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sexta-feira, 26 de setembro de 2025

(VP) Sessão 8

O Planeta Cofre

Conversa com os Nerus

Os aventureiros avançaram rapidamente pelos corredores hostis para quem se desloca a pé — projetados para criaturas nadadoras. Enquanto isso, o contador regressivo para a inundação total da usina seguia em curso.

O contato com os nerus foi restabelecido quando o grupo embarcou no veículo submarino.

— Tudo parece funcional. Parabéns pelo bom trabalho. Eu não imaginava que conseguiriam com tamanho sucesso. Vou ordenar que a melhoria da nave de vocês seja acelerada — disse Thalor pelo comunicador.

O veículo conduziu-os por uma entrada cavernosa e túneis sinuosos iluminados por tentáculos bioluminescentes, atravessando diferentes pressões submarinas. No limite de sua rota, os aventureiros foram transferidos para uma bolha de ar e levados ao conselho: oito nerus reunidos em torno de um plano octagonal.

Representados por Flael e Thalor, os nativos agradeceram aos viajantes e os presentearam com esferas gravitacionais — artefatos capazes de manipular forças da gravidade.

Berenice melhorada

Durante a reunião, Rykk questionou Thalor sobre visitantes extraterrenos do passado, mas o comandante preferiu encerrar a sessão antes de avançar nesse tema.

Com apenas Thalor e Flael presentes, Rykk insistiu sobre os eventos de cerca de vinte anos atrás. Thalor revelou que cientistas e militares haviam visitado Alter, liderados pelo comandante vesk Vraalax e pela doutora Evelyn Reed. Embora se apresentassem como aliados, buscavam roubar tecnologia neru. Reproduziram um segredo local para abrir as barreiras orbitais de Viez e, ao obterem sucesso, partiram sem explicações.

A espionagem deixou os nerus desconfiados dos estrangeiros. Contudo, a chegada do grupo atual demonstrou que nem todos são iguais.

As melhorias em Berenice levaram dois dias para serem concluídas. Quando prontas, a nave foi lançada ao oceano, ativou seus hidropropulsores e emergiu para então decolar rumo à órbita.

Hangar cilíndrico

O Planeta Cofre

Berenice explicou que seria necessário captar energia das usinas de Alter para emitir o sinal capaz de abrir a barreira de Viez. O grupo informou os nerus de forma vaga e, da órbita, a IA realizou o processo. Após minutos de turbulência, o sinal foi transmitido e a nave partiu em velocidade para o planeta cofre.

Ao se aproximarem de Viez, Berenice pediu que Ed assumisse o controle manual, enquanto ela focava seus sistemas no atravessamento da barreira. Apesar da dor constante no braço, o operativo guiou a nave com firmeza. Os canhões orbitais representavam um perigo terrível, mas a travessia ocorreu sem incidentes.

Seguindo as coordenadas recebidas, Berenice desceu até um hangar tubular colossal. O tubo girou e mergulhou no subterrâneo. Um androide de capa azul, que se apresentou como G0r1 (“Gorum”), recebeu os viajantes e os conduziu até seu cofre.

G0r1, o mordomo

O grupo percorreu corredores metálicos, tomou um transporte magnético e chegou a uma sala quadrada. Ali, uma porta metálica selada aguardava autenticação biométrica, com dois terminais de apoio.

Ed descobriu que apenas sua biometria era aceita pelo sistema. Ao encostar o braço dolorido no leitor, a porta se abriu, revelando o interior do cofre.

Os Segredos de Hierofante

A porta trancada

O cofre tinha quase um hectare, repleto de estantes, servidores e braços robóticos. Em destaque, sobre um altar, havia um domo de vidro contendo uma pedra âmbar fosca. Dentro dela, um cérebro e um par de olhos fossilizados.

Hothspoth e Kassius removeram o domo, liberando um pó tóxico, mas não identificaram nenhuma conexão tecnológica. Hothspoth desejava levar a pedra, enquanto Kassius hesitava.

Enquanto isso, Rykk, Flynn e Ed exploraram os terminais laterais. Descobriram registros extensos sobre diversas pessoas, incluindo eles mesmos.

Rykk encontrou um dossiê detalhado sobre sua vida e, ao buscar Hothspoth, descobriu que o solariano era um clone. Flynn achou informações ligadas ao evento Riven Shroud e soube, através de Berenice, que a infecção de sua irmã pela Síndrome da Marcha Definhante fora considerada “um dano colateral aceitável”.

Já Ed tinha apenas registros vagos em seu arquivo. Ao investigar a doença, Rykk acabou se deparando com referências a Gre-ôn, confirmado como paciente zero. A leitura foi interrompida quando Berenice, surpresa, exclamou: — Por Triune, sou eu!

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