sexta-feira, 18 de junho de 2021

(SG) Sessão 78

A mina da Bruxa da Alma

• Pedodes foi recebido por Józ, que inicialmente não se mostrou tão maluco quanto foram as informações. No entanto, o sacerdote logo percebeu que ele era um obcecado pela bruxa e tinha reunido pilhas de livros com rabiscos feitos por ele sobre movimentos da tal Bruxa da Alma. Ele também soube informar que a bruxa carrega um "colar" com 25 caveiras, supostamente troféus conquistados de inimigos mortos. Também soube dizer que a bruxa é maluca, afoita por atenção e psicologicamente instável.

• Enquanto isso Cóquem havia tentado convencer a aldeã de que ele era um servo da bruxa. A mulher duvidou e imediatamente tornou-se hostil ao napol, que também percebeu que alguém havia ouvido a conversa e estava saindo escondida. Antes de dar qualquer satisfação ao grupo, o bardo alçou voo e perseguiu a aldeã. O restante do grupo resolveu ir até o lenhador Ruivo e deixar Cóquem lidar sozinho com a mulher.

• Pedodes seguiu ouvindo a história de Józ. O homem havia perdido seu filho porque um inimigo dele havia pedido a sua morte. Segundo ele, o filho morreu doente graças a alguma maldição. O catedrático também revelou que estudara por décadas em Efrin e conhecia um elfo chamado Loniâm que tinha livre acesso a cidade. Era um dos poucos capazes disso pois era um mensageiro. Interessado, o sacerdote disse que isso poderia ser um sinal dos deuses e sinalizou que poderia ajudar Józ matando a bruxa. Em troca, o homem deu a ele um pingente de Sevides que era capaz de convocar o mensageiro Loniâm.

Símbolo de Antredom na
porta de Miríade

• Pedodes parou na frente da casa de Miríade enquanto se diria até o casebre de Ruivo. A mulher resolveu fechar a porta depois de ver o vingador, e assim o sacerdote conseguiu perceber, mesmo de longe, um símbolo demonista gravado nela. Tratava-se do símbolo de Antredom, o Pouco. Nervoso, Pedodes chamou a mulher para conversar, deixando-a muito assustada com as acusações do sacerdote.

• Miríade acabou revelando que fez uma oferta para a bruxa em troca de dinheiro, mas que jamais desenhara aquele símbolo em sua porta. Na verdade, ela nem sabia o que ele significava. Durante a conversa, o vingador ficou sabendo que o marido dela havia aumentado a oferta para a bruxa, que originalmente era apenas a ossada do avô de Miríade. Desesperados pelo comprometimento de suas almas, conforme ameaças do sacerdote, o casal entregou as 30 moedas de ouro que haviam recebido pela troca, certos de que isso purificaria suas almas quando chegassem aos portões de Cruine.

• Enquanto Pedodes e os outros se dirigiam para a casa da última pessoa que sabiam ter realizado troca com a bruxa recentemente, Ruivo, Cóquem terminava sua conversa com a plebéia que fugira ao ouvir sua conversa com a invejosa de Miríade. A mulher foi facilmente ludibriada pelo napol e revelou que iria contar ao sacerdote da cidade que ele era um servo da bruxa. Segundo ela, haviam muitos servos fiéis dos deus naquela cidade, e o sacerdote queria saber de todos os que tinham relações excusas com a estranha.

• Uma meio-elfa jovem e bonita, mas vestida como outra qualquer, disse que queria falar com Cóquem sobre o que ele andava perguntando pelo vilarejo. A mulher pediu para conversar com ele reservadamente e aos poucos foi guiando-o até a floresta. Atento a isso, Cóquem recuou após encantá-la com seus poderes. Mas a meio-elfa se mostrou bem mais do que uma simples aldeã. Ela resistiu ao encantamento e tentou contra-atacar com outra magia, resistida pelo bardo. A bruxa se mostrou uma demonista em busca da alma prometida do napol quando ele contaminou seu dedo na caixa profana. O napol não deu muita conversa e partiu logo dali para encontrar seu grupo, não sendo perseguido.

• A conversa com Ruivo começou um pouco tensa. A aproximação do grande grupo de aventureiros o intimidou logo de cara, e as indagações sobre seu pedido para a bruxa não ajudaram. Ele havia pedido a morte de um inimigo e mesmo as ameças de Pedodes para seu pós vida não o fizeram se arrepender. No fim, o grupo não conseguiu muitas informações dele, à exceção de que a bruxa costuma visitar a cidade durante Agmarim Nova, data que ainda levaria alguns dias.

• O grupo partiu para as minas de prata em busca da bruxa assim que terminou as investigações em Celeira. Foram novamente voando na velocidade de uma águia. Cóquem e os outros passaram algum tempo procurando a entrada certa para o covil da bruxa. O napol usou seu faro apurado para encontrar carniça para descobrir qual era a caverna escolhida por ela, e assim não perderam muito tempo até descobrir.

• Assim que entraram nos túneis precisaram percorrer vários metros de complexos escuros, iluminados apenas até o limite que suas tochas clareavam. Neste ambiente, se depararam com um grupo de mortos vivos. A batalha não tardou a ser vencida. A voz da bruxa ecoou plos túneis, saindo através de um zumbi que se aproximava assim que o último esqueleto foi derrubado. Ela indagava a razão dos aventureiros estarem ali e os ameaçava. Cóquem tentou negociar a fórmula para remover a maldição de Ildra em troca do diário de Ledâm e, embora tenha deixado a bruxa interessada, o negócio não foi fechado. Pedodes destruio o morto-vivo que servia de porta-voz para a bruxa assim que descobriram o verdadeiro nome da inimiga: Élean.

• Foi preciso melhorar o caminho para prosseguir pelos túneis. Lanâncoras crioou uma ponte sobre uma buraco com espinhos e os heróis de Dantsem acabaram por encontrar mais esqueletos no decorrer do caminho. Uma nova batalha contra os lacaios da bruxa se iniciava, mas assim como a primeira, ela não seria um grande desafio.

Dantsem, Calinior, dias 20 e 21 do mês da água do ano de 1501.

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