sexta-feira, 8 de maio de 2020

(SG) Sessão 26

O interrogatório de Láufior

  • O transporte até o armazém foi seguro. A noite era tranquila e havia poucas pessoas nas ruas.
  • Ereandrim e Loryn faziam a guarda no armazém enquanto Red, Lanâncoras e Kaiser tentavam tirar informações de Láufier utilizando ameaças. Sob pressão, a elfa disse que havia algo muito maior do que eles envolvido. Que ela não obedecia a reis ou rainhas e que queria um mundo sob um único comando. Ela tentou convencer Red a aderir à sua causa para acabar com todas as guerras, mas o guerreiro entendeu que ela falava como uma fanática, quiçá uma demonista.
  • O desenrolar do interrogatório mostrava cada vez mais que ela fazia parte de um grupo maior que pretendia conquistar e governar. Ela não parecia tão preocupada com a própria vida, mas disse que poderia conseguir que o grupo escapasse de Âmien em segurança.
  • Red encontrou uma carta romântica enquanto vasculhava as anotações de Láufier. Tratava-se de uma carta de Postumandiel para Neverine. Ninguém conhecia os dois, mas o interrogatório revelou que se tratava da irmã dela e do filho do alto conselheiro Mulinarte, a quem Neverine estava prometida. A irmã de Láufier, segundo as palavras dela, ainda "não estava completamente inserida no grande plano". Procurando no corpo da elfa, o grupo encontrou uma tatuagem que Ereandrim deu certeza se tratar de um símbolo demonista de Ekisis, a Dama da Discórdia.
  • Red sugeriu que o grupo arranjasse um artista para pintar na tela mágica a representação do que eles desejavam que acontecesse: Láufier entregando nas mãos da rainha uma carta com todos os nomes que ela conhecia que participavam deste grupo secreto. Para isso, Red e Ereandrim foram até uma taverna e encontraram um músico que disse que também era um pintor.
  • O artista pareceu bastante assustado quando chegou ao armazém. Ele não esperava se deparar com Láufier amarrada e naquelas condições. Mesmo assim, ele foi pressionado pelo grupo para fazer o desenho. Assustado e tenso, o artista foi muito lento em sua pintura, mas conseguiu concluí-la antes que o dia raiasse. Era uma obra que mostrava Láufier entregando um pergaminho com a frase "meus aliados na conquista" para a rainha Enora. Red forçou para que a elfa olhasse para a tela, mas aparentemente não houve o efeito desejado.
  • Lory alertou que os trabalhadores estavam chegando ao armazém. O grupo se dividiu e foi embora: Ereandrim, Lanâncoras e Red foram na carroça, acompanhando Láufier que estava presa; Kaiser saiu pela porta principal e Lory ficou no armazém escondido.
  • Kaiser foi seguido por dois trabalhadores por boa parte da cidade, até que resolveu entrar em uma taverna e perceber que os elfos não estavam assim tão interessados em arranjar muita confusão. Ele então se dirigiu até a estalagem onde ele o grupo pernoitavam.
  • Red, Lanâncoras e Ereandrim foram diretamente até o pai do sacerdote. Lá eles ouviram que Alanian não acreditava que eles seriam atacados na luz do dia da Cidade Dourada. Ele também disse ao grupo que ele poderia deter Láufier enquanto estivessem na audiência com a rainha Enora, que aconteceria em pouco tempo.
  • Antes da audiência, Red foi em busca de Loryn e Kaiser. Retornando ao armazém ele viu que Loryn estava amarrado. Os elfos que trabalhavam ali disseram que o prenderam quando o viram dentro do armazém. Red estava tentando pagar os elfos para libertarem o humano quando a guarda real chegou para levá-lo preso.
  • Red reencontrou-se com Kaiser na estalagem e eles foram se reunir com o restante do grupo. Depois foram para a audiência com a rainha, na qual participariam os alto conselheiros Marcos Calisto, Alberto Daros, Mulinarte, Gildram Maite, Boldam Navaste, Fariel, além do príncipe Gáltilo e da própria rainha Enora. Todos sentaram-se à uma mesa retangular, com a rainha e o príncipe nas cabeceiras. Fariel, aquele que supostamente manipula a rainha, sentou-se ao lado de Kaiser.
Cidade Dourada de Âmien, dia 24 do mês da Paixão do ano de 1500.

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