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domingo, 14 de setembro de 2025

(LA) Sessão 9

O artefato anão

O interrogatório dos Anões

Após a confirmação da morte de Margoth e a notícia do desaparecimento de seu corpo, levado por um **trol** furioso, o grupo de heróis finalmente se encontrou com seus salvadores: o paladino de Crizagom **Haftor** e seu irmão, o guarda **Haldur**. Enquanto os aventureiros deliberavam sobre os próximos passos, Haftor chamou **Sornan** para uma conversa privada. O anão o interrogou sobre um artefato anão roubado em Telas, cerca de um ano antes, mas Sornan negou saber da esfera, afirmando apenas ter pego vários objetos de Aymon Ghevra durante sua fuga.

O Guia, ao ouvir a repetição das perguntas, interveio na conversa, incomodado com a insistência de Haftor. Ele tentou afastar os dois, em uma tentativa de proteger seu companheiro recém-resgatado, mas não obteve sucesso.


O Enigma dos Estrígios e a Carta Misteriosa

A tensão entre eles foi interrompida quando **Darion** reconheceu o corpo de um dos elfos sombrios subordinados de Margoth. Ele revelou que o cadáver pertencia a uma figura que ele conhecia dos arredores de Telas, e a qual ele pretendia apresentar ao grupo para descobrir a origem do objeto de **Thal**. Vasculhando o corpo, Darion encontrou uma carta endereçada a um mercenário chamado **Dagon**, um nome familiar ao Guia, mas sobre o qual ele tinha poucos detalhes.

Artefato anão

A carta, parcialmente danificada pela batalha, revelava um contrato para Dagon, que deveria "encontrar e..." algo que a parte ilegível impedia de ler. Havia um aviso severo: "Falhar não é uma opção." A carta também mencionava que o pagamento seria feito apenas após a conclusão da missão e que Dagon arriscava ter seu nome apagado se falhasse. O grupo se questionou sobre o motivo da carta ainda não ter sido entregue.

Enquanto o grupo ponderava sobre a carta, os artefatos de **Garuk**, **Rector** e **Haftor** — o prisma, a esfera e o artefato anão — começaram a vibrar e brilhar simultaneamente. Os heróis perceberam que todos os objetos, feitos do mesmo material, emitiam auras semelhantes, o que os ligava de uma forma misteriosa.

Aproveitando a oportunidade, o Guia invocou sua sombra para subir o penhasco e investigar o paradeiro do **trol**. A criatura não tinha ido longe e estava sentada, com uma parte do corpo de Margoth em seus pés. O Guia percebeu que a sombra do elfo sombrio se movia de forma sobrenatural, influenciando o trol. A criatura reagiu à presença da sombra do Guia, avançando de forma ameaçadora para a beirada do penhasco, colocando o grupo em risco. O Guia alertou seus companheiros, que, após cogitar uma resistência, fugiram sob uma chuva de objetos arremessados do alto.


Um Descanso com Novas Revelações

Após a fuga, Rector voou à frente do grupo e notou que eles estavam mais próximos de Valengard do que imaginavam. Os aventureiros rumaram para a cidade, onde Sornan celebrou o retorno com orgulho. "De volta para casa!", ele exclamou, deixando claro sua afiliação com a cidade.

Na Taverna da Vanguarda, **Thalanir** os recebeu com alegria e se juntou a Sornan, Haftor e Haldur para contar histórias e se divertir. Enquanto isso, Rector, acompanhado por Garuk, Sombra e Olgaria, retirou-se para a "Casa dos Sonhos" para criar poções. Foi nesse momento que Garuk, vendo o progresso de Olgaria, entregou a ela o machado de obsidiana que ele havia recebido de **Ormar**. O machado, uma obra-prima do ferreiro, era o reconhecimento da evolução de Olgaria como guerreira.

O descanso trouxe sonhos reveladores. Rector teve mais um de seus sonhos lúcidos com a **Aurora Gelada**, que o encorajou a "acender as luzes". Haftor também teve um sonho lúcido: viu um anão lutando contra uma criatura sombria e, ao golpeá-la, a pedra em sua mão rachou e as sombras se espalharam. Ele acordou com uma nova convicção: as pedras eram como prisões para algo maligno.

Garganta dos Lamentos e Valengard, Terras Selvagens, dias 24 e 25 do mês da Paixão do ano de 1502.

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