sábado, 16 de julho de 2016

(IL) 4.4 - Juntos e com uma missão outra vez

Liúten é inocente


Zac e os outros conversaram com o Duque de Marimonte e precisavam convencê-lo a deixar o prisioneiro sob custódia da Companhia Finwe. Para isso, o mago usou de sua influência adquirida no passado para fazer este pedido ao duque quando o visitou sua casa. Com o apoio de Huen, o filho que também fora alvo de atentados, o Duque de Marimonte cedeu ao pedido de Zac e permitiu que a Companhia levasse Liúten sob custódia para outro lugar.

Enquanto isso, o prisioneiro capturado por Finwe acordara. O bardo, que o mantinha amarrado, tentou usar suas palavras mágicas para passar um encantamento que facilitasse a negociação. O homem, no entanto, resistiu firmemente e não cedeu ao encantamento nas primeiras tentativas, sendo que apenas no dia seguinte, com a Companhia já reunida, que Finwe teve sucesso em suas investidas.

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O prisioneiro disse que havia sido contratado em Saravossa e que lá ele receberia seu pagamento por ter matada Finwe. O homem, apesar de encantado, parecia estar desconfiando de alguma coisa e procurava as saídas. O bardo não queria permitir que ele fugisse, portanto tão logo conseguiu alguma informação voltou a amarrá-lo.

Na manhã do dia 15 do mês da vida, Zac e parte da companhia foram até a prisão ao lado do Duque de Marimonte para libertar Liúten. O Azantino acompanhou a companhia de volta até a fazenda onde Finwe estava aguardando e lá eles combinaram que Liúten não seria prisioneiro, desde que partisse dali e nunca mais retornasse.

Antes de ir, contudo, o humano e sua irmã disseram o que sabiam sobre o homem que lhe vendera a água encantada. A informação era de que ele estava em Zanta há uma semana atrás, pelo menos, e que havia partido em direção a Muli. No entanto, Liúten ouviu o homem comentando sobre as ruínas de Melbará.

Liúten e sua irmã Guirma partiram para o oeste, deixando a companhia seguir seu caminho para o leste.

Mardoc e o corpo de um comerciante de águas


Mal tinham partido da fazenda e a companhia Finwe encontrou Mardoc, o anão que havia lhes ajudado em Virena meses atrás. Desde que deixara a Companhia Finwe, Mardoc havia treinado com o Martelos Vermelhos, aventurado-se no navio de Dwonirv e foi salvo por Folhagem, uma pequenina que o acompanhava. O anão vinha com uma carroça puxada por uma mula.

Ao encontrarem-se na beira da estrada, os grupos pararam mais uma vez e se reapresentaram. Embora Ark tivesse dificuldades para lembrar do anão, ele eventualmente acabou recordando e ajudando a descobrir mais sobre o corpo que Mardoc havia trazido.


Mardoc também afirmou que conhecia a assinatura da carta que Finwe encontrou com os homens que tentaram matá-lo: era de Dwonirv Maestone, um anão com raízes em Virena, mas que reside atualmente em Muli.

Assim, com o grupo reunido, Mardoc e Finwe começaram a tentar desvendar o mistério da placa de pedra que o anão havia recolhido do comerciante morto. Enquanto isso, Ark interrogava duramente o prisioneiro de Finwe, tentando extrair dele as informações que o bardo ainda não havia conseguido, além de informações sobre o corpo que Mardoc transportava.

Servill sentia-se incomodado com a situação, mas seu rancor pelos demonistas não lhe permitia intervir na atuação do restante do grupo, por mais perversa que pudesse parecer a primeira vista.

Com a legítima tortura à qual havia sido submetido, o prisioneiro revelou para o ladrão que o homem morto por Mardoc chamava-se Dru. Ele era um dos seis comerciantes de águas que estavam nos reinos, sendo que os outros eram Artin em Luna, Aered na Levânia, Erert em Eredra, Kidren e Francent em Azanti. Dru mantinha um laboratório secreto nas Ruínas de Melbará, uma antiga cidade abandonada próxima à Floresta Norte.

Enquanto Ark terminava a tortura, Finwe, Mardoc e Zac chegaram a conclusão que a tábua estava escrita em Élfico Sombrio Arcaico. Conhecendo o que procurava, o bardo utilizou outro de seus encantamentos de conhecimento para conseguir ler a escritura que dizia:

Que Mocna e Diatrimis devorem suas almas e as façam queimar eternamente no fogo infernal! Eu condeno a vocês e a todos os adoradores dos usurpadores a não terem um dia de paz enquanto nós existirmos!

Finwe tomou o cuidado de não pronunciar o texto em voz alta, transcrevendo-o para que os outros pudessem lê-la. Eles tinham algumas teorias do que a escritura poderia significar, com Zac imaginando que ela poderia servir para encantar as marcações e Finwe imaginando que talvez as águas eram profanadas com estas palavras para adquirirem seus poderes malignos.

Após vários minutos de discussões, o grupo resolveu visitar as ruínas de Melbará. O bardo sabia da localização aproximada da cidade abandonada e conseguiria levar o grupo sem percalços até o local.

Contudo, no momento em que Mardoc afirmou que acompanharia o grupo, Zac exaltou-se e perguntou se o anão era de fato de confiança. O mago humano argumentou que as pessoas com as quais eles estavam lidando possuíam muitos recursos para se infiltrar convincentemente na Companhia Finwe e que alguém tão volúvel como Mardoc poderia ser facilmente substituído por um impostor em uma dessas idas e vindas. Embora o anão tenha sentido-se ofendido com a afronta, ele garantiu que não tinha a intenção de deixar o grupo novamente enquanto sua missão não for concluída.

Assim, o grupo partiu para as ruínas em busca de mais informações sobre os comerciantes de águas.

Conti, arredores de Principado Antigo, 13º ao 16º dia do mês da Vida do ano de 1500.

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