sábado, 30 de julho de 2016

(IL) 5.2 - Alguém precisa morrer

Vasculhando o restante do porão

 
Finwe seguiu sua investigação nas outra celas. Ele atirou uma das velas através da grade da primeira cela à sua esquerda, fazendo com que o fogo se espalhasse por uma espécie de ninho de criatura que ali estava. O grupo deixou o fogo consumir o local para apenas mais tarde voltar e investigar o local, que mostrava sangue seco mas nenhum indício de itens de valor.

Prosseguindo com a busca, o grupo abriu uma sala com uma bancada de armas. Nela eles encontraram uma espada montante, uma adaga ritual e uma maça de armas. Finwe ordenou a Jones que carregasse os equipamentos para a carroça enquanto o restante do grupo seguia investigando. Nesta mesma sala Ark viu que uma gaiola prendia um cão magro e faminto. O ladino o libertou e ele correu diretamente para a rua, embora tenha entrado no caminho de Daileon se ferido. Ark e Finwe ainda viram cabeças de animais e couros de vários tipos colocados em um baú grande. Uma vaso enorme ainda transportava um líquido avermelhado.

A última sala gradeada se parecia com um herbário. Um vaso grande com um líquido avermelhado e borbulhante estava em um canto, e um enorme compartimento com tampa de pedra estava bem no centro. Dentro dele o grupo encontrou ervas de todos os tipo. Algumas secas, outras catalogadas. Servill catou aquelas que lhe serviriam melhor para a produção de unguentos e então eles prosseguiram para a porta principal.

Para abrir a grande porta de metal que estava na parede principal do porão, Ark parou, investigou e certificou-se de que não seria atingido por nenhuma armadilha no local. O ladino percebeu com perspicácia que a fechadura possuía um mecanismo de injeção de veneno e então, com habilidade, o desarmou e extraiu o veneno e guardou para si.

A sala que se prosseguiu era pequena possuía apenas três mobiliários: duas estantes grandes com livros e um altar com um suporte de tamanho suficiente para uma pessoa deitar-se. Haviam marcas de sangue no altar e um compartimento sob ele semelhante a uma gaveta. Finwe retirou dali uma espécie de carta com ordens. Tais ordens direcionariam um grupo de demonistas para as montanhas de Virena, onde eles deveriam eliminar uma pessoa, chamada apenas de ermitão, para que "o plano corresse sem percalços".

Enquanto isso Azurius e Zac vasculhavam os livros nas estantes. Eles identificaram vários diários de demonistas e muitos textos sobre os demônios. Azurius, que estuda o assunto, recolheu alguns tomos e levou consigo. Além disso, uma escritura em sangue estava no local em um idioma desconhecido, mas Finwe não foi capaz de reconhecer e, assim, não a compreendeu.

Antes de partirem, Servill garantiu o afastamento dos demônios daquele local ao realizar um solo sagrado sobre o altar.

A fuga das ruínas


Ao saírem das ruínas, o grupo percebeu que a cidade estava repleta de mortos vivos - esqueletos que perambulavam pelas ruínas em busca de um propósito. Devido ao grande número de inimigos, a Companhia preferiu uma saída estratégica a iniciar um combate com desfecho incerto. Azurius começou a criar um túnel sob as ruas da cidade até o lado oposto à paliçada de madeira.

Realizada a fuga, o grupo ainda deveria chegar até suas montarias no lado sul da cidade. Para tanto, eles partiram paralelos a paliçada até chegarem em suas coisas, onde Maicow e Folhagem já aguardavam. Os mortos vivos não pareciam deixar as fronteiras da cidade, facilitando a fuga do grupo.

Uma vez do lado de fora, a Companhia Finwe deveria decidir seu novo rumo. Eles haviam colocado duas alternativas em pauta: a primeira seria ir até Saravossa e lá descobrir mais informações sobre Dwonirv e os homens que apareceram no pergaminho que roubaram do porão; o segundo seria rumar para Virena e descobrir quem é a pessoa que os demonistas precisam tanto matar para que seus planos deem certo.

Após vários minutos de ponderações, o grupo decidiu ir até Principado Antigo para colher mais informações. A ida até as montanhas de Virena estava quase certa.

Em Principado Antigo mais uma vez


Finwe foi em busca da casa que enviava os pássaros correios. Ele tinha os contatos dos Maestones e gostaria de saber se eles poderiam saber de mais alguma coisa a respeito dos demonistas. O bardo utilizou suas palavras mágicas para encantar os donos do estabelecimento e fazê-los contar algumas verdades.

O grupo também conversou com o Duque de Marimonte, mas após a entrevista de Finwe com a dona do estabelecimento, ficou claro que os demonistas usavam o local apenas comercialmente, sem mantê-los a par dos planos.

Servill também utilizou um dos pássaros correio. Ele enviou uma mensagem - ditada em voz alta para o escrivão - para que fosse enviada até a cidade de Muli. O pequenino queria que seus companheiros na Ordem permanecessem atentos.



Conti, 16º a 18º dia do mês da Vida do ano de 1500.

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