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quarta-feira, 10 de setembro de 2025

(LA) Sessão 8

A luta mortal contra os Estrígios

Campo de batalha

A investida das sombras

Dariom anunciou a chegada de Margoth e seus comparsas, e o grupo se preparou para o confronto.

Sem emitir mais que grunhidos de guerra, Garuk avançou em uma investida rápida: atravessou o rio, saltou alto e desferiu seu machado em chamas contra um elfo sombrio. O golpe atingiu o chão, mas o inimigo foi chamuscado e precisou se esquivar.

Rector sobrevoou o campo e disparou seu arco, enquanto Sombra investia contra o mesmo alvo de Garuk. A batalha estava oficialmente iniciada.

Os passos apressados deixavam marcas na lama da floresta. À medida que atravessavam o rio raso para se enfrentarem, o combate ganhava forma. Sombra dilacerou um inimigo que cercava Garuk, e Rector precisou se proteger de uma flecha quase fatal.

Margoth logo demonstrou seu domínio sobre as sombras, que pareciam mover-se em descompasso com seus passos longos e velozes. O elfo detinha um controle maior até do que o Guia, também um rastreador noturno.

Os elfos que o seguiam eram Estrígios de Aymon, arqueiros de precisão mortal. Olgaria foi atingida no ombro por uma flecha certeira e caiu ao chão, paralisada pela dor. Sombra a resgatou, conduzindo-a para um ponto seguro.


O grito e o sacrifício

O Guia e Garuk cercaram Margoth. Os ataques coordenados dos dois sekbetes o encurralaram, mas o elfo usou as sombras a seu favor. Com um movimento sorrateiro, mergulhou em uma sombra sob a árvore e desapareceu.

O Guia grunhia e esbravejava. Sabendo que a técnica não poderia levá-lo longe, correu até o paredão de pedra e bradou:

“COVAAARDE!”

Seu grito espantou pássaros e ecoou por todo o vale.

O chamado chegou aos ouvidos de Haftor e Haldur, dois irmãos anões que rastreavam Sornan por motivos próprios. O primeiro, paladino de Crizagom, entendeu o som como um convite à batalha. Eles não estavam distantes e correram para se unir ao combate.

Haldor e Haftor

Enquanto isso, Rector avistou Margoth invocando uma magia de um pergaminho. O feitiço restaurou suas forças, e ele retornou ao embate ainda mais perigoso.

Sua maestria com a espada se confundia com os movimentos de sua própria sombra. Em duelos diretos, sempre assumia a vantagem. Porém, quando se viu em risco novamente, fundiu-se às sombras e sumiu outra vez.

O Guia não podia persegui-lo pelo véu sombrio, mas seu faro apurado o rastreou pelo odor inconfundível que Margoth partilhava com seus antigos senhores.

Assim que revelou sua posição, Garuk derrubou a árvore em que o inimigo se ocultava. O machado flamejante rugiu antes de atingir o tronco com um golpe seco, seguido de um chute que completou a queda. O elfo tombou junto com a copa destruída.

Haldur aproveitou a brecha e avançou com fúria, pulando galhos e deixando marcas profundas no solo lamacento. Garuk também atacou, mas Margoth desviou-se de ambos e contra-atacou o anão com uma estocada violenta. A lâmina zunia até encontrar a cota de malha. O impacto derrubou Haldur inconsciente, tingindo o aço com seu sangue.


A caçada e a queda de Margoth

Tomado pela fúria, Haftor investiu contra Margoth. O elfo tentou aparar o golpe com a braçadeira, mas subestimou a força do anão: o erro lhe custou os ossos do braço, quebrados em um estalo audível. Um gemido abafado denunciou sua dor.

Incapaz de manejar sua espada, Margoth tomou o machado de Haldur e recuou, escapando outra vez pelas sombras.

Enquanto o grupo o caçava, Sornan, Olgaria e Sombra ainda enfrentavam os comparsas remanescentes. Quando Margoth foi reencontrado, preparava uma magia de transporte dimensional.

O elfo desapareceu, mas o Guia, mais uma vez, detectou sua trilha: ele havia se movido para o alto do penhasco.

Rector conjurou uma nuvem voadora. O Guia e o Haldur, revivido pelo irmão, subiram a bordo, enquanto o napol abriu suas próprias asas.

Margoth, exausto, recostava-se a uma árvore, convencido de que ainda estava seguro. Mas não teve tempo de reagir ao bote do sekbete vermelho, que o agarrou pelo pescoço e o ergueu no ar. Antes que Haldur desferisse o golpe final com seu machado recuperado, Margoth lançou sua maldição:

“Goragar — Aymon nunca o perdoará por isso!”

O machado atravessou suas costas e o matou.

Antes que pudessem recolher o corpo, uma sombra espessa tomou conta do cadáver. Um trol surgiu e o rasgou em dois com as próprias mãos, obrigando os heróis a recuar para a nuvem voadora.

Garganta dos Lamentos, Terras Selvagens, dia 24 do mês da Paixão do ano de 1502.

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