sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

(SG) Sessão 58

Escarlon de Sula

• O grupo estava decidindo como seria sua abordagem com Escarlon pouco antes do pórtico de acesso dos portões de Nevrija. Eles decidiram que voltariam a suas formas naturais e que não entrariam em uma conversa particular todos de uma vez, nem revelariam imediatamente quem era Éperus.

• Lia, Cóquem, Torin e Landalfo foram na frente para conversar com o bardo, mas antes eles explicaram para a sacerdotisa os detalhes sobre o plano do grupo, já que até então ela não sabia.

Escarlon de Sula

• Os aventureiros perceberam que os aldeões pareciam estar se preparando para uma festa. Ao chegarem na escadaria da mansão central, o próprio Escarlon os viu quando perguntaram por ele para uma senhora e os chamou para dentro. O bardo foi gentil e convidou o grupo para conversar e descobrir o que eles queriam. Foi Cóquem quem ficou com a tarefa de explicar a situação e, delicadamente, tocou no assunto de que Éperus é o bastardo de Attos I, para a grande surpresa de Escarlon que, embora tivesse conhecido a Marquesa Mansel e soubesse da existência de um filho bastardo do rei, acreditava que ele estivesse morto.

• Escarlon recebeu Éperus e simpatizou com o jovem, muito por lembrar da marquesa, mãe dele. Ele levou todos o 8 aventureiros para conversar de forma particular em um quarto no segundo andar. Lá eles explicaram o plano para o bardo, de que ele poderia apoiar o reinado de Éperus e espalhar o nome dele por Verrogar. Embora destacando que jamais trairia sua nação, Escarlon disse que não gostava de Attos II e que, Éperus sendo filho de Attos I, ele apoiaria o jovem bastardo para trazer Verrogar de volta à sua antiga glória.

• Concluídas as pautas mais tensas, Escarlon disse que precisava de alguns dias para organizar as ideias, criar um plano e uma ferramenta para executá-lo e também para ajudar os aldeões com as festas que viriam nos dias seguintes: a Festa do Último Gelo e o Dia do Entendimento Entre os Povos, dois dias a partir dali.

Arnieta e seu falcão, Gagru

• Os aventureiros precisaram se integrar ao vilarejo durante os dois dias que se passaram. Alojados nas casas dos aldeões, cada um deles assumiu algumas tarefas. Landalfo ajudou nos preparativos para os dois festivais que se aproximavam; Cóquem pediu a ajuda de Escarlon para aprender um encantamento perdido dos bardos; Torin protegeu Éperus; Lanâncoras ficou estudando; Kaiser ajudou Arnieta, a caçadora local, a conseguir a caça necessária para o sacrifício dos festivais. O arqueiro ficou encantado pela jovem humana e pediu para Torin lhe acompanhar no segundo dia, na tarde do entendimento entre os povos, para procurar um presente para ela. Embora Kaiser não tenha encontrado nada, Torin encontrou uma mina de ouro! Contente, o anão folhou a ouro um presente que Kaiser daria para Arnieta e depois passou todo o resto do tempo enchendo mochilas com mineral de ouro que ele extraía de "sua" nova mina.

• Cóquem, que procurou peregrino durante os dias de festa, renovou o acordo que havia feito com o guia para que ele os levasse ao topo do Monte Pártacus. O bardo também perguntou se ele não se surpreendeu com a mudança de aparência do grupo, e a resposta lhe deixou um pouco preocupado. Peregrino lhe disse que não importava quem eles eram, desde que pagassem. Eles poderiam ser o rei em pessoa, que ele não se importaria.

Escarlon: ─ Vossa Majestade, juro defender os interesses da nação e ser leal ao senhor por toda a minha vida. Longa vida ao rei!
Kaiser: ─ Enquanto o senhor for justo a causa da paz, Ludgrim, no que me cabe, estará ao seu lado. Longa vida ao rei!

• Quando realmente tiveram a conversa decisiva com Escarlon, o bardo pediu que todos passassem a tratar Éperus como a majestade que ele é. Ele também disse que espalharia a notícia. Para isso, no entanto, ele precisaria reunir alguns materiais importantes. Entre eles, um fio do bigode de Tarsmasck, o gigante do gelo que governa sua tribo de gigantes no Monte Pártacus.

• Investigando um pouco sobre a tribo dos gigantes, o grupo acabou descobrindo que eles utilizam orcos como escravos. Os orcos são oferecidos pela tribo de Golog, que vivem mais ao norte em um número de cerca de 10.000, com sua maior cidade chegando a 300. Juntando todas as informações, o grupo cogitava tentar trocar algum objeto de valor pelo fio de bigode. Também pensaram em se aproximar de forma sorrateira. No entanto, não concluíram nada nesse momento. Decidiram apenas que Éperus não participaria da viagem, mas Alkabion e Lia o estariam protegendo.

Verrogar, dias 25 a 28 do mês da Justiça do ano de 1500.

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