sexta-feira, 11 de junho de 2021

(SG) Sessão 77

O mal de Ildra

• Com Ildra sofrendo de algum mal em sua cama, Landalfo sugeriu que a casa fosse isolada imediatamente. Ao mesmo tempo, usou sua magia para detectar qualquer encantamento presente no local e percebeu que se tratava de uma maldição. Kaiser e Éperus foram conversar com os soldados presentes e descobriram que a moça estava naquela situação há pouco tempo. Já Pedodes identificou um furo no pulso de Ildra e, auxiliado por Landalfo, encontrou uma pedra avermelhada em formato de coração, que não foi tocada.

• Landalfo não foi capaz de quebrar o encantamento de maldição, e percebeu que para disso seria necessário cumprir alguma condição desconhecida. Kaiser e Éperus receberam um carta de uma "Bruxa da Alma" que exigia que Éperus se destituísse de suas responsabilidades como herdeiro de Verrogar. Foram imediatamente de volta aos companheiros assim que terminaram de ler.

• A tal bruxa não era conhecida pelos soldados. Kaiser chamou por Arnieta para tentar um rastreamento mais preciso. Ela estava com Lia, mas foi sozinha atender o noivo enquanto a sacerdotisa foi chamar o restante do grupo. A rastreadora encontrou algumas marcas no local: resíduos de prata, a marca de uma bota e cheiro de carniça. Uma pena de corvo também foi encontrada do lado de fora da janela. Cóquem, que chegara há pouco, voou alto para tentar enxergar alguma coisa ao redor.

Bruxa da Alma
na mente de Landalfo

• Landalfo usou seus contatos mentais em Ildra na tentativa de ler sua mente e saber quem havia feito aquilo com ela. O mago conseguiu entrar na mente da moça e ouviu uma voz feminina a dizer: "seu irmão nunca será rei, e eu terei meu prêmio." Insistindo no contato, Landalfo ainda foi capaz de ver a imagem de uma mulher. Na sequência, viu dois corvos deixando o quarto pela janela. No entanto, o mago ficou cego ao quebrar a magia, pois também foi amaldiçoado. Lanâncoras conseguiu a magia que o afetava para reverter o efeito.

• Ildra foi levada para o templo de Maira através de um portal. O grupo a carregou com sua cama, sem mover a pedra sob o colchão. Depois foram tentar reunir algumas informações sobre a bruxa com Eldem, que já ouvira falar dela em terras do sul, mas sem muita precisão. Lidjinir foi contatado por Kaiser e Cóquem, e ele também ouvira falar da bruxa, sabendo que ela teria sido expulsa do pântano de Léom há mais de 10 anos. A dupla ainda pediu que ele se dedicasse a alertar o triunvirato de Efrin a respeito do domínio demonista sobre Verrogar, atuais aliados de Eredra.

• O grupo estava decidido a partir para Celeira. No entanto, antes da partida, eles foram até o rei e falaram sobre o corpo do príncipe Ramum. Azuma quis ver o corpo com seus próprios olhos e assim todos foram até a masmorra onde ele se encontrava. No caminho, Pedodes interrogou o monarca sobre Loman e Aspris. Com as descrições que recebeu, o sacerdote teve certeza de que não se tratavam das mesmas pessoas que ele viu quando enxergou os últimos momentos de Ramum. O grupo explicou onde encontrou o corpo do príncipe, fazendo com que o rei ordenasse que aquele cadáver fosse bem protegido para que pudesse ser devolvido no momento certo, ou destruído caso Léom sucumbisse.

• Por fim, Lanâncoras foi até Vêile tentar novamente um reforço dos magos elementais para a guerra. O mago ouviu mais uma vez que o colégio não se envolveria oficialmente. A maga também não tinha atualizações sobre o tio de Lanâncoras. Contudo, após o mago informar sobre o avanço demonista sobre Verrogar e ver pessoalmente as provas que o grupo tinha para apresentar, ela demonstrou interesse pessoal na luta, mesmo reiterando que a batalha não seria travada pelo colégio de forma oficial. Segundo ela, o colégio sempre existiu, esteja quem esteja no poder, demonista ou não. Como forma de ajudar, a mestra do colégio cedeu um tomo a Lanâncoras, o qual o elementalista guardou para ler depois.

• Ildra estava tendo sua aura modificada. Estava se transformando em alguma coisa. Não era possível saber o que ela se tornaria, mas eles não estavam dispostos a descobrir. Transformado em uma ave e voando rápido como uma águia, Landalfo para Celeira transportando o grupo encolhido.

• O vilarejo de Celeira era muito rural. Plantações estavam ao redor de toda a vila, que parecia bastante calma. A única taverna foi visitada por Cóquem e Torin, enquanto os outros foram até o templo juntamente com Pedodes.

• Os interrogatórios que o grupo fez sobre a bruxa na vila revelaram que ela era uma personalidade bastante conhecida e, de certa forma, bem vista. Os aldeões colocavam uma caveira qualquer (geralmente de um pequeno animal) em suas janelas. A tal bruxa surgiria naquela em que a caveira desaparecesse durante a noite e então faria um favor em troca de uma recompensa. Os aldeões que eles mais escutaram falar foi o lenhador, Ruivo, e sobre uma mulher, Miríade, que haviam trocado favores recentemente. Mas o próprio taverneiro revelou já ter pedido um favor para a bruxa, embora há muito tempo.

• Cóquem visitou Miríade junto com parte do grupo. Conversando com ela em particular, após encantá-la, o napol ouviu que ela havia pedido dinheiro e recebeu 30 moedas de ouro em troca da ossada de seu avô. Porém, a aldeã não sabia como convocar a bruxa de forma rápida. Sobre outros aldeões, ela descobriu que uma vizinha odiava a bruxa. Ao interrogar esta pessoa, descobriram que o motivo era inveja por não ter sido atendida. Seu pedido era prejudicar Miríade.

• Pedodes procuroou o prefeito Gilbert. O homem estava muito impressionado, até amedrontado, pela presença do vingador. Ele falou sobre a história da bruxa na região, que foi repelida há vários anos após o conflito com outro mago. Também ouviu sobre o velho humano Józ, odiador da bruxa, catedrático que se radicou no pequeno vilarejo depois que seu filho morreu. Pedodes foi até lá. Ao ser recepcionado, viu o brilho nos olhos do velho homem ao enxergá-lo. "─ Eu acho que o senhor pode me ajudar." ─ disse Pedodes ao velho. "─ Talvez você possa me ajudar mais..." ─ respondeu Joz.

Dantsem, Calinior, dias 20 e 21 do mês da água do ano de 1501.

Nenhum comentário:

Postar um comentário