sábado, 9 de janeiro de 2021

(SG) Sessão 56

Lutrúcia

• Ainda perplexos com a carta que haviam lido naquela noite sobre Lanâncoras, o grupo passou um bom tempo criando suposições. O mago parecia muito preocupado com seu tio e Éperus chegou a questioná-lo se ele queria retornar para Marana. No entanto, o objetivo dele falou mais alto e, mesmo temendo pelo pior, o elemntalista resolveu enviar uma carta e seguir em frente.

─ Juras reconhecer a todos os vingadores como irmãos em Cruine?
─ Eu juro!
─ Juras nunca, jamais, sobre quaisquer circunstâncias, revelar os segredos de nossa ordem?
─ Eu juro!
─ Juras que não farás guerra ou combate que não seja para a manutenção do ciclo?
─ Eu juro!
─ Juras que perseguirás e destruirás todos aqueles que afrontarem o ciclo?
─ Eu juro!
─ Juras que viverás somente para a ordem e seus princípios?
─ Eu juro!
─ Lia, levante-se, serva da Ordem da Noite Eterna. Hoje termina a sua vida como conheces, e começas a preparar a missão para que um dia, caso você seja digna, possas renascer para uma vida, apresentar-se diante de Cruine e jurar-lhe incondicionalmente lealdade, bem como para os propósito da ordem.
─ Aceito meu destino e deixo-o em suas mãos enquanto for de sua vontade.

• Pedodes retornou ao templo de Cruine para encontrar-se com Lia nesta mesma noite. O sacerdote fez diversas perguntas para a humana, como com quem estava sua lealdade e se ela ainda estava apegada a sua família. A sacerdotisa revelou que foi treinada por um sacerdote de Cruine em Fontenova depois que seu pai morreu por ferimentos de guerra e sua mãe morreu pouco tempo depois de uma doença. Sua irmã, única família restante, é casada, vive em Treva e tem sua própria família. Assim, Lia declarou sua total lealdade à ordem que lhe acolheu. Com suas respostas, Pedodes iniciou o ritual para aceitá-la como sua noviça. Ela passaria a ser treinada como vingadora de Cruine a partir de seus votos sob a tutela de Pedodes, o Vingador.

Trax (ou Bigode)

• Cóquem foi ao encontro de seu amigo comerciante, ao qual passou a chamar de "Bigode". O grupo havia decidido usar a carroça do comerciante para colaborar no disfarce, que fora substituído de uma comitiva de Cruine por uma caravana de anões com mercadorias tais como armas e armaduras. Graças a Lanâncoras, todos, com exceção de Lia, pareciam-se com anões. A transformação ocorrera a meio caminho de Lutrúcia, já com a visão da cidade no horizonte.

• A chegada na cidade de Lutrúcia foi tensa. Os portões estavam sendo cuidadosamente vigiados e todos os veículos eram vistoriados. Pedodes questionou se não haveria alguma proteção mágica muito perto da travessia, e não houve tempo de evitar que um mago detectasse a grande quantidade de mana que o grupo emanava. Cóquem, porém, foi muito rápido em lançar um encantamento de alucinação no mago-vigia, fazendo-o acreditar que os objetos encantandos estavam, em vez de com eles, com os comerciantes que estavam mais atrás na fila. A passagem foi liberada para o grupo e os soldados passaram a abordar o bode expiatório do bardo.

Brudegar

• A taverna do Lobo Marinho foi o destino imediato dos aventureiros. Lá eles encontraram o anão Brudegar, a quem já tinham ouvido falar tanto. Cóquem lançou uma magia de amizade mais uma vez, e o anão passou a tratá-lo como um amigo antigo. Na despensa, longe do salão movimentado da famosa taverna, o napol (tornado anão por magia) e o anão tiveram uma conversa em que revelou-se que Escarlon estava no Monte Pártacus, em um pequeno vilarejo chamado Nevrija. O destino do grupo estava traçado.

• Bigode disse saber a localização da pequena vila, pois estivera lá uma vez. No entanto, por não sentirem muita confiança nas habilidades de navegação do humano, eles acharam mais prudente contratar um guia mais experiente. A recomendação do próprio Bigode foi que eles procurassem por um homem conhecido como Peregrino.

Peregrino

• Peregrino foi encontrado em um estaleiro, preenchendo uma papelada que uma senhora mal encarada havia ordenado. A chegada de Cóquem lhe livrou da tarefa momentaneamente, e ele agradeceu. O grupo começou a negociar com o humano o quanto ele cobraria para levá-los até Nevrija, e acabaram chegando a um acordo de 3 moedas de ouro por dia. Considerando que a viagem levaria cerca de 5 dias, o preço final ficaria em 15 moedas de ouro, mas Peregrino aceitou as mercadorias de metal que Landalfo havia criado durante a viagem como pagamento por um dos dias.

• Embora já fosse fim do dia, o grupo já estava preparado para partir e Peregrino não parecia precisar de nada mais do que a roupa do corpo.

Verrogar, dias 18 e 19 do mês da Justiça do ano de 1500.

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