sexta-feira, 30 de abril de 2021

(SG) Sessão 72

Batalha iminente

• Diante da múmia de Ramum, filho de Attos I, Pedodes tinha dez minutos e nove perguntas restantes para realizar.

O INTERROGATÓRIO DE RAMUM
─ Quem te matou? (2)
─ Aspris, de Dantsem.
─ Por que motivo te atacaram? (3)
─ Não sei.
─ Quem está envolvido no ataque que você sofreu? (4)
─ Loman era o chefe da comitiva.
─ Você conhece algum demonista em Verrogar? (5)
─ Não.
─ Quem era Loman? (6)
─ Diplomata de Dantsem, embaixador em Seviala.
─ Como ele era fisicamente? (7)
─ Alto, magro, careca e sem um dente na frente.
─ A ordem para matá-lo saiu de Dantsem? (8)
─ Sim.
─ Quem decidiu que você fosse o representante de Verrogar nessa reunião? (9)
─ Eu não era o representante que deveria falar, mas apenas um fator de influência. Idor era o representante oficial.
─ Quem estava nessa reunião que era de sua inteira confiança? (10)
─ Idor e Maraila.

• Com estas informações na mão, o grupo pediu à Katrius que buscasse e prendesse todos que tivessem envolvimento com Borfa. Depois disso Pedodes foi descansar, enquanto os outros foram fazer tarefas diversas durante o dia, já que era de manhã.

• Lanâncoras e Torin foram inspecionar as muralhas do castelo para verificar a estabilidade das defesas. Sua tarefa levaria o dia todo e Lanâncoras faria algumas alterações que achou prudente. Enquanto isso, Kaiser e Landalfo foram ao encontro de Katrius e com ele discutiram algumas alternativas para a guerra. Entre elas, a possibilidade de conseguirem o apoio dos elfos de Marvion. Embora o general não estivesse muito confiante que os elfos apoiariam a causa de Dantsem, ele confiava nos aventureiros, se eles acreditavam nisso. O meio-elfo também pediu que suas tropas fossem convocadas de Léom.

• A dupla estava deixando o general quando um dos batedores chegou com informações. A tropa liderada por Afren em pessoa havia cruzado o Corbei e, juntamente com outras duas formações bem equipadas, rumavam para Calinior. A notícia de que era Afren preocupou Katrius, mas parece ter dado esperança para Landalfo e Kaiser, que viram uma oportunidade de alcançá-lo em batalha.

• Katrius teve ainda uma boa notícia a dar para o grupo: Atrib, o comerciante que transacionava informações para Borfa, estava preso na masmorra. Sabendo disso o grupo foi lhe encontrar naquela mesma noite.

Atrib, o comerciante traidor

• Atrib parecia um homem conformado com sua situação. Ele estava sozinho em uma pequena masmorra e parecia estar ciente de que seria executado. Talvez por isso não se omitiu em dizer tudo o que fez pelo anão traidor de Dantsem: que ele enviava mensagens desde Eredra até Luna, e que alguns portentãs do sul às vezes recebiam cartas, assim como um militar em Portiara. No entanto, Atrib revelou que nunca abria as cartas. Seu papel era apenas de mensageiro discreto.

• Cóquem utilizou seus encantamentos de bardo para tornar o pirata mais aberto a lhes dizer a verdade. Embora não tenha conseguido fazê-lo dizer nada mais sobre Borfa, o napol conseguiu que ele revelasse a localização de seu tesouro secreto em Calinior. Indignado por ter dito algo tão pessoal e valioso para si, Atrib ofendeu Cóquem, que respondeu-lhe cortando-lhe os dedos e enviando-lhe à boca. O grupo deixou o pirata sem o dedo e sozinho em sua cela, com a certeza de que seria enforcado e que seu precioso tesouro seria roubado.

• Torin, Kaiser e Cóquem foram até o armazém próximo do porto para encontrar o tal tesouro de Atrib. Eles foram abordados por guardas, mas responderam com força letal assim que foram ameaçados, não dando tempo sequer para que dois dos três vissem o que lhes havia atingido. Cóquem começou a procurar o andar inferior enquanto Kaiser cuidou do restante dos guardas que estava em cima. Três foram alvejados pelas flechas certeiras do meio-elfo, que matou dois instantaneamente e deixou uma terceira agonizando no chão. Toda a ação deu tempo para que Cóquem encontrasse o tesouro: um grande baú pesado, com moedas de ouro, uma obra de arte e pedras preciosas. Torin ajudou a tirá-la do buraco em que estava escondida e assim os aventureiros a levaram em um carrinho que "tomaram emprestado" do armazém.

• A manhã seguinte já começou com os aventureiros pondo em prática seu plano de viajarem até a Floresta de Marvion para buscarem auxílio dos elfos. A jornada duraria apenas um dia com todos os preparativos concluídos: uma águia transformada voando e carregando os outros. Durante a jornada eles perceberam que a movimentação dos inimigos não era exatamente a que eles previram. Um dos pelotões inimigos dirigia-se para o sul, em uma provável tentativa de cercar a cidade de Calinior. O apoio dos elfos seria mesmo necessário para vencer a batalha, considerando os números bem maiores que os verrogaris possuíam, além das máquinas de guerra que poderiam destruir as fortes barreiras de Calinior.

• O grupo sabia que convencer os elfos não seria uma missão trivial. Siviâm já demonstrara que não tinha interesse em guerras políticas. A estratégia do grupo seria convencê-la abrindo seus olhos de que Verrogar tem laços com os cultistas. No entanto, ao se aproximarem da floresta e de seu lar, os aventureiros se depararam com uma cena de guerra: Siviâm lutava contra demônios que cercavam sua casa.

Dantsem, Calinior, dias 10 a 12 do mês da água do ano de 1501.

terça-feira, 27 de abril de 2021

(VP) Sessão 43

O retorno

• O confronto contra a mestra da torre foi duro e todos estavam cansados ou feridos. Além disso, Lobato estava morto e Dick estava muito mais velho. Com tudo isso, o grupo considerou sua viagem frustrada e resolveu retornar para o plano material utilizando o pergaminho que haviam trazido.

• Uma longa caminhada se deu até as proximidades do rio Styx, já que eles precisavam resgatar Talon, Kipir e Bugigangas. Tolman tornou-se um enorme dinossauro voador antes da margem e todos foram transportados até a plataforma onde estavam os halflings e o construto. Mart então desmanchou Bugigangas e guardou suas peças para que todos pudessem utilizar o pergaminho de mudança de planos, que abarcava até 8 pessoas.

• Foi Tolman quem invocou o poder do pergaminho. Não foi difícil, considerando todos os recursos que foram gastos para garantir o sucesso na tentativa. Os aventureiros deixaram o inferno para surgirem nas proximidades de Aguasprofundas, nos campos à leste da cidade. Eles dirigiram-se imediatamente para o templo de Lathander no centro, onde pretendiam pedir ajuda de Rividera.

Orund

• A senhora do templo de Lathander concordou em ajudá-los, mas ela própria não era capaz de curar os males que afligiam Dick e Mart. Assim, ela pediu a ajuda de Orund, a anciã do templo, que dormia no momento, de madrugada. A velha senhora curou Mart e restaurou a mente de Drake, fazendo ambos voltarem a si. Apenas Lobato, que havia morrido por idade avançada em virtude da magia, foi incapaz de ter sua vida restaurada.

• Os aventureiros tentaram se situar depois que ficaram melhor. Eles perceberam que três meses haviam se passado desde que deixaram Aguasprofundas. Também deram falta de Kipir, que havia sumido. Tolman lhe enviou uma mensagem, e recebeu de volta o pedido de um encontro na casa dele no dia seguinte.

Carniça

• A manhã seguinte foi de retorno ao trabalho para Mart e Drake. Tolman foi ao encontro de Sir Valen Difaris e depois de sua enteada, Lede, para restaurar os laços que estava construindo. Tao e Dick foram ao encontro de carniça e descobriram que ele tinha matado Marduk em uma de sua cobranças. O anão parece tê-lo desafiado e o capanga não soube como lidar com a situação. Assim, a dupla da Fairgrass passou um tempo com ele para tentar torná-o menos agressivo.

• Tolman encontrou-se com Élix a tarde. A elfa estava intrigada com o sumiço do feiticeiro, mas ficou furiosa com seu comportamento depois que ele chegou. Tolman inspecionou o estabelecimento de todas as formas e saiu sugerindo que ela deveria comprar de volta a parte que ele havia adquirido.

• Mais tarde, no mesmo dia, a elfa veio pediu novo encontro com Tolman. Oferecendo-lhe chá de uma forma excessivamente cordial, Élix perguntou se seria possível negociar o valor da compra da parte que pertencia a Tolman. Ele negou e perguntou se não haveria nenhum objeto que ela poderia oferecer como pagamento. O feiticeiro, sem aceitar nada das bebidas oferecidas, levou um tapete que ela alegava ser mágico e de Thai para investigar na Fairgrass.

• Para surpresa dos aventureiros, o tapete de Élix era de fato mágico e bastante poderoso. Ele poderia servir como um círculo de teletransporte móvel. Além disso, seu valor era de cerca de 5.000 peças de ouro, bem mais do que as 1.000 peças que a elfa devia para Tolman, apesar dela ter demonstrado total ignorância sobre isso. Assim, Tolman partiu para a loja para fechar o negócio.

Avernus e dias 14 e 15 de Nightal, Aguasprofundas.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

(SG) Sessão 71

Planos diabólicos

• O grupo continuava seus ataques contra o demônio voador, que segundo após segundo passava a dar sinais de fraqueza. Mas ele não desistia, e lançou outra bola de fogo sobre todos e, além de ferir alguns, também destruiu as cabanas que o cultista utilizava.

• Mesmo tendo inicialmente fugido da vista de alguns aventureiros, o monstro dos planos infernais foi caçado e destruído pelo grupo. Kaiser e Torin se responsabilizaram por dar os golpes derradeiros na criatura, que não deixou corpo para ser coletado, com exceção dos chifres e couro das asas.

• O amuleto de Pedodes não parava de brilhar mesmo com o demônio tendo sido destruído. Isso lhe dizia algo. Para o sacerdote, o grupo não deveria fazer uso de nada que pertencesse aquelas criaturas. Laldalfo chegou a ser reprimido por tentar pegar as partes do corpo da criatura que permaneceram. Kaiser, que desejava comer a carne dos crocodilos abatidos, também foi alertado que os animais estavam amaldiçoados por pertencerem àquele lugar. O arqueiro, no entanto ignorou os apelos do vingador e levou parte da carne para uma refeição posterior.

• Voltando-se para o corpo do cultista, Pedodes percebeu que se tratava de uma mulher humana com feições bastante masculinas. Ela tinha tatuagens por todo o corpo, sendo que na metade direita havia a descrição de como invocar Haalins para a Festa do Ódio de Mocna, e na outra haviam testos profanos de Morrigalti.

• Os aventureiros encontraram o alçapão para a passagem secreta perto do que restara da lareira da cabana destruída. Lanâncoras utilizou de geomanipulação para moldar a entrada e evitar que alguma armadilha fosse ativada. Esta atitude se mostrou prudente, porque armadilhas foram desativadas com a magia.

• Torin foi o primeiro a descer pela escada que levava a uma câmara subterrânea. Landalfo, Kaiser e Pedodes o acompanharam. O local era pequeno demais para todos os outros.

Caixa profana com o símbolo de Morrigalti

• A pequena câmara do cultista era um antro demoníaco. Pergaminhos estavam espalhados por todas as paredes e algo envolto em ataduras estava sobre uma mesa na parede oposta à que entraram. Com cuidado, Kaiser encontrou uma gaveta secreta sob a mesa. Uma caixa de aço negro ornamentada em bronze com o símbolo de Morrigalti foi encontrada.

• As ataduras sobre a mesa foram identificadas como uma múmia. Um ritual de reanimação do morto vivo estava incompleto e a múmia permanecia inanimada. Mesmo estando em bom estado de conservação, ninguém foi capaz de reconhecer o corpo por debaixo das ataduras, assim eles resolveram levá-lo, bem como a da cultista derrotada. Os pergaminhos espalhados pelas paredes também foram reunidos, encolhidos e carregados pelo grupo. Eles queimaram tudo que restava do local antes de partirem.

• Os aventureiros viajaram alguns quilômetros até os limites do pântano antes de descansarem a noite. Era de manhã quando eles começaram a planejar o que fariam. Abrir a caixa era o primeiro objetivo, mas ela era claramente muito poderosa. Uma sagração realizada ao redor do objeto parecia nem mesmo afetá-la.

• Cóquem tentou abrir a fechadura da caixa. Ele era habilidoso em soltar os mecanismos, mas mesmo tendo a certeza de que havia tido sucesso na parte mecânica a caixa nao abrira. Quando Pedodes ponderou que muitos rituais demoníacos utilizam o sangue como ingrediente o bardo não hesitou, sangrou seu dedo e colocou na fechadura. Uma sequência de memórias tormentosas foram implantadas no napol, que despertou poucos segundos depois com sua personalidade afetada de alguma forma. A caixa, enfim, estava aberta.

Embrulho de seda na caixa profana

• Haviam dois objetos na caixa: um pequeno saco de seda ornamentado por fios e amarrado por com uma fita de ouro; e um embrulho em pergaminho feito de pele humana. Nenhum dos dois foi movido, embora o napol tenha ficado muito tentado a pegar o primeiro. O grupo resolveu deixar a caixa aberta até que decidisse investigar melhor os objetos.

• Tanto Pedodes quanto Landalfo notaram algumas alterações na aura de Cóquem. Sua forma de agir também estava ligeiramente alterada, embora fosse difícil explicar como.

• O grupo retornou para Calinior naquela mesma manhã e foi ao encontro de Katrius. O humano estava organizando as fileiroas militares e muito preocupado, o que era muito justificado uma vez que dissera que Verrogar havia atravessado o Rio Belra mais ao oeste. Uma batalha se mostrava iminente. Pedodes pediu para conversar em particular com ele e então mostraram-lhe os corpos que traziam. O sacerdote não reconheceu nenhum dos dois.

• Antes de seguirem com suas tarefas, Landalfo pediu argila para Katrius. O comandante disse que havia uma mina não muito distante de Calinior e ordenou que uma embarcação saísse para buscar. Mas levaria alguns dias para que eles retornassem carregados. Já Pedodes realizaria rituais de necroconhecimento. O primeiro para descobrir algo sobre a cultista e o segundo para descobrir quem era aquela múmia em vida.

• O primeiro ritual foi concluído e não teve resultado. Pedodes, que desta vez se preparara para o pior, não foi vítima de um rebote semelhante ao encantamento que fora lançado quando tentou usar o mesmo milagre em Arkabahn. Mesmo assim, nada conseguiu descobrir da cultista. Já era noite quando o necroconhecimento sobre a múmia surtiu efeito. Os vestígios do espírito da múmia vieram a Pedodes, que havia reunido o grupo para ouvir o que ela teria a dizer. A primeira pergunta foi proferida pelo sacerdote: "Quem é você?" A resposta não poderia ser mais surprendente: "Eu sou Ramum, filho de Attos I, príncipe de Verrogar".

• O vingador ainda tinha 9 perguntas para realizar...

Dantsem, noite do dia 9 e dia 10 do mês da água do ano de 1501.

terça-feira, 20 de abril de 2021

(VP) Sessão 42

O mestre da Torre

• O espectro da mulher continuava a se lamentar e agonizar sob a luz intensa gerada pela magia invocada por Tolman. Drake, puxando Mart pela coleira que o prendia, aproximou-se do corpo do cadáver conservado e comeu a flor dourada que adornava o corpo, o que fez surgir um fantasma em poucos instantes.

• Tolman voltou a liberar a luz intensa. A presença do fantasma, porém, teve efeitos devastadores sobre o grupo. Todos, exceto Drake, amedrontaram-se com a visão do espírito. Dick, Mart e Lobato, além disso, foram afetados por um encantamento de envelhecimento. Os corpos de Dick e Mart envelheceram 30 anos, enquanto Lobato morreu pela idade avançada que o feitiço lhe provocou.

• Para concluir a aparição de sucesso do fantasma, ele incorporou no corpo de Dick. O bárbaro então atacou Drake, ferindo-o. Chegou a haver uma pequena pausa na luta para que os participantes pudessem conversar um pouco, já que o grupo aceitaria partir sem levar nada daquele lugar, mas Lancius, o fantasma, não tinha a intenção de deixar o corpo de Dick. A luta prosseguiu mais alguns instantes até ser interrompida novamente pelo mestre...

Gur-Vri

• Gur-Vri, a mestre da torre de vigia, surgiu e aterrisou no local. Frustrada por descobrir que a "Flor da Vida" havia sido comida por Lex Drake, ela ordenou que o grupo a devolvesse de alguma forma, ou seriam feitos prisioneiros. Não demorou para que a luta recomeçasse. A demônio era muito poderosa e foi capaz de nocautear Tao Hen e quase fazer o mesmo com Tolman, que fugiu do ambiente por alguns instantes para se recompor.

• Após Dick ser derrubado pelos próprios companheiros, o fantasma foi obrigado a deixar o seu corpo. Exposto, o ser incorpóreo foi varrido depois que Tolman explodiu em uma magia selvagem após invocar um efeito.

• O momento de virada no rumo da batalha foi a ressucitação de Dick. A demônio preferiu investir contra Tao Hen, que a atacava provocantemente, em vez de derrubar novamente o bárbaro. Assim, ele teve a chance de desferir suas machadadas avassaladoras sobre ela, enfracendo-a muito a ponte de permitir que, enfim, Tolman a destruísse com seu raio mágico.

• A torre havia sido libertada do mestre que a possuíra e pode ser utilizada como ponto de descanso, mas o grupo estava muito debilitado. Drake não respondia mais por si, Mart e Dick estavam com o corpo enfraquecido pela idade, Lobato estava morto, e Talon e Bugiganga ainda precisavam ser resgatados da ilha no Rio Styx. Eles já começavam a planejar uma forma de dar a aventura no inferno por encerrada.

Torre de vigia do Rio Styx, Avernus, a primeira camada do Inferno.

sexta-feira, 16 de abril de 2021

(SG) Sessão 70

o pântano dos demônios

• O grupo estava cauteloso em explorar o pântano. Apenas Landalfo carregava uma iluminação, enquanto Kaiser explorava na penumbra um eventual rastro de quem pudera ter passado por ali. Encontrou muito pouco, mas foi o suficiente para saber que o local não era deserto: eles deveriam estar no lugar certo.

• Kaiser, parcialmente no escuro, se aproximou de um pequeno córrego no meio do charco e foi surpreendido por um enorme crocodilo. Por pouco ele não foi abocanhado, mas logo se recompôs e contra atacou com suas flechas devastadoras. O grupo entrou em posição para eliminar a criatura. Logo surgiu outro, mas nem os dois eram páreo para os aventureiros bem treinados, além de numerosos.

• Eliminados os animais, o grupo seguiu jornada até as cabanas. Ele se depararam com uma espécie de caixa de correio em frente a uma das velhas cabanas, e concluíram que era ali que o recruta pegava as mensagens e deixava o pingente. Antes que pudessem explorar muito, um humano surgiu perguntando quem eram eles. As palavras que o humano proferiu em seguida invocaram três demônios.

• Kaiser foi o mais rápido a reagir. Antes que o cultista pudesse se esconder dentro da cabana do pântano ele foi alvejado por três flechas certeiras, morrendo imediatamente. Jeff, a armadura animada de Landalfo, atigiu de forma mortal um dos cavaleiros infernais, destruindo-o. Pedodes conseguiu esconjurar um guardião infernal, fazendo-o fujir assustado do Vingador.

• O mais perigoso dos demônios era um Senhor do Caos, que lançou uma bola de fogo que afetou praticamente todos os aventureiros. Mas eles estavam bem preparados. Um escudo místico invocado por James conteve bem a magia e protegeu Lia e mais alguns. Todos os outros conseguiram evitar o pior da explosão. A batalha estava fortemente inclinada para o lado dos aventureiros, mas ela ainda não estava encerrada.

Dantsem, noite do dia 9 do mês da água do ano de 1501.

sexta-feira, 9 de abril de 2021

(SG) Sessão 69

Borfa morto!

• O grupo se apressou para encontrar Landalfo em seu quarto, quando foi revelado que Kiara havia estado com ele. Kaiser saiu imediatamente em busca dela, mas não a encontrou. Enquanto conversavam, Cóquem também saiu voando sobre a cidade para tentar encontrar algum rastro da ilusionista, mas outra vez não teve sucesso.

• Enquanto o grupo ponderava o que poderia ter trazido a elfa até o quarto de Landalfo, e também o porquê dela não ter pegado o objeto a força, já que sabia que estava sob posse dele, o napol percebeu uma movimentação atípica no quartel. Ele se aproximou e percebeu que Borfa estava morto por envenenamento.

• O grupo foi convocado imediatamente e eles foram até o quartel. Lá perceberam que não só o anão havia sido assassinado, mas também o recruta mensageiro. Uma investigação logo mostrou que o responsável por preparar e levar a comida até o anão estaa sob efeito de uma alucinação, um efeito que Kiara é capaz de realizar, assim como Cóquem e tantos outros místicos.

• A morte de Borfa sepultou os planos do grupo de enviarem uma mensagem falsa para Verrogar. Mas logo bolaram outro: iriam até o pântano no qual o recruta recolhia e entregava as mensagens para Verrogar e descobririam como essas informações eram trocadas.

• O grupo chegou em poucas horas em seu destino ao seguir adotando a estratégia de voar no bolso de Cóquem. Estava noite fechada e uma névoa prejudicava a visão das pequenas cabanas do pântano. Eles resolveram aterrisar algumas dezenas de metros antes e, assim que tocaram o chão Pedodes foi surpreendido pela vibração de seu amuleto de Cruine: demônios ou mortos-vivos à espreita!

Dantsem, noite do dia 9 do mês da água do ano de 1501.

terça-feira, 6 de abril de 2021

(VP) Sessão 41

A torre de vigia do Styx

• Após o descanso nos túneis sob o rio, o grupo saiu para o pequeno cais que havia no andar superior e começou a preparar a embarcação para ir até a outra margem. O pequeno barco tinha uma capacidade para apenas 6 pessoas, mas o grupo era formado por oito. Talon e Kipir resolveram permanecer no local durante a primeira viagem e seguir o grupo apenas na segunda.

• A travessia do rio não foi tão fácil quanto poderia ser. Uma hidra atacou a embarcação durante o trajeto e, mesmo limitados ao pequeno veículo, o grupo teve de se divir entre continuar remando ou atacar o inimigo. Tolman transformou-se em um dinossauro gigante voador e aumentou drasticamente a velocidde que o barco era arrastado sobre a água, e Drake conseguiu atrasar ainda mais a criatura ao atingi-la com uma magia de lentidão.

• Quando finalmente haviam fugido do alcance da criatura de muitas cabeças surgiu uma nova ameaça. Já nas proximidades da margem do rio um monstro do rio apareceu: hydroloth. A criatura desfez a magia de transformação de Tolman, obrigando o grupo a depender apenas dos remos de Dick e Tao, já que Drake havia deixado o dele cair no rio.

• A limitação de movimento era um perigo constante. O rio Styx promovia alterações drásticas em quem fosse banhado por suas águas e o temor que a criatura virasse a embarcação era real. Antes disso, porém, o monstro ainda lançou um encantamento sobre Lex Drake, fazendo-o esquecer de grande parte do que era. Assustado, o draconato se atirou na água e, caminhando sobre ela, correu até a margem. Mesmo que em potência reduzida, tocar as água do rio forçara o clérigo a tentar resistir ao forte encantamento, e ele fracassou, o que desfacelou sua mente, transformando-o em pouco mais do que um animal irracional.

• Tolman conseguiu evitar o confronto no terreno desfavorável. O feiticeiro afetou o hydroloth com um padrão hipnótico, deixando-o alheio a tudo ao seu redor, o que concedeu tempo para o grupo fugir até a margem. Talon e Kipir foram deixados do outro lado até que conseguissem algo que permitisse aos aventureiros voltar para resgatá-los. Enquanto isso, Mart amarrou uma coleira em Lex Drake eles seguiram em direção à torre no horizonte.

• Os aventureiros se depararam com a torre de vigia do Styx poucas horas de caminhada mais tarde. Eles se aproximam com cautela e percebem que haviam luzes do lado de dentro. Usando de suas ferramentas para se aproximar e observar com cuidado, como a projeção da sombra de Tao, eles avaliaram o que havia do lado de dentro antes de abrirem a porta.

• O interior do primeiro andar da torre parecia-se com uma sala de convivência, com uma mesa e comidas apodrecidas sobre ela; também haviam algumas prateleiras de armas vazias junto às paredes. Não parecia haver nenhuma criatura no local. O segundo andar se parecia com uma sala de tortura, com ferramentas para provocar dor e uma gaiola. O terceiro andar, totalmente escuro, foi iluminado por uma magia de luz do dia.

• No chão do último andar eles observaram alguns esqueletos o corpo de uma humanóide feminina desfalecido. Ao se aproximarem um pouco, uma sombra fantasmagórica surgiu sobre ela. Após dizer que era uma prisioneira, Tolman perguntou qual o crime dela e ela disse que não lembrava. Tolman fingiu ser o mestre dela e não foi abraça-la. Logo depois a atacou com uma magia psíquica que a impede de se esconder dele.

Abaixo do Rio Styx, Avernus, a primeira camada do Inferno.

sexta-feira, 2 de abril de 2021

(SG) Sessão 68

Revelando o espião

• O grupo estava reunido com Azuma de Olives, o rei de Dantsem, para revelar todas as informações que haviam coletado em sua viagens. Kaiser iniciou passando os principais detalhes e informando que Borfa estava mancomunado com o inimigo. Além disso, eles reforçaram todas as notícias sobre a coroa de Verrogar estar sob influência da seita. Quanto aos nomes dos demonistas que Arkhaban havia revelado, Azuma pode reconhecer mais um: o Ártigus, o Conde da cidade de Mártepus, nas proximidades de Porteval.

• Algumas informações preponderaram, além, é claro, da notícia do espião. Entre elas, a de que Verrogari estava montando acampamentos avançados pela fronteira dos Palomares e a de que os elfos de Marvion estão muito mobilizados e defendendendo ferrenhamente a floresta, apesar de ainda não manterem um contato significativo com a coroa de Dantsem.

• Kaiser foi ao encontro de Carral, quem trouxe suas tropas desde Lugrim até ali. O barão distribuiu o rendimento de suas terras entre os soldados e ordenou que eles ficassem em Léom até segunda ordem. O arqueiro ainda tinha uma missão importante a cumprir antes de assumir o comando de seus exércitos.

• Cóquem também enviou notícias para sua rainha nas Terras Selvagens. Lanâncoras endereçou a Veile alguns agradecimentos pela ação dos magos em Isalíbel. Lia invocou um enviado para ir até Âmien levar informações. Ele carregou um broche de Landalfo para provar sua lealdade. Pedodes endereçou uma carta para sua ordem. De todas estas, apenas Lanâncoras teve retorno. Vêile lhe disse que a ordem não agiu para defender Isalíbel, e que os magos agiram por si só. Ela também disse que seu tio estava rumando para Saravossa quando desapareceu, e que alguns magos foram enviados atrás dele, mas ainda não há notícias.

• A partida de Léom ocorreu muito cedo no dia seguinte, logo depois de Cóquem conversar com seu companheiro Napol que enviaria a mensagem. Assim como fizeram para chegar desde Verrogar, o grupo foi voando e encolhido pelas magias de Landalfo. A jornada até a cidade levou 4 dias, terminando a noite, e eles não perderam tempo e se dirigiram rapidamente para o quartel ao encontro do anão traidor.

• O grupo planejou como faria sua abordagem em Borfa e resolveu que o chamaria para uma conversa em particular fazendo uso da boa relação que ainda contam com ele. Depois que estivessem a sós, eles o acusariam e o interrogariam. O plano funcionou.

• Reunidos com Borfa em uma sala de guerra, o anão estava completamente alheio ao planejamento do grupo. Quando revelado, o espião não foi nem mesmo capaz de negar suas intenções. O grupo o pressionou, Katrius apareceu, mas as perguntas foram realizadas pelo próprio grupo com o anão sob influência das magias do bardo.

• Após o interrogatório, ficou claro que o anão desconhecia a relação com os demonistas. Ele recebia as mensagens dos verrogaris por uma carta que chegava através de um recruta. Junto com ela, ele recebia um pingente mágico que deveria permanecer com ele, e apenas com ele, durante um dia inteiro e ser devolvido com a carta no dia anterior, juntamente com as informações que ele daria. Este pingente absorveria a aura de quem o carregasse e provaria era ele e que estava livre de encantamentos. Ele também revelou que as ordens para o ataque do exército de magos partiria dele, mas que ainda não há nada arranjado. Por fim, o nome Atrib foi citado. Ele é um comerciante naval que carrega informações de Dantsem através dos mares.

• Katrius ordenou que o recruta que envia a mensagem permanecesse sob vigilância. A notícia de que Borfa havia sido preso deveria ficar em segredo, pois os aventureiros pretendiam receber a carta e enviar uma falsa utilizando Borfa. Assim, ele espalharam a notícia que Borfa ficaria fora em missão por alguns dias e que retornaria mais perto de Sagaeti, quando a mensagem sempre chegava.

• Ao interrogar o recruta, o grupo descobriu que a mensagem era recebida no delta do rio, algumas horas para o norte, mas que ele não tinha contato direto com ninguém. Ele a devolvia para o mesmo lugar, saindo sem ver qualquer pessoa.

• Enquanto aguardavam os dias passarem, Kaiser e Landalfo foram até o pé dos Montes Solomor para encontrarem Duterte e o grifo em treinamento. A dupla passou um dia inteiro com a criatura, mas Kaiser não achou prudente pegá-lo naquele momento. Assim, eles retornaram a tempo de colaborar com o grupo na mensagem que Borfa deveria escrever.

• O mensageiro fez o que se esperava: apareceu com uma mensagem e com o pingente para Borfa no dia de Moldio seguinte. Borfa, ao recebê-lo, o cumprimentou com três acenos suspeitos. Cóquem viu que a carta estava codificada e o grupo não saberia como escrevê-la sem o anão. Assim, eles passariam a noite planejando o que incluiriam nela.

• O grupo foi descansar na estalagem Polvo de Dantsem, reservada pela coroa para o grupo. Porém, Landalfo teve uma surpresa. Naquela noite Kiara bateu em sua porta. A mesma elfa amiense que viera até Léom para acusar os aventureiros de terem mancomunado contra o clã Liadon de Âmien veio lhe pedir apoio pessoal em sua causa profana. Ela afirmou que já possuía todas as partes da bússola mágica e queria que o alquimista lhe entregasse a peça que faltava. Indignado, o mago resistiu as ameaças sutis e negou todos os pedidos de Kiara e sua acompanhante.

• A dupla inimiga afirmou que o novo rei de Verrogar poderia receber o apoio dos demonistas, se Landaldo assim desejasse. "De nada adiantará mudar o rei sem nosso apoio", ela sugeriu. Enfim, ela mencionou o nome profano de Morrigalti e disse que "a Ordem da Verdade" o trará de volta, e que Fariel não é seu líder, mas é o grande responsável por ela ser grande novamente.

• Landalfo convocou seus companheiros imediatamente após a elfa deixar seu quarto, mas ela havia sumido como no vento...

Verrogar e Dantsem, dias 9 a 30 do mês do Conflito do ano de 1501.