofundas, o local por onde acessaram aquele laboratório pela primeira vez.

• A exploração dos esgotos não demorou a mostrar os mesmos desafios que mostrara da última vez: monstros da ferrugem, nothics e golem de pedra. Desta vez, porém, o grupo estava mais bem preparado e já era mais experiente.

O grupo conseguia eliminar facilmente todos os monstros da ferrugem sem danificar seus equipamentos, que agora eram mágicos. Os nothics, que pareciam tão inimigos dos aventureiros quanto dos golems, não eram mais um desafio a altura, especialmente em número pequeno. Não fosse o surgimento de uma segunda criatura de pedra, o duelo não teria sido dos mais perigosos. A dupla de construtos, no entanto, acabou se provando um desafio bastante perigoso, com Mart em dia inspirado ao conseguir evitar cada um dos ataque inimigos, mas com Drake e Tolman sendo encurralados, este sendo derrubado algumas vezes, mas ressucitado pelo draconato. Apenas quando Tao e Dick conseguiram livrar-se dos inimigos menores (que mesmo sendo fracos lhes ocuparam por um bom tempo) e chegaram para ajudar com os golems que a luta teve seu desfecho favorável aos aventureiros.

Aguasprofundas, dia 05 de Eleasis do ano de 1489.

(SG) Sessão 58

Escarlon de Sula

• O grupo estava decidindo como seria sua abordagem com Escarlon pouco antes do pórtico de acesso dos portões de Nevrija. Eles decidiram que voltariam a suas formas naturais e que não entrariam em uma conversa particular todos de uma vez, nem revelariam imediatamente quem era Éperus.

• Lia, Cóquem, Torin e Landalfo foram na frente para conversar com o bardo, mas antes eles explicaram para a sacerdotisa os detalhes sobre o plano do grupo, já que até então ela não sabia.

Escarlon de Sula

• Os aventureiros perceberam que os aldeões pareciam estar se preparando para uma festa. Ao chegarem na escadaria da mansão central, o próprio Escarlon os viu quando perguntaram por ele para uma senhora e os chamou para dentro. O bardo foi gentil e convidou o grupo para conversar e descobrir o que eles queriam. Foi Cóquem quem ficou com a tarefa de explicar a situação e, delicadamente, tocou no assunto de que Éperus é o bastardo de Attos I, para a grande surpresa de Escarlon que, embora tivesse conhecido a Marquesa Mansel e soubesse da existência de um filho bastardo do rei, acreditava que ele estivesse morto.

• Escarlon recebeu Éperus e simpatizou com o jovem, muito por lembrar da marquesa, mãe dele. Ele levou todos o 8 aventureiros para conversar de forma particular em um quarto no segundo andar. Lá eles explicaram o plano para o bardo, de que ele poderia apoiar o reinado de Éperus e espalhar o nome dele por Verrogar. Embora destacando que jamais trairia sua nação, Escarlon disse que não gostava de Attos II e que, Éperus sendo filho de Attos I, ele apoiaria o jovem bastardo para trazer Verrogar de volta à sua antiga glória.

• Concluídas as pautas mais tensas, Escarlon disse que precisava de alguns dias para organizar as ideias, criar um plano e uma ferramenta para executá-lo e também para ajudar os aldeões com as festas que viriam nos dias seguintes: a Festa do Último Gelo e o Dia do Entendimento Entre os Povos, dois dias a partir dali.

Arnieta e seu falcão, Gagru

• Os aventureiros precisaram se integrar ao vilarejo durante os dois dias que se passaram. Alojados nas casas dos aldeões, cada um deles assumiu algumas tarefas. Landalfo ajudou nos preparativos para os dois festivais que se aproximavam; Cóquem pediu a ajuda de Escarlon para aprender um encantamento perdido dos bardos; Torin protegeu Éperus; Lanâncoras ficou estudando; Kaiser ajudou Arnieta, a caçadora local, a conseguir a caça necessária para o sacrifício dos festivais. O arqueiro ficou encantado pela jovem humana e pediu para Torin lhe acompanhar no segundo dia, na tarde do entendimento entre os povos, para procurar um presente para ela. Embora Kaiser não tenha encontrado nada, Torin encontrou uma mina de ouro! Contente, o anão folhou a ouro um presente que Kaiser daria para Arnieta e depois passou todo o resto do tempo enchendo mochilas com mineral de ouro que ele extraía de "sua" nova mina.

• Cóquem, que procurou peregrino durante os dias de festa, renovou o acordo que havia feito com o guia para que ele os levasse ao topo do Monte Pártacus. O bardo também perguntou se ele não se surpreendeu com a mudança de aparência do grupo, e a resposta lhe deixou um pouco preocupado. Peregrino lhe disse que não importava quem eles eram, desde que pagassem. Eles poderiam ser o rei em pessoa, que ele não se importaria.

Escarlon: ─ Vossa Majestade, juro defender os interesses da nação e ser leal ao senhor por toda a minha vida. Longa vida ao rei!
Kaiser: ─ Enquanto o senhor for justo a causa da paz, Ludgrim, no que me cabe, estará ao seu lado. Longa vida ao rei!

• Quando realmente tiveram a conversa decisiva com Escarlon, o bardo pediu que todos passassem a tratar Éperus como a majestade que ele é. Ele também disse que espalharia a notícia. Para isso, no entanto, ele precisaria reunir alguns materiais importantes. Entre eles, um fio do bigode de Tarsmasck, o gigante do gelo que governa sua tribo de gigantes no Monte Pártacus.

• Investigando um pouco sobre a tribo dos gigantes, o grupo acabou descobrindo que eles utilizam orcos como escravos. Os orcos são oferecidos pela tribo de Golog, que vivem mais ao norte em um número de cerca de 10.000, com sua maior cidade chegando a 300. Juntando todas as informações, o grupo cogitava tentar trocar algum objeto de valor pelo fio de bigode. Também pensaram em se aproximar de forma sorrateira. No entanto, não concluíram nada nesse momento. Decidiram apenas que Éperus não participaria da viagem, mas Alkabion e Lia o estariam protegendo.

Verrogar, dias 25 a 28 do mês da Justiça do ano de 1500.

(VP) Sessão 30

Barzum

• A navegação no mar de chamas foi tão quente quanto era esperado. O grupo se mostrou resiliente, mas eventualmente todos, com exceção de Mart (que carregava um ane de proteção contra o fogo) sucumbiam a alta temperatura e ficavam exaustos. Os ânimos não melhoraram depois de chegarem na ilha e perceberem que ela se tratava de um vulcão ativo.

• Mesmo um pouco perdidos inicialmente, o grupo acabou encontrando seu rumo até uma grande caverna sob a montanha. Para evitar chamar a atenção de mais e se esgotarem ainda mais, o grupo resolveu pedir que Autarkinas transportasse Tao, Drake e Dick para a lâmpada. Tolman usou suas magias para resistir a alta temperatura e, junto com Mart, foram fazer as perguntas sobre Barzum.

• O interior da montanha possuía habitantes Azers, Genasis e ifreetis. Nenhum humano foi visto e Tolman acabava chamando a atenção. Depois de perguntarem bastante por Barzum, o grupo acabou recebendo um convite especial do próprio Barzum.

Barzun

"─ Ouvi dizer que vocês andam perguntando pelo grande Barzum, e que vieram da Cidadela de Bronze apenas para me ver competir. Pois aceitem estes ingressos para a arena nesta noite e vejam o espetáculo pessoalmente."

• Surpresos pelo convite, o grupo achou mais prudente investigar primeiro a situação da arena. Eles descobriram que era um ambiente oval, bem protegido e com um grande buraco com lava incandescente no meio. Não haviam regras durante o combate, e qualquer um poderia desafiar um lutador na arena.

• Com um pouco mais de investigação, Tolman também descobriu que Barzum já havia desafiado o mestre da arena, um Ifreeti poderoso que assistia a alguns combates. No entanto, o mestre aceitaria o desafio dele apenas quando 100 vitórias fossem alcançadas, e Barzum tinha apenas 65.

• A luta de Barzum na arena não foi muito difícil. Um feiticeiro conjurou alguns elementais do fogo e, de forma arrogante, achou que seriam suficientes para deter o Ifreeti. Barzum não só eliminou a todos um a um, como também matou o feiticeiro, completando sua 66ª vitória e provocando novamente o Mestre da Arena.

• Tolman conseguiu conversar com Barzum depois da luta. Ele percebeu que se tratava de um gladiador orgulhoso e que queria ser o próximo mestre. Segundo ele, isso permitiria que ele falasse com o dragão no coração da montanha. Ficando com isso em mente, Tolman prometera para Mart que elaboraria um plano.

• Tolman surgiu com o seguinte plano: Ele diria que possui um objeto mágico que é capaz de levar Barzum diretamente para a câmara onde está o dragão. No entanto, este objeto mágico será a lâmpada de Autarkinas, que na forma de um dragão tentará fazer o Ifreeti pronunciar as palavras mágicas para assumir seu lugar. Para enganá-lo, Mart fez um arte de metal em forma de dragão ao redor da lâmpada, deixando apenas uma brecha pra que a mão do Ifreeti pudesse tocar a prisão amaldiçoada.

• Ganancioso, Barzum aceitou prontamente a proposta. Ele foi ao quarto dos aventureiros utilizando uma capa, sem que ninguém o tivesse visto. Envolvido pela conversa de Tolman, o Ifreeti realmene tocou a lâmpada e ficou preso dentro dela. A segunda parte do plano, mais difícil de funcionar, também foi bem sucedida, porque apenas alguns segundos depois Autarkinas viu-se livre da lâmpada.

• O retorno para a Cidadela de Bronze foi calma. Jitruia precisou receber mensagens de Drake para aguardar um tempo pelos aventureiros, já que o prazo que ela dera havia expirado. Autarkinas manifestava todo o seu agradecimento para Tolman e disse que iria passar algum tempo na Cidadela de Bronze, sua terra natal. Afinal, ela estava presa há mais de 850 anos.

• Grumarrurr se mostrou surpreso pelo sucesso dos aventureiros. Trazer Barzum em uma lâmpada estava acima do que ele imaginava. Tolman recebeu agradecido o bracelete e os aventureiros partiram de volta para Aguasprofundas.

Aguasprofundas, dias 04 e 05 de Eleasis do ano de 1489.

(SG) Sessão 57

A viagem até Nevrija

Miríade

• Os aventureiros tinham alguns poucos afazeres antes de partirem de Lutrúcia, dentre estes, Cóquem foi indagar mais alguns detalhes a Brudegar e Kaiser foi comprar flechas especiais nos armeiros da cidade. Cóquem também fez uma tentativa de comprar objetos mágicos de uma senhora chamada Miríade. No entanto, sua tentativa foi frustrada pela aproximação muito barulhenta na frente do portão de guarda no muro da cidade.

• Para atravessar novamente os portões evitando a guarda, Landalfo, Pedodes, Cóquem e Kaiser saíram nas garras de um Lanâncoras transformado em pássaro. Enquanto isso, Torin, Lia e Peregrino foram a pé. Não tiveram problemas na verificação de saída.

• O caminho para o Monte Pártacus foi difícil. No primeiro dia de viagem o grupo percorreu as colinas mais próximas da costa do Lago Denégrio, para então iniciar a escalada dos Montes Palomares. A presença de orcos parecia sempre próxima, pois Kaiser conseguia ver seus rastros por todo o trajeto.

• Na segunda noite de viagem, após encontrar um abrigo seguro, o arqueiro resolveu vigiar uma patrulha dos orcos. No entanto, Kaiser acabou chamando a atenção dos selvagens e acabou cercado por vários. Ele conseguiu segurar o confronto até que seus companheiros, alertados pelo barulho do combate, chegassem para resgatá-lo.

• Um dos orcos ainda estava vivo ao fim do confronto. Incapaz de lutar, mas ainda vivo. Em vez de matá-lo, o grupo fez questionamentos, descobrindo que uma outra tribo orca mais ao norte é inimiga da tribo do orco capturado.

• O restante da jornada foi de muito frio. Mesmo com os agasalhos providencidados antes da viagem, Landalfo e Lanâncoras sofriam com a baixa temperatura e os ventos cortantes. Felizmente, Kaiser foi capaz de encontrar um abrigo aconchegante que lhes permitiu recuperar as energias durante a noite, enquanto Pedodes lhes abençoava com uma proteção divina para que resistissem melhor às intempéries.

• Um deslizamento de terra e gelo foi o último obstáculo antes da chegada em Nevrija. Os poderes de Lanâncoras e Landalfo garantiram ao grupo que eles não precisassem temer nem as rochas caindo nem um caminho alternativo, uma vez que o teletransporte do mago os levou direto para o outro lado da obstrução na estrada.

• O crepúsculo começava a se aproximar quando o grupo finalmente chegou no singelo vilarejo de Nevrija. Uma trilha aberta na neve levava até um pórtico pequeno onde algumas casas se espaçavam com poucos metros de separação. Poucas pessoas eram vistas do ponto onde eles estavam, mas eles se perguntavam se já havima sido vistos...

Verrogar, dias 19 a 25 do mês da Justiça do ano de 1500.

(VP) Sessão 29

Grumarrurr

Guiara

• O confronto contra os elementais prosseguia. As criaturas eram resistente e Dick já havia caído. A chegada de Mart ajudou a fortalecer o lado dos aventureiros, mas felizmente não foi necessário levar o confronto até o último suspiro dos inimigos. A batalha foi encerrada por uma estranha genasi que questionava o que eles faziam ali. Ela revelou que aquele era seu templo, e que o círculo no centro permita o teletransporte para e de muito lugares do plano elemental do fogo.

• A Genasi, chamada Guiara, pareceu impressionada pelo objeto que o grupo carregava em suas mãos. Ela disse que Grumarrurr não costuma receber estranhos e devolveu o objeto sem muitos questionamentos, mas orientou grupo para ir até o palácio.

• A chegada no palácio era impressionante. A subida da escadaria já revelava o enorme mar de chamas que se estendia até o horizonte. Grumarrurr os recebeu sem cerimônia. O gênio surpreendeu-se com o que Luviam pediu para lhe trazer, o objeto que segundo ele aprisionava Adaneis e Ipegis, dois de seus inimigos.

Jitruia

• Tolman aproveitou a oportunidade para perguntar se ele sabia como livrar um prisioneiro de uma lâmpada. Em troca deste conhecimento, o Ifreeti pediu que o grupo lhe fizesse um favor e caçasse um antigo prisioneiro chamado Barzum. Este Ifreeti supostamente está na Ilha Sozinha no mar de chamas e será preciso embarcar para isso.

• Aceitando a missão, os aventureiros foram ao porto depois de passar uma noite na Cidadela de Bronze. Pernoitaram na estalagem de Drakenbahn. A responsável pelo navio que os levaria pelo mar de chamas era Jitruiua, uma genasi do fogo que revelou que quanto mais no meio do oceano, mais quente ficaria. Drake sofria mais, e a aventura recém tinha começado.

Aguasprofundas, dias 03 e 04 de Eleasis do ano de 1489.

(SG) Sessão 56

Lutrúcia

• Ainda perplexos com a carta que haviam lido naquela noite sobre Lanâncoras, o grupo passou um bom tempo criando suposições. O mago parecia muito preocupado com seu tio e Éperus chegou a questioná-lo se ele queria retornar para Marana. No entanto, o objetivo dele falou mais alto e, mesmo temendo pelo pior, o elemntalista resolveu enviar uma carta e seguir em frente.

─ Juras reconhecer a todos os vingadores como irmãos em Cruine?
─ Eu juro!
─ Juras nunca, jamais, sobre quaisquer circunstâncias, revelar os segredos de nossa ordem?
─ Eu juro!
─ Juras que não farás guerra ou combate que não seja para a manutenção do ciclo?
─ Eu juro!
─ Juras que perseguirás e destruirás todos aqueles que afrontarem o ciclo?
─ Eu juro!
─ Juras que viverás somente para a ordem e seus princípios?
─ Eu juro!
─ Lia, levante-se, serva da Ordem da Noite Eterna. Hoje termina a sua vida como conheces, e começas a preparar a missão para que um dia, caso você seja digna, possas renascer para uma vida, apresentar-se diante de Cruine e jurar-lhe incondicionalmente lealdade, bem como para os propósito da ordem.
─ Aceito meu destino e deixo-o em suas mãos enquanto for de sua vontade.

• Pedodes retornou ao templo de Cruine para encontrar-se com Lia nesta mesma noite. O sacerdote fez diversas perguntas para a humana, como com quem estava sua lealdade e se ela ainda estava apegada a sua família. A sacerdotisa revelou que foi treinada por um sacerdote de Cruine em Fontenova depois que seu pai morreu por ferimentos de guerra e sua mãe morreu pouco tempo depois de uma doença. Sua irmã, única família restante, é casada, vive em Treva e tem sua própria família. Assim, Lia declarou sua total lealdade à ordem que lhe acolheu. Com suas respostas, Pedodes iniciou o ritual para aceitá-la como sua noviça. Ela passaria a ser treinada como vingadora de Cruine a partir de seus votos sob a tutela de Pedodes, o Vingador.

Trax (ou Bigode)

• Cóquem foi ao encontro de seu amigo comerciante, ao qual passou a chamar de "Bigode". O grupo havia decidido usar a carroça do comerciante para colaborar no disfarce, que fora substituído de uma comitiva de Cruine por uma caravana de anões com mercadorias tais como armas e armaduras. Graças a Lanâncoras, todos, com exceção de Lia, pareciam-se com anões. A transformação ocorrera a meio caminho de Lutrúcia, já com a visão da cidade no horizonte.

• A chegada na cidade de Lutrúcia foi tensa. Os portões estavam sendo cuidadosamente vigiados e todos os veículos eram vistoriados. Pedodes questionou se não haveria alguma proteção mágica muito perto da travessia, e não houve tempo de evitar que um mago detectasse a grande quantidade de mana que o grupo emanava. Cóquem, porém, foi muito rápido em lançar um encantamento de alucinação no mago-vigia, fazendo-o acreditar que os objetos encantandos estavam, em vez de com eles, com os comerciantes que estavam mais atrás na fila. A passagem foi liberada para o grupo e os soldados passaram a abordar o bode expiatório do bardo.

Brudegar

• A taverna do Lobo Marinho foi o destino imediato dos aventureiros. Lá eles encontraram o anão Brudegar, a quem já tinham ouvido falar tanto. Cóquem lançou uma magia de amizade mais uma vez, e o anão passou a tratá-lo como um amigo antigo. Na despensa, longe do salão movimentado da famosa taverna, o napol (tornado anão por magia) e o anão tiveram uma conversa em que revelou-se que Escarlon estava no Monte Pártacus, em um pequeno vilarejo chamado Nevrija. O destino do grupo estava traçado.

• Bigode disse saber a localização da pequena vila, pois estivera lá uma vez. No entanto, por não sentirem muita confiança nas habilidades de navegação do humano, eles acharam mais prudente contratar um guia mais experiente. A recomendação do próprio Bigode foi que eles procurassem por um homem conhecido como Peregrino.

Peregrino

• Peregrino foi encontrado em um estaleiro, preenchendo uma papelada que uma senhora mal encarada havia ordenado. A chegada de Cóquem lhe livrou da tarefa momentaneamente, e ele agradeceu. O grupo começou a negociar com o humano o quanto ele cobraria para levá-los até Nevrija, e acabaram chegando a um acordo de 3 moedas de ouro por dia. Considerando que a viagem levaria cerca de 5 dias, o preço final ficaria em 15 moedas de ouro, mas Peregrino aceitou as mercadorias de metal que Landalfo havia criado durante a viagem como pagamento por um dos dias.

• Embora já fosse fim do dia, o grupo já estava preparado para partir e Peregrino não parecia precisar de nada mais do que a roupa do corpo.

Verrogar, dias 18 e 19 do mês da Justiça do ano de 1500.