sexta-feira, 30 de outubro de 2020

(SG) Sessão 48

Reconhecendo Marana

• A chegada em Portiara ocorreu no fim do dia 15 do mês da vida, já entrando na madrugada. Eles procuraram uma estalagem e se hospedaram imediatamente, dividindo-se em vários quartos. O planejamento dos próximos passos ocorreria apenas no dia seguinte.

Cidade de Portiara

• Apesar de estarem muitos cansados, o grupo acabou acordado assim que o sol raiou com o som de exercícios militares sendo realizados nos pátios do castelo de Portiara. Os guerreiros resolveram já permanecerem despertos, mas os místicos acharam mais prudente voltarem para seus leitos e descansarem mais algumas horas.

• Torin, Alcax, Kaiser, Osla e Éperus foram conhecer a cidade logo pela manhã. O quinteto visitou a praça em frente aos portões do castelo onde uma grande feira comercializava muitos tipos de produtos. Torin aproveitou a oportunidade para passar muitas informações e dicas de combate para Osla, inclusive a forma como ela deveria agir nos combates junto com ele. Já Éperus aproveitou o passeio para flertar com uma bela comerciante.

• Antes de retornarem para a estalagem, Torin ainda foi observar o andamento das obras do templo de Blator, que ocorriam bem em frente ao mercado. O anão teve a oportunidade de conhecer o sacerdote Ezard, que teve uma boa impressão dele e o convidou para visitá-lo quando tivesse uma oportunidade.

• Reunidos, os aventureiros de Dantsem começaram a planejar o que fariam a seguir. A discussão ficou um pouco quente quando Éperus se viu como centro do debate, mas sem ser consultado. Pedodes deu-lhe uma valiosa lição sobre a importância dele agir com sabedoria para ser um bom rei, acalmando um pouco o ambiente até que Kaiser voltasse a atear fogo na conversa sugerindo que o jovem poderia ser enfeitiçado por Cóquem caso desobedecesse as ordens do grupo. O meio pássaro, sabiamente, disse que não faria isso e acalmou a todos com uma cantoria afinada que, apesar de atrair a atenção de toda a taverna, lhe rendeu alguns aplausos.

• O grupo então começou a planejar seu próximo passo. A viagem até a cidade de Lutrúcia seria muito longa qualquer que fosse o caminho, mas o mais delicado seria o quanto eles deveriam se expor em Verrogar. Inicialmente eles resolveram se reabastercer e consertar seus equipamentos. Apenas a noite decidiriam o que fariam a partir do dia seguinte.

• De volta às ruas de Portiara, Torin levou os equipamentos do grupo para manutenção. A armadura de Cóquem estava em um péssimo estado, assim como o escudo de Pedodes. Ele deixou ambas no armeiro para manutenção. Depois disso eles foram guiados por Kaiser até o templo de Ganis para saber alguma informação sobre a peça de ouro que haviam encontrado em um corpo no covil dos ferais. A sacerdotisa local lhes disse que o clã Auciel havia perdido uma jovem moça há pouco tempo no caminho para Sensera e que eles são fervorosos devotos de Ganis.

• Junto de Kaiser, Osla e Éperus, o anão também se dirigiu para o exterior da cidade onde conheceu um humano que cuidava e treinava muitos tipos de animais diferentes. O grupo negociou com ele o treinamento de cinco ferais para dali a dois meses por 35 moedas de ouro. O humano não parecia totalmente confiante de que poderia fazer isso, mas acabou aceitando a bela oferta.

• A mansão dos Auciel era pomposa e bem protegida. O som do mar podia ser ouvido claramente devido a proximidade das docas. Eles eram um família rica e que tinham a posse de muitas embarcações de pesca. O grupo foi bem recebido depois de informaem que traziam algo para o clã. A sra. Joane Auciel os atendeu e ficou emocionada ao ver a peça que Kaiser trouxera. Ela revelou que sua filha havia sumido algumas semanas atrás e que ainda tinha a esperança de encontrá-la viva. A madame ofereceu uma recompensa para o grupo, que elegantemente recusou em nome de sua própria honra. Em dívida, Joene lhes prometeu ajudar quando fosse acionada. Ela disse que possuía muitas embarcações que poderiam levá-los para qualquer reino vizinho.

• Pedodes estava com Alcax. Os dois circularam pela reunindo materiais para sua caravana. Depois procuraram por um cemitério como solo santo para Cruine. Lá o sacerdote se deparou com um sepultamento sendo realizado e acabou convidado pelo pregador local para realizar a cerimônia. Os parentes da velha nobre que estava sendo sepultada se mostraram muito honrados com a presença do vingador e ouviram cada palavra com atenção. Terminado o ritual, um jovem humano que se apresentou como bisneto da falecida veio ter com Pedodes. Eles conversaram sobre várias coisas e o vingador descobriu que Marana vive em um estado de reforço militar. Muitas cidades estão reforçando seus exércitos e o rei Augustu Zeneri parece estar sedento por uma guerra, embora ainda não se saiba com quem. Ao que parece, o rei está mais interessado na guerra em si do que contra quem seria.

• Cóquem também aproveitou seu tempo para obter algumas informações na cidade de Portiara e procurando um comprador para seu cajado de luz. O bardo perguntou discretamente para alguns cidadão e descobriu coisas semelhantes ao sacerdote. No entanto, ele também ouviu que Augustu parece especialmente inclinado a agredir Filanti, um reino ao norte de Marana.

• Com o chegar da noite o grupo se recolheu de volta para a estalagem Bênção do Manco. Éperus acabou reencontrando a comerciante com quem flertara pela manhã e alugou o quarto nobre da estalagem para ficar com ela. O restante do grupo se reuniu em um quarto pequeno para discutir os acontecimentos do dia. O primeiro assunto foi colocado por Pedodes, que lembrou dos movimentos militares que o reino de Marana tem realizado. Ele havia cruzado com alguns cidadão que demonstravam interesse em se alistar e teve outras evidências do crescente espírito bélico maranense.

A próxima pauta foi rota que o grupo tomaria a partir do dia seguinte. Eles começaram a considerar não só o tempo que levariam, mas também qual a rota mais segura. Eles consideraram que seguir o caminho das montanhas e mais longe da civilização poderia acabar atraindo mais a atenção caso fossem vistos, enquanto seguir as estradas principais sob o disfarce que estavam usando ─ uma peregrinação de devotos de Cruine ─ poderia acabar passando despercebido. A cidade verrogari de Seviala seria o ponto mais delicado da viagem, já que era muito patrulada e reconhecida como um ponto diplomático do reino verrogari.

Portiara, Marana, dia 16 do mês da vida do ano de 1500.

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

(VP) Sessão 22

Um dia de milícia

• Vephas ainda estava na Fairgrass falando sobre quem seriam os "clientes" que o grupo precisaria visitar para fazer as cobranças da guilda. Ela disse que traria uma amiga à tarde que teria mais informações sobre os clientes que não oferecem nenhum tipo de resistência.

• Enquanto Mart e Tao conversavam com a meio tiefling, Drake foi até Kizuli para ver como ela estava. A estrangeira havia se assustado ao ver Vephas e fugira para seu quarto. O draconato viu a moça reclusa e, como tentativa de intimidá-la, usou de ilusões menores para mostrar que o grupo não tinha a intenção de matá-la, a menos que ela os desobedecesse. Isso a deixou ainda mais nervosa e, assim que Drake deixou o quarto, Kizuli de algum forma usou de magia para sumir.

• O grupo se encontrou com Drake assim que a reunião com Vephas acabou. O draconato estava procurando a estrangeira e todos começaram a ajudar. Eles vasculharam todos os andares da Fairgrass e não a encontraram. Mart então, com atenção e conhecimento místico, foi capaz de identificar um rastro mágico que coincidia com um Misty Step. Com isso Dick e Drake passaram a rastrear a jovem nas ruas de Aguasprofundas, nos arredores da Fairgrass.

Onira

• Lobato guiou a dupla até um beco sombrio não muito longe da Fairgrass, onde se depararam com alguns bandidos de rua. Em tom ameaçador, o trio queria saber o que aqueles dois e o lobo faziam ali. Drake, que não carregava o medalhão de caveira vermelha consigo para identificá-lo como um membro da guilda, tratou de criar outra ilusão menor mostrando sua relação com Karugor, atual chefe do crime local. A magia resolveu, e lhes foi permitido entrar. Do lado de dentro, os bruxo e o bárbaro se depararam com Kizuli novamente presa, desta vez suspensa pelos braços e pernas enquanto dois bandidos a interrogavam. Eles a tiraram dali e a levaram de volta para a Fairgrass.

• Depois de reunidos na Fairgrass o grupo decidiu que levaria Kizuli de volta através do portal abaixo de Aguasprofundas. Eles a carregaram rapidamente até o local e, enquanto dois abriram o portal, Drake a empurrou através da passagem interdimensional.

• A tarde chegou e o grupo recebeu Vephas e sua amiga Onira, e assim começaram as cobranças pela cidade. A primeira visita foi na herbalista chamada Vedreta, uma velha humana que oferecia seus chás de forma intimidadora. Talon tomou as rédeas da negociação e, com algumas ameaças, conseguiu fazer a senhora pagar o que devia.

Vedreta

• A segunda visita foi no anão padeiro Marduk. Furioso com a cobrança, Talon conseguiu convencê-lo apenas quando apelou para insultá-lo em seu ponto fraco ao chamá-lo de barrigudo. Sensível quanto a isso, Marduk não teve reação e acabou pagando sua dívida para se ver livre do grupo de aventureiros.

• A última visita foi na elfa Élix, quase na divisa com o distrito norte. Ela possuía uma loja de quinquilharias que acumulava em sua maioria objetos antigos e de baixo valor, mas Mart observou três que emanavam magia: uma lâmpada, um escudo e um espelho ao qual ela com frequência ficava olhando. Talon, no entanto, viu que Daria estava na loja quando eles chegaram, mas sumiu logo em seguida.

Marduk

• A negociação com Élix estava sendo complicada. O estabelecimento dela ficava na frente da torre de guarda do Distrito Norte, o que a tornava relativamente mais segura comparando com os outros. Porém ela acabou cedendo ao grupo quando Mart começoou a interrogá-la sobre os objetos mágicos presentes na loja. Ela ficou desconcertada e não quis falar muito sobre as peças, preferindo pagar Talon do que permanecer negociando com eles.

• Assim que deixaram a loja os aventureiros passaram a caçar a gnoma Daria. Eles cercaram a loja de Élix e Mart e Dick encontraram o rastro dela nos fundos do estabelecimento, o que os levou até uma taverna de subúrbio. Lá eles viram a ladra no segundo andar, mas ela acabou sumindo novamente.

Élix

• Eles estavam decididos a encontrar a ladina. Onira havia contado a eles que Daria tinha sido treinada por um humano chamado Volfre e, com esse nome comentado na taverna, eles conseguiram contatar um cliente que lhes perguntou o que queriam com esta pessoa. Essa pessoa lhes disse que era guarda e pediu que eles o encontrassem a noite, em frente ao portão norte. O guarda informou que Volfre tem uma residência no Distrito do Porto e que ele treinou Daria e Ihroden. Daria, por sinal, é uma pessoa muito bem vista nos arredores do Distrito do Campo.

• Talon foi o primeiro a retornar para a Fairgrass, pois não aguardou a conversa com o guarda no início da noite. O halfling encontrou a loja aberta e com as portas destrancadas. Ele desceu até o andar subterrâneo e presenciou Daria tentando abrir o dispositivo de Kwalish com um pé de cabra. Uma flechada perigosa quase a acertou em cheio, mas ela não estava disposta a combater. A gnoma desapareceu mais uma vez, desta vez em uma nuvem de fumaça. O restante do grupo viu Talon montando guarda próximo ao dispositivo quando retornou da caçada fracassada e foi informado do que houve.

• Para proteger o dispositivo de Kwalish o grupo resolveu acampar novamente no porão da Fairgrass, da mesma forma que haviam feito quando esperavam um ataque da guilda contra a loja, poucos dias antes.

Aguasprofundas, dia 25 de Kythorn do ano de 1489.

quarta-feira, 21 de outubro de 2020

(OA) Sessão 02

O odiador de Tritões

Depois de terem a conversa com Kaliopus e Lymianis à beira do mar, o grupo resolveu procurar uma estalagem para descansar. Assim, eles encontram um humilde e limpo estabelecimento que oferecia alimentação a uma preço justo.

Kara

Na estalagem o grupo ouviu da jovem atendente que haveria uma peça teatral ocorrendo à noite, e que grande parte da cidade estaria lá. A moça parecia bastante atraída por Drasus, que entretanto não foi capaz de notar.

Tentando dar uma oportunidade ao teatro, o grupo se dirigiu até lá naquela noite. Durante a aproximação, eles se depararam com um bando de pessoas que os cercaram e os ameaçaram. O bando lhes dizia que Kalyopus não os queria na peça, e que eles se arrependeriam se fossem vistos lá naquela noite.

Apenas Drasus pareceu não dar atenção para o alerta daquelas pessoas. O bruxo resolveu ir até a apresentação, onde acabou assistindo a um bom espetáculo. Kalyopus representava um herói antigo, e o bruxo percebeu que ele não era dos melhores atores. Kara, a atendente da estalagem, também estava assistindo a peça com uma amiga. Drasus as viu, conversou rapidamente com elas, e depois partiu.

Drasus foi surpreendido por um grupo de quatro pessoas na saída do anfiteatro, incluindo Kalyopus. Os humanos tentaram dar uma surra nele que, embora tenha sido um pouco ferido, conseguiu se sair bem da briga, deixando os inimigos feridos ou fugindo. Ele alertou o grupo na estalagem e Benthic acabou revelando que Kalyopus não gostava dele devido ao feitiço que tinha lançado pela manhã para torná-lo mais amigável durante as negociações.

O dia seguinte começou com a despedida dos aventureiros da estalagem e a ida até o cais para tentarem embarcar rumo a Akros. Kalyopus, obviamente, estava lá, uma vez que era o capitão do navio. Lymianis iria também, mas negócios de última hora a tirou da viagem. O capitão estava enfurecido ao ver a audácia do grupo que ainda dizia que iria com ele depois de todas as ameaças que sofreram. Em tom de ameaça, ele disse que os aventureiros poderiam embarcar que nada sofreriam por enquanto.

Depois de considerar a situação que se veriam caso partissem naquele barco, o grupo resolveu seguir viagem a pé. Porém, Benthic estava realmente indignado com a situação. Assim que Kalyopus desatracou o tritão fez questão de atacá-lo com uma magia mental, e que faria a cabeça do humano explodir não fosse a velocidade da embarcação maior do que a de Benthic.

A viagem a pé deveria atravessar todo o Platô Quatro Ventos. Haviam muitas cidades do caminho e seria possível pernoitar nelas na maior parte do tempo. No entanto, em alguns pontos seria necessário acampar. Poucos dia depois de saírem de Meletis eles acamparam próximos da estrada. Ali eles gastaram seus recursos comprados na cidade.

Sete dias depois de partirem de Meletis eles precisaram acampar pela segunda vez, e então resolveram caçar o próprio alimento. A caçada de coelhos foi bem sucedida, mas ela acabou atraindo dois ursos famintos que precisaram ser enfrentados. O confronto contra as criaturas foi violento e quase exterminou o grupo. Benthic, Kanlos e Théodas todos acabaram feridos demais e quase foram devorados vivos. Restou à Drasus eliminar o último animal pouco antes de sua patada poderosa estraçalhar seu corpo, como havia feito com seus companheiros que pouco muito pouco não morreram.

Benthic foi o mais ferido dos quatro. Drasus o salvou no último instante com um tratamento convencional de medicina que acabou por estancar o sangramento que certamente lhe mataria. Depois da batalha os aventureiros acharam prudente descansar. A Odisséia estava recém começando.

Platô Quatro Ventos, dias 6 a 13 de Lyokymion do ano 12 da Era dos Heróis.

sexta-feira, 16 de outubro de 2020

(SG) Sessão 47

O covil dos Ferais

• Depois do duro combate contra os ferais, Kaiser sugeriu que o grupo procurasse o covil das criaturas para eliminá-las de vez. Segundo o arqueiro, os monstros estavam muito próximos da cidade e seria um favor à Marana se eles conseguissem expurgá-los. Depois de algum tempo considerando a possibilidade e medindo os riscos, Kaiser resolveu ir sozinho para encontrar o local onde os ferais se escondiam a somente depois lançar um ataque total. Cóquem ficaria sobrevoando a floresta para vigiar o companheiro.

• Enquanto Kaiser entrava na floresta para descobrir sobre o covil das criaturas, a embarcação de Dantsem fez desembarcar os animais e equipamentos dos aventureiros. Depois, quando o arqueiro retornou, o grupo todo resolveu partir para o covil e eliminar as criaturas. No entanto, o plano não parecia tão bem definido. Quando chegaram em frente à gruta onde os ferais faziam sua toca, os aventureiros começaram a conversar e modificar o que haviam decidido. A demora e a proximidade acabaram alertando os inimigos, que saíram em alcatéia para devorá-los.

• Um novo combate contra os ferais foi inevitável. As criaturas começaram atacando em carga contra Kaiser, Torin, Osla, Alcax e Còquem, e foi este o mais prejudicado. O napol foi ferozmente arranhado pela garra furiosa de uma criatura e atirado longe por suas presas. Por muito pouco não acabou morto ali mesmo. Com uma desvatagem numérica nítida, os magos começaram a levitar e ficaram a uma altura fora do alcance das garras dos ferais. Landalfo abriu um portal para fora da floresta e o grupo aos poucos começou a fugir, começando por Pedodes, Éperus, Alcax e Cóquem. Torin fazia a proteção se defendendo dos mostros e garantindo que o restante do grupo não se feriria. Porém, o anão tinha dificuldades em encontrar uma oportunidade para contra-atacar.

Área de combate contra os ferais

• Os segundos se passavam e a desvantagem numérica preocupava. Torin, cercado pela criaturas, disse para Landalfo lançar uma bola de fogo nas criatuas sem preocupar-se com ele. Protegido por seu escudo mágico, o anão acabou cercado pelas chamas enquanto via os inimigos ao seu redor queimarem. Mas não foi o suficiente para reduzir os números inimigos. Lanâncoras, em seguida, lançou outra bola de fogo sem preocupar-se com o anão, que tinha seu escudo mágico para lhe proteger contra os efeitos do fogo. O metal da proteção mágica brilhava em escarlate ao absorver parte do calor das magias, mas o anão acabava por sofrer a intensidade do calor que se alastrava ao seu redor. Percebendo que o portal aberto pelo alquimista logo se fecharia, Torin e Landalfo o atravessaram, deixnado Kaiser e Lanâncoras lutando sozinhos contra os monstros.

• Kaiser usou um dos pergaminhos de teletransporte que recebera de Landalfo para subir em uma árvore alta e se proteger dos ataques das criaturas. Com isso o arqueiro ficou com uma vantagem para ver as criaturas, ao mesmo tempo que elas tinham dificuldade em alcançá-lo. No entanto, ainda não era impossível. O mato fechado possuía muitas árvores que os ferais utilizavam como impulso para se apoiarem e saltarem até se aproximarem do arqueiro. Embora tenha conseguido evitar a maior parte dos inimigos, o arqueiro foi atacado algumas vezes. O mesmo ocorreu com Lanâncoras, que teve que subir mais em sua levitação até ficar no corpo do dossel que se formava, já que havia sido alcançado por alguns inimigos.

• Como os ferais estavam com grande dificuldade em atingir a dupla de aventureiros, uma bola de fogo poderosa de Lanâncoras acabou abalando a moral das criaturas, que passaram a fugir. Aquelas que enfrentavam Kaiser também recuaram, motivadas pelo movimento do restante da matilha. Kaiser ainda conseguiu abater duas fujonas com suas rápidas flechadas, e Lanâncoras abateu mais uma ao disparar outra bola de fogo. No entanto, a magia de Lanâncoras teve um custo imprevisto: as chamas se alastraram pela floresta que começou a incendiar. Ignorando as chamas por enquanto, Kaiser esfolou um dos feriais e coletou algumas dezenas de presas antes de retornar para a praia com o restante do grupo.

• A travessia do portal parecia segura. No entanto, um dos ferais havia perseguido Torin através dele. O anão foi firme ao reagir contra o monstro. Quando o viu cruzar o portal, segurou firme seu escudo para defender-se da investida e, com um preciso golpe de machado, abriu o focinho de seu inimigo, levando-o ao chão imediatamente. Depois disso Pedodes clamou por seus milagres para restaurar o estado de saúde de Cóquem enquanto esperavam pelos outros dois companheiros que ficaram para trás.

Lanâncoras manipulando a água do mar
para apagar as chamas na floresta

• O grupo da praia viu as chamas na floresta pelo menos meia hora antes de Lanâncoras retornar ferido. Kaiser chegou pouco tempo depois com o couro de um feral nos ombros. Era meia tarde quando o grupo se recompôs e conseguiu vir com um plano para aplacar as chamas da floresta que foi os responsável por iniciar. Lanâncoras manipulou um grande volume de água, e Landalfo abriu um portal horizontal para pulverizá-la sobre as chamas na floresta. A estratégia parece ter dado certo, porque alguns minutos depois o fogo parecia ter sido parcialmente abafado. Para encerrá-lo de vez, o grupo voltou ao local e agiu diretamente sobre os focos do incêndio, abafando-os com as ferramentas que possuíam.

• Depois de resolvido o problema do fogo na floresta, os aventureiros resolveram retornar ao covil dos ferais para procurarem por eventuais tesouros. Kaiser, Torin e Osla capitanearam a investida e foram atacados por três fêmeas furiosas. Desta vez os inimigos não deram trabalho. Osla usou seu escudo para defletir o ataque do inimigo, pressionando-o contra a parede e finalizando com sua espada. Torin fez o mesmo, mas conseguiu lidar com dois ferais. Kaiser, que não via nada a distância devido a escuridão da caverna, não foi capaz de reagir, mas também não foi necessário. Restavam apenas alguns filhotes de ferais, alguns já com cerca de 40 quilos. O arqueiro abordou as craturas e, com grande cuidado, conseguiu aplacar o instinto dos pequenos e levá-los para fora da caverna. A intenção era de treiná-los.

• Em situação delicada, o grupo achou mais prudente partir para Portiara. Acampar na floresta seria muito perigoso dada o estado de esgotamento que todos se encontravam, especialmente os místicos. Assim, os aventureiros rumaram para a cidade grande antes de prosseguirem com sua missão.

Marana, dia 15 do mês da Vida do ano de 1500.

terça-feira, 13 de outubro de 2020

(VP) Sessão 21

Uma reunião decisiva

Após pagarem a fiança no quartel e estarem livres das acusações do combate no mercado, o grupo retornou para a Fairgrass para descansar. Eles não encontraram a estranha ao chegar, e o quarto dela estava com a porta aberta. Um pouco preocupados, eles se dividiram em dois grupos para procurá-la. Drake foi ao quarto dela e Dick chamou Lobato para farejá-la. Enquanto isso, Mart e Tao foram diretamente ao andar inferior, onde perceberam que a passagem secreta estava aberta.

Assustados por verem que a sala onde escondiam seus tesouros estava aberta, a dupla entrou rapidamente e viu a moça parada em frente ao Dispositivo de Kwalish. Como não entendiam nada do que ela dizia, chamaram Lex Drake, que tentou tocá-la repentimente para encantá-la com uma magia de linguagem. A jovem tentou evitar o contato, mas foi contida por Dick e finalmente foi vitimada pela magia do draconato. Com isso ela tornou-se capaz de se comunicar com todos do grupo por uma hora. Só então, com a moça mais tranquila, eles ficaram sabendo que seu nome era Kizuli e que ela era natural da Cidadela de Bronze, no plano elemental do fogo. Ela estava sendo escravizada por Toco há algum tempo e não sabia como fugir.

Depois de falarem com Kizuli por um bom tempo, o grupo ficou sabendo que Toco também prendia muitos outros prisioneiros em seu covil e os mantinha como escravos. Eles decidiram que retornariam lá e poriam um fim a tudo aquilo, libertando os prisioneiros e se livrando do que restara do legado do inimigo.

O grupo não foi abordado quando entrou no curtume que servia de fachada para as atividades de Toco. Eles foram entrando mas, antes de descerem para o andar inferior, foram chamados pelo mesmo tiefling que já os visitara antes para cobrar a dívida da guilda. Eles foram conduzido a uma sala de reuniões com uma mesa retangular muito grande onde outras seis pessoas aguardavam.

Karugor

O tiefling iniciou com sua própria apresentação, dizendo que se chamava Karugor e que havia assumido o comando da guilda após a morte de Toco. Todos os outros que ali estavam faziam parte do conselho. Eles eram Svar, um humano grandalhão e barbudo que comandava a segurança da guilda; Guissi, um humano esguio que coleta informações de inteligência; Eril Agen, uma meio-elfa infiltrada na nobreza de Aguasprofundas; Liandri, com influência e contatos na guarda da cidade, mantendo a milícia longe das atividades criminosas; e Aeric, responsável pelas finanças da guilda.

Karugor explicou ao grupo que não tinha a intenção de declarar uma guerra contra eles, como Toco havia feito. Ele preferia que ambos os grupos convivessem em harmonia. Para isso, ele propôs que a Fairgrass passasse a coletar os pagamentos dos comerciantes ao leste da estrada principal. Depois, eles pagariam uma porcentagem para a guilda e estariam livres para ficarem com o resto. Inicialmente Talon ficou incomodado com a proposta, mas depois que Mart fez as contas dos valores que eles poderiam levantar - de 500 a 2000 moedas de ouro por semana, os ânimos se acalmaram. No entanto, com muita insistência e para fechar o negócio sem derramamento de sangue, Karugor aceitou enviar uma de suas pessoas de confiança para auxiliar nos negócios nas primeiras dezenas. Vephas os encontaria na Fairgrass na manhã seguinte.

Vephas

O grupo retornou para a Fairgrass com um novo pacto com a guilda criminosa. Agora eles eram parte do sindicato do crime de Aguasprofundas, inclusive com uma caveira vermelha para identificá-los no momento da cobrança. Eles não haviam libertado os reféns como haviam inicialmente planejado, já que receberam uma proposta mais interessante que acabou lhes comprando. Eles não explicaram tudo para Kizuli quando retornaram, dizendo a ela apenas que haviam "resolvido a situação".

Vephas chegou ao grupo na manhã seguinte. Trata-se de uma meio-tiefling que se apresentou com autoridade e urgência. Ela indicou todas as pessoas que o grupo deveria fazer cobranças e se comprometeu a sair já naquela tarde para cobrir parte da cidade. Ela começaria pelos mais fáceis, e os mais difíceis ficariam para o dia seguinte. O planejamento estava pronto, faltava a ação.

Aguasprofundas, dias 23 e 24 de Kythorn do ano de 1489.

domingo, 11 de outubro de 2020

(SG) Sessão 46

Confronto na praia

Torin Rurik

• Uma alteração no grupo de aventureiros estava prestes a acontecer. Red, que fora um conhecido general verrogari, foi removido do grupo para não chamar muito a atenção durante a missão. Azuma e seus conselheiros chegaram a conclusão de que a presença de alguém com a fama de Red poderia atrair olhares demais para o grupo em Verrogar, pondo a missão secreta que eles tentariam cumprir em grande risco.

• No entanto, um novo guerreiro foi incluído. Torin Rurik é um anão de Acordo com uma longa carreira como soldado e mercenário. O infante, que serviu em Verrrogar durante muitos anos, possui conhecimento do idioma inimigo e sobre suas formas de agir. Ele já estava em Léom há algumas semanas para onde, recomendado por um contato próximo de Azuma em Acordo, foi enviado a fim de transmitir seus conhecimento sobre o inimigo de Dantsem e auxiliar em tudo o mais que fosse necessário. Torin acompanharia o grupo durante a viagem e precisaria ficar a parte da situação.

Osla de Mirinus

• A apresentação de Rurik foi realizada na sala de reuniões, na presença de Eldem, Kolich e Éperus. Os três explicaram os motivos da presença dele para o grupo e avisaram que a viajem iniciaria na manhã seguinte.

• Kaiser também recebera de Carral uma nova companhia. Osla de Mirinus, uma jovem escudeira que ouvira falar do talento do arqueiro, pediu muito à Carral que ele a levasse até Dantsem para que ela pudesse serviu ao recém nobre como sua escudeira. O anão assentiu, e Kaiser não negou a oferta. Assim, a jovem guerreira passou a acompanhar o grupo de forma permanente, fazendo o possível para auxiliar Kaiser em suas tarefas como arqueiro.

• A viagem pelo mar durou longos cinco dias. Pedodes conseguiu abençoar as armaduras do novo companheiro neste tempo, e Landalfo foi capaz de aprender a magia Gênese de Artefatos que Lanâncoras havia estudado no colégio em Léon.

• Ao chegarem na costa de Portiara, os aventureiros começaram a discutir se aportar em uma cidade movimentada com as armaduras ambulantes e o napol seria uma boa ideia. Após algum tempo poderando, todos chegaram a conclusão de que seria mais prudente desembarcar em algum local mais ao norte e visitar a cidade apenas para o que fosse necessário, e mais importante: quem fosse necessário. A intenção do grupo era comprar uma carroça para o transporte das criações de Landalfo que não cavalgavam por conta própria.

• O ponto de chegada ocorreu em uma praia a cerca de 2 horas de navegação além de Portiara. Os aventureiros desembarcaram todos de uma só vez em dois pequenos botes. Imediatamente Cóquem alçou voo para investigar os arredores, e percebeu a presença de alguns ferais nas proximidades. As criaturas saíam de uma floresta e rumavam em direção ao grupo. Sem pestanejar, o napol lançou uma bola de fogo sobre as criaturas, que não se intimidaram. Um trol surgiu da floresta logo atrás dos monstros quadrúpedes e também se mostrava nitidamente hostil.

A praia do combate contra os ferais

• Sem outra opção senão lutar, os aventureiros entraram em formação de batalha, com as armaduras animadas por Landalfo protegendo Éperus. No entanto, os inimigos eram muito rápidos. Imediatamente após o início do combate alguns dos ferais atacaram em uma carga muito veloz. Landalfo, que ainda não havia encontrado uma boa posição para se proteger, foi atingido em pelas enormes garras de uma das criaturas em cheio em seu pescoço. O corte foi letal, e o alquimista caiu sem vida no chão. Com sua morte, o encantamento sobre as armaduras se desfez imediatamente, mas James ainda permanecia vivo e tentando proteger o corpo de seu mestre na esperança de que Pedodes pudesse trazê-lo de volta antes que fosse tarde demais.

• O combate teve seu momento mais tenso enquanto Landalfo estava morto. O grupo se viu cercado pelas criaturas que atacaram em uma carga veloz. Porém, nos segundos seguintes depois que todos os inimigos já estavam próximos, Cóquem conseguiu encantar o trol com uma alucinação poderosa, fazendo-o ver os ferais como seus inimigos, e o grupo de aventureiros como seus aliados. Este foi o ponto de virada do combate, que até então parecia estar rumando para a queda invariável dos heróis de Dantsem.

• Pedodes conseguiu chegar ao corpo de Landalfo e trazê-lo de volta a vida. O mago despertou com uma fúria inédita e fez uso de suas magias mais poderosas, liquidando com três ferais de uma só vez. Enquanto isso as flechas certeiras de Kaiser atingiam os inimigos como projéteis de balestra e Torin mantinha uma guarda implacável não apenas se defendendo, mas também protegendo a jovem Osla de Mirinus.

• Quando o grupo finalmente conseguiu derrubar o último de seus inimigos, o trol alucinado, eles puderam respirar aliviados e ver a situação em que todos se encontravam. Pededos buscou nos milagres de Cruine as força para fechar os ferimentos de Landalfo e Lanâncoras, os mais feridos. Antes que pudessem dar prosseguimento a sua caminhada, ou melhor, da início a ela, Kaiser achou prudente investigar a floresta de onde saíram as criaturas para verificar se não haviam mais como aquelas. Ele supunha que encontraria no mínimo alguns ferais, uma vez que todos os mortos eram machos, mas teria certeza apenas investigando. O restante do grupo, embora cansados, estava disposto a mais esta empreitada.

Dantsem, dias 10 ao dia 15 do mês da Vida do ano de 1500.

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

(VP) Sessão 20

Dívida paga

Jovem encontrada

• O grupo passou a investigar o recinto após o confronto contra Toco. Ao perderem vários minutos investigando cama, móveis, pia e outras parte do local, o grupo acabou encontrando grandes tesouros e uma menina de pele negra, com feições muito humanas, mas também de um genasi. A jovem não falava o idioma comum e se comunicava no que parecia ser um idioma elemental. Depois disso, Talon desceu o fosso gradeado que havia no local depos que Mart encontrou o mecanismo de abertura. O fosso escuro era muito profundo e acabava em um poço com muitos corpos em decomposição.

• Talon ainda não havia terminado de subir as escadas quando percebeu que um grupo de guardas estava na porta interrogando o grupo. Eles começaram a jogar os corpos do mortos no fosso, mas um dos guardas arrombou a porta antes que terminassem. Um diálogo foi tentado, mas o combate foi inevitável quando os aventureiros não demonstraram interessem em baixarem as armas.

Trakius, Clérigo de Tyr

• O confronto não foi um grande desafio. Os guardas que atenderam o socorro daqueles que fugiram não eram de muita habilidade e poucos segundos depois da luta ter começado, terminou. Para não terem que lidar com mais estas mortes sobre suas responsabilidades, ainda mais de oficiais de Aguasprofundas, o grupo atirou todos os corpos no fosso. Depois disso, pegaram Darlin, que ainda estava viva, e arrastaram a jovem estranha para a Fairgrass.

• Ao chegarem na Fairgrass, ainda na madrugada, os aventureiros trancaram a jovem no quarto de Oldas. Dick amarrou bem Darlin e a colocou em seu quarto dormindo ao lado dele para garantir que ela não fugiria caso acordasse. Na manhã seguinte eles foram até o quartel onde esperavam cumprir o acordo que haviam feito com o clérigo de Tyr. Ao entregarem Darlin e a cabeça de Toco, o clérigo de Tyr Trakius lhes disse que os libertava da pena de prisão, mas que uma multa de 200 moedas de ouro ainda deveria ser paga. De forma a não ficarem mais em dívida com a cidade, o grupo resolveu que todos pagariam a quantia e saíriam dali. Trakius se despediu com um "até a próxima" intrigante...

Aguasprofundas, dias 23 e 24 de Kythorn do ano de 1489.

sexta-feira, 2 de outubro de 2020

(SG) Sessão 45

Planejando a caminho

• Ainda na reunião com o Rei Azuma, o grupo acabara de ouvir a proposta de levar Éperus até Escarlon, nos distantes Montes Palomares. O plano parece bom, e o grupo aceitou, embora com preoucupações quanto a segurança do jovem humano. Seria imprenscindível mantê-lo seguro até seu retorno para Léom, e sua presença no grupo também era necessária porque Escarlon precisaria conhecê-lo pessoalmente para se convencer. Depois de algumas ponderações, o grupo chegou a conclusão de que precisari de quatro dias inteiros de preparativos em Léom antes de seguirem em sua nova missão.

• Antes de partirem para os prepatativos os heróis ainda tiveram a oportunidade de contar mais sobre o que haviam visto, inclusive reforçar sobre os espiões nas importantes cidade de Isalíbel e Calinior. No entanto, não havia nada que o rei pudesse fazer de forma imediata. Pedodes veio com um plano para tentar atrair este espião, plantando uma notícia falsa para que ele pudesse transmití-la até Verrogar. Kolich concordou com a ideia e disse que daria andamento a ela.

• Lanâncoras perguntou se poderia buscar o auxílio de seu colégio de magia nas defesas do reino, e ouviu um aceno positivo da majestade, embora o próprio Azuma não acreditasse que isso iria se tornar realidade, pois conhecia a política dos colégios de magia de não interferência direta na política ─ pelo menos não oficialmente.

Carral Megais

• Kaiser Siegfried encontrou-se com seu Senescal Carral Megais na estalagem Guarda Mar. O anão era de poucas palavras e ainda menos sorrisos, mas parecia bem profissional e direto em suas ações. Ele afirmou que a presença do Lorde Siegfried seria imprescindível para melhorar a moral das tropas de Agrimir, que embora numerosas se encontram atualmente em um estado delicado quanto às finanças. Segundo Carral, a coroa tem enviado os mesmos recursos de sempre para o marquesado, mas os custos de manutenção tem aumentado em virtude dos movimentos que tem ocorrido ao sul da muralha, ao qual Agrimir se envolve diretamente. Kaiser traçou seu plano após ouvir esta história, e a dupla foi ao encontro do rei Azuma.

• Novamente com a majestade de Dantsem, Kaiser apresentou Carral Megais e explicou seu plano: Dantsem enviaria armas de melhor qualidade para Agrimir em Ludgrim. Em troca, o Marquesado de Agrimir enviaria 1000 soldados aptos para lutar pelo reino. Após consultar Eldem sobre a situação das finanças do reino, Azuma assentiu e eles firmaram este acordo.

• A seguir Kaiser encontrou-se com Duterte. O meio-elfo recebeu o ovo de grifo conforme combinado e então acertou com o humano para que ele treinasse a criatura por alguns meses até que ela pudesse ficar com seu dono permanente. O arqueiro ouviu do domador que seria preciso um treino de alguns meses, mas que o grifo precisaria de contato com seu dono definitivo antes do primeiro ano de vida, ou não o obedeceria. Logo, Kaiser disse que cumpriria esta missão e no retorno pegaria a criatura para si. Depois disso o anão se despediu de Carral, que retornaria para Ludgrim com várias tarefas para cumprir, mas deveria retornar a Dantsem em seis meses, com as atualizações.

• Pedodes aproveitou o tempo livre antes da partida para redigir uma carta para a Ordem da Noite Eterna em Luna. O Vingador a endereçou diretamente para seu Mestre Samas, e nela revelou os acontecimentos com Ledâm e as atualizações quanto a sua missão.

Carta de Pedodes para a Ordem da Noite Eterna

Vêille

• Lanâncoras retornou para o colégio elemental em Luna e não encontrou seu tio Allanor. Ele ouviu de outros magos que seu tio havia sido enviado para uma missão urgente em Saravossa, e que levaria alguns meses até seu retorno. Assim, o elfo pediu agendamento diretamente com Vêile, a líder da congregação. Na reunião, Lanâncoras pediu ajuda do colégio para a causa de Dantsem, e teve sua ingenuidade abalada pelas palavras da líder: O colégio não apoiaria nenhum reino abertamente. Os colégios de magias são independentes de reino, seja ele qual for. No entanto, segundo ela, os magos filiados são livres pra declararem apoio a quem quisessem. Assim, um pouco desapontado, o elfo resolveu tentar convecer outros colegas a apoiarem Dantsem, já que o reino carecia de força bruta mágica.

• A tentativa de Lanâncoras de conseguir apoio de seus pares não foi muito bem sucedida. O mago iniciou um discurso em área comum do colégio tentando cativar muitos outros para apoiá-lo, mas se viu cercado apenas de quatro iniciantes ou aprendizes ao final de sua fala, nem todos eles concordando completamente com sua posição. Mesmo assim, Lanâncoras lhes orientou a estudarem e se prepararem para ajudar a cidade quando o momento chegasse.

• No restante do tempo o grupo passou acertando os preparativos para sua nova árdua missão. Landalfo preparou duas novas armaduras animadas e as batizou de Jeff e Johnny. Cóquem encantou os equipamentos do grupo e Pedodes apelou pela invocação de um aliado para Cruine, que lhe enviou Alcax. Além disso, o sacerdote usou dos milagres de Cruine para sagrar os objetos de seus companheiros.

Dantsem, dias 05 ao dia 10 do mês da Vida do ano de 1500.