quarta-feira, 31 de agosto de 2016

(HH) 18.10 - Armadilhas

Umber Hulks

Os aventureiros aguardaram o término dos efeitos que limitavam a inteligência de Giles e Finn antes de prosseguirem. De volta aos corredores, o grupo chega a nova bifurcação dos túneis que, diferente da anterior, é uma sala com uma cratera no meio. Também havia uma grande pedra do outro lado, que despertou a curiosidade do paladino Dalaran.

Bifurcação na caverna. Os aventureiros entraram pelo lado oeste e saíram pelo sul

Movido pela curiosidade, Dalaran avançou próximo a parede para tentar se aproximar da pedra na outra extremidade da sala. Contudo, o meio-elfo foi surpreendido por um Umber Hulk surgindo da parede. A criatura o atacou violentamente e começou uma batalha.

Umber Hulk
A batalha se prolongou por alguns minutos, com outras duas criaturas da mesma espécie surgindo para reforçar o time adversário que, mesmo assim, permanecia em inferioridade numérica. Stor usou a estátua destruída próximo à saída sul da caverna para criar pedras ambulantes e atacar as criatura de forma contínua.

O grupo não parou para descansar após a batalha. Eles já estavam atrasados e apenas tomaram algum tempo para analisar as escrituras que encontraram nas pedras próxima a saída leste.

Ao chegar lá, o paladino percebeu que tratava-se de escritas em Subcomum, mas estava muito apagado e pouco legível. Ele conseguiu compreender um pequeno fragmento que significava "afastem-se", dentre outras expressões de ameaça.

Concluídas as investigações neste local, os aventureiros seguiram pelos corredores, já ansiosos para chegar, finalmente, ao fim da interminável caverna.

Armaduras que se movem sozinhas


Sala com as armadilhas. Os aventureiros entraram pelo lado leste

Pouco depois de saírem do ambiente onde encontraram-se com os Umber Hulks, os aventureiros chegaram em um local fechado por uma porta. No entanto, antes desta porta havia um grande fosso que impedia que eles tocassem diretamente a porta.

Depois de pensar por vários minutos, os aventureiros bolaram um plano: Dalaran iria sobre o tapete voador até a porta e, flutuando, tentaria abrí-la. Embora o artefato mágico estivesse em más condições, ele garantiu o sucesso do paladino na empreitada, pois o manteve estável no ar enquanto ele analisava a porta, percebia que ela estava trancada e então conseguia empregar suas ferramentas para abri-la.

O outro lado da porta mostrou um ambiente um tanto diferente daquele que eles vinham encontrando até agora. O piso era trabalhado e haviam duas colunas sustentando a caverna artificial, com pelo menos 3 metros de altura. Próximo as paredes eles puderam ver armaduras completas carregando espadas. Elas brilhavam levemente e eles podiam ver que tratavam-se de armaduras animadas. Ao menos elas estavam imóveis.

Para que todos os outros pudessem ultrapassar o fosso, o grupo decidiu que manteriam o tapete como plataforma para salto. No entanto, Tom e Finn não precisaram se apoiar no tapete para atravessar o poço com um salto.

Demétria, Giles e Zeed precisaram se apoiar no tapete para chegar do outro lado. Mesmo contando com um pouco de sorte para que artefato voador não perdesse a magia no momento em que eles o tocassem, o grupo foi bem sucedido e atravessou o primeiro fosso. Stor não teve a mesma sorte.

O mago também precisaria do tapete como plataforma de apoio se quisesse atravessar o fosso. No entanto, Sylvester falhou com ele. Ao tentar atravessar o fosso com um primeiro salto sobre o tapete, este perdeu a magia e caiu, levando com ele o mago, que agarrou-o firme e tentou protegê-lo das lanças que estavam abaixo. Também não teve sucesso. Stor foi atravessado por três lanças e ficou inconsciente, largando o cajado que havia pego quando Giles perdeu a consciência contra os devoradores de intelecto.

Com o auxílio de uma corda, Zeed se aproximou de Stor, o tocou e teletransportou ambos para um local seguro, do lado que deveriam ir. Giles tratou de fazer o mago retomara consciência. Imediatamente Stor procurou o cajado e Dalaran, vendo que ele estava muito afoito para tomar para si o artefato mais uma vez, desceu com cuidado no fosso com espinhos e pegou o cajado. Mais uma vez o paladino era o guardião do Cajado dos Dragões.

No entanto, o grupo percebia que, vagarosamente, as armaduras animadas que antes estavam paradas agora se aproximavam. Eles preparavam-se para mais uma batalha.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, madrugada do dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 27 de agosto de 2016

(IL) 5.6 - Quir a Nuã

A luta contra os orcos


O grupo prosseguia sua viagem pela montanha com Mardoc guiando o caminho. Era noite e o grupo deparou-se com uma grande quantidade de orcos. Eles se mostraram agressivos e atacaram primeiramente o anão, que tentava proteger Folhagem.

A batalha então desenvolvia-se com a maior parte dos orcos arqueiros disparando contra Daileon. O gigante partiu diretamente para o desfiladeiro, e começou a escalá-lo para pegar os arqueiros que o agrediam.

Mardoc enfrentava aqueles que o cercavam, enquanto Servill lançou seu símbolo sagrado no chão e orou por um apelo de Sevides.

Sevides respondeu as orações de Servill enviando uma criatura poderosa para ajudar o grupo. Enquanto isso, o restante do grupo continuava a lutar contra os inimigos.

Daileon era alvejado por uma dezena de flechas, mas resistia bravamente e se aproximava dos arqueiros. Ao chegar no topo do morro, o gigante arremessou um dos arqueiros para baixo e partiu na direção dos outros que, aterrorizados, disparavam suas flechas no gigante da forma mais rápida que podiam.

Pouco a pouco o grupo ia eliminando o grupo de orcos. Dois deles fugiram ao perceberem que não teriam chances, mas ninguém resolveu persegui-los. Daileon era o mais ferido depois da batalha e foi prontamente ajudado por Servill. O sacerdote também usou seus milagres para auxiliar seus outros companheiros feridos.

A guarda


Após o combate o grupo resolveu montar equipamento no topo do morro. Enquanto isso, Mardoc encontrou uma trilha deixada pelo orcos e viu que haviam mais de onde aqueles vieram. No entanto, eles optaram por não persegui-los e permanecer na missão.

No acampamento, Azurius tentava convencer Maicow a estudar magia. Ele se exibia com seus poderes e explicava que o jovem poderia tornar-se poderoso caso seguisse seus passos. Maicow demonstrava receio em fazer isso, uma vez que ainda sentia-se em débito com Finwe porque o bardo o havia ensinado bastante coisa.

Durante a noite chuvosa no abrigo criado pela geomanipulação de Azurius, Ark e Folhagem iniciaram a guarda. O ladrão cortejava a pequena e, embora nunca antes havia mostrado muita afeição pela ladina, ele pode perceber que a noite foi proveitosa e ele progrediu em suas intenções, embora ainda não tenha chegado o momento de uma aproximação mais íntima.

A viagem


No dia seguinte o grupo prosseguiu pela trilha que lhes levaria até Quir-a-Nuã. A jornada os levou até uma floresta na montanha e em seguida em um rio que cruzava o caminho. Para cruzá-lo, Azurius montou uma ponte de pedra que foi capaz de sustentar a todos.

Daileon, no entanto, carregava uma mochila com um cubo de metal com um peso exagerado. Zac, para impedir qualquer imprevisto desagradável, encolheu o cubo metálico dentro da mochila e, assim, todos, até mesmo o gigante, conseguiram passar pela estrutura montada por magia.

Várias horas mais tarde o grupo já havia subido bastante a montanha até chegar na crista e de lá podiam ver Virena. Eles ainda tinham duas horas de escalada até o local desejado e então pararam apenas rapidamente para respirarem.

O local demarcado e procurado pelo grupo era um altiplano. Havia uma grande gruta no centro deste plano e, no alto dela, um ninho de grifos. Mardoc detectou dezenas de pegadas recentes de estatura humana nesta área, juntamente com vários vegetais cultivados.

Ao se aproximarem da gruta eles perceberam que havia uma pequena entrada e uma porta em seu interior. Se aproximaram.

Quir-a-Nuã

Um alarme foi ativado ao chegarem perto da porta da gruta, provocando um barulho forte. Embora o ocorrido quase gerou uma briga no grupo entre o ladino e o guerreiro, Folhagem os acalmou. Mardoc então se aproximou e bateu na porta chamando por Quir-a-Nuã. De dentro da casa, um grito agudo e trêmulo de "como sabem o meu nome?" foi ouvido.


Uma velha surgiu de dentro da gruta. Azurius lhe entregou a carta que dizia que ela era um dos alvos dos demonistas, o que acabou a convencendo de que realmente estava em perigo. Ela iria pedir ao grupo que entrasse antes que o "Brutus" chegasse. Quando perguntaram a ela quem era Brutus, ela disse que tratava-se do grifo dela. Então, preocupados do que poderia acontecer com a ave ao ser vista por Daileon, todos foram até a frente e Finwe usou um encantamento para garantir que ele não ataque o grifo, se vê-lo.

Quir-a-Nuã


Depois de resolvida a situação de Daileon, todos entraram para a gruta de Quir-a-Nuã. Azurius iniciou a conversa, querendo saber do porquê ela estaria em uma lista de demonistas. Porém, ao mesmo tempo em que perguntava, o mago iluminou a sala com magias, perturbando Quir-a-Nuã, que já se mostrava hostil com ele. A hostilidade se reforçou quando o elfo solicitou autorização para reforçar as defesas da anciã, que prontamente recusou e disse que ela tinha Brutus para protegê-la.

Em seguida ela disse que a única razão que a faz imaginar que ela se torne uma vítima dos demonistas é saber a localização do Bordão de Imaná. Interessado, Azurius fez mais questões sobre ele. A velha então disse que o Bordão só pode ser utilizado por um mago de bom coração, o que excluiu em definitivo este mago das opções.

Zac foi quem sentiu-se capaz de utilizar tal bordão. O mago humano questionou a anciã sobre como conseguir este artefato e ela disse que antes o grupo precisaria trazer-lhe o Cálice das Lágrimas, que está localizado em um palácio ao nordeste de onde estão.

Mardoc imediatamente relacionou o palácio a uma construção anã antiga e Quir-a-Nuã confirmou que a origem do local era mesmo anã. Em seguida, ele e Ark fizeram algumas perguntas sobre o cálice e ela disse que tratava-se de uma joia que ela havia entregue para o mago Findore, último dono do palácio.

O anão Mardoc, prestando atenção na sala onde estavam, identificou o símbolo do clã Abal, uma casa anã que ele não conhecia o destino.

Finalmente, a anciã pediu para que todos fossem até a frente para que ela indicasse a localização do templo para eles.

Conti, 22º e 23º dias do mês da Vida do ano de 1500.

sábado, 20 de agosto de 2016

(IL) 5.5 - Escalada e descoberta

O caçador


Mardoc foi à cabana do caçador depois de receber a orientação de ele poderia saber melhor como chegar no abrigo da "bruxa". O anão foi recebido por uma mulher desconfiada que disse que o caçador estava fora mas deveria retornar em algum tempo. Após combinar com o grupo, Mardoc aguardou.

O caçador apareceu quase uma hora mais tarde, enquanto Mardoc e Folhagem conversavam próximos a casa, em uma pedra. O humano os recebeu de forma grosseira enquanto carregava o couro de pequenos animais. Ele foi até sua casa descascar sua caça antes de voltar e conversar com os dois aventureiros.

O guerreiro anão e a pequenina queriam descobrir qual o melhor caminho para chegar à "bruxa" da montanha. O caçador disse que nunca foi até lá, mas orientou o grupo sobre o melhor caminho a tomarem. Contudo, ele foi enfático: eles precisariam escalar a montanha em algum momento. Com as informações recebidas, Mardoc retornou ao restante do grupo, que o aguardava em um acampamento ─ para a surpresa de Folhagem.

É preciso alimentar o gigante


O grupo entrou em uma floresta pouco depois de deixar a pequena comunidade. Já estava tarde e eles resolveram acampar. Azurius, como de costume, utilizou o restante de seus poderes para criar um abrigo para todos. Porém, algo começou a preocupar o grupo. O gigante Daileon começou a resmungar querendo carne e o grupo não tinha nenhuma. Preocupados que ele pudesse acabar perdendo o controle, Ark, Azurius, Finwe e Daileon foram à caça. Eles conseguiram rastrear um urso que passara pelo local e foram atrás.

Enquanto isso, Zac criou batatas com seus poderes alquímicos

Depois de vários minutos seguindo as trilhas do animal, o grupo encontrou o covil do urso. Azurius lançou uma bola de fogo dentro da caverna, o que tirou a criatura lá de dentro. Assim que percebeu, Daileon partiu para combate corporal contra o urso. Muito maior, o gigante desferia socos poderosos e era arranhado pelo animal na altura dos joelhos. O grupo tentava ajudar o companheiro gigante, até que o urso, já enfraquecido, foi sufocado por Daileon com um mata-leão.

Ao levarem o corpo do urso de volta para o acampamento, Azurius prometeu fazer uma capa para o gigante com o couro. Ele gostou, embora para isso teve de deixar de comer o couro do urso.

O grupo continuou subindo a montanha no dia seguinte. Eles andavam para sudoeste até que encontraram uma grande parede levemente inclinada. Eles não tinham opção melhor a não se subir. Assim, Azurius criou plataformas para servirem de degraus. Ele subiu metade da parede e criou o restante dos pedais. Com isso, todos conseguiram subir com segurança, embora Ark e Servill tenha tido mais dificuldade.

Uma vez lá em cima o grupo estava em uma grande plataforma. Bem próximo havia um poço com água quente. Azurius deduziu que tratavam-se de águas termais. Com bastante investigação eles detectaram um buraco na parede do poço.

Enquanto isso, Mardoc procurava pegadas no entorno. Ele percebeu pegadas antigas e pesadas no local, certamente alguém carregando algo pesado. Elas se dirigiam para o sudeste até uma parte mais alta e depois prosseguia em uma região mais pedregosa da montanha.

Curiosos com o que havia no buraco da parede do poço, Azurius abriu um buraco com magia ao lado do poço até encontrá-lo. Ele viu uma grande mochila de cordas com um peso tremendo. Auxiliados por Mardoc eles conseguiram trazer ela para cima. Zac usou seus poderes e detectou que lá havia magia. Mesmo assim, Ark arriscou abrir a mochila.

Dentro desta mochila havia um grande bloco de um metal raro e muito resistente. Mardoc o conhecia como uma liga de Ferradamantite, um metal pesado e muito resistente para ser utilizado como armas de impacto. Além disso, eles encontraram um escudo grande metálico e uma capa.

O grupo estava decidido a levar o metal. Zac usou sua desintegração para retirar apenas um pedaço do metal e levar consigo. Em seguida o grupo prosseguiu sua viagem. Eles chegavam a um desfiladeiro antes de encontrarem-se com a parte mais alta da montanha. Daileon foi carregando a mochila com o metal, um pouco mais lento do que o normal devido ao peso.

Antes que pudessem descansar, mas já após o pôr do Sol, o grupo deparou-se com um grupo de orcos armados. Eles argumentavam em Grunsh. Um combate parecia iminente.

Conti, 21º e 22º dias do mês da Vida do ano de 1500.

terça-feira, 16 de agosto de 2016

(HH) 18.9 - Escuridão

O grupo seguiu jornada pelos corredores das cavernas, que tornava-se cada vez mais frio a medida que eles subiam. Eles optaram por seguir para a direita quando encontraram uma bifurcação, evitando assim o caminho que levava à grande área circular.

Após vários minutos de caminhada o grupo deparou-se com uma série de barris. Cautelosamente, eles abriram o primeiro barril e depararam-se com minério de ouro. Procurando por outro barril, mais pra frente, Dalaran foi surpreendido por Cloaker, uma criatura semelhante a uma arraia voadora. O monstro ameaçou o paladino, iniciando um combate.

Outras criaturas surgiram a medida que o grupo combatia. Alguns devoradores de intelecto surgiram e paralisaram Giles, sugando toda a mente do clérigo. Mesmo com uma baixa, o grupo mostrava-se superior as criaturas. Finn também foi outro que acabou sendo paralisado pelos adversários mas, finalmente, após alguns sustos e muito esforço, eles conseguiram fazer valer a superioridade que tinham.

Como resultado da batalha, Finn e Giles estavam sem intelecto. Ambos não tinham condições de se mover. Não tendo como arrastar os dois por um longo período, o grupo resolveu descansar e esperar os efeitos maléficos dos devorados de intelecto passarem. No entanto, esta espera acabou atrasando os aventureiros que já estavam, certamente, atrasados em relação ao que planejavam e tinham combinado com o dragão.

Enquanto esperavam, Dalaran e Demétria vasculhavam os barris. Eles não encontraram nada que lhes interessasse muito e, assim, esperaram o tempo passar antes de prosseguir. Stor, durante a espera, percebeu que os devoradores de intelecto são criaturas que, normalmente, são servas de devoradores de mente, criaturas muito perigosas. O mago alertou o grupo sobre o fato e eles sentiram-se alertados.

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, noite do dia 11 e madrugada do dia 12 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sábado, 13 de agosto de 2016

(IL) 5.4 - Escolhendo a trilha da montanha

O Adeus de Joe e Jones


Era uma manhã cinzenta no 21º dia do mês da Vida. O grupo estava há pouco mais de um dia de caminhada na cidade e ainda não havia decidido se iriam para Virena ou se subiriam a montanha em busca da eremita que leram na referência encontrada nas Ruínas de Melbará.

O grupo estava perdendo bastante tempo discutindo. Uma das opções levantada foi em permitir que Azurius criasse um abrigo de rochas para Joe e Jones ficarem protegendo as carruagens, pois estas não conseguiriam avançar muito longe nas montanhas. Contudo, Jones achou que o grupo tinha poucas chances de retornar e exigiu que Finwe lhe pagasse adiantado. Irritado, o bardo pagou a dupla e os demitiu.

Com a partida dos dois mercenários, o grupo ainda discutiu o risco de permitir que eles fossem embora sabendo tudo o que ouviram. Azurius, desconfiado, ainda sobrevoou a dupla que ia embora para ver se eles planejavam alguma coisa contra o grupo. Durante este sobrevoo, Azurius decidiu que Joe e Jones seriam perigosos demais e, mesmo sem ter negociado com o grupo, atacou a dupla de mercenários de surpresa. Embora eles fossem bons guerreiros, as magias de Azurius os pegou de surpresa. Azurius enterrou os corpos queimados por uma bola de fogo de Joe e Jones em uma cova que abriu com sua magia.

Quando o elfo retornou de sua investigação sobre a dupla o grupo já estava quase preparado para seguir viagem. Ele manteve segredo sobre o que fizera contra a dupla de mercenários e mentiu para Finwe e Mardoc, alegando que Joe e Jones não pretendiam continuar na carreira de mercenários.

Começando a escalada


Azurius ainda criou um domo para proteger as montarias e as carruagens enquanto o grupo seguia sua viagem pela montanha. Eles preocuparam-se em deixar os animais próximo a pastagem para que não morressem de fome.

Mardoc passou a guiar o grupo ao lado de Folhagem. O anão perseguia a trilha de cavalos que encontrara em direção à subida da montanha. Eles andaram por duas horas até entrarem em área florestal. Prosseguindo, o grupo teve de cruzar um rio, o que acabou fazendo com que Mardoc perdesse a trilha dos cavalos.

O anão agora se via com duas alternativas para seguir em direção ao topo da montanha. A trilha do norte era mais suave e a estrada parecia melhor. A trilha do leste era claramente mais íngreme e necessitaria de escalada. Após considerarem o risco de encontrarem com uma tribo de gigantes se optassem pela trilha do leste, o grupo prosseguiu a jornada pela trilha do norte.

Enquanto andavam eles tentavam extrair alguma informação de Daileon. Eles queriam saber especificamente se ele sabia de alguma mulher morando sozinha nas montanhas, mas não tiveram muito sucesso, uma vez que o gigante demonstrou que só sabia onde encontrar grupos grande de humanos.

Já percorridos bem mais de 2/3 do dia, o grupo começou a entrar nas redondezas de uma pequena comunidade, acusada pelas criações de cabras.

Antes de entrarem o grupo viu-se com um problema: Daileon não podia ser visto pelos aldeões, ou geraria um grande tumulto. Assim, depois de uma conversa em grupo, Zac utilizou invisibilidade no gigante.

Daileon não reagiu muito bem quando deixou de enxergar o próprio corpo, mas a Companhia inteira colaborou para tranquilizá-lo, até que Finwe e Maicow o guiaram até o outro lado da comunidade enquanto Mardoc, Folhagem, Ark, Azurius, Zac e Servill entraram para colher alguma informação.

Já na pequena comunidade, Mardoc encontrou três anões - pai e casal de filhos - que ordenhavam uma cabra. O guerreiro perguntou aos dois se eles sabiam de alguma ermitã nas montanhas e obteve a resposta que sim, mas apenas por boatos. Segundo o anão, há uma bruxa no topo da montanha denominada como Quir-a-nuã. Contudo, o único que ele acreditava que poderia ter alguma informação mais precisa seria o caçador.

Enquanto isso o restante do grupo passou pelo vilarejo e aguardava o anão.

Conti, 21º dia do mês da Vida do ano de 1500.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

(HH) 18.8 - Desafios e descobertas

O fosso


A grande piscina que havia na sala onde o grupo encontrava-se era borbulhante. As paredes do local, embora fossem de tijolos trabalhados, apresentava claros sinais de envelhecimento e esfarelamento, além de possuir algumas partes desabadas. O grupo observava atentamente ao seu redor antes de fazer suas ações de cruzar o buraco.

O local começava em um corredor apertado que se abria na medida que o chão aparentemente desabava para um fosso com água. A parede à direita fazia curvas sinuosas, enquanto a esquerda abria-se mais. Algumas plataformas permaneciam sobre a água. Contudo, elas não inspiravam grande segurança devido a seu estado de conservação. O lado oposto também era pelo menos dois metros mais alto do que o lado em que estavam e cada plataforma depois da primeira ia gradualmente ficando mais elevada. O teto permanecia com altura constante, a mais ou menos 5 metros da plataforma em que os aventureiros chegaram.

Área com o fosso. O grupo percorreu-o no sentido ↑


Demétria e Dalaran descobriram escrituras anãs nas paredes que revelavam que a área originalmente era utilizada para lazer. Contudo, ela certamente perdeu sua utilidade, uma vez que o local desabou parcialmente.

Zeed tentava analisar se o líquido abaixo era seguro. Ele lançou um encantamento para revelar objetos e criaturas vivas no interior do lago e percebeu que ele estava repleto de pequenos peixes enguias. Ao verificar com rações e uma corda se eles eram violentos, o bardo teve uma infeliz decepção: as criaturas não apenas tinham um apetite voraz como também saltavam sobre a água. Com esta descoberta o grupo praticamente descartou a possibilidade de ir caminhando sobre a água.

Tom e Finn permaneciam apenas observando. Stor sugeria algumas ideias que também pareciam falhas. Um pouco ansioso, Tom pegou uma das cordas e partiria para saltar as plataformas, mas Stor o enviou para outra dimensão por um minuto, onde o bárbaro não poderia cometer atos impulsivos. Enquanto isso, os aventureiros decidiram como procederiam: eles iriam amarrar uma corda em um píton que prenderiam a parede do lado em que estavam e, voando sobre o tapete mágico, Zeed prenderia outra corda na outra extremidade.

Stor era o mais receoso em usar o tapete voador e Zeed compreendeu o porquê quando sobrevoou o fosso: o tapete havia sido danificado e estava instável, podendo falar a qualquer momento. Mesmo assim, o bardo foi bem sucedido em cruzar o perigo e retornar para junto dos aventureiros para cruzar pela corda, como todos os outros.

A corda amarrada estava bastante esticada. Seria possível cruzá-la como uma tirolesa na primeira metade, mas a segunda precisaria ter puxada manual. Assim, Zeed foi o primeiro. Infelizmente o bardo já começou mal. Utilizando um pedaço de corda como tirolesa, ele não foi capaz de se manter amarrado e iria diretamente para a água. No entanto Stor foi rápido e lançou um feitiço que fez com que o bardo caísse como uma pena, dando-lhe tempo para agarrar-se para uma das plataformas.

A salvo, Zeed saltou para a segunda plataforma e ativou uma armadilha de dardos. Ele sobreviveu e ficou aguardando o cruzamento de Demétria. A barda também não teve sucesso. Ela mal conseguiu se manter agarrada à corda mas, antes que mergulhasse nas águas perigosas, Dalaran deu um salto e a agarrou no ar, salvando-a ao caírem sobre a primeira plataforma. Para ir em segurança até o outro lado, Zeed e Demétria deram as mãos e teleportaram-se para o fim do trajeto.

Finn foi o próximo, e ele foi capaz de cruzar conforme o planejado, sem acidentes no caminho. Giles, em seguida, também não teve muito sucesso. O clérigo iria cair na metade e também foi auxiliado pelo feitiço de Stor, que deu-lhe tempo de agarrar-se a uma plataforma. Tal plataforma, no entanto, estava com uma armadilha de lâmina que o cortou com força, mas felizmente sem incapacitá-lo. A plataforma também começou a mergulhar devagar. Antes que se tornasse impossível de saltar, Giles pulou para o lado oposto da sala e chegou ao destino.

Ainda faltavam Stor, Dalaran e Tom para cruzarem o fosso. O paladino resolveu ir saltando de plataforma em plataforma. Ele conseguiu ir até o fim, mas não sem ativar duas armadilhas. Uma delas, várias flechas lançadas das paredes, o atingiram em pontos fracos, enfraquecendo-o bastante mas não impedindo-o que continuasse.

Tom seria o última a usar a tirolesa. O bárbaro conseguiu cruzar a primeira metade já com a corda desgastada e quase se rompendo, mas ele não teve a mesma sorte na segunda metade. Tom caiu de cabeça para baixo, mergulhando diretamente na água. Imediatamente Zeed saltou na plataforma, evitou a armadilha e pulou na água atrás do bárbaro, que tentava desvencilhar-se dos peixes violentos que o abocanhavam. Apenas poucos segundos se passaram do momento em que Tom caiu na água e Zeed o conseguiu alcançar com sua mão, teleportando ambos em segurança para o fim do trajeto.

Faltava apenas Stor, e o mago resolveu confiar mais uma vez no tapete voador, Sylvester. Tremulando no ar, o tapete cruzou todo o fosse, deixando o mago em segurança do outro lado.

O Troglodita


Os corredores das minas eram parecidos entre si, mas as salas eram muito diferentes. O grupo encontrou uma bastante pequena com uma gaiola dentro d'água. Havia também uma alavanca antes da continuidade do corredor. As paredes do local não diferenciavam-se dos corredores.

O troglodita na gaiola
O grupo iria seguir e ignorar a sala, mas então escutaram uma voz rouca e encontraram um lagarto humanoide preso na gaiola. Ele chamava pelos aventureiros e pedia por ajuda, dizendo-lhes que se eles abrissem a gaiola ele lhes daria um presente: uma lança a qual trouxe do fundo da água.

Dalaran perguntou se ele poderia guiar o grupo até a saída, e o troglodita, apresentado-se como Vangrustrass, garantiu que sim. O monstro também disse que o "mestre o havia prendido". Este "mestre" era uma criatura poderosa a qual ele temia, mas não soube explicar como ou o que era.

Convencido de que Vangrustrass poderia ajudar, Dalaran abriu a gaiola puxando a alavanca. Ao sair de lá, o troglodita, sem receio, despediu-se e mergulhou sem pressa. O paladino ainda ficou aguardando vários minutos para ver se a criatura voltaria, mas tudo indicava que ela havia apenas aproveitado-se do grupo para livrar-se da prisão e fugir. Os aventureiros seguiram seu caminho...

Terras Centrais do Ocidente, Minas nos Picos Desolados, tardinha do dia 11 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

(IL) 5.3 - Viagem até as montanhas

A Partida de Principado Antigo


O grupo partiu de Principado Antigo assim que concluiu que a mulher das correspondências e sua família nada tinha a ver com os Maestones ou os demonistas. Contudo, Finwe ainda havia esquecido de cumprir uma tarefa e, enquanto o grupo se adiantava na estrada, ele retornou até a cidade e foi encontrar-se com a carteira e seu esposo.

O reencontro com as pessoas das cartas não foi muito amistoso, pois eles haviam percebido que o bardo os tinha encantado da última vez que encontraram-se. Contudo, Finwe tinha fortes argumentos para fazê-los falar e, mesmo que eles de nada soubessem, ele conseguiu levar as aves que voavam até Muli e os demonistas.

Finwe então retornou ao grupo, que seguia sua viagem rumo a Virena e depois às montanhas.

Um gigante que vê o mundo crescer

O primeiro dia de viagem do grupo transcorreu sem percalços. A estrada do comércio que utilizavam estava velha e mal cuidada, mas ainda era uma estrada em melhores condições do que qualquer estrada secundária do reino de Conti.

No acampamento da primeira noite, Zac e o restante do grupo tentavam achar uma forma de fazer o gigante amedrontar menos as pessoas quando eles chegassem em uma cidade. Com o apoio de Finwe, o grupo conseguiu convencer Daileon a permitir que os magos utilizassem magia nele e, assim, Zac invocou uma transformação no corpo do monstro, fazendo-o encolher ao tamanho de um humano.

O gigante assustou-se com a mudança, acreditando que o mundo a sua volta é que estava crescendo mas, graças à boa conversa que o grupo conseguiu manter com ele, Daileon se acalmou e disse que permitirá que isso ocorra outras vezes, embora o grupo tenha consciência de que a memória do gigante não é das melhores...

A transformação de Daileon


Maldição


Era a segunda noite de viagem e o grupo estava quase em Virena. Como de costume, Azurius manipulou a terra ao seu redor para criar um abrigo para o grupo e facilitar a guarda e protegê-los durante a noite. Zac pediu a espada de Jones para poder analisar seus poderes, mas o guerreiro prontamente negou, dizendo que ninguém lhe tomaria a arma mágica. Embora um pouco desconfiados, o grupo recolheu-se ao descanso sem entrar em conflitos.

No entanto, Ark não conseguiu descansar com aquela recusa de Jones. O ladrão aguardou o mercenário adormecer e então foi até ele sorrateiramente para tentar roubar-lhe a espada. Ao se aproximar, ele percebeu que Jones mantinha a espada na bainha, sob o corpo. Mesmo percebendo que seria uma tarefa quase impossível roubar uma espada de um guerreiro treinado, ele tentou - e falhou. Jones acordou e pôs-se de pé. Os dois discutiram e começaram uma briga e, no meio da confusão, com um movimento improvável, o elfo Ark conseguiu girar ao lado de Jones, passando para suas costas, e sacar a enorme montante da bainha do guerreiro.

No momento em que Ark sacou a espada ele constatou que ela possuía uma aura maligna e, mesmo assim, era incapaz de largá-la. Por sorte, o elfo também não tinha força para brandi-la com eficiência e, antes que uma briga mais séria entre Jones e ele começasse, Joe apartou a confusão. Em poucos segundos quase todo o grupo já havia se reunido. A exceção era Daileon, que permanecia indiferente à confusão - que para ele talvez nem fosse uma briga, afinal de contas.

Servill foi quem percebeu a aura maligna emitida pela espada e com um milagre suspendeu o encanto da espada por tempo suficiente para que Ark pudesse largá-la. O ladrão imediatamente disse a todos que ela estava amaldiçoada e ninguém mais tocou na arma.

Encerrada a confusão, Finwe ameaçou Jones para que ele não repita o ocorrido, enquanto Azurius concentrou-se para desintegrar a maldita espada antes que ela provocasse mais prejuízos. O grupo voltou para a estrada no dia seguinte, esperando chegar em Virena em poucas horas.

Conti, 18º a 20º dia do mês da Vida do ano de 1500.