sexta-feira, 11 de setembro de 2020

(SG) Sessão 42

A fuga de Kâminus

• Um enorme verme carniceiro surgira à frente dos aventureiros. Não se tratava apenas de uma versão maior da criatura que eles tinham acabado de enfrentar, mas de um monstro mais terrível e assustador do que aquele. Kaiser não perdeu tempo analisando a enorme besta e iniciou o confronto atirando suas flechas no couro duro. Red não teve medo de se aproximar e os magos lançavam suas magias queimando e eletrocutando a carne daquela criatura assustadora.

• Não demorou para que o verme se abalasse com os pesados ataques de que era vítima. Em um movimento rápido, a criatura escavou e voltou para baixo da terra, criando um túnel que se dirigia para Landalfo - o movimento da terra na superfície acusava sua localização. Lanâncoras geomanipulou o solo e expôs novamente o mostro, permitindo que Pedodes o atacasse novamente e que Red terminasse o serviço cravando sua espada fundo nas vísceras do verme. Pedodes ainda teve a má sorte do monstro cair sobre ele ao morrer, o que provocou um certo movimento entre os aventureiros para ajudá-lo.

• Antes que pudessem comemorar a vitória, após resgatarem o sacerdote debaixo do monstro abatido, o grupo percebeu que Kâminus não estava mais antre eles. O inimigo, sempre desarmado, estava ao lado de Landalfo poucos minutos antes, mas aproveitara a distração do grupo com o verme gigante para fugir. Kaiser disse que procuraria abrigo para a noite, e pediu a Cóquem para que ele sobrevoasse a área e encontrasse o guerreiro fujão. No entanto as coisas não saíram como o esperado: O napol não conseguiu encontrar Kâminus sobrevoando as árvores e o grupo acabou deixando ele tomar uma dianteira perigosa em direção ao norte. Resolveram persegui-lo.

• A boa habilidade de rastreamento de Kaiser permitiu ao grupo encontrar a trilha atrás de Kâminus. No entanto, o arqueiro sabia que ainda estava a algumas horas atrás dele, e que não havia como um grupo grande andar mais rápido do que um humano leve e sozinho. Os aventureiros o perseguiram por várias horas até que o meio-elfo decidiu que continuaria de outra forma: o restante do grupo deveria esperar ele retornar com Kâminus. Apenas Cóquem o acompanharia, uma vez que sua visão de um ponto superior poderia ser muito útil.

Área onde Kâminus foi perseguido. Norte do Rio Corbei, Verrogar.

• A dupla conseguiu avistar o guerreiro chegando a um pequeno vilarejo graças a boa visão de Cóquem. No entanto, eles nada puderam fazer para impedi-lo. Como derradeira tentativa, o napol tentou lançar um encantamento sobre Kâminus, mas que não surtiu efeito. Após chegar no vilarejo verrogari, um grupo de soldados já se pôs apostos para aguardar a dupla de aventureiros que chegava. No entanto, Kaiser e Cóquem se deram por vencidos e retornaram para o grupo, deixando Kâminus fugir de volta para sua nação.

• Revendo seus planos, os aventureiros resolveram retornar para Calinior rapidamente. Eles cruzariam novamente o rio, atravessariam a floresta e em breve chegariam na cidade dantseniana. Mas, novamente, nem tudo saiu como planejado. Os aventureiros foram abordados por um pelotão de elfos florestais poucas horas depois de atravessarem a fronteira dantseniana. Os elfos os renderam e, ao lerem a carta que carregavam assinada pelo próprio rei de Dantsem, resolveram lhes dar uma chance e levá-los até seu líder.

Gálegor

• O acampamento élfico que o grupo foi levado ficava há algumas horas de marcha. Tratava-se de uma dúzia de barracas espalhadas abaixo das árvores em que muitos soldados preparavam seus equipamentos. A barraca central era a maior e a qual o grupo foi levado. Lá dentro eles foram apresentados à Gálegor, o líder dos elfos florestais daquela região. Ele acreditou nos aventureiros e se mostrou surpreendentemente receptivo, permitindo inclusive que o grupo pernoitasse no acampamento.

• Aproveitando a hospitalidade, Pedodes perguntou sobre o campo amaldiçoado. Gálegor soube informar que um mago necromante chamado Ledâm residia na torre há muito tempo, mas que no último ano a área foi tomada por um karma maligno diferente do que estava ali antes, que surgiu após uma explosão mágica. Ledâm não parecia ter relações com o exército e sua história era trágica: sua família foi morta por aldeões quando descobriram que ele trabalhava com necromancia.

• Landalfo mostrou para Gálegor os fragmentos da pedra do necroarcano que coletou na torre. O elfo não soube passar informações muito precisas, mas disse quem poderia dar mais informações: Siviâm, a maga, uma elfa que vive na Floresta de Marvion nas proximidades dos Montes Solomor. Gálegor deu para Landalfo um medalhão que, segundo ele, serviria de elo para provar que fora Gálegor quem enviara o grupo. Todos acharam a ideia interessante e resolveram desviar o seu trajeto por alguns dias para poderem fazer uma visita na residência desta tal de Siviâm. Apenas a ida levaria dois dias, mas ficava no sentido oposto ao trajeto até Calinior.

Proximidades da fronteira de Verrogar com Dantsem, dia 13 a 15 do mês da Rosa do ano de 1500.

Nenhum comentário:

Postar um comentário