quinta-feira, 27 de agosto de 2020

(SG) Sessão 40

A torre maldita

• O grupo chegou ao segundo andar da torre depois de sobreviver ao desabamento que ocorrera na escada. O nível seguinte era um corredor que percorria o lado externo, junto às paredes. Apenas uma janela estava aberta e era a responsável por deixar grande parte do corredor na penumbra.

• A meio caminho de fazer a volta na torre pelo corredor externo, o grupo chegou a uma grande porta que levava para o centro. Ela estava trancada por fora com duas trancas metálicas pesadas. O grupo percebeu que o objetivo daquela porta era impedir de sair aquilo que estava do lado de dentro. Com muita cautela, eles começaram a escutar e tentar notar o que poderia haver no interior.

• Após vários minutos investigando, Red se antecipou para abrir a porta. O guerreiro já estava ansioso com a cautela excessiva do restante do grupo e não via motivo para tanta preocupação. Ao remover as trancas e abrir as duas pesadas folhas metálicas, o guerreiro se deparou com uma sala circular e uma profunda escuridão. Uma iluminação artificial foi criada por Cóquem através de seu cajado, o que permitiu que eles avançassem enxergando a sala circular. Foram necessários poucos passos para o interior da torre para que eles percebessem o que havia de principal: o cadáver de um dragão. Preocupados que também se tratasse de um morto-vivo, todos avançavam com passos lentos. Landalfo notou que um hexagrama estava desenhado no chão ao redor da criatura, embora as marcas já parecessem danificadas e sem uso. A tentação por destruir o corpo da criatura e levar partes valiosas e expostas daquele corpo surgiu em alguns dos aventureiros, mas ela foi resistida porque eles ainda não haviam descobero o que provocava a maldição que se espalhava a partir da torre.

• Os aventureiros certificaram-se de repor as trancas metálicas quando deixaram a sala. Eles seguiram pelo corredor da torre até chegarem à escada que levava ao terceiro e último andar. O ponto de chegada da escada era uma sala grande, com mesas e cadeiras de jantar. Havia um baú atrás da escada, próximo a uma porta que não foi aberta. Já o baú revelou um conjunto de frascos, algum deles com líquidos estranhos. Landalfo chegou a ter uma intuição de que um deles tratava-se de uma poção de cura, embora nem mesmo ele tinha muita confiança no palpite.

• O ambiente seguinte se parecia com uma grande sala de estar. Uma janela estava fechada por dentro foi aberta por Red e permitia enxergar todo o pequeno vilarejo enxarcado ao redor da torre. Os corpos que foram vistos pelos aventureiros ao redor da estrutura ainda permaneciam em seus lugares.

• A sala de estar levava a um novo corredor com algumas portas. Red logo abriu a primeira à sua direita e chegou em uma quarto com duas camas e duas cômodas, além de uma marca de sangue seco há muito tempo no chão. Os outros começaram a investigar cada móvel, e Kaiser encontrou algumas inscrições atrás do espelho de uma das cômodas. Ele também notou que o espelho não estava em perfeito estado, pois o reflexo era desfocado. Lanâncoras chegou a conclusão de que um encantamento de Ilusão fora criado naquele lugar, mas destruído.

• A próxima sala vista pelos aventureiros tinha uma porta grande como aquela do dragão. Eles escutaram alguém falando do lado de dentro e, ao abrirem, se depararam com quatro mortos vivos semelhates a zumbis. A sala ainda possuía muitas gaiolas com cadáveres aprisionaados, um trono onde estava o morto vivo que certamente comandava os outros e uma pedra vermelho arroxeada que brilhava enquanto flutuava a pouco mais de dois metros do chão bem ao centro da torre. Sob esta haviam algumas inscrições em forma de hexagrama no chão. Red não exitou: atacou um dos mortos vivos sem pestanejar ou fazer qualquer questionamento e deu início a um combate. James imediatamente ativou seu escudo místico que logo se mostrou providencial para proteger o grupo de uma grande bola de fogo que o morto vivo líder lançou. A batalha prosseguiu por alguns segundos até que Kaiser, com uma flechada certeira, conseguiu disparar contra a pedra mágica. Duas de suas três flechas se esfarelaram antes sequer de chegar perto da pedra, mas uma terceira, embora também não tenha atingido o objeto, provocou um estrondo e quebrou um poderoso escudo místico que a progegia. O cadáver ambulante que a esta altura já se defendia de Red, Lili e de um enviado de Cruine quando isto ocorreu, mas percebeu imediatamente o ocorrido. Ele exclamou que Kaiser pagaria pelo que fez e lançou uma maldição sobre o guerreiro. Ao mesmo tempo, os aventureiros percebiam que os mortos das gaiolas começavam a se mover, bem como a própria torre estremecia...

Fronteira de Verrogar com Dantsem, dias 11 a 13 do mês da Rosa do ano de 1500.

Gravação da sessão

terça-feira, 25 de agosto de 2020

(VP) Sessão 15

Nas profundezas da catacumba

• Lex Drake se dirigiu até a Torre Blackstaff onde tentou uma reunião com algum dos magos. Sua intenção seria negociar uma forma de reenergizar o tomo do entendimento que ele encontrou nos esgotos de Aguasprofundas. Embora não tenha conseguido falar com quem desejava, o draconato agendou uma reunião para dali a três dias.

• De volta na Fairgrass, Drake se reuniu com o grupo que decidia o que faria a seguir. Eles ainda aguardavam a gnoma Daria que veio a encontrá-los ainda no meio da manhã. A pequena falou sobre o projeto de Mart. Ela disse que o pergaminho se referia a uma máquina ambulante capaz de construir portais. Inclusive, o portal que Talon havia atravessado tinha tido a participação dela. Pressionada, Daria revelou que a máquina está escondida no fundo da baía de Aguasprofundas, protegida atrás de uma porta cuja chave se encontra no Arsenal do castelo. Um pouco receoso quanto as afirmações dela, Mart entregou a falsificação que Tolman havia preparado e ela foi embora sem a resposta que queria, de que o grupo a ajudaria a entrar no arsenal.

• Uma reunião entre os aventureiros teve como conclusão a decisão de que eles iriam explorar os túneis encontrados abaixo do túmulo sob os esgotos. O grupo reuniu seus equipamentos e partiu em direção aos esgotos, pegando como caminho os túneis próximos ao mar. Os aventureiros desceram devagar pela longa escadaria. Drake foi na frente com uma luz mostrando seu caminho. Ao chegar lá embaixo o draconato percebeu que haviam sinais de um acampamento recente. Com exceção de Tolman, o grupo inteiro o seguiu e eles começaram uma lenta exploração. Havia um rio passando perto do ponto de descida e eles foram naquela direção, com exceção de Dick e Talon que ficaram protegendo a entrada.

• Mart e Tao foram os surpreendidos por uma dupla de criaturas aracnídeas que espreitavam pela caverna. Os ataques foram de surpresa e eles começaram a batalha se defendendo. O início da luta se mostrou muito duro, com duas criaturas inimigas surgindo logo em seguida para somarem-se às já batalhando. Quando parecia que os aventureiros sucumbiriam naquela caverna escura, um tiro certeiro de Talon abriu libertou Mart de uma paralisia. Na sequencia foi Tao quem mostrou todo seu talento no uso de sues poderes e no manuseio da glaive. O guerreiro deu o golpe de misericórdia em três monstros, e foi o responsável por nocautear o último sem matá-lo.

Aguasprofundas, dia 20 de Kythorn de 1489.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

(SG) Sessão 39

O bosque amaldiçoado

• O tempo estava correndo para Pedodes. Ele havia lançado uma magia de necroconhecimento e tinha mais quatro perguntas para fazer antes do poder acabar. As questões foram as seguintes:

  1. Qual envolvimento concreto de Ludgrim com Verrogar a respeito da guerra?
  2. Quais os portentãs de Eredra estão apoiando Verrogar?
  3. Qual a localização dos espiões de Verrogar em Dantsem?
  4. Qual a identidade usada pelos espiões em Dantsem?

• As respostas vinham na medida em que o sacerdote fazia as perguntas. Elas foram: (1) Nenhum; (2) Vudor Cheiro Forte de Meandro do Norte, Lobo de Equina e Eligar Sem Frio de Igara; (3) Isalíbel e Calinior; (4) Desconhecidas. O feitiço se desfez depois de todas as perguntas realizadas e as respostas obtidas. O grupo agora planejava o que fazer com o que foi descoberto. Kâminus estava surpreso com a capacidade do grupo em obter as informações, mas não revelou nada naquele momento.

• Araka se reergueu enquanto o grupo discutia e queria a morte de Kâminus. Cóquem se adiantou para negociar com a vingativa criatura. Ele prometeu para ela que primeiro eles obteriam o que precisavam de Kâminus e só depois ele seria entregue a ela. Por isso, Cóquem pediu para Araka permanecer nos arredores. Com um forte soco de mão aberta em seu peito, a orca selou o acordo com o napol e partiu. Red, insatisfeito com o acordo com aquela criatura, apontou uma flecha e disparou contra ela. Comprometido com sua palavra, Kaiser a salvou: o meio-elfo apontou seu arco e disparou contra a flecha de Red ainda no ar. Seu disparo preciso partiu a flecha de guerreiro e impediu que Araka fosse ferida. A promessa ainda estava de pé.

• Retornando para as discussões sobre qual o próximo passo deveria ser dado, eles decidiam se iriam ou não ao campo amaldiçoado por mortos-vivos. Pedodes estava decidido, mas o restante do grupo ainda questionava se esse seria o melhor caminho. Kâminus foi aprisionado em uma jaula de pedra criada pela geomanipulação de Lanâncoras enquanto eles conversavam . O guerreiro foi afastado de suas armas, mas não foi despido de suas joias. Foi James que avisou Landalfo que o inimigo estava deitado em sua prisão. O grupo correu apressado para ver o que tinha acontecido e percebeu que um colar de ouro que ele carregava consigo também trazia veneno em seu interior, e ele utilizou desse artifício para se matar. Mas o grupo ainda tinha perguntas a fazer, e Pedodes clamou por um milagre de seu deus para trazer a alma de Kâminus de volta ao corpo. Não havia como fugir.

• Com o susto de quase perder sua fonte de informações o grupo decidiu que iria visitar o campo amaldiçoado e depois partiria para Calinior sem retornar pelo mar. A jornada até a área demarcada levaria pouco mais de um dia. No entanto, durante o acampamento na noite antes de partir, Kaiser observou que Araka espreitava o acampamento. O arqueiro se aproximou da orca e pediu, da forma mais clara que pode, com as ameaças na medida certa, para que ela não importunasse mais porque o acordo que Cóquem fez seria cumprido.

• Depois de uma longa caminhada o grupo chegou nos limites de um pântano. Uma aura maligna assombrava o local e era pressentida por todos os místicos no grupo, especialmente por Landalfo. Eles resolveram acampar na fronteira da região para entrar na área durante o dia seguinte, sob a proteção do sol.

• A vegetação de bosque no local não era muito densa, mas era o suficiente para impedir a visão a mais do que algumas dezenas de metros. Por isso o grupo avançava com cautela. O lodo cobria seus pés naquele solo instável e pegajoso. As árvores morriam lentamente, revelando que não haviam crescido em um terreno como aquele. O Rio Corbei, tão bonito poucos quilômetros acima, agora se misturava com o pântano barrento. Cóquem sobrevoou a área e percebeu que ela não cobria mais do que dez ou quinze quilômetros de diâmetro, e também observou uma torre bem no centro dela. Mas o napol não voava muito alto para não chamar a atenção, e assim não conseguia ter a melhor visão possível.

• Eles observaram uma cabana em destroços a algumas centenas de metros além da fronteira do pântano. Curiosos, mas cautelosos, eles resolveram investigar. Kaiser foi na frente, deixando o grupo para trás em alerta. A pequena cabana estava cedendo no terreno encharcado e lamacento. Haviam duas janelas e Kaiser se dirigiu para uma delas, de onde viu um cadáver ressecado. Na outra, o arqueiro viu dois corpos no mesmo estado de decomposição, uma mulher e uma criança. Com estas informações ele retornou para o grupo.

Cabana no Bosque Amaldiçoado

• Pedodes e Red resolveram explorar um pouco o local após ouvir a descrição de Kaiser. O sacerdote tinha especial interesse em livrar a área de influência necromante, já que seu amuleto não parava de brilhar. Ele entrou na sala e verificou o corpo ressecado, depois analisou os dois corpos próximos da janela na outra sala. Nada aconteceu. Porém, ao despejar água benta na cabeça do corpo deitado, o morto reagiu lhe agarrando das pernas e tentando arranha-lo. A criatura se levantou e tentou atacá-lo. Red interviu e despedaçou o morto-vivo com dois golpes de espada. O corpo da mulher adulta já não estava mais na outra sala quando Pedodes foi verificar. Red então sugeriu que eles avançassem, porque a fonte daquele mal não era aquela cabana. E assim o grupo se dirigiu para a torre.

• No centro do bosque amaldiçoado havia uma torre alta, com pelo menos três andares. Alguns corpos estavam espalhados no chão ao redor da torre e o grupo não passou perto deles. Cóquem, voando, avistou duas janelas abertas e conseguiu vislumbrar parte do primeiro andar e parte do segundo através delas. Ele viu uma escada que conduzia para cima e assim eles resolveram entrar. Contudo, para não atravessarem o campo com os corpos, Landalfo abriu um portal diretamente para o primeiro andar da torre.

Torre no centro do bosque

• O primeiro andar parecia uma sala de tortura abandonada. Haviam ferramentas, mesas e correntes utilizadas para tal finalidade, embora tudo estivesse em péssimo estado de conservação. O grupo encontrou um alçapão no chão, que resolveram abrir e encontraram uma pilha de corpos de animais em decomposição. O cheiro nauseante fez Landalfo sentir-se mal. Cóquem, que sentia-se bem menos enjoado com o odor, colocou a cabeça para dentro do vão e ouviu alguma coisa rastejando por debaixo da pilha. Eles não iriam verificar mais aquele local no momento, uma vez que Landalfo havia tido uma visão sobre uma energia poderosa sendo emanada a partir do último andar da torre em direção ao céu.

• As escadas não estavam em bom estado, nem o teto do segundo andar, tanto que desabou sobre a primeira dupla que subia. Todos conseguiram evitar serem atingidos pelas pedras que caíram, mas a escada ficou danificada e apenas Pedodes e Red estavam do lado mais alto. O grupo estava quase chegado ao topo da torre, onde acreditava que encontraria a fonte de todo aquele mal.

Fronteira de Verrogar com Dantsem, dias 11 a 13 do mês da Rosa do ano de 1500.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

(VP) Sessão 14

Do outro lado do portal

• O grupo se dirigiu para a entrada da caverna que haviam descoberto alguns dias antes. Lá eles perceberam que a maré alta cobria a porta, tornando impossível de abri-la. Mart deduziu que a maré ainda levaria algumas horas naquela altura e que logo eles poderiam passar e, assim, esperaram.

• Como da outra vez, foi Dick quem conseguiu abrir a pesada porta metálica. Eles percorreram mais uma vez os estreitos túneis até chegarem na sala onde o Dispositivo de Kwalish ainda repousava inerte. Mart começou a consertá-lo imediatamente com a ajuda de Bugigangas e, eventualmente, com Drake.

Frasco roxo
• O restante do grupo resolveu montar posição de guarda enquanto esperavam o serviço de Mart terminar. Em poucas horas eles ouviram um som estranho e Talon percebeu que o portal se abrira enquanto um objeto fora arremessado do outro lado para o local onde eles estavam. Tratava-se de um frasco pequeno com um pequeno resto de um líquido estranho. Mart chegou a conclusão de que não era nada útil, mas os outros ficaram intrigados e começaram a pensar em alguma forma de devolver o objeto. Logo eles armaram uma forma de segurar Talon para que ele jogasse de volta o frasco com uma mensagem enquanto os outros abririam a passagem. E assim foi feito, mas a resposta não veio logo.

O que estão fazendo no laboratório de Drakehnban?

• O portal se abriu novamente várias horas depois e uma garrafa com um pergaminho foi jogada para o lado dos aventureiros. Todos estavam muito temerosos em abrir o recipiente, mas Talon o pegou e abriu, lendo a mensagem de forma particular e não revelando aos outros o que ela dissera. A reação temerária do halfling gerou uma briga no grupo, afinal o frasco poderia ter algum feitiço poderoso armazenado. Os ânimos se acirraram tanto que Tao acabou desferindo um golpe com o cabo de sua glaive em Talon. Mart demorou a perceber a confusão, mas eventualmente ele ouviu os gritos e pediu que todos se aquietassem. Mais calmos, eles voltaram a pensar no que fazer.

• Com tudo armado para enviarem uma nova mensagem, Talon resolveu surpreender. Ainda chateado pela briga que ocorrera, o halfling resolveu atravessar o portal sozinho e descobrir o que havia do outro lado. Assim, quando Tolman e Drake se posicionaram para abrir a fenda dimensional, Talon cortou a corta que o segurava e se atirou com a mensagem em suas mãos. Do outro lado o pequeno chegou em uma casa de arenito pequena, com uma janela e uma porta. Havia uma decoração simples, com balcões e frascos sobre eles. Ao olhar pela janela, Talon viu um mercado movimentado e um sol escaldante. A temperatura era altíssima e incompatível com qualquer lugar que ele já tivesse estado.

Cena pela janela da casa do outro lado do portal

• A porta levou a uma taverna quase vazia, exceto por uma mulher humana trabalhando lá. Tentando não ser percebido, Talon voltou para a sala anterior e se escondeu. Ele chamou a atenção da mulher jogando o frasco em que trouxera a mensagem. Ela entrou na sala, leu a mensagem e saiu. Algumas horas mais tarde voltou acompanhada de um homem e outra mulher, que a ajudaram a abrir o portal para devolver a mensagem. Talon explorou esta fração de segundo para sair de seu esconderijo e passar pelo portal, retornando para Aguasprofundas.

Mulher do outro lado do portal

• Talon havia atravessado o portal há horas. Mart concluíra o concerto do Dispositivo de Kwalish, e assim o grupo resolveu retornar à Fairgrass. Afinal, o pequeno tinha seus métodos para voltar para casa. Eles percorreram o túnel e entraram com o dispositivo no mar. Mergulharam com ele até uma distância segura de Aguasprofundas, em que a máquina mágica não pudesse ser notada, e então trouxeram a carroça da Fairgrass para que pudessem transportar o enorme barril metálico com discrição.

• De volta em casa, o grupo ficou sabendo que uma dupla de cobradores esteve na Fairgrass durante o dia para pegar o pagamento da "proteção". Eles voltariam no dia seguinte para levar 40 moedas de ouro, pagas da mão de Tao, que recebeu o humano mal encarado e o tiefling que serviam ao mestre do crime na cidade. Tolman também aproveitou o tempo para falsificar o projeto de Mart. Ele fez uma cópia muito convincente e parecida, mas com mudanças em pares relevantes do projeto. A ideia era usá-la como moeda de troca quando fosse necessário.

• Quando Talon conseguiu voltar para as catacumbas de Aguasprofundas seu grupo já não estava mais lá. Ele percorreu os túneis de saída até as proximidades da praia, mas não teve força suficiente para abrir a pesada porta metálica. O pequeno então retornou para perto do portal e aguardou. Alguns minutos de espera e Daria, a Exploradora, surgiu para ele. A gnoma lhe disse que desejava o projeto que eles possuíam. Ela afirmou para o halfling que sabia como encontrar aquela máquina, que estava sob o mar, mas não diria mais nada se ele não a ajudasse a pegar o projeto. Talon não concordou com nada, mas disse que conversaria com o restante do grupo. Foi então que ele retornou para a Fairgrass (sem a garrafa que fora atirada pelas pessoas do outro lado do portal) e se reuniu com o grupo mais uma vez, contando tudo que havia visto do outro lado do portal e sobre Daria.

Aguasprofundas, dias 19 e 20 de Kythorn de 1489.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

(SG) Sessão 38

O combate

• A emboscada contra os homens de Afren estava preparada. O grupo procurava as melhores posições para atacar seus inimigos de forma fulminante, aproveitando seu fator surpresa. Decidida a formação, Cóquem se aproximou o quanto foi necessário do cavaleiro que havia derrubado Araka e lançou um de seus poderosos encantamentos. O inimigo sucumbiu ao seu poder e ficou com suas ações totalmente sob controle do napol.

• Com Kaminus, o cavaleiro, sob controle mental, Cóquem o fez se dirigir até o restante de seu grupo e atacar o mago. A partir daí, embora com o anúncio feito pelo sacerdote de Crezir inimigo de que havia algo estranho com Kaminus, o grupo de Dantsem disparou toda a sua artilharia: Kaiser atirou várias vezes suas flechas certeiras contra o sacerdote, enquanto Landalfo e Lanâncoras dispararam bolas de fogo contra o grupo que estava aglomerado. As magias, especialmente a lançada pelo elementalista Lanâncoras, foram devastadoras. Quando a fumaça das chamas se dispersou, o grupo inimigo estava reduzido de mais um companheiro além de Kaminus, que continuava sob controle mental.

• Lanâncoras foi atacado por uma inimiga, mas a bola de fogo ainda a deixava desorientada e o mago conseguiu evitar o pior. O mago inimigo, porém, invocou seu feitiço sobre Lanâncoras e Kaiser, trazendo seus medos mais irracionais à tona e tirou-os do combate. Red e Pedodes correram para se juntar à briga, enquanto o enviado de Cruine fizera o mesmo, mas voando.

• A sequência do combate era toda favorável aos heróis de Dantsem, mesmo com o recuo forçado de Kaiser e Lanâncoras. Um a um os inimigos iam caindo até que apenas Kaminus, aprisionado em correntes sagradas de seu próprio aliado, restava de pé, além de um lobo acuado que não chegou a ser um desafio e foi deixado viver. O cavaleiro foi amarrado e o grupo começou outra etapa de sua missão: obter informações. Araka, a orca, permanecia viva e querendo matar o grupo de Afren como vingança. Pedodes fez um milagre para que ela não morresse dos ferimentos que havia sofrido, mas ela ainda estava muito ferida para realizar suas intenções. O grupo a manteria longe do cavaleiro pelo menos até que conseguir todas as informações que fossem necessárias.

• Os equipamentos que o grupo inimigo carregavam estavam parcialmente destruídos em razão das inúmeras bolas de fogo que os atingiram, mesmo assim foi possível recuperar trajes de plebeus, moedas cunhadas em Dantsem e alimentos. De equipamentos para guerra eles foram capazes de recuperar a armadura de Ed que, embora muito danificada, apresentava propriedades mágicas interessantes, mas que só tinham efeito enquanto protegiam um servo de Crezir.

• O interrogatório de Kaminus logo deu lugar a uma tortura. Red era bom nisso, mas o cavaleiro também era bem treinado. Ele acabou desmaiando dos ferimentos sofridos antes de revelar qualquer informação. Receoso de que não conseguiriam nada do vivo, Pedodes começou a preparar seu ritual de necroconhecimento, que o tornava capaz de realizar algumas perguntas à alma de um morto. Ele havia escolhido Ed, o sacerdote de Crezir que parecia ser o líder dos inimigos abatidos. No entanto, enquanto a lenta preparação era concluída, Kaminus acordou e voltou a ser interrogado por Red. Desta vez o guerreiro teve mais sucesso fazendo uso de ameaças psicológicas. O cavaleiro acabou revelando que foi Afren que deu o comando à tropa que acabou violentando e matando a família de Red. Kaminus também revelou que seu grupo queria se infiltrar em Dantsem e que uma estrada estava sendo construída através de Eredra até as fronteiras de Dantsem próximas de Isalíbel. O cavaleiro ainda informou que o campo amaldiçoado não era uma obra de Verrogar. Ele não sabia o que o havia criado, mas era útil à nação por afastar os Dantsenianos.

• O ritual de Pedodes estava pronto. Eles tinham 5 perguntas pra fazer e deveriam realizar todas em até 5 minutos. A primeira foi sobre o que outros grupos Verrogaris estavam fazendo, e a resposta foi que em Eredra eles estavam concluindo uma estrada até Isalíbel e negociando com os portentãs Volins. As outras perguntas ainda precisavam ser feitas, e eles tinham 4 min 30 seg restantes para perguntar e ouvir as respostas...

Verrogar, dia 11 do mês da Rosa do ano de 1500

terça-feira, 4 de agosto de 2020

(VP) Sessão 13

A rota para cima

• O grupo ainda investigava a última sala que haviam encontrado. Eles começavam a dedicar mais tempo para verificar o altar e túmulo em que um corpo morto estava sobre. Com cautela, Mart verificou que não haviam armadilhas ativas no altar, mas que corpo havia morrido vítima de uma.

• O altar era cercado por quatro colunas. Para auxiliar melhor a investigação de Mart, Tolman e Talon se posicionaram ao seu lado, entre as colunas. Ao fazerem isso, um portal se abriu e quase dragou o warforged para dentro dele, mas a dupla que o ajudava deixou suas posições e a passagem se fechou. Tolman, que havia saltado para cima do sarcófago, teve os pés perfurados por outra armadilha sobre a tampa. Felizmente para ele, o veneno já estava fraco e ele não sofreu o destino que o aventureiro que precedera o grupo neste local.

Escudo na Lápide
Escudo na lápide
• Mart seguiu com sua investigação após o susto do portal. Agora eles sabiam que o portal seria aberto quando pessoas estivessem posicionadas, mas eles estavam curiosos para saber o destino da passagem. Deixando isso para depois, eles resolveram abrir o sarcófago. Foi necessário a ação conjunta de Tao e Dick para erguer a pesada tampa. Assim como no túmulo anterior, um gás venenoso estava retido do lado de dentro e intoxicou a dupla assim que foi libertado, mas ele não foi suficiente para matar os aventureiros, que encontraram um esqueleto de tamanho humano portando um martelo e armaduras cerimoniais. Em seu dedo, Mart identificou que havia um anel de proteção contra relâmpagos.

• Depois de horas de conversas de planejamento, o grupo havia decidido que não iria atravessar o portal naquele momento, pois guardavam o receio de não poderem retornar. Assim, eles voltaram suas atenções para o buraco na parede sobre a pilha de sal. Após removerem os escombros, perceberam que havia um túnel que percorria uma grande distância dali. Talon fez um reconhecimento inicial, mas em seguida chamou o grupo para que todos fossem juntos. Após atravessarem os corredores escuros, os aventureiros se depararam com uma pesada porta de metal que abria-se para Aguasprofundas ao nível do mar, mas certamente abaixo do nível da maré alta. Certificando-se de fechar a porta metálica, o grupo resolveu voltar para a Fairgrass para planejar uma forma de consertar e tirar o dispositivo de Kwalish daquele esgoto.

• Um trio de aventureiros formado por duas mulheres e um homem estava na frente da Fairgrass. Tolman iniciou a conversa e descobriu que eles estavam oferecendo seus serviços como mercenários caso a Fairgrass necessitasse. Uma das mulheres disse que eles poderiam ser encontrados na estalagem da Estrada Alta, não muito longe dali.

• O grupo realizou tarefas diversas nos três dias que se passaram. Mart ficou procurando as peças necessárias para consertar o dispositivo; Tao treinava e auxiliava Oldas no atendimento da Fairgrass, além de ter cortado o próprio cabelo; Dick treinava com Tao e também com Lobato, seu lobo; Talon dormia bastante; Tolman treinava Oldas em como ela deveria tratar os clientes. Foi em um destes treinamentos que o feiticeiro ficou sabendo que Daria havia estado na estalagem, mas foi Tao que viu a gnoma pessoalmente alguns dias depois, quando ela visitou o estabelecimento e perguntou pelo projeto de Mart. O guerreiro não passou nenhuma informação sensível, e ela foi embora da forma como chegou.

• Mart demorou três dias para chegar a conclusão de que precisaria de 1150 moedas de ouro para comprar ou fabricar todos os materiais necessários para consertar o dispositivo de Kwalish. Durante suas pesquisas, ele também descobriu que o projeto estranho que carregava não se referia ao dispositivo, mas a alguma outro outro objeto estranho. A seguir, reunindo todo o necessário, o warforged passou um dia inteiro comprando e reunindo peças e outro dia inteiro as preparando para que no dia seguinte pudesse consertar o objeto mágico. Com tudo preparado, os aventureiros voltaram a se dirigir para o local onde o dispositivo estava. Eles entrariam pelo mesmo local que haviam saído.

Aguasprofundas, dias 14 a 19 de Kythorn do ano de 1489.