quarta-feira, 16 de novembro de 2022

(VP) Sessão 102

A construção misteriosa

• O grupo se recompôs depois da entrada tensa na construção subterrânea. Eles analisaram a sala onde se encontravam para reconhecer perfeitamente o mecanismo que isolava o ambiente para que ele se enchesse ou se esvaziasse de água. Então prosseguiram.

• O corredor que levaria o grupo até o ambiente seguinte era isolado por uma outra porta bem fechada. Tolman a investigou com cautela e usou suas luvas para abri-la. Essa atitude impediu que um espinho envenenado o atingisse diretamente, e também alertou o grupo para os perigos do lugar.

• O salão que se mostrou em seguida possuía seis colunas dispostos simetricamente. O grupo andava com cautela pelos cantos, evitando posicionar-se entre elas, mas Tolman acreditava que era o chão o motivo das maiores preocupações. Ao saltar sobre o piso irregular, o feiticeiro quase foi dragado para uma espécie de buraco interplanar que surgiu ligando as duas colunas as quais ignorou ao passar no meio. Para sua sorte, o raio da aniquilação não o atingiu nem o dragou para o vão eterno.

• A cautela estava estampada nos olhos dos aventureiros, que mediam cada passo. O próximo ambiente foi alcançado após destravarem mais uma porta. Ele era pequeno, nada maior do que 5 x 5 metros, mas também tinha dispostas simetricamente quatro colunas, embora possuísse o centro limpo de qualquer estrutura ou objeto. Enquanto Tolman abria a porta para o leste, inicialmente ignorando a que rumava para o norte, Drake se posicionou no centro do ambiente. Tao e Duque perceberam que uma magia de teletransporte fora ativada. O draconato conseguiu resistir a um transporte imediato e saltou fora daquele local.

• A sala ao leste era idêntica a sala ao oeste, àquela em que Tolman quase fora obliterado por um raio de aniquilação. No entanto ela revelou criaturas inimigas. Aberrações criadas do puro vazio atacaram o grupo com seus tentáculos de vácuo e escuridão. A batalha que se sucedeu foi rápida e perigosa, mas os aventureiros conseguiram superá-la sem baixas. Ao fim, apenas um pequeno fragmento do monstro feito de matéria (ou energia?) desconhecida restara. Tolman pegou com cautela e o guardou dentro de sua bolsa dimensional, o que se revelou uma péssima ideia. A bolsa explodiu em um buraco espacial sugando aquilo que estava ao seu redor. Para a felicidade do feiticeiro, ele foi rápido o suficiente para atirar seu acessório para longe antes de terminar em outro mundo e aos pedaços.

• Retornando e rumando para a sala ao norte a partir do pequeno ambiente em que Drake quase fora transportado, o grupo chegou em uma grande sala com ligação em uma escada e com uma porta mais ao norte. Uma investigação minuciosa também revelou um alçapão no canto da sala. Ao abrí-lo, perceberam que o interior era escuro e impossível de ver. Outra magia também estava armada no centro do ambiente. No entanto, sua ativação parecia muito lenta e Duque teve tempo de sair de cima dela antes de precisar resistir a qualquer efeito. No entanto, isso também significou que eles não descobriram o que o encantamento fazia. Resolveram deixar assim como estava e foram abrir a porta ao norte.

• A pequena sala guardava um pequeno altar. Havia uma caixa sobre ele que os aventureiros abriram e observaram outra fenda dimensional. Embora se parecesse com suas sacolas, esta parecia incapaz de devolver os objetos ali depositados. Sem muita investigação, já que Tolman estava convencido de que aquele não era o altar a que Vush se referira, o grupo deixou o local e desceu a escada para um novo andar, na expectativa de estar mais perto de destruir, ou pelo menos banir, a entidade que estava embaralhando os mundos.

Sul de Aguasprofundas, dia 13 de Alturiak do ano de 1490.

Nenhum comentário:

Postar um comentário