sexta-feira, 30 de setembro de 2022

(SG) Sessão 131

O Rio Cortante

• Para tentar remendar o dano que haviam provocado no vilarejo das fadas, o grupo voltou até a passagem pela árvore, mas com um plano. Pedodes lançou uma aura de paz em todos os membros do grupo na expectativa de que isso impedisse os escaravelho de atacá-los. O plano, ao fim, foi um sucesso. Landalfo conseguiu se aproximar do fungo destruído pela aeromanipualação de Lanâncoras, pegá-lo com um cuidado que fora potencializado por uma graça de Cruine convocada por Pedodes, e plantá-lo novamente em seu lugar de origem. Com isso, os aventureiros presenciaram o rebrote da água a partir da raiz do fungo e viram o rio renascer à sua frente e seguir seu leito rumo ao vilarejo.

Ufil, o carpinteiro

• A recepção dos aventureiros foi muito mais aconchegante quando voltaram para o vilarejo das fadas. Sem maiores preocupações, os habitantes orientaram o grupo para procurarem pelo carpinteiro, o duende Ufil. Sem cerimônia, o artesão disse que conseguiria fazer o barco em dois dias. Porém, com a ajuda de Kaiser (e também de Lanâncoras), ele afirmou que conseguiria entregar o serviço já na tarde seguinte.

• Para aguardar, depois de serem orientados por Ufil, o restante do grupo foi até uma biblioteca. Lá, conheceram Ambrilia, a bibliotecária. Ela os autorizou a procurarem por qualquer livro, mas nenhum volume poderia sair dali. Com isso, Lanâncoras, Pedodes e Cóquem se debruçaram a pesquisar, enquanto Torin tomou o tempo para descansar naquele local de silêncio natural.

Ambrilia, a bibliotecária

• A pesquisa rendeu frutos. Procurando sobre uma criatura híbrida semelhante a Elaias, os aventureiros encontraram a história de uma rainha-feiticeira que criou um mestiço entre um ser celestial e um infernal na Cordilheira da Navalha. Segundo esta história, a criatura foi destruída em algum lugar nos arredores de Franges, em Luna.

• As pesquisas individuais de Cóquem e de Landalfo também não foram em vão. Ambos descobriram novas magias, sendo que Landalfo agora poderia respirar sob a água.

• Por fim, Landalfo encontrou informações sobre os portais mágicos para os planos infernais. O alquimista leu que os tais locais de ativação de portais devem ser ativados em uma ordem estabelecida, e que o primeiro fica em Dartel; depois, as Montanhas de Sotopor; a seguir, nas proximidades do Lago Denégrio e, por último, no deserto da Levânia. Também descobriu que estas passsagens são muito mais do que portais comuns, pois juntos eles criam um cruzamento aberto e de duas mãos entre qualquer plano dimensional, com tamanho suficiente para qualquer criatura, ou entidade, atravessar.

• De volta ao estaleiro de Ufil no dia seguinte, o grupo pode ver o trabalho concluído. Apesar do atrito inicial com o duende mandão, Kaiser e ele acabaram fazendo amizade. Os carpinteiros reconheceram o talento um do outro, e se admiraram mutuamente. A viagem sem volta estava pronta para começar. Os aventureiros percorreriam rio abaixo até atravessarem as brumas, e não poderiam voltar até ali pelo mesmo caminho.

• Lanâncoras tomou a frente da pequena embarcação e guiou a viagem. O elementalista usava sua magia para amenizar a viagem pelas águas turbulentas. Torin e Kaiser eram os remadores principais. Mesmo esperando por um desafio difícil, encarar a forte correnteza superou as expectativa. Landalfo chegou a cair na água, mas foi resgatado por Pedodes e Lanâncoras. Mesmo assim, a habilidade do grupo garantiu que as pedras pelo caminho pouco danificassem a embarcação.

• A chegada ao Bosque de Monda também não foi suave. Assim que as brumas desapareceram, o grupo pode ver uma cadeia de montanhas à sua esquerda. Eles navegavam rapidamente pela correnteza violenta até que enxergaram o trapiche de um pequeno vilarejo. Lanâncoras ajudou o grupo a chegar até lá, mas eles se chocaram com força contra a estrutura, danificando-a, embora ninguém tenha se ferido. Alguns habitantes que estavam ali reclamaram com os aventureiros do estrago que provocaram, mas o grupo prometeu consertar assim que possível. Enquanto argumentavam com os duendes, Landalfo viu o mapa da região que eles agora precisariam explorar.

Dartel, dias 9 e 10 do mês da Paixão do ano de 1501.

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

(VP) Sessão 96

Negociando com um criador

• Quando Duque retornou para o plano material após seu banimento, percebeu que havia perdido o rastro da capanga de Carniça. Desapontado, voltou para o mercado onde reencontrou-se com Drake. O draconato fez algumas propostas comerciais para o bárbaro: ele oferecia suas sandálias de proteção e uma bag of holding em troca de moedas a fim de recompor um pouco suas finanças, esgotadas depois de ter pago Carniça. O bárbaro achou razoável e pagou o combinado.

• O reencontrou do grupo ocorreu no Lobo do Mar. Lex, que havia chegado primeiro juntamente com Duque, escrevia uma carta na cabine do capitão quando Tolman e Tao surgiram com Autarquinas. O draconato disse que era um presente para seus novos súditos e partiu dali para o convés, onde o altar de Tiamat reunia alguns dos marujos.

• Os súditos de Lex Drake estavam preocupados. Um dos marujos desconfiava deles e não gostava da adoração para Tiamat que eles faziam e os ameaçavam. Eles queriam matá-lo e jogá-lo ao mar, mas precisavam ouvir seu líder Lex Drake antes. O draconato não deu muita conversa para este assunto e logo tratou de falar sobre seu presente para os súditos no Lobo do Mar: A carta que ele escrevera estava encantada e permitiria a eles, se necessário e desde que não fossem mais do que 10 pessoas, andar sobre as águas.

• Tolman, que escutava toda a conversa a uma certa distância, interrompeu o clérigo para anunciar a todos na embarcação que eles eram livres para cultuarem a quem desejassem, sem pressão do draconato ou de qualquer outra pessoa.

• O grupo não desejava retornar para Aguasprofundas através de magia. Desta vez Tolman planejava uma viagem diferente. Ele pensava em conseguir grifos nas redondezas e voltar voando para Aguasprofundas, uma viagem que levaria poucos dias, em contraste às semanas que levaria se fossem a pé.

• A viagem foi destinada para Maricot, uma vila próxima do rio Chondathar que possuía um famoso criador de grifos. O caminho parecia tranquilo até uma noite em que foram atacados por uma criatura estranha, saída de um portal surgido de uma pedra. O monstro atacou o grupo sem aviso e foi contra-atacado com todo o poder que eles possuíam. Embora o combate tenha durato poucos segundos, foi o suficiente para demonstrar o poder da criatura, que por pouco não feriu Tao.

• A chegada no vilarejo de Maricot foi revigorante. O grupo parou na estalagem e comeu um fondue tradicional do local, de queijo de grifo. Depois encontraram-se com Jago, o criador de grifos, que despedia-se de uma guerreira humana em sua cama quando o grupo o interrompeu. O halfling começou a negociação com Lex Drake, mas logo percebeu que era Tolman quem carregava a algibeira. Assim, foi com o feiticeiro que negociou as melhorias criaturas que possuía, aquelas que seriam destinadas para o Forte Morninglord. Foram quatro as criaturas compradas, cada uma para um aventureiro que foi à fazenda ─ apenas Mart havia permanecido no Lobo do Mar. Também aproveitarama oportunidade para abastecerem-se com os melhores equipamentos para as criaturas.

• Jago deu algumas orientações importantes para os aventureiros. Ele os ensinou sobre a alimentação das criaturas e também alertou que os machos deveriam permanecer longe da fêmea, Grifa, a criatura designada para Lex Drake, durante o período de Lua Cheia. Esse é o período que corresponde ao cio da criatura e, se ela pegar cria o pôr ovos, é muito provável que fique agressiva ao ponto de ficar indomável. Além disso, os machos poderão brigar por ela, pondo todo o grupo em perigo.

• Com as dicas recebidas, o grupo partiu em direção a Aguasprofundas em um voo rápido como nunca antes haviam feito.

Baldur's Gate e Aguasprofundas, dias 06 a 09 de Alturiak do ano de 1490.

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

(VP) Sessão 95

Derrotas e vitórias

• Tao e Tolman estavam frente a frente com Guissi e Eril Agen. A dupla não pretendia permitir que eles saíssem vivos dali e um combate foi inevitável. A batalha se mostrou muito difícil, pois os inimigos eram habilidosos. Tao segurava os oponentes o quanto podia, mas não aguentaria muito tempo. Tolman, então, fez uso de suas magias poderosas para enviar os dois adversários para o plano elemental da água, deixando o caminho livre para que eles prosseguissem.

• Na taverna, Drake e Duque se viam prestes a lutarem contra um grandalhão e sua comparsa. Duque se pôs de pé e o atacou com seu machado, mas foi repelido e, pior, contra-atacado com golpes poderosos que o feriam por magia. O draconato tentou atacar a jovem humana que agia da retaguarda, mas foi agarrado enquanto tentava se desvencilhar do grandalhão e foi arremessado sobre o bárbaro. Enfurecido, Duque arremessou seu machado sobre o gigante, que o segurou firme pelo cabo. Antes que pudessem tomar qualquer ação, ainda recuperando-se da surra, a dupla da Fairgrass ouviu o inimigo se referir ao machado ao dizer que "isso deve pagar o que devemos ao Carniça" e então desapareceram em um teletransporte.

• Tolman e Tao aproveitaram a liberdade que tinham na guilda para explorar os calabouços e reconhecer os prisioneiros. Entre os vários que encontraram, libertaram Darlin, a Concubina, antiga aliada de Toco, e também Autarquinas, que divia a cela com ela. Ainda tiveram tempo de vasculharem os guartos de Guisse e Eril Agen, onde encontraram alguns objetos mágicos.

• Duque estava obcecado em recuperar seu machado. Sua mente estava focada em Carniça, já que ouviu da boca do ladrão do machado o nome dele. Com esse plano teletransportaram-se até o Lobo do Mar, que estava aportado em Baldur's Gate, e o draconato contatou o bandido por magia, combinando com ele um encontro no mercado de Aguasprofundas. Logo partiram de novo para a metrópole através do portal de Sune.

• Tao, Tolman e Autarquinas precisavam sair da guilda. O guerreiro havia ativado um encantamento de invocação de elemental do fogo, o qual ordenou para atacar a todos que gritassem. Com o caos sendo criado dentro das instalações, Tolman resolveu que eles deveriam sair dali através de magia, sem passar pela porta. Assim, abriu uma passagem para o plano elemental da terra, para onde foram deixando a guilda à sua própria sorte. No entanto, ainda tiveram tempo de perceber que Guissi já havia conseguido retornar e procurava por eles.

• O encontro com Carniça no mercado não foi muito produtivo para Duque. O bárbaro, que só pensava em arrancar a cabeça de seu inimigo, teve de ouvir Drake negociar. O draconato pagou ao ladrão uma quantia de 7.000 peças de ouro e sua "bag of holding". Em troca, o malandro lhe prometeu encontrar o paradeiro do grandalhão e do machado de Duque e devolvê-lo assim que possível.

• Por não confiar na palavra de Carniça, Duque tentou perseguir uma de suas capangas que supostamente estaria indo ao encontro do grandão. No entanto, ele foi notado e banido para uma dimensão estranha. A busca pelo machado continuaria.

Baldur's Gate e Aguasprofundas, dias 5 e 6 de Ches do ano de 1490.

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

(SG) Sessão 130

A longa jornada até o Vilarejo das Fadas

• Após cruzar as brumas com as varinhas mágicas que Ihromeniavênetus ajudou a criar, o grupo alcançou a Floresta dos Reflexos, o primeiro destino para alcançar o Bosque de Monda. O local era cansativo física e mentalmente, tornando a jornada desgastante.

Mesmo com o ambiente completamente estranho, Kaiser exibia sua grande habilidade de rastreio ao ter consciência plena de para onde ir, guiando-se pelos pequenos sinais e seu instinto. Assim, ele foi o guia durante todos os dias em que estiveram na Floresta dos Reflexos.

A caminhada levou dias. A primeira parada foi no vilarejo de Árvore Pequena, onde pequeninos receberam o grupo de forma muito hospitaleira. Lá, um quarteto lhes disse muitas coisas improváveis. Pé-Solto, como se chamava o pequenino das histórias inacreditáveis, contou uma história sobre Maira e Lena já terem visitado o vilarejo pessoalmente. Para além da conversa com o suposto mentiroso, os aventureiros ouviram algumas recomendações de como continuar sua jornada.

A estadia em Árvore Pequena durou até o pós-almoço do dia seguinte, quando partiram em uma caminhada interrompida apenas pela noite. Conforme as dicas recebidas no vilarejo dos pequeninos, eles encontrariam uma tribo de centauros na floresta, e a esta altura não deveriam estar longe.

Valor, o emissário.

Kaiser foi um dos guardas durante a noite. O arqueiro tem os olhos élficos afiados para procurar por qualquer rastro no chão, mas mesmo assim não foi capaz de perceber a aproximação de um grande, mas sorrateiro centauro. Galor, como se apresentou o emissário dos centauros, estava incialmente muito desconfiado, pois sua missão ali era verificar as intenções dos viajantes. O próprio Kaiser acabou convendo-o de que suas intenções eram nobres e de que eles não desejavam confusão. Apesar das palavras hábeis do arqueiro para convencer o híbrido, a interação com duas tribos diferentes deixou uma clara sensação de que os habitantes daquela floresta eram de uma ingenuidade raramente vista em Tagmar.

Pela manhã os aventureiros foram guiados até a tribo dos centauros, onde conheceram o ancião esclareceu algumas poucas dúvidas. Primeiro, tiveram a certeza de que se encontravam em Dartel. Ele explicou um pouco sobre as questões místicas da região e disse que os aventureiros deveriam viajar até o vilarejo de Hamley, onde conseguiriam novas orientações. O centauro ainda disse que o Bosque de Monda, o destino deles, era a própria Ketil Monda, embora isso possa ter parecido um pouco confuso no momento.

Kaiser aproveitou seu período com os centauros. Ele competiu com arco e flecha e ganhou um medalhão como presente pela vitória sobre o campeão da tribo, Valor. O grupo deixou a tribo após o meio-dia e seguiu sua jornada, desta vez por alguns dias em meio a floresta.

O vilarejo de Hamley estava em festa. O grupo foi bem recebido, especialmente depois que Kaiser mostrou o medalhão que recebera do campeão arqueiro dos centauros. Soleste, um pequenino que era o ancião e líder do local, disse que já vivera em Tagmar, mas que há séculos estava em Hamley. Disse que Dartel é um reino localizado no éter, e que eles estavam mais longe dos deuses, fato que era sentido por Pedodes. Como suas explicações esclareceram, o éter separa um plano do outro, e sua natureza de barreira torna difícil do poder dos deuses se manifestar com força.

Soleste, o ancião de Hamley.

Landalfo perguntou a relação de Dartel com a magia e se isso afetaria a forma como ele ou Lanâncoras deveriam realizar seus feitiços. Soleste afirmou que, apesar do mana ser diferente, o éter carrega toda forma de energia e não iria alterar a forma como os magos precisam realizar suas magias.

Os aventureiros foram orientados a seguirem até o vilarejo das fadas para pegarem um bote. Com ele, deveriam percorrer o Rio Cortante e chegar até a Vila dos Duendes, já nos arredores dos Bosque de Monda. Soleste enfatizou que eles precisariam navegar através do rio pelo bote, já que outro meio poderia levá-los para outro lugar, dada a natureza mágica da região.

Depois de pernoitarem após uma noite muito animada em que Kaiser dançou e fez amizades, o grupo peercorreu uma longa jornada até entrarem em um grande tronco na árvore, o qual os magos perceberam ser como um portal. Lá dentro eles encontraram escaravelhos em um buraco em volta de um cogumelo nascendo na origem de um filete de água. Uma aeromanipulação de Lanâncoras bagunçou todo o lugar, inclusive arremessando os ovos das criaturas e arrancando o cogumelo.

A chegada na Vila das Fadas fez os aventureiros sentiram-se como os gigantes que precisaram lidar nos Montes Palomares: tudo era minúsculo, das casas aos habitantes. Para chamarem um pouco menos de atenção, Landalfo usou sua magia para encolher a todos até um tamanho compatível com o lugar.

O grupo notou algo de estranho assim que entrou. O vilarejo estava em alvoroço porque o riacho que alimentava o lugar estava secando. Com pouco tempo de investigação eles descobriram que o fungo arrancado pela magia de Lanâncoras era a nascente do tal rio. Assim, o grupo se comprometeu consertar a situação e voltou até os escarevelhos.

Os escaravelhos em volta do riacho

Dartel, dias 5 a 9 do mês da Paixão do ano de 1501.

(SG) Sessão 129

Hidras e Ihromeniavêmetus

• A aventura começou com Torin liderando o grupo diante do desafio contra as hidras. Determinado, ele avançou corajosamente e assumiu uma postura defensiva para se proteger dos ataques das criaturas.

• No entanto, as hidras não se limitaram a simples ataques físicos. Elas também soltaram um hálito de névoa que atingiu todos os membros do grupo. Apesar do susto inicial, as defesas do grupo foram eficazes em conter os ataques, demonstrando sua habilidade e trabalho em equipe.

• Com os monstros derrotados, o grupo teve a oportunidade de saquear o corpo de uma das hidras. Foi nesse momento que uma elfa chamada Zina apareceu. Ela se apresentou e surpreendeu o grupo ao revelar que Fariel havia roubado uma chave universal de extrema importância para o reino de Dartel.

• Segundo Zina, essa chave permitiria que Fariel abrisse portais em altares já construídos e trouxesse criaturas muito mais poderosas e perigosas para Dartel ou Tagmar. Preocupados com essa informação, o grupo concordou em seguir Zina até uma cabana próxima, onde ela revelou que eles estavam na Floresta das Névoas, uma barreira entre Dartel e o mundo de Tagmar.

• Zina explicou que o grupo precisaria de mais do que suas armas e habilidades atuais para enfrentar essa ameaça. Ela sugeriu que procurassem o sapateiro, um artífice que vivia em um vilarejo próximo. Mesmo receosos, o grupo seguiu Zina até o local.

Ihromeniavêmetus, o sapateiro

• O sapateiro era um sátiro recluso chamado Ihromeniavêmetus. Após o grupo contar sobre as ações de Fariel, eles conseguiram convencer o sátiro a ajudá-los. Ele explicou que precisariam de quatro peixes específicos, cujas escamas seriam usadas para criar sapatos mágicos que permitiriam o acesso ao verdadeiro reino de Dartel para aqueles que não eram elfos. Estes, no entanto, conseguiriam acessar com as ferramentas que já possuíam.

• Enquanto Landalfo mergulhou no rio e conseguiu pescar os peixes necessários, Lanâncoras tentou usar sua hidromanipulação sem sucesso. Com os peixes obtidos, o sátiro confeccionou os sapatos mágicos. Em gratidão, Cóquem presenteou o artesão com um instrumento musical.

• Além disso, o Ihromeniavêmetus informou ao grupo que eles teriam apenas seis dias para sair de Dartel através das névoas, pois logo Armina entraria na fase minguante, impossibilitando o uso das brumas de Dartel para a partida. No entanto, se necessário, Kétil Monda, a ninfa que buscavam, poderia ajudá-los nesse aspecto.

• Equipados com os objetos criados pelo sátiro, o grupo atravessou novamente as brumas e chegou à Floresta dos Reflexos, a primeira localização realmente no interior do Reino das Fadas. Durante a exploração, Kaiser fabricou flechas com as árvores diferentes em Dartel. Já Pedodes teve uma visão misteriosa ao tocar em uma árvore na floresta. A mensagem transmitida pela árvore dizia: "O Muro etéreo se quebrará sobre a primeira areia ensanguentada sobre a marca de Parom".

A Floresta dos Reflexos

Dartel, dias 4 e 5 do mês da Paixão do ano de 1501.

terça-feira, 6 de setembro de 2022

(VP) Sessão 94

Um acerto de contas

• Para chegar rapidamente em Aguasprofundas o grupo precisaria encontrar uma forma de se teletransportar diretamente para lá. Eles foram até uma taverna onde conversaram com uma linda mulher humana e perguntaram para ela sobre alguma dica. Com um pouco de lábia, Tolman conseguiu que a moça os levassem até o templo de Sune e os auxiliasse para que eles fossem autorizados a utilizarem o círculo de teletransporte local.

Rafolk

• Novamente em Aguasprofundas, o grupo foi até a Estalagem Bocejante onde procurou informações sobre o suposto afundamento de Undermountain. Eles procuraram por alguém que pudesse lhes dar mais informações e foram levados até um exótico mago que se apresentou como Rafolk. O jovem mago pesquisava em muitos livros, mas teve sua atenção capturada por Tolman quando este mencionou os acontecimentos com a montanha e a fusão entre os planos. Eles conversaram pora alguns momentos e planejaram um novo encontro para trocarem mais informações.

• Já no dia seguinte Tolman e Tao foram até a sede da guilda dos ladrões no norte de Aguasprofundas. O feiticeiro queria sondar a nova situação do grupo de bandidos. A dupla deparou-se com Eril Agen e Guissi, que conversavam na sala de reuniões. Os dois ficaram surpresos com a presença do feiticeiro, mas não pareciam dispostos a negociar. Tao e Tolman estavam prestes a ter um duelo mortal contra os novos líderes.

• Drake, Duque e Mart foram novamente para a taverna onde haviam encontrado Rafolk. O trio pretendia juntar mais alguma informação sobre o afundamento de Undermountain, mas acabaram supreendidos por um humano gigante. O grandalhão entrou no local e passou a provocá-los assim que os viu. Ele ordenou que Drake se sentasse novamente ao vê-lo levantar e foi obedecido, mas não teve a mesma influência sobre Duque. Ao contrário, o bárbaro se enfureceu com a grosseria e já sacou seu machado para partir o gigante em dois.

Baldur's Gate e Aguasprofundas, dias 5 e 6 de Ches do ano de 1490.

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

(SG) Sessão 128

Rumo a Dartel

• O grupo divergia nas opiniões sobre para onde seguir e uma conversa crucial com Katrius definiu o próximo passo. Ele prometeu segurar o ânimo de Éperus enquanto o restante do grupo se aventurasse. Ele destacava, no entanto, que o Rei Azuma estava receoso, enquanto Éperus estava inclinado a se lançar na batalha. Como um símbolo de confiança e lealdade, Katrius entregou um anel a Pedodes, representando a Ordem de Blator e garantindo sua passagem especial para as sedes da Ordem no reino de Dantsem e em qualquer outro lugar que não fosse Verrogar.

• Foi então que Cóquem trouxe uma ideia promissora: reconstruir a bússola. Landalfo assumiu o desafio e, após uma segunda tentativa, conseguiu restaurar parte de seu poder. Enquanto isso, Torin reformou a antiga axa de armas em um machado que pudesse utilizar com maestria. Pedodes pesquisou na biblioteca e encontrou uma grande quantidade de livros sobre rituais profanos e a abertura e fechamento de portais. Ele guardou o material esperando poder absorver este conhecimento durante em algum momento mais calmo de sua jornada.

• Guiados pela bússola, o grupo partiu em direção a Kiara, sem saber ao certo se seriam levados aos Montes Crássios ou a Dartel. A viagem levou alguns dias, e eles tiveram que circular a região de Treva, mantendo-se distantes para não serem detectados.

• Durante uma parada na cidade de Niutecst, em uma taverna, ouviram relatos de bêbados e outros presentes sobre os dragões de Abadom vindos do noroeste. Logo perceberam que esses relatos eram manifetações de Dartel, o local misterioso e desconhecido da maioria das pessoas, mas que estavam prestes a ter que enfrentar.

• Ao continuarem a jornada, o grupo percebeu que Fariel estava na direção de Âmiem e Elaias na direção dos Montes Crassius. Essa descoberta frustrou Pedodes, que tinha a esperança de interceptar Fariel ou Kiara ou, melhor ainda, ambos juntos, em algum ponto no caminho.

Entrada de Dartel

• Em um acampamento durante a viagem, Landalfo presenciou uma perturbadora cena: um casal realizando um ritual de sacrifício, onde matavam um leitão e pediam prosperidade para si em troca de miséria para os outros. O culto era direcionado ao príncipe infernal Antredom, mesmo que os participantes não tivessem plena consciência disso.

• Finalmente, o grupo chegou a Dartel, atravessando a densa névoa que envolvia a região. Porém, assim que adentraram o território, foram surpreendidos por duas hidras monstruosas. Era apenas o começo de uma jornada através de um lugar sem relatos conhecidos no mundo de Tagmar.

Dantsem e Verrogar, dias 21 do mês do Talento a 4 do mês da Paixão do ano de 1501.