sábado, 23 de julho de 2016

(IL) 5.1 - As ruínas profanadas

Estranheza nas ruínas


A estrada de acesso às ruínas de Melbará era precária e nitidamente abandonada. Ark e Finwe procuravam, antes de passarem pelos portões, pela presença de trilhas que pudessem levar aos visitantes mais recentes do local. A dupla teve um sucesso parcial em sua tentativa, pois encontraram marcas de carroça atravessando os portões, mas elas eram precárias e não estavam frescas.

Seguindo cidade a dentro, Servill passou a notar que os animais que transportavam o grupo pareciam assustados e irritadiços. Ele percebeu que o local possuía uma aura ameaçadora e tentou acalmá-los enquanto Finwe, Joe e Jones investigavam algumas cabanas próximas e Zac e Ark um poço próximo. Contudo, o pequenino não foi bem sucedido na tentativa de acalmar os animais, o que provocou uma debandada das vacas de Finwe e da carruagem blindada que Azurius governava.

O mago elfo nem tentou guiar a carruagem e usou seus poderes para transportar-se para fora dela, deixando-a partir pela borda da cidade. Enquanto isso, Daileon corria atrás das vacas para pegá-las novamente. Mardoc e Folhagem conseguiram conter seu burro.

Finwe conseguiu descobrir, enquanto investigava uma das cabanas abandonadas, um mapa antigo da cidade, bem como algumas velhas armas. Ele, Joe e Jones também pegaram alguns pergaminhos e retornaram ao grupo. Enquanto isso acontecia, Zac e Ark investigavam o poço, com a ajuda de Azurius que se aproximava. Eles descobriram que a água subterrânea possuía uma correnteza e tinha um tom avermelhado.

Já com alguma certeza de que as coisas naquelas ruínas não estavam certas, o grupo seguiu sua investigação em busca de um laboratório ou covil dos inimigos. Eles seguiam as trilhas mais recentes de carruagens enquanto o homúnculo de Zac obtinha uma visão geral do local. Levou alguns minutos para que o grupo encontrasse o fim da trilha em uma mansão abandonada e parcialmente destruída.

Mardoc e Folhagem ficaram nas ruas das ruínas para verificar caso alguém se aproximasse e já verificavam se algo de diferente podia ser notado. O gigante Daileon ficou fazendo guarda do lado de fora da mansão (uma vez que entrava apertado na residência) enquanto o grupo vasculhava o local. Zac percebeu que um alçapão mágico estava localizado embaixo de um tapete em uma sala de estar. Azurius arriscou-se a pôr a mão na abertura do alçapão, queimando-se. O mago elfo recebeu uma cicatriz em forma de queimadura com o símbolo de Mocna em sua mão, embora tenha aparentemente resistido ao encantamento que ela carregava.

Guardiões demoníacos


O alçapão levava a um porão de pedras com várias portas de grades bem trancadas. Velas mágicas iluminavam o local brandamente. Servill, sentindo a aura maligna do local, utilizou seus poderes para criar uma estátua de Sevides. Embora a obra de arte tenha ficado terrível, Servill a considerou suficiente para começar suas orações em pedido a um solo sagrado para o local.

Ark destrancou uma porta, mas antes que pudesse entrar e investigar a sala um grande demônio de pele vermelha e chifres surgiu do invisível e o atacou, dando início a uma batalha. Um segundo demônio surgiu em seguida e atacou o restante do grupo.

O combate foi duro. Os inimigos eram imunes ao fogo e não exitaram em lançar uma bola de fogo no meio da batalha. Com a magia, a estátua de Sevides que Azurius havia construído para Servill realizar sua oração foi destruída, mas o protegeu do fogo. Finwe também conseguiu proteger-se atrás da outra criatura, mas os outros foram obrigados a esforçarem-se para fugir das chamas.

A continuidade do combate acabou ferindo Zac indiretamente: seu homúnculo foi destruído, provocando dor e forçando-o a afastar-se da batalha. Ao retornar para cima, o mago humano tratou de convocar Daileon para a batalha. O gigante, ao saber que seu mestre estava em perigo, correu para ajudá-lo, apertando-se nas portas da residência em ruínas e passando pelo alçapão.

Ark havia conseguido derrubar um dos demônios com grande esforço, mas Daileon chegou com um pedaço de madeira em suas mãos e não precisou nem de 10 segundo para, com um golpe certeiro, esmagar a cabeça da criatura maligna, destruindo-a em chamas infernais.

Uma vez concluída a batalha, o grupo seguiu investigando a área que Ark havia conseguido destrancar. Em meio a bagunça, eles encontraram:

  • Material de alquimia:
  • Livro com rituais profanos de sacrifício de animais;
  • Osso de animais e até humanos;
  • Uma lista com o nome de algumas pessoas: Dru, Dwonirv, Kidren, Rubeo, Taila, Rogrots, Uliâm, Viscons e Vânia.
  • Poções borbulhantes vermelhas.
  • Couro de animais.
  • Um receita de pão.
  • Uma receita de um elixir.

O grupo ainda não havia destrancado três das quatro grades que haviam no calabouço, e uma porta de pedra estava localizada na extremidade oposta à entrada. Ainda havia o que descobrir.

Conti, 16º dia do mês da Vida do ano de 1500.

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