terça-feira, 30 de junho de 2020

(VP) Sessão 08

Exterminando todos os ogros

• Dick e Mart se prontificaram para o combate após serem surpreendidos pelo trio de ogros que saíram da caverna. Os três monstros eram fêmeas, e atacaram com ferocidade os aventureiros. Bugigangas foi a primeira vítima da clava poderosa da ogra. Depois foi Mart que foi atingido com tamanha força que acabou desfalecido no campo de batalha. Coube à Dick e sua fúria implacável resistir às investidas das criaturas até que Tolman, Tao e Talon conseguiram chegar para o resgate após ouvirem o estampido da arma do Warforged.

• O grupo teve sorte favorável no desfecho da batalha depois da chegada do reforço. No entanto, nem mesmo Dick foi capaz de permanecer em pé durante todo o confronto, pois já estava enfraquecido quando o restante do grupo chegou. Com a morte da última ogra, Talon foi chamar Drake que ficara protegendo a carruagem e Trovoada, enquanto os que permaneceram trataram de reanimar Mart com uma poção de cura.

• Os aventureiros mal haviam parado para descansar quando perceberam que a caverna ainda não estava vazia. Um grupo de filhotes de ogros estavam saindo de lá e logo cercaram Tao. Drake e Talon estavam retornando e puderam auxiliar na batalha. Dick, ainda muito ferido em virtude do combate anterior contra as fêmeas, não conseguia manter um bom ritmo de batalha e era abatido e reerguido pelas magias de Drake e Mart. Tao também fora abatido mais de uma vez, mas foi o responsável por segurar boa parte dos inimigos a uma distância segura do grupo mais vulnerável fisicamente, tal como Mart e Tolman. Talon e Mart conseguiam ferir as criaturas a distância, a exemplo de Tolman, que fazia bom uso de seus feitiços. Os aventureiros conseguiram dar fim ao último filhote de ogro depois de alguns minutos de combate. Já bastante cansados e feridos, os aventureiros se livraram das criaturas para não se tornarem o jantar delas. Com alguma sorte e bastante habilidade, nenhum deles acabou morto.

• Confiantes por terem sido os únicos a não se ferirem durante o dia, Talon e Tolman exploraram a caverna dos ogros após o combate. Não havia mais nenhuma criatura viva naquele lugar, mas eles se depararam com um grande tesouro: peças de ouro, de prata e até mesmo de platina forravam um tapete de couro que os ogros mantinham no covil por alguma razão. Após juntarem tudo e carregarem a carroça, o grupo decidiu que chegava a hora de retornarem para Aguasprofundas e aguardarem suas feridas sararem. Assim como a chegada na praia, o retorno também levou um dia inteiro na estrada.

Aguasprofundas, dias 03 e 04 de Kythorn do ano de 1489.

sexta-feira, 26 de junho de 2020

(SG) Sessão 33

O próximo passo: Verrogar

• Lanâncoras e Kaiser foram ao encontro do Rei Azuma e o trouxeram até o quarto em que Kiara passou seus dias em Léom. Ao chegar lá, o grupo mostrou ao monarca e seu conselheiro o símbolo demoníaco de Morrigalti. Abismado, o rei afirmou que ordenaria que um pelotão interceptasse  a elfa na estrada e a trouxesse de volta para Léom. O grupo ainda questionou o rei sobre possíveis próximos passos, mas Azuma se mostrou bastante preocupado com a repercussão que tudo poderia ter, embora já parecesse decidido quanto à Kiara.

• Kaiser encontrou-se com Kolich Dejanin para tratar sobre os caminhos possíveis para Dantsem nesta guerra. Ele informou o general sobre suas propriedades no Sul de Ludgrim e a possibilidade de movimentar tropas para o auxílio de Dantsem. Entusiasmado, Dejanin lhe pediu autorização para divulgar esta notícia, o que foi concedido pelo arqueiro. Kaiser também contou sobre as descobertas a respeito de Kiara e as observadas em Âmien, sugerindo uma estratégia para retomar Porteval. O general, no entanto, foi receoso com um movimento como esse. Segundo ele, Verrogar possuía informações de inteligência robustas quando tomou a cidade de Dantsem, pois eles sabiam que Borfa e parte de seu contingente não estariam guarnecendo a cidade. Além disso, a tropa que tomou a cidade tinha grande habilidade e foi comandada pelo até então desconhecido general Afren, que ainda precisa ser melhor estudado pelo exército dantseniano. Por fim, Kolich disse que conversaria com o rei sobre as possibilidades.

• Pedodes e Cóquem seguiram analisando o espelho depois que o restante do grupo partiu para fazer suas outras tarefas. Eles descobriram que a marca do demônio possuía pigmentos de sangue apodrecido de um animal, e que fora entalhada com um objeto cortante. Eles arrancaram um pedaço da marca do espelho.

• O grupo ainda teve o restante do dia para diminuir seu ritmo. Embora muitas informações haviam sido recebidas, levaria algum tempo até que qualquer ação se concretizasse.

Azerb
Azerb

• Uma nova reunião com o rei Azuma foi realizada na manhã seguinte. Estavam presentes, além do monarca, o conselheiro Eldem, o general Dejanin, o almirante Frido, Azerb e todo o grupo de aventureiros. Azuma expressou gratidão aos aventureiros por terem concluído com êxito mais uma missão de vital importância para Dantsem. Ele também disse que noticiaria o apoio de Âmien no final daquela manhã, ao mesmo tempo em que convocaria uma parada militar para comemorar, e gostaria da presença dos heróis. Continuando, ele também disse que precisava inserir alguém no reino de Verrogar, pois a inteligência do inimigo estava muito superior às deles. Para isso seria preciso colocar Azerb, o espião que Red havia recomendado, atrás das linhas inimigas. O plano seria inserí-lo em Aberdim, e para isso os aventureiros precisariam ir até Calinior, onde Katrius Dejanin teria maiores detalhes. O grupo aceitou a missão e ouviu que deveriam partir apenas em 3 dias.

• Durante o tempo de espera antes da partida, Landalfo e Kaiser prepararam um cajado de madeira e couro com pedras ornamentais. O objeto foi construído com qualidade suficiente para aguentar os mais poderosos encantamentos, o que fez Landalfo começar a planejar o que faria com ele. Nesse meio tempo o dia de Adoração à Maira Nil ocorreu, com os cidadão de Léom realizando oferendas singelas para animais silvestres.

• A partida para Calinior ocorreria na manhã do dia 22 do mês da Sabedoria. Todos estavam preparados para escoltar Azerb até o reino belicoso de Verrogar. O grupo ficou sabendo que o pelotão enviado por Azuma atrás de Kiara não a encontrou. Eles foram até Isalíbel mas não a viram na estrada. Era impossível que ela tivesse chegado lá antes deles. Sendo assim, a elfa foi considerada perdida.

Léom, capital de Dantsem, dias 17 a 22 do mês da Sabedoria do ano de 1500.

sexta-feira, 19 de junho de 2020

(SG) Sessão 32

Inimigo próximo

• Lanâncoras foi ao encontro de seus conhecidos no Colégio Elemental de Léom. Ao encontrar seu tio, Alanor, ele falou pouco sobre suas aventuras, mas aproveitou para ouvir sobre como o colégio está se preparando para a guerra que pode chegar em breve aos portões da cidade. O mago passou o resto do dia por lá e só foi retornar aos seus companheiros no dia seguinte.

Kolich Dejanin
General de Dantsem
• Red encontro-se com Kolich Dejanin no arsenal do castelo. O humano estava treinando quando Red chegou, e parou para conhecê-lo e ouvi-lo. A conversa dos dois se desenvolveu a respeito dos recentes acontecimentos sobre a guerra, como a queda de Porteval ter se dado após um general chamado Afren ter atravessado as linhas de defesa furtivamente com um pequeno grupo e aberto os portões para um ataque direto, e de que este general recebeu honras em Treva após a conquista, mas que nenhum general de Dantsem ainda o conhece. Eles também mencionaram Azerb, o soldado dantseniano que Red havia recomendado que treinasse como espião há alguns meses. Conforme Dejanin o homem já está preparado, mas é preciso que ele seja inserido em algum local de Verrogar, e sozinho não há chance dele sobreviver a uma viagem destas, já que não seria possível percorrer as estradas principais. Em conclusão, os dois ficaram de conversar com o rei sobre uma forma de inserir o espião no reino inimigo.

• Landalfo, Kaiser e Pedodes encontraram o ourives que procuravam no mercado da cidade. O artesão lhes cobrou 14 moedas de ouro para fabricar uma peça idêntica ao espelho da bússula mágica que possuíam. Aceitando o negócio, o grupo saiu para descansar algumas horas antes de retornarem ao local e notarem o bom trabalho que o homem havia feito. Apenas Landalfo, com seu conhecimento em misticismo, pode perceber que as delicadas gravuras no espelho original eram obra de magia e não podiam ser reproduzidas por mãos mundanas como a de um artesão como aquele. De outra forma, a cópia estava idêntica a original.

Fragmento da bússola

• Kaiser saiu dali e foi para um bordel. O meio-elfo tratou de deixar a cópia do espelho da bússola desprotegida, de forma a conseguir identificar se alguém tivesse algum interesse especial no objeto. No entanto, após acordar depois de uma tarde repleta de bebedeira além do razoável, ele notou que uma das moças havia sido atraída pela imponente peça de ouro, sem reconhecer, aparentemente, que se tratava de uma cópia do objeto mágico poderoso que eles estavam protegendo. Depois disso Kaiser retornou para o castelo ainda um pouco desnorteado devido a ter bebido imprudentemente.

• Red foi acordado na noite ao receber uma mensagem de Kiara. Uma mensageira avisou que a elfa queria falar com ele no salão. O guerreiro pegou sua espada e foi até lá, onde ouviu de uma acompanhante da amiense que ela a aguardava no quarto. Kiara o aguardava em frente ao espelho, de onde começou a lhe contar parte do plano e ameaçar para que ele convencesse o grupo a entregar o espelho da bússola. Red retrucou dizendo que poderia matá-la ali mesmo, mas Kiara respondeu, sem medo nas palavras, que sua missão já estava concluída. Para ameaçá-lo, a elfa disse que poderia aprisionar as almas dos entes queridos de Red como já foi feito com Kalissa, impedindo que ele sequer os encontre no pós vida. Tendo encerrado a conversa sem maiores conflitos, Kiara se despediu dizendo que partiria de volta para Âmien logo pela manhã.

• Red convocou o grupo que estava no castelo imediatamente. Em seu quarto ele se reuniu com Landalfo, Pedodes e Cóquem, já que Kaiser e Lanâncoras não haviam retornado. Eles decidiram que precisavam vigiar mais de perto a elfa, e talvez impedir que ela retornasse para Âmien. Red sugeriu enviar uma mensagem para que os verrogaris a atacassem na estrada, mas Pedodes achava improvável que um pelotão verrogari invadisse Eredra para atacar a mensageira. Depois de bastante discussão, eles resolveram manter Kiara sob vigilância: Pedodes foi investigar os arredores do quarto dela, Cóquem foi sobrevoar o castelo e a cidade e Red e Landalfo foram visitar Rarder, o necromante que havia descoberto informações sobre Kalissa no passado. A conversa teve de ser interrompida devido a uma forte sensação que Pedodes teve sobre uma presença demoníaca próxima deles. Preocupados por estarem sendo vigiados, o aventureiros resolveram agir imediatamente e chamaram Eldem para contar-lhe o acontecido. O velho conselheiro disse que seria preciso mais provas contra Kiara, mas concordou que era preciso ter cuidado com ela.

Acompanhante de Kiara
Acompanhante
de Kiara
• Pedodes invocou um soldado enviado de Cruine para auxiliá-lo enquanto chegava perto do quarto de Kiara. Ele viu a acompanhante da elfa em um dos corredores, de costas para a parede. O enviado achou ela suspeita, mas a moça saiu rapidamente sem cruzar muitos olhares. Pedodes percebeu uma pequena marca na parede deixada pela elfa. Logo em seguida o enviado se foi, e Pedodes retornou para o quarto de Red, onde fez Solo Sagrado para afastar demônios durante a noite.

• Cóquem sobrevoou o castelo, mas não viu nada de diferente. O napol ainda foi abordado por um cavaleiro sobre um grifo que o ordenou a não ficar sobrevoando o castelo. Com o susto, Cóquem aterrissou próximo de Red e Landalfo, que se dirigiam para a casa e Rarder. Depois voltou para o castelo.

• O encontro com Rarder não foi muito longo. Red pediu ao necromante alguma coisa que pudesse ajudar contra os demônios. O velho não foi muito confiante ao dizer que iria procurar, e afirmou que o sacerdote de Cruine poderia ser mais útil (ao mesmo tempo em que pediu que Red não o levasse em sua casa). Landalfo também entregou os fragmentos do corpo da hidra para o necromante.

• Ao retornarem para o castelo, Landalfo e Red se encontraram com Kaiser, que retornava de suas aventuras no bordel. O meio elfo disse que não encontrou ninguém interessado na bússola em Léom. Enquanto falavam, eles também se encontraram com Éperus, que trocou rápidas palavras.

• Quando Red e Cóquem estavam indo na casa de Rarder pela manhã para descobrir o que o necromante havia descoberto, eles encontraram Kiara partindo. Ela se despedia de algum nobre e os dois aventureiros tiveram o tempo para conversar rapidamente com ela, de forma falsamente gentil. Assim que ela partiu, o guerreiro achou que eles não tinham tempo para ir até Rarder naquele momento, e retornou para falar com o rei.

Símbolo de Morrigalti atrás do espelho
• Enquanto Red estaria se dirigindo para o necromante, Landalfo, Pedodes e o recém chegado ao castelo Lanâncoras foram ao quarto de Kiara já vazio para colher alguma pista. Eles tiveram um pressentimento estranho no local, mas Landalfo não identificou nada mágico. Já Lanâncoras acabou encontrando uma marca nas costas do espelho que Pedodes reconheceu como o símbolo de Morrigalti. Considerando a prova de que eles precisavam, o trio foi ao encontro do resto do grupo.

• Cóquem seguiu a carruagem de Kiara por alguns quilômetros ao lado de James, que o acompanhou até a saída da cidade. Depois, ao perceber que a elfa seguia a estrada para Isalíbel, o napol retornou para o castelo.

• O grupo se reuniu e juntou as informações. Com a notícia do símbolo demoníaco no espelho do quarto da elfa, eles julgavam que tinham informações suficientes para convencer o rei sobre o perigo que enfrentavam. Lanâncoras interrompeu uma reunião que Azuma estava tendo com Éperus e foi direto ao assunto, reforçando que Kiara tinha vínculo com demonistas. O próprio Azuma disse que iria ao quarto da elfa ver do que eles estavam falando, e assim todos partiram pelos corredores do Castelo da Bruma.

Dantsem, dias 16 e 17 do mês da Sabedoria do ano de 1500.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

(VP) Sessão 07

A caça aos ogros

• Os aventureiros realizaram atividades diversas durante o tempo em que a Fairgrass Corporated se estabelecia em Aguasprofundas.

• Talon vasculhou o entorno da cidade para procurar pelo chefe dos bandidos locais. O halfling levou quase duas dezenas até ser chamado em uma casa sobre um curtume muito mais perto da Fairgrass do que ele imaginava. Um meio-orc chamado Toco lhe atendeu com uma gentileza surpreendente, embora sem deixar de lado a aura ameaçadora. Na conversa o meio-orc deixou claro que não esperava que os aventureiros os atrapalhassem de qualquer forma, e que eles se arrependeriam se o fizessem. Para que o grupo tenha como mostrar que foi autorizado pelo meio-orc, ele deu a Talon um pequeno símbolo, uma miniatura de caveira.

• Smart dedicou-se a construção de objetos e equipamentos. O escudo de Drake estava completo, a armadura de Tao estava completa e as poções de veneno e cura também haviam sido concluídas.

• Tolman passou o mês vendendo os objetos na cidade de Aguasprofundas. Ele conseguiu vender grande parte do trabalho do grupo, obtendo uma recompensa financeira que permitiu ao grupo ter um mês tranquilo.

Oldas de Krankas
• Durante este tempo o grupo também negociou com Oldas, de Krankas, para que ela viesse atender na Fairgrass Corporated. A jovem moça aceitou o emprego de bom grado, animada pela possibilidade de trabalhar para os heróis da cidade em um novo e grande ambiente como Aguasprofundas.

• Mart comprou alguns mapas da loja no centro da cidade. Ele se abasteceu com mapas com a localização de Ogros, Ankhegs, Phase Spiders, além de conseguir algumas informações sobre como obter Mithral de um anão que frequentemente visita aquele estabelecimento. Segundo a vendedora, este anão tem uma mina nas Montanhas da Espada próximo a Thornhold, ao norte.

Localização da caça
1 - Possível mina de Mythral
2 - Covil dos Ankhegs
3 - Covil de Phase Spiders
4 - Covil de Ogros
5 - Lar de Ettins
• Já era dia 1 de Kythorn quando o grupo terminara todos os seus afazeres iniciais e estava pronto para uma nova aventura. Eles cogitavam retornar aos esgotos, e então compraram três pergaminhos da magia Luz do Dia. Porém, após repensarem um pouco, acharam que seria mais interessante viajar um pouco para encontrarem os Ogros que, segundo o mapa que compraram, possuíam algum covil não muito longe dali.

• Os aventureiros viajaram um dia até chegarem próximos da costa, onde o mapa que compraram apontava que se localizava o covil dos Ogros. Ainda durante a noite, no acampamento, Tao chegou a notar o fogo na floresta vindo da direção do mar. Ele acordou o grupo, que partiu ainda na madrugada para se aproximar do lugar.

• Tolman notou uma sombra se deslocando entre as árvores em chamas depois que o grupo chegou bem próximo da costa, já pela manhã. Ele viu que tratava-se de uma dríade, que não perdeu tempo em encantá-lo antes de qualquer outra coisa: o feiticeiro a tratava como amiga a partir dali.

• Ainda preocupados com a chamas, os aventureiros foram se aproximado da encosta próxima da praia até que puderam avistar o mar. Porém, eles viram tarde demais que alguns ogros estavam na praia, já subindo a encosta para atacá-los.

• O combate contra os monstros foi rápido. Embora eles atacassem forte, o grupo foi bastante eficiente em seus contra golpes, nocauteando os quatro inimigos antes que eles pudessem abater qualquer um do grupo. Smart foi bem protegido por Bugigangas, que conseguiu atrair os ataques mais perigosos dos monstros contra ele, às custas de ser desmanchado à pauladas.


Caça ao Ogro

• Após terem abatido os monstros, Tolman e Tao foram conversar com a dríade. A criatura da floresta estava sofrendo pelas árvores que queimavam por culpa dos ogros (embora ela inicialmente tenha acusado o grupo de ter iniciado o incêndio). Para ajudar, os aventureiros resolveram derrubar uma fileira de árvores algumas dezenas de metros antes e tentar impedir o avanço do fogo. Tolman, Drake, Tao e Talon estavam nesta tentativa que aparentemente surtiu o efeito desejado, pois o fogo não parecia ter força suficiente para avançar pelo vão criado. Como forma de agradecimento antes de desaparecer na floresta, a dríade entregou parte das folhas que cobriam seu corpo.

• Dick e Smart ficaram na praia em frente à caverna que haviam descoberto logo abaixo do local do combate. O warforged consertou bugigangas e Dick analisou a entrada da caverna. Eles ficaram no local pouco mais de meia hora, quando perceberam que outro grupo de ogros saiu da caverna e estava prestes a agredi-los.

Aguasprofundas, dias 02 e 03 de Kythorn do ano de 1489.

domingo, 14 de junho de 2020

(SG) Sessão 31

O Reencontro com Léom

• Landalfo começou a esfolar a criatura recém morta. A intenção era recolher o máximo de partes úteis possíveis. Enquanto ele fazia o serviço delicado auxiliado por Kaiser, os outros analisavam ao redor e percebiam que os ovos estavam quebrados e o ninho parcialmente destruído. O grupo perdeu algumas horas no local, com a chuva intensa dificultando todas as tarefas. Landalfo foi capaz de remover uma glândula geradora do sopro de vento da aedra, mas acabou destruindo aquelas responsáveis pelos hálitos de fogo e eletricidade.

• Kaiser tentou investigar o entorno da área para procurar por um abrigo. Ele encontrou um capão denso e alto onde poderia criar um abrigo da chuva e do frio. No entanto, ele também notou uma enorme pegada humanóide encharcada, identificando-a como sendo de um gigante. Ao retornar com a informação para o grupo, eles decidiram que não seria prudente permanecer ali mais tempo e começaram sua jornada de retorno.

• A intensa chuva era um desafio no trajeto de volta. Ao passarem por uma passagem estreita com um paredão de um lado e um penhasco de outro, eles resolveram seguir próximos da parede que corria água como uma cachoeira. Pedodes notou luzes vindo do alto desta parede, que mais tarde se mostrou serem de uma espécie de acampamento.

• O grupo encontrou abrigo em uma caverna de entrada ampla na encosta da montanha. Lanâncoras utilizou parte do pouco que lhe restava de energia para fechar a entrada da caverna com uma parede de 30 cm, deixando apenas pequenas brechas para a saída da fumaça da fogueira. A decisão de fazer tal parede se mostrou acertada durante a madrugada, quando na guarda de Red foram observados seis gigantes transitando pela passagem logo a frente da caverna. Seus passos eram tão pesados que foram capazes de rachar a parede criada por Lanâncoras.

Cabeça da Aedra
• O dia seguinte estava limpo, o que tornou a viagem até Isalíbel bastante tranquila. O grupo foi diretamente ao quartel para encontrar Borfa e lhe entregar a cabeça da Hidra como prova do serviço bem feito. Cóquem aproveitou para questionar se poderia considerar sua missão cumprida, o que fez com que o anão lhe entregasse uma carta de recomendação dizendo que ele havia feito um bom trabalho.

• Enquanto isso, Kaiser recebera um mensageiro com uma informação fortuita, mas não completamente inesperada: ele havia sido premiado pelo Rei Darniar com terras ao sul do reino, tornando-se o Marquês de Agrimir. Sabendo que agora possui algumas tropas a sua disposição, o meio-elfo começou a cogitar uma forma de trazê-las até Dantsem secretamente de forma a auxiliar na guerra contra Verrogar. Além de uma tropa Ludgriana, o meio-elfo também questionou se Cóquem não poderia conseguir apoio de Napóis, o que foi imediatamente respondido com um sim pelo meio-ave. O grupo discutiu várias opções, com Red sendo o mais cético na alternativa, pois sabia que uma intervenção militar de Ludgrim poderia provocar uma tesão política em toda a região, com a guerra se espalhando por todos os reinos vizinhos. Kaiser não se deu por satisfeito e prometeu pensar em uma saída para todas as dificuldades, inclusive quanto a distância de mais de 1000 km que separam Léom de Agrimir, e de muito mais do que isso até os Mangues, lar dos napóis.

• O grupo ainda conversou com um armeiro em Isalíbel para que ele reforçasse o escudo de Pedodes com as escamas da Aedra. Também pediu que ele construísse uma armadura com as escamas da criatura. O armeiro prometeu o escudo para a tarde seguinte, mas disse que a armadura levaria mais quatro dias. Assim, o grupo passou uma noite em Isalíbel, pegou o escudo na tarde seguinte (dia 10 do mês da sabedoria) antes de partir para Léom.

• A viagem de alguns dias até Léom não teve empecilhos. O grupo passou por muitos mercenários na estrada que se deslocavam tanto no sentido Léom-Isalíbel quando o contrário. Eles chegaram na capital de Dantsem no dia 16 do mês da Sabedoria, e perceberam o clima belicoso semelhante àquele que existia em Isalíbel.

Brasão de Âmien
• O grupo foi recebendo autorização para passar por todos os portões de Léom. Ao chegarem no pátio do castelo real eles se depararam com uma imagem perturbadora: uma carruagem com o símbolo do reino de Âmien, além de guardas amienses. Red questionou por que aquela carruagem estava ali, e ouviu que uma mensageira de Âmien havia chegado há algumas horas e estava em reunião com o rei. Um calafrio percorreu todos os aventureiros, especialmente Red, que entrou rapidamente no castelo e se dirigiu à sala de reuniões reais. Enquanto ele se dirigia para lá, Eldem, o conselheiro, surgiu e encontrou Kaiser e Cóquem bem a tempo de ver Red invadir o salão da reunião ao empurrar um dos guardas que fora comunicar o rei de sua chegada.

Kiara
• Azuma de Olives estava reunido com Kiara, uma elfa que viera de Âmien para lhe trazer a mensagem de que a Rainha Enora ainda apoiava o reino de Dantsem. Além disso, a mensageira disse ao rei que Red e os outros foram os responsáveis pela morte do nobre Alanian Liadon enquanto estavam em Âmien. Alanian era um elfo da mais alta classe, responsável pelo comando da Floresta de Melran, fronteira de Âmien com Verrogar e Eredra. Kiara fora enviada pelo conselheiro Fariel sob ordens do príncipe Gáltilo.

• Enfurecido, Red quase partiu para cima da mensageira. Azuma interviu ordenando que ela não fosse agredida. A elfa não parecia assustada e não esboçou nenhuma reação além de acusar o grupo. Ela se recolheu para seus aposentos com a promessa de que estaria segura após nova ordem de Azuma. Depois, o rei disse que o grupo quase provocou um incidente diplomático irreparável. Disse que acreditava neles depois do que já haviam feito, mas que não poderia, de forma alguma, desrespeitar uma mensageira real de Âmien dada as condições atuais de Dantsem. Por fim, com as insistentes acusações de Red sobre Kiara e Fariel, e destacando tudo que o grupo havia descoberto em sua viagem ao reino élfico nos últimos meses, o rei pediu que todos se retirassem, menos Eldem, com quem ele precisava conversar em particular.

• O grupo se dividiu ao sair da sala de reuniões. Lanâncoras foi em casa, no colégio elemental de Léom. Landalfo e boa parte do grupo se recolheu para os aposentos preparados para eles, inclusive Cóquem, que teve sua tentativa de entregar a carta de recomendação frustrada devido à tensa situação que foi criada. Red foi procurar Kolich Dejanin, o general dos exércitos de Dantsem.

Dantsem, dias 8 a 16 do mês da Sabedoria do ano de 1500.

terça-feira, 9 de junho de 2020

(VP) Sessão 06

Comemorando a vitória

• Os aventureiros estavam esfolando as criaturas que haviam há pouco exterminado. Depois que haviam feito o serviço nos dois escorpiões, o sexteto saiu da caverna sem percalços nem novas explorações. Do lado de fora eles perceberam que dois cavalos haviam fugido de volta para a cidade e o outro ainda estava lá. Trovoda, a outra Bisão, também estava segura, mas bastante assustada.

• O grupo foi atacado por outro escorpião gigante pouco depois de pegar a estrada de volta para Krankas. A criatura surgiu do alto de um barranco e agarrou o bárbaro. Tolman acabou liberando uma grande energia em sua reação que mais feriu o grupo do que seu inimigo. Logo em seguida, mesmo suspenso pela criatura, Dick empunhou seu machado com fúria e acertou a criatura com uma força descomunal, abrindo a cabeça dela e vencendo a batalha. Com isso o grupo ficou mais algum tempo para obter a glândula de veneno e a carapaça da terceira criatura.

• De volta em Krankas os aventureiros foram ter com Berni. O ancião agradeceu muito pela vitória dos aventureiros e disse que fariam uma festa à noite. Embora ele tivesse dito que mataria algumas ovelhas para assar, o grupo ofereceu a carne do bisão morto para o banquete. A noite, então, Oldas foi a responsável pelo assado para todo o vilarejo enquanto os aventureiros eram tratados como verdadeiros heróis da cidade. Mas algo inesperado aconteceu. A carne de Terremoto, o bisão, ainda carregava parte do veneno do escorpião, o que acabou afetando uma boa parte dos aldeões. O bardo que animava a comemoração foi um dos mais afetados e teve de se retirar. Oldas foi a mais prejudicada, talvez por estar lidando com a carne desde quando ainda estava crua. A meninia caiu inconsciente e por pouco não morreu. Por sorte, ninguém acabou morrendo ou percebendo que o problema foi a carne do bisão, e os aventureiros continuaram sendo tratados como heróis.

• O grupo resolveu passar alguns dias no vilarejo para explorar novamente a caverna e obter alguns recursos extras antes de voltar para Aguasprofundas. Eles aproveitaram da gratidão dos aldeões para pedir-lhes um favor: que fizessem uma obra para adequar o novo quartel general do grupo, em Aguasprofundas, e assim foi feito. Durante cinco dias consecutivos eles permaneceram em Krankas, com Tolman retornando para a caverna diariamente para coletar cristais enquanto os outros coletavam cogumelos. Mart e Drake ficaram com os equipamentso em Krankas para adiantarem a construção do escudo comprado pelo draconato do warforged.

• A viagem para Aguasprofundas no dia 17 de Tarsahk acabou com a temporada deles em Krankas. A obra estava quase concluída no retorno, e eles começaram a rearranjar seus pertences para fazer daquele local seus novos lares. Três dias depois, em 20 de Tarsahk de 1489, a loja Fairgrass Corporated abre suas portas, com o lema: Armas, armaduras e espadas de aluguel.

Placa da Fairgrass Corporated

• Tolman usava sua boa lábia para vender todos os materiais que eles construíam ou coletavam, tanto na Fairgrass quanto no mercado. Em 40 dias o grupo conseguiu comercializar: 9 cristais explosivos (os cristais encontrados na caverna aperfeiçoados por Mart para serem utilizados como bombas), 12 espadas recondicionadas, 1 armadura de escamas e 5 poções de antitoxina. Além disso, concluíram todas as dependências do novo quartel general e Mart fabricou um escudo mágico +1 e uma Half plate para Drake e uma Splint mail para Tao. Foi um mês muito proveitoso em que o grupo conseguiu uma pequena riqueza a partir de uma missão aparentemente simples.

• Os aventureiros começavam a se preparar para sua jornada pelos esgotos. Eles já sentiam-se confiantes para invadir o subterrâneo de Aguasprofundas, mas antes disso ainda precisariam de alguns objetos mágicos que pretendiam encontrar no comércio da grande cidade.

Aguasprofundas, dias 12 de Tarsahk a 1 de Kythorn do ano de 1489.

sexta-feira, 5 de junho de 2020

(SG) Sessão 30

O tormento de Isalíbel

• O grupo estava pronto para pernoitar em Isalíbel. O único que havia transitado a passeio pela cidade tinha sido Pedodes, que visitou o templo de Parom e acabou conhecendo o sacerdote local. A retornar para o quarto, Landalfo e Lanâncoras lhe entregaram o tomo que haviam encontrado na choupana dos goblins dizendo que não se tratava de uma magia arcana.

Borfa, comandante anão em Isalíbel
Borfa

• Enquanto planejavam o próximo passo a ser dado enquanto na taverna pela manhã, o grupo foi abordado pelo anão Borfa e um desconhecido: Coquem Etù, um Napol das Terras Selvagens. O anão explicou que Porteval havia caído há 6 dias e que desde então a nova fronteira com Verrogar tem sido a Floresta de Marviom. Isalíbel está praticamente no front e há muitos mercenários estacionados ali. Para piorar a situação, uma hidra tem atacado nos últimos dias. Preocupado que estas hidras possam afastar até mesmo os mercenários, Borfa não teve outra alternativa senão pedir auxílio aos aventureiros, mesmo sabendo que eles estão em uma missão muito importante para a majestade de Dantsem.

• Cóquem Etù vinha dos Mangues nas Terras Selvagens como um diplomata. O napol queria criar boas relações com os reinos e quem sabe obter algo em troca. Como primeira prova de suas boas intenções, o rei Azuma de Olives pediu ao estrangeiro que ajudasse Isalíbel. Portanto, ele assumiu esta tarefa junta a Borfa, mas precisaria do grupo para concluí-la.

• Red pediu que Borfa lhes oferecesse um rastreador para indicar o provável local dos monstros. O anão lhes apresentou Ephes, mas pediu que Red cuidasse do humano, pois ele não sobreviveria se as hidras o atacassem. Com ajuda dele, o grupo começou sua jornada pelas montanhas ao norte de Isalíbel ainda na tarde do dia 07 do mês da Sabedoria do ano de 1500. Eles chegaram a um abrigo conhecido de Ephes, uma reentrância na parede de um desfiladeiro, logo ao anoitecer, pernoitando por ali antes de começarem a etapa mais difícil da escalada, em um dia chuvoso e com baixa visibilidade.

• O dia seguinte começou com uma escalada difícil em um caminho estreito por entre dois desfiladeiros. Ao chegarem em um grande paredão, Ephes disse que seria preciso escalar. Antes que o humano pusesse suas mãos nas rochas para começar sua subida, Landalfo abriu um portal para o ponto final da escalada.

• A escalda da montanha não era tão íngreme nos quilômetros seguintes. No entanto, eles encontraram uma fenda de pelo menos 5 metros que precisariam cruzar. Ephes disse que um salto era possível, mas os magos do grupo novamente propuseram outra saída: Lanâncoras criou uma ponte ligando os dois pontos e o grupo atravessou sobre ela em segurança.

• Dali para frente, não tardou para o grupo avistar, de longe e através da intensa chuva, uma aedra em seu ninho. Todos se posicionaram em locais se preparando para emboscar a criatura, mas Cóquem Etù arriscou demais ao passar muito perto da hidra e foi visto. Ao perceberem que o aliado havia sido detectado, o grupo começou seus ataques. As flechas de Kaiser pareciam surtir especial efeito, pois o monstro acusava cada perfuração. As magias de Landalfo também pareciam agredir bastante a criatura, mas foi um encantamento de Cóquem Ètu que abriu uma brecha muito importante para o grupo, paralisando o monstro por tempo o suficiente para que todos pudessem feri-la a ponto de não ser mais possível ela reverter a situação do combate.

Cena do combate em VTT

• Apesar da morte certa, o aedra ainda rugiu em desespero como último movimento, atraindo outra criatura semelhante, mas um pouco maior. O monstro começou atacando Red, que estava sobre o ninho. As flechas de Kaiser, embora se esvaindo rapidamente, ainda provocavam um efeito devastador sobre a criatura, assim como os relâmpagos de Landalfo. Os outros tinham menos oportunidades de atacar, tendo em vista que a aedra permanecia voando e fora de alcance. Em determinado momento, uma explosão advinda de uma bola de fogo disparada pelo alquimista atirou a criatura contra uma parede, o que a aproximou o suficiente do chão para que o restante do grupo pudesse alcançá-la. Já cambaleante, coube à Cóquem Ètu desferir o golpe de misericórdia no monstro.

• Com ambas as criaturas mortas, o grupo começou a vasculhar o ninho por algo de valor, enquanto Landalfo avaliava o couro do monstro para identificar as partes mais úteis. A chuva forte com relâmpagos e trovoadas permanecia...

Dantsem, dias 07 e 08 do mês da Sabedoria do ano de 1500.

terça-feira, 2 de junho de 2020

(VP) Sessão 05

Caçada aos escorpiões

• O grupo amanheceu em seu novo covil já fazendo planos de como o transformaria em uma base de operações adequada. Todos partiram para o centro da cidade assim que fizeram algumas especulações sobre as modificações. Assim que saíram um grupo de guardas os abordou questionando o que faziam naquela residência. Tolman tomou a dianteira e apresentou os documentos que havia falsificado no dia anterior. Os guardas os analisaram com atenção e não viram erro algum, aceitando que eles haviam comprado a propriedade.
• Beck ainda não havia terminado o serviço quando o grupo chegou em sua marcenaria. Para aguardar a conclusão, que não tardaria, Tolman, Ducutoul, Tao e Dick foram a uma taverna próxima para beber, enquanto Drake e Mart foram até sua antiga oficina para pegar seus pertences. O dono do estaleiro que alugava o local para Mart pareceu bastante curioso para saber como Mart vinha fazendo moedas, mas o Artifisser não deu nenhuma pista clara.
• Beck concluiu o serviço logo que passou o horário do almoço. O grupo reuniu seus pertences na grande carruagem puxada pelos dois bisões Terremoto e Trovoada e seguiram viagem em direção à localização indicada para caçar os escorpiões gigantes.

Krankas
Vilarejo de Krankas

• Depois de um dia inteiro de viagem o grupo chegou na cidade de Krankas, um pequeno vilarejo cercado por paliçadas de madeira. Eles dirigiram-se diretamente para a taverna e pediram um pato assado como almoço para a jovem atendente de nome Oldas. A taverneira também revelou que seu avô Berni era o ancião da cidade, e que ele era um clérigo no templo ao fim da cidade. Tolman e Tao foram falar com este homem enquanto o restante do grupo ficou ansioso aguardando a refeição.
• O templo de Chautea estava sendo decorado para algum evento. Tolman foi recebido pelo próprio ancião que lhe pediu alguma oferenda. O feiticeiro depositou três moedas de ouro na urna, para alegria do clérigo. Depois, os três conversaram sobre a presença de escorpiões gigantes na área. O ancião revelou que alguns de seus caçadores haviam morrido vítimas destas criaturas terríveis, e que o caçadora que sobreviveu, Curus, não queria mais ir caçar no leste, onde as criaturas tem atacado. Berni ainda disse que Curus poderia indicar onde ficava o covil destas criaturas. Tolman recusou a recompensa de 5 moedas de ouro que os cidadãos poderiam oferecer pela morte das criaturas, e em troca disse que pediria um favor quando fosse o momento. Ele também pediu três cavalos emprestados para irem até o covil dos monstros.
• Tolman e Tao conseguiram retornar para a taverna a tempo de comerem uma parte do pato assado, embora Dick e Drake tivessem começado a se servir. Depois, o grupo foi em direação à casa de Curus para obter mais informações.
• O caçador era um homem simples que vivia com sua esposa. Ele disse ao grupo que o covil dos monstros ficava em uma caverna sob uma colina a uma hora de distância ao leste da cidade. Ele falou que quatro caçadores de Krankas haviam morrido vítimas das criaturas e que ele não retornaria naquela direção.
• A viagem pela trilha ao leste foi rápida e fácil. Era impossível não identificar a colina apontada por Curus e o grupo logo encontrou a caverna. Com cuidado, Ducutoul entrou no local e avançou alguns metros antes de retornar e dizer que todos deveriam acompanhá-lo, pois o local era maior do que o imaginado. E assim todos começaram a percorrer os corredores escuros da caverna no interior da colina.

Caverna Andar 1
Caverna Andar 1

Caverna Andar 2
Caverna Andar 2
• Alguns perigos desafiaram os aventureiros enquanto caçavam os escorpiões. Um deles era a presença de fungos perigosos. Um tipo azul exalava um veneno muito forte que acabou por atingir Ducutoul, que tossiu e passou a agir de forma estranha. Para evitar o pior, Tolman e Mart torravam os fungos antes de passarem por eles. Havia uma espécie destes seres até mesmo que possuía fios tais como lâminas, mas o grupo não lhes deu oportunidade de testá-las em suas carnes.
• Outro dos perigos encontrados foram cristais brilhantes e azulados. Mart deduziu que eles absorviam fogo ou energia mágica e explodiam, então resolveu levar algum consigo. No entanto, o Artifisser errou ao colocá-lo em sua bolsa mágica, pois o objeto explodiu em seu interior destruindo muito dos objetos guardados. Mesmo assim, Smartshoter arrancou mais um fragmento dos cristais e levou-o consigo.
• Finalmente no fim das cavernas, o grupo identificou um escorpião gigante se alimentando de um... bisão. Terremoto havia sido capturado pela criatura que agora se alimentava dele. Ducutoul não conseguiu ser discreto desta vez, pois tossia pelo veneno que já começava a deixar seu corpo. Quando percebeu, o monstro avançou sobre o grupo e nocauteou Tolman com suas garras afiadas. Dick, em sua fúria assustadora, arrancou a cabeça do monstro em um único e limpo corte de machado.
• Drake avançou sobre o escorpião morto para começar a tirar sua carapaça. No entanto, assim que virou as costas para o buraco no centro do covil, outro escorpião gigante surgiu e o atacou com garras, erguendo-o do chão e cravando seu esporão venenoso, depois atirou-o inconsciente ao chão. Uma nova luta começou. Todos atacavam a criatura com exceção de Ducutou, que usou uma poção de cura em Drake para reerguê-lo. Dick, mais uma vez com sua fúria assassina, desferiu um golpe tão poderoso sobre a criatura que a deixou agonizando, deixando para Tolman, reerguido por uma magia de Drake, a missão de matá-la com seus truques mágicos.
• Este pareceu ser o último dos escorpiões naquele local. Drake tirou a carapaça limpa de um dos escorpiões, mas Mart acabou se ferindo pela bola de veneno do outro. Sabendo onde ela ficava, o Artifisser removeu a glândula do que tinha ela intacta. Depois disso o grupo estava pronto para retornar para Kranka. Bastava percorrer o caminho de volta pela caverna...
Aguasprofundas, dias 10 a 12 de Tarsahk do ano de 1489.