domingo, 31 de maio de 2020

(SG) Sessão 29

Cruzando Eredra

• Os aventureiros iriam passar a noite no pequeno vilarejo na fronteira entre Ludgrim e Eredra. Após serem convidados por alguns para se hospedarem em casas particulares, o líder da comunidade também recomendou o celeiro, que possui algumas camas no andar superior e pode dar alguma liberdade para eles. Todos aceitaram.
• Landalfo conversou com o líder e perguntou se ele não gostaria que o grupo deixasse uma criatura mágica protegendo o vilarejo. Após falar com os outros aldeões, o líder disse que todos estavam receosos de ter uma criatura mágica nos arredores. Landalfo, já um pouco inseguro quanto a como ordenaria de forma segura a criatura que ficaria ali, achou melhor não fazer nenhuma criação.
• Era um dia frio e com chuva leve quando os aventureiros partiram em sua jornada de volta à Dantsem. Eles seguiram uma trilha para o sul para despistar olhos atentos dos aldeões, mas logo retornaram seu rumo para o norte, onde cruzariam Eredra até o Rio Mór e então iriam até Isalíbel.
• A viagem até o Rio Mór foi sem percalços. Os aventureiros passaram por algumas pequenas cidades no caminho, mas apenas Kaiser entrou no vilarejo de Lávora para comprar mantimentos para o grupo. Todas as outras vilas foram evitadas. Por estarem andando fora da estrada, geralmente em terreno acidentado ou com muita vegetação, o grupo acabou se deslocando bastante devagar.
• Após cruzarem o Rio Mór com um portal, o grupo acampou alguns quilômetros ao seu norte. Durante a noite era possível escutar o som de martelos e trabalhos em pedra. James foi enviado como batedor para ver do que se tratava, e eles descobriram que uma estrada estava sendo construída vinda do noirte. Embora fosse improvável que a obra percoresse as poucas centenas de metros que a separavam do grupo, os aventureiros acharam mais prudente avançar um pouco para sair do caminho provável da estrada. Na manhã seguinte eles decobriram que fizeram bem: A obra havia avançado assustadoramente em uma madrugada. James avaliou o local novamente e viu que magos elementalistas ajudavam na obra, acelerando a construção da estrada.
• Seguindo a jornada em direação ao leste o grupo se deparou, já bem mais perto da fronteira com Dantsem, com uma pequena choupana abandonada e parcialmente destruída. James foi novamente enviado para averiguar a situação de perto. No entanto, o homúnculo foi surpreendido com uma armadilha que o atingiu enquanto estava no telhado parcialmente aberto da casa. Uma rede o capturou e o atirou ao chão. Goblins logo o pegaram e o atiraram em um caldeirão. Landalfo se apressou em direação à choupana para resgatar sua criatura.

Cena da batalha
Batalha na choupana

• O que se sucedeu foi um combate contra as criaturas. Primeiramente os aventureiros precisariam entrar na pequena casa. Red foi atingido por outra armadilha ao tentar arrombar a porta. Então, Lanâncoras disparou uma bola de fogo em uma das laterais, o que destruiu parte da estrutura, forçando as criaturas a saírem. Com o combate realmente tendo começado, a preferência delas era em atacar Red, que foi cercado e golpeado por todos os lados, embora sua habilidade estivesse sendo o suficiente para resistir e contra-atacar eficientemente. O combate prosseguiu por alguns minutos e, embora tivesse sido cansativo, nenhum dos aventureiros se feriu gravemente. O mais debilitado foi Landalfo com uma torsão no pé devido a uma queda que ocorreu porque ele estava em cima da casa quando ela desabou após a bola de fogo de Lanâncoras.
• Investigando o que sobrou da casa, os aventureiros descobriram um alçapão para um porão. Embaixo haviam muitos livros (a maioria mordido ou parcialmente comido) e uma escrivaninha. Eles avaliaram rapidamente o que havia ali e Landalfo levou consigo um livro de ambiente natural, enquanto Lanâncoras um tomo com uma magia ainda desconhecida.
• Uma névoa espessa cobria a visão quando os aventureiros chegaram nas imediações da fronteira, mas Kaiser notou sons vindo do leste, em Dantsem. O grupo resolveu andar um pouco para o sul até se afastar deste local e entrar no reino de Dantsem por outro ponto. No entanto, assim que cruzaram a fronteira eles foram abordados por uma dupla de soldados dantsenianos. Eles exigiram informações sobre quem eles eram e Red se adiantou, tirando seu elmo e se apresentando. O rosto peculiar do elfo fez com que um dos soldados o reconhecesse como aqueles a quem o rei escolheu como protegidos, e eles receberam autorização para passar. Os guardas ainda compreenderam que não deveriam dizer que eles haviam passado por ali.
• A viagem pelo reino de Dantsem até Isalíbel também prosseguiu fora da estrada. Os aventureiros levaram cinco dias para chegar até Isalíbel. De longe Red, Lanâncoras e Kaiser já conseguiram perceber que a cidade estava diferente: Torres de madeira e um grande portão haviam sido erguidos antes da entrada da cidade. Um pelotão militar fazia a averiguação de todos que entravam e saíam. Ao se aproximarem eles foram abordados por um anão. Quando Red se apresentou, o anão se revelou Borfa, aquele que era o comandante das tropas de Porteval quando o grupo resgatou os aldeões de Iragai. Sabendo que eles agora eram pessoas de confiança do rei, o anão os deixou passar.
• A cidade também estava diferente pelo lado de dentro. Muitos mercenários de todos os tipos tomavam as ruas, inclusive muitos que não aparentavam terem muita experiência. O grupo se hospedou em uma estalagem que tinha muitos soldados de patente mais elevada e que não estava alojado nas barracas. Ainda durante a noite Pedodes foi a um templo de Parom, enquanto Lanâncoras e Landalfo descobriram que o tomo que pegaram na choupana nos dos goblins não se tratava de uma magia arcana.
Eredra e Dantsem, dias 07 do mês do Sangue até dia 06 do mês da Sabedoria do ano de 1500.

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