segunda-feira, 27 de junho de 2022

(VP) Sessão 90

Korlion

• O grupo dirigiu-se para a casa de Vush, onde Tolman iria confrontá-lá e descobrir qual eram suas intenções quanto à entidade que o contatou.

• Mais uma vez, o contato com a Etérea foi apenas entre o feiticeiro e ela. A conversa foi tensa, com ambos mostrando-se na defensiva e não querendo deixar qualquer informação errada ser pronunciada. No entanto, o desenrolar da conversa mostrou a Tolman que ela tinha o objetivo final de deter a entidade. Mesmo assim, o feiticeiro não confiou muito.

• A proposta de Vush foi bem simples, embora não tenha conquistado a confiança de Tolman: Ela queria saber onde a entidade havia lhe ordenado para plantar a raiz apodrecida. Este local exato poderia ser utilizado por Vush para implantar uma poderosa mistura que frustraria os planos da entidade e seus seguidores. Tolman, no entanto, não sentiu-se seguro para compartilhar esta informação com ela. O acordo entre eles, então, foi de que o feiticeiro iria informar a localização uma vez que a mistura estivesse preparada e pronta para ser utilizada.

Korlion, o Warforged

• Tolman explicou aos outros o teor da conversa assim que deixaram a casa de Vush. Eles partiram de Lodaçal rumo a Baldur's Gate, onde buscariam trocar com Polius o tomo que haviam encontrado na biblioteca pela espada vingadora que Mart havia oferecido como garantia de que voltariam.

• A conversa com o mago não foi demorada. Ele mostrou-se surpreso e agradecido com a recuperação do tomo e devolveu a espada vingadora, para a alegria de Mart. Depois, Tolman pediu que ele providenciasse um encontro com os Harpistas. Uma certa tensão surgiu na conversa neste momento, já que o feiticeiro pôs em dúvida a capacidade do mago ao fazer este pedido, mas ele enfim conseguiu a promessa de que Pólius arranjaria o encontro.

• O grupo saiu da casa de Pólius pensando em viajar para o plano elemental da terra e pegar de volta o artefato de Tolman. No entanto, algo inusitado aconteceu: um portal interdimensional se abriu no meio da rua enquanto o grupo caminhava. Um construto enorme saiu dele bradando o nome de Mart e ameaçando o grupo. Não houve tempo para pensar, a luta era inevitável.

Shadowfell e Baldur's Gate, dias 27 e 28 de Alturiak do ano de 1490.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

(SG) Sessão 119

Os desafios em Sensera

• Torin, Cóquem, Pedodes e Landalfo ouviram um grito de susto de Lanâncoras vindo de dentro do celeiro. O mago havia sido atacado pela feral e por pouco não teve um membro decepado. Crendo que o monstro pudesse estar mal treinado, o anão veio ao resgate.

• Torin se aproximou com cautela, mas logo percebeu que o problema estava em Lanâncoras, pois assim que deu a ordem para a criatura ele foi imediatamente obedecido. O elementalista precisaria conquistar a confiança de sua nova montaria.

Nomes dos ferais
○ Prata, de Torin, a alfa.
○ Bandida, de Lanâncoras.
○ Ceifador, de Pedodes.
○ Dildo, de Cóquem.
○ Dobby, de Landalfo.
Observação: Haviam seis meses que o grupo deixara os monstros em treinamento, embora o combinado era mantê-los ali por apenas dois.

• Landalfo e Cóquem entraram disfarçados na cidade e foram até a mansão dos Auciel para falar com Joane, a benfeitora que os auxiliou da última vez que em que estiveram ali. Ela explicou o que estava acontecendo na cidade, sobre o clima opressor que crescia a cada dia e o controle que o rei Augustu Zeneri estava imprimindo, deixando claro o quanto isso a desagradava. Depois, antes que a dupla partisse, ela devolveu a armadura de Lili que Landalfo havia deixado em sua última passagem.

• Landalfo e Cóquem ainda permaneceram por algum tempo dentro dos muros da cidade de Portiara. Eles queriam investigar um pouco mais, e assim, motivados por Cóquem, conversaram com alguns estranhos e fizeram-lhes perguntas. Uma patrulha de guardas os abordou enquanto interrogavam um nobre e um elfo que haviam se deparado em um esquina da cidade. Subitamente eles passaram a ser os interrogados. Quando Landalfo percebeu que um dos guardas eram um místico e poderia usar magias de detecção a qualquer momento, não exitou, tocou em Cóquem e usou um transporte dimensional para longe dali. Assim acabou a investigação dos dois pelas ruas de Portiara.

• Pedodes e Lanâncoras foram até a vinícula de Ursulona, uma pequenina que cultivava o melhor vinho da região, a peça rara que presentearam Escarlon quando o viram da primeira vez. A pequena disse que seu filho havia deixado a cidade, havia ido para Sensera para ganhar a vida como um bardo. Segundo ela, a capital estava muito mais patrulhada e segura. Claramente, a visão de Ursulona era muito diferente da de Joane Auciel sobre a recente militarização do reino.

• O grupo partiu assim que se reuniram ao fim do dia. Eles prosseguiram com suas viagens a noite para evitarem cruzar com outras pessoas. Queriam fazer a jornada mais discreta possível. Durante este tempo, Lanâncoras tentou estreitar seus laços com Bandida, e aos poucos parecia estar conseguindo. Mesmo assim, seu progresso estava claramente muito aquém de seus companheiros

• O grupo parou em um pequeno bosque nas proximidades de Sensera e despachou Lia para dentro da cidade. A humana era desconhecida naquele reino e passaria despercebida por qualquer vigilância, tendo sua fé em Cruine como um escudo contra os guardas, já que ainda não era ligada a Pedodes pela patrulha maranense.

• A que restava do dia e a noite inteira se passou e Lia não retornou. O grupo começou a ficar preocupado e Pedodes cogitava entrar para procurá-la. Eles não desejavam fazer uso de magias para não alertarem a guarda, que estava particularmente neurótica contra a presença de místicos. No entanto, para o alívio de todos, a sacerdotisa retornou na manhã seguinte. Ela disse que havia ficado trancada na cidade, pois os portões se fecham ao cair da noite.

• Lia conversou com o sacerdote Édid sobre a presença de Elvig, a representante da Ordem da Noite Eterna na corte de Marana, e conseguiu agendar um econtro entre ela e Pedodes à primeira lua no templo da cidade. Também trouxe a notícia de que Azerb estava agindo como um traficante de armas e que pode ser encontrado com alguma facilidade, embora o contato devesse ser com cautela.

• O próximo passo do grupo seria encontrar uma forma de atravessar os muros de Sensera sem serem notados. A capital era vigiada de todas as formas. Barreiras de anulação místicas circulavam grande parte dos muros, os guardas patrulhavam intensamente as ruas e os portões exigiam a revista de todos que entravam ou saíam. Eles precisariam ser discretos e não carregarem nenhum objeto mágico ou que chamasse muito a atenção.

• Começaram indo até uma fazenda nos arredores da cidade e conversando com os locais. Cóquem garantiu que a relação fosse amistosa com um desfecho favorável aos interesses do grupo. Assim, eles pegaram emprestado o celeiro e esconderam os ferais lá dentro, em cavernas construídas por Lanâncoras para este fim.

• Com o acampamento estabelecido, o grupo partiu para dentro da cidade sem suas armaduras ou objetos mágicos. Torin e Cóquem aguardaram do lado de fora para proteger os bens e as criaturas, enquanto o restante se arriscou em passar pela revista nos portões. Seus rostos, embora marcantes, não foram reconhecidos sem os trajes característicos ou a magia tão evidente que eles sempre carregam consigo, e assim entraram em Sensera. Foram imediatamente para uma estalagem simples, a Mantícora Ruiva, onde convocaram Torin e Cóquem para dentro da cidade através de um portal direto entre o quarto alugado e o acampamento da fazenda.

• Enquanto tudo isso acontecia, Kaiser já rumava de volta ao encontro do grupo. O arqueiro ouvia boatos em sua jornada, alguns lhe chamavam a atenção. O principal deles era de que a cidade de Itéria havia sido tomada por rebeldes não ligados à Dente Negro. Aparentemente uma terceira facção se erguia em Eredra, mas o grupo estava longe demais para saber dos detalhes.

Dantsem, dias 27 do mês do Ouro ao dia 01 do mês do Talento do ano de 1501.

sexta-feira, 17 de junho de 2022

(SG) Sessão 118

A trégua

• O grupo abandonou seus planos de partir imediatamente com a trágica notícia que receberam, a morte da milenar Rainha Enora.

• Foram ao encontro dos reis a fim de saber os desdobramentos que esse fato desencadearia, e eles já se reuniam com todos os generais na sala de guerra. Viram que Azuma redigia uma carta negociando 30 dias de trégua com Verrogar, embora com a oposição de Éperus, que não a desejava. Uma gafe do bastardo menosprezando a morte da rainha, no entanto, pareceu ter inclinado a discussão em direção à proposta de trégua.

• Cóquem ainda teve a oportunidade de interromper a discussão para relembrar ao rei Azuma que os interesses dos napóis ainda não haviam sido contemplados no acordo que ele fizera com Dantsem, apesar dos limites anteriores do reino já terem sido restaurados. O bardo também destacou que a guerra maior ocorria contra a seita, não apenas contra Verrogar, mas tanto Azuma quanto Eldem disseram, de certa forma, que lutar contra a seita não poderia ser a prioridade enquanto as lanças inimigas estiverem apontando para eles.

Tarefas de Kaiser com Arnieta
1 - Comprar 45 éguas e 10 garanhões para cria e recria. Preferir animais de carga, acima de 800 kgs.
2 - Presentear Arnieta com o grifo que ficou sem cavaleiro depois da batalha em Porteval. Sobre os grifos: oferecer a ela a oportunidade de transformar as nossas unidades de grifo em batedores/rastreadores. Ela poderia assumir alguns aprendizes e começar a treinar e treina-los de forma que a rede de informação/comércio possa ser aérea.
3 - Investir ouro na construção do navio em Calinior. Possibilidade de comprar um estaleiro com portas fechadas.
4 - Tentar de alguma forma reforçar/facilitar nossa saída de Sensera. Força bruta, inteligência, política...
5 - Insistir com os nobres da região de Porteval sobre a instalação do meu exército.
6 - Possibilidade de entrar em contato com Escarlon.
7 - Monitorar o paradeiro do meu Senescal a caminho de Isalibel, como treinamento para os batedores grifos.

• Kaiser partiu sozinho na manhã seguinte em direção a Isalíbel. O arqueiro havia comunicado sua pretendente para que se encontrassem no meio do caminho. Ele tinha muitos assuntos para resolver sozinho e pretendia fazer isso antes de reencontrar-se com o restante do grupo em Marana.

• O lorde da fronteira também aproveitou seu tempo para redigir mensagens para pessoas importantes. Para seu senescal em Agrimir solicitou relatórios sobre os andamentos da unidade de grifos e sobre os negócios ampliados em seus domínios, como sobre a produção de vinho, o cultivo de trigo de chim e o andamento do acesso ao mercado de peles com os bárbaros. Também enviou mensagens para diversos nobres dantsenianos solicitando abrigo para suas tropas, e delegou tarefas para ordenar a construção de um navio em Calinior, a busca por um mestre cervejeiro e a compra de vinhos Meelbernil em Timor.

• O planejamento do grupo consistiu em partir para Calinior antes de entrar em Marana. Cruzar o reino inimigo era uma tarefa perigosa, assim atravessariam a fronteira pelo menor caminho possível. Durante o trajeto pernoitaram na Floresta de Marvion, onde encontraram-se com elfos. Ouviram histórias aterrorizantes sobre um suposto dragão sobrevoando as montanhas e relacionaram imediatamente estes boatos com o reaparecimento de Ledam, que estava nos montes tentando criar seu dragão. Mesmo assim, tendo o tempo lutando contra eles, deixaram a tarefa de investigar o necroarcano para depois e prosseguiram para a cidade litorânea de Dantsem.

• Não perderam muito tempo em Calinior. Compraram alguns suprimentos, pernoitram e na manhã seguinte rumaram para Portiara, em Marana. Não demoraram a perceber que aquela cidade estava sobre um clima diferente, tenso. Em contraste com a última vez que estiveram ali, todos os acessos estavam sendo controlados e inspecionados. Resolveram não se aventurar pela cidade. Em vez disso, foram até o tratador de animais que havia ficado responsável pela criação dos ferais que capturaram meses atrás.

• Garram, o tratador dos ferais, foi encontrado ferido em sua propriedade, embora ainda na labuta. O homem disse que estava prestes a se livrar dos monstros porque os aventureiros estavam demorando muito mais do que o combinado. Contente que finalmente haviam chegado, ele levou o grupo ao encontro das criaturas que estavam trancadas em jaulas muito resistentes.

• Torin foi o primeiro a ter contato com sua feral, uma monstruosa loba gigante que aterrorizaria qualquer outro, mas não Torin. O anão tocou no monstro sem medo e foi surpreendentemente correspondido com afeto. Aberta a jaula, Prata, como Torin a chamou, foi gentilmente conduzida para fora com uma guia amarrada ao pescoço. Landalfo, Cóquem e Pedodes não tiveram problemas com os monstros, embora sem a química que o anão e sua nova companheira haviam demonstrado. Lanâncoras, no entanto, não teve o mesmo sucesso. Bandida, a feral designada a ele, parecia pacífica em um primeiro momento, mas bastou o mago abrir a jaula e dar as costas que ela fez jus a seu nome...

Dantsem, dias 17 a 27 do mês do Ouro do ano de 1501.

segunda-feira, 13 de junho de 2022

(VP) Sessão 89

A entidade

• Um bando de elfos sombrios começou a disparar a partir das trevas do alto do canyon. As flechas visavam principalmente Duck e Tao. Porém, o bárbaro logo usou sua capa mágica para voar até um de seus alvos e o guerreiro passou a ser o alvo prioritário.

• Enquanto a maior parte dos aventureiros avançava lentamente na direção dos inimigos ao mesmo tempo em que tentavam se proteger das flechas, Tolman voou rapidamente até a árvore apodrecida e tocou a raiz. A ação imediatamente ativou uma espécie de escudo de energia em sua volta e o feiticeiro entrou em um transe, tornando-se alheio à batalha que o restante de seus companheiros participava.

• O transe de Tolman o levou para um local de trevas e silencioso. Uma voz grave murmurava em sua mente dizendo: "A trama está se corrompendo e eu estou ficando mais perto. Aceite minha palavra e terá um lugar no meu comando." Tolman deu seguimento a conversa fazendo mais perguntas. O feiticeiro quis saber mais sobre o que ganharia em troca e o que precisaria fazer para atender ao pedido. A voz lhe ordenou que plantasse a raiz da árvore apodrecida em um determinado local do plano material, especificamente na baía de Aguasprofundas. Depois de ouvir a tudo que queria, Tolman negou a entidade e largou a raiz, deixando o transe.

• O combate se desenrolava enquanto Tolman estava no transe próximo da árvore apodrecida. A barreira mágica que protegia o feiticeiro foi logo quebrada pelos inimigos, que começaram a ferir o corpo dele. Enquanto isso, Tao era duramente alvejado até que não mais resistia ficar de pé. Mart e Drake o mantinham vivo, mas a batalha estava se mostrando difícil. Duck estava lidando com alguns dos arqueiros no alto do penhasco, mas ele não estava sendo rápido o suficiente. Quando Tolman finalmente despertou de seu transe, utilizou uma magia de banimento para levar a árvore apodrecida de volta ao seu plano natal. Porém, quis a magia selvagem que o feiticeiro fosse levado junto por alguns instantes, fazendo-o mais uma vez deixar o campo de batalha. Para a sorte dos aventureiros, a esta altura os inimigos já estavam se desencorajando com as várias baixas e com o sumiço da árvore apodrecida, removendo o controle de magia naquela região. Assim, os ataques começaram a se reduzir.

• A árvore foi banida para o plano astral. Tolman surgiu ao lado dela e imediatamente a queimou com uma bola de fogo. Sua presença naquele mundo foi logo desfeita pela mesma magia selvagem que o levara, mas a mensagem fora enviada. Quando retornou ao plano material o feiticeiro viu seus companheiros terminando de eliminar a maior parte dos inimigos. Ele ainda teve tempo de lidar com um deles, mas a batalha estava quase encerrada. Exceto pelos que fugiram, não houveram sobreviventes do lado oposto. Tao certificou-se disso.

• Antes de deixarem o canyon para reencontrarem-se com Vush, Drake os lembrou que restava apenas um dia para que o Grande Artesão concluísse o conserto do artefato de viagem para o plano elemental do fogo.

Shadowfell, dia 27 de Alturiak do ano de 1490.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

(SG) Sessão 117

Indecisão dos dois reis

• A manhã seguinte aos acontecimentos em Porteval começou sombria. O grupo ainda precisaria reunir-se para decidir qual seria seu próximo passo, pois a árdua vitória tinha sido apenas uma batalha, não a guerra.

• Landalfo desejava ir até a torre de Rillie em Pin para aprender a magia de permanência com ela. No entanto, isso levaria muitos dias e seria necessário combinar com o grupo. Assim, após despertar na floresta, procurou primeiro Lanâncoras, pois ele também, sendo um mago, poderia ter interesse.

• Lanâncoras redigia uma carta para o restante do grupo quando Landalfo chegou até ele. O alquimista começou a explicar seu plano e foi interrompido pelo companheiro dizendo que este iria atrás de seu tio Allanor. As informações mais precisas que Kaiser havia conseguido eram o que faltava para ele finalmente encontrar o parente perdido. Torin e Kaiser chegaram neste momento e, junto com Landalfo e Cóquem que também se aproximou, decidiram que acompanhariam o elementalista em sua missão particular.

• Pedodes encontrou-se com Beíl Rulers ainda pela manhã. Ouviu sobre a presença de Vandros no sul do reino e sobre como o ataque ao vilarejo dos pequeninos ocorrera. Intrigado, o Vingador preparou uma mensagem para ser enviada a um sacerdote de Cruine em Léom. Utilizando sua hierarquia como vingador, Pedodes solicitou que alguém fosse enviado para o sul em nome da ordem, mas discretamente. Esta pessoa deveria colher informações sobre o que estaria acontecendo e, principalmente, sobre Vandros.

• Kaiser foi a um encontro com Éperus assim que conseguiu um momento. O arqueiro colocou o monarca contra a parede afirmando que havia tido uma grande parte do mérito nas conquistas de Dantsem até então, e que almejava uma parte das terras fronteiriças entre Verrogar e Dantsem como recompensa. Intimidado, Éperus reagiu de forma hostil. O bastardo de Verrogar achou o preço de Kaiser alto demais. A conversa se encerrou com ambos irritados e se despedindo rispidamente.

• Kaiser tinha uma proposta semelhante a fazer para o rei Azuma, ele queria uma parte das terras fronteiriças entre o norte de Dantsem e Verrogar. O Rei da Esperança, no entanto, foi mais receptivo. Não tendo um lorde local para assumir aquelas terras uma vez que elas sejam reconquistadas, Azuma achou razoável a proposta do guerreiro. Porém, aproveitando-se do momento fácil na negociação, o lorde de Ludgrim aumentou sua pedida até ser finalmente negado pelo monarca dantseniano.

• De volta com seus companheiros, Kaiser informou-lhes sobre a conversa com o rei de Dantsem e Éperus, futuro rei de Verrogar. No entanto, o arqueiro não transmitiu ao grupo a mesma ênfase que teve quando conversou com os dois monarcas. Seu assunto, porém, não se limitou apenas a isso, pois ele também revelara que mais tropas estavam chegando de Agrimir para reforçar as defesas de Porteval.

• Enquanto discutiam sobre o que fariam a seguir, inclusive com a nova determinação de Lanâncoras de buscar seu tio Allanor desaparecido, Pedodes foi chamado ao saguão. Uma dupla de mulheres o aguardava, mas não havia nenhuma identificação mais detalhada além de seus nomes, Averin e Riquina. Com extrema desconfiança, os aventureiros pegaram suas armas e deixaram seus aposentes em alerta máximo para encontrarem as visitas do sacerdote.

Averin

• A dupla que havia chamado por Pedodes se revelou amiga. Tratavam-se de sacerdotisas de Cruine enviadas pela Ordem da Noite Eterna após as mensagens que o vingador enviara com as notícias da expansão da seita. Elas diziam que a ordem se colocou em alerta com as suspeitas, e que treze reinos estavam sendo vigiados de muito perto com o envio de sacerdotes que se misturariam perfeitamente nas cortes.

• Os reinos em que espiões foram enviados são Marana, Verrogar, Ludgrim, Levânia, Eredra, Luna, Filanti, Azanti, Portis, Calco, Conti, Plana e Acordo. Conforme as sacerdotisas, Pedodes possuía inteira ascendência sobre eles e poderia usar dos conhecimentos que eles adquirissem quando os encontrar, ou convocá-los, quando necessário. As duas mensageiras da ordem pareciam muito honradas em encontrar o vingador que descobriu aquela rede complexa vinculada à seita, e conseguiram transmitir isso com muita clareza não apenas para ele, mas também para o restante do grupo que não recebeu o mesmo tratamento, particularmente os magos. Nem mesmo Lia parecia receber o tratamento lisonjeiro que Pedodes recebera. Ao contrário, as mensageiras pareciam duvidar das capacidades da acólita do vingador.

• Depois da partida das duas sacerdotisas, que diziam estar seguindo com a missão incumbida a elas, o grupo se dispersou mais uma vez para realizar tarefas de interesse próprio. Landalfo foi ao encontro de Beíl, onde ouviu boatos de que o rei de Verrogar, Attos II, estaria dando sinais de loucura. Creu que poderia ser trabalho de Escarlon, embora não tenha duvidado que também poderia ser verdade. Despediu-se da general descobrindo que ela partiria para o norte à caça de verrogaris que poderiam estar se escondendo na floresta ou nas montanhas.

• A noite que viera deveria ser a última dos aventureiros em Porteval. Pela manhã eles foram até a sala de guerra, onde se encontraram com os reis a discutir. Uma decisão havia sido tomada: marchariam para Treva. Éperus convencera Azuma que o momento era o mais oportuno possível, tendo em vista as notícias do enlouquecimento de Attos II e do controle que o general Idhor estaria supostamente adquirindo sobre o reino. O jovem bastardo acreditava que esse fato poderia desmotivar o povo e o exército a seguirem seu rei atual e incliná-los a voltarem-se para o lado dele.

• A decisão estava tomada. As tropas dantsenianas estavam prestes a serem colocadas em movimento, mas o grupo de aventureiros preparava-se para partir para Marana. Eles pretendiam investigar o paradeiro de Allanor e retornar ainda antes do exército dantseniano chegar a Treva. Éperus havia pedido pessoalmente para que Torin se fizesse presente na grande batalha, pois o desejava como seu campeão. No entanto, os planos foram todos frustrados pela mais trágica notícia que um mensageiro poderia trazer. Irrompendo pela sala com o rosto pálido, em choque, um soldado anunciou ao rei Azuma uma notícia que mudaria os rumos da guerra: "Majestade, notícias de Âmiem, a Rainha Enora está morta!".

Dantsem, dias 15 a 17 do mês do Ouro do ano de 1501.

segunda-feira, 6 de junho de 2022

(VP) Sessão 88

Confusão de taverna

• O grupo saiu da biblioteca subterrânea com o livro que Pólius havia pedido. Antes de prosseguir para o local indicado por Vush, resolveram descansar em alguma estalagen na cidade de Lodaçal. Os aventureiros interplanos encontraram uma grande taverna em uma rua principal, onde Tolman ouviu sobre a localização da estalagem que procuravam. Drake, no entanto, não deixou de observar um jogador trapaceando em uma partida de cartas. O draconato se aproximou e quase revelou a má intenção do jogador, que tentou despistar e sair do local. Dick esava em seu caminho e colocou o corpo a frente para criar dificuldades, mas Tolman viu a cena e de antemão supõs que houve um roubo, mesmo que não tenha visto nada de comprometedor.

• A confusão na taverna se prolongou. O grupo de cinco aventureiros começou a cercar o elfo drow de capa preta e logo o atacaram. O drow tentou fugir pela porta mas foi perseguido. As magias de pressa lançadas por Tolman foram o suficiente para permitir que Duque alcançasse o inimigo, que poucos segundos depois estava morto. Uma investigação no corpo identificou um pequena jóia que fora roubada de Duque. Irritado, o bárbaro arrancou a cabeça do drow e a colocou em um saco para tentar conseguir alguma recompensa, se ela existir.

• A taverna que o grupo encontrou para pernoitar era grande, mas simples. Eles ficaram em quartos bons e partiram no dia seguinte ao encontro do local indicado por Vush. A árvore pertrificada pode ser vista a distância assim que entraram na grande fenda. Mas a aproximação deles alertou um grupo de inimigos que, sem perguntar, lhes atacou e iniciou um novo combate.

Shadowfell, dias 26 e 27 de Alturiak do ano de 1490.