Antes de dormirem no pequeno domo mágico criado, Dalaran pediu para que Zeed se afastasse alguns instantes com ele para que pudessem conversar. Enquanto isso, Stor tentava acalmar o dragão, oferecendo-lhe desculpas pelo comportamento recente do grupo. Não obtendo resposta, o mago ajoelhou-se em sinal de respeito.
Ao mesmo tempo, Dalaran explicava para Zeed que ele não controlaria Guark, mesmo se o dragão se irritasse com o bardo devido às constantes tentativas de extrair informação de forma forçada. O bardo parecia inclinado a querer que o paladino controlasse o monstro, mas Dalaran foi incisivo em sua resposta, desarmando, parcialmente, o bardo.
Ao retornarem para o acampamento, a dupla Dalaran e Zeed viu Stor ajoelhado e não fez caso, passando direto e entrando na cabana. O mago, que já estava desistindo de fazer Guark se traquilizar, levantou-se e resolveu entrar na cabana mágica, mas foi interrompido por Guark dizendo "Há um elfo nos vigiando".
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Finn |
Durante suas intermináveis jornadas, o elfo acabou estacionando por alguns meses na Antiga Cidadela Élfica. Durante este tempo, o caçador presenciou a passada do humano Zeed pelo local. A turbulência que o bardo provocou ao corromper a princesa fez a cidadela tradicional estremecer, embora o elfo não tenha se envolvido nas ações.
Contudo, uma das caçadoras da Cidadela que o havia recepcionado, Lilen, partiu para caçar o humano e demorou tempo demais para retornar. Quando voltou, suas alegação públicas era de que nada havia encontrado nada além do perigo. A elfa, porém, revelou para Finn, em segredo, que ela encontrara Zeed e que ele e uma comitiva de guerreiros a havia salvado de uma tribo hobgoblin.
Mesmo sendo heroica, não era essa a parte da história que interessava ao elfo. A parte realmente importante para ele foi a que Lilen contou depois, com menos detalhes, de que os aventureiros estariam atrás de uma orbe mágica capaz de controlar dragões. Tal frase despertou a curiosidade de Finn, uma vez que ele relacionou tal história com a lenda de Grandvar, um dragão lendário que foi aprisionado por humanos. Até aí, porém, a história poderia não passar de fantasia.
Pouco tempo depois, devido a sua experiência com dragões, Finn sentiu no ar e nas plantas as alterações que o covil de Ruflon assumiu. Tais mudanças certamente ocorreram porque o dragão havia mudado de comportamento e estava acuado ou enfurecido - ou ambos. Em seguida, o caçador pressentiu o despertar de um grande poder se espalhando por dezenas de quilômetros e sabia que poderia ser Grandvar.
A fim de descobrir a verdade e, quem sabe, saber se os aventureiros de fato estavam de posse da alma de Grandvar, o dragão lendário que lhe serviria como caça, Finn partiu para encontrá-los. Ele seguiu inicialmente os rastros de Zeed, um humano que já havia visto e que deixava muitas marcas por onde passava. Contudo, ao se aproximar, o rastreador percebeu que eles estavam acompanhados de outro dragão, desta vez metálico, e teve sua perseguição facilitada.
Ao espreitar o acampamento do grupo de uma distância curta, Finn pode ver um humano encapuzado ajoelhado frente a um dragão dourado na forma humana.
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Ao receber a informação de Guark de que o acampamento estava sendo observado, Stor tornou-se invisível e mudou de posição. Em seguida, o elfo ranger apareceu do meio do mato, descobrindo sua cabeça do capuz e revelando-se, dizendo que gostaria de falar com Zeed. Guark pensou que o elfo queria a cabeça do bardo, e não demorou para chamá-lo.
Zeed já preparou-se para o pior quando foi retirado da cabana quase a força e viu o elfo da Cidadela Élfica a sua frente. Contudo, Finn iniciou um diálogo pacífico e ambos começaram a conversar, para a desaprovação de Guark.
O ranger começou a discursar sobre a orbe dos dragões, para a surpresa tanto de Stor quanto de Zeed. Ele aparentava saber bastante sobre a orbe, embora, para o grupo, ele não devesse nem mesmo saber que ele existisse. Tudo ficou claro quando Finn revelou que Lilen havia lhe informado que o grupo estava atrás dela - e culparam Tom por ser linguarudo.
Enquanto a conversa se desdobrava no lado de fora, Dalaran, Demétria e Giles estavam preocupados que o bardo demorava para retornar, dada a animosidade óbvia que existia entre ele e Guark. Assim, o trio resolveu sair e ver o que acontecia. Ao serem deixados sozinhos, Tom e Rédon se olharam e o bárbaro questionou: "Se Zeed morrer, ficaremos presos para sempre nesta cabana". O guerreiro, que também não tinha conhecimento algum sobre magia, não soube responder e ambos também acharam melhor deixar o local.
Finn passava várias informações à Zeed, mas quase todas elas já eram conhecidas ou deduzidas pelo grupo. O que eles não sabiam era que o nome da criatura deveria ser Grandvar. Stor reconheceu esta pronúncia como um dragão de lendas, mas nada mais.
A conversa se estendeu até que o grupo chegasse a conclusão de que o elfo sabia demais para partir sozinho. Assim, foi sugerido que ele acompanhasse o grupo. Finn, por seu lado, também estava interessado em acompanhar o grupo para verificar o que aconteceria com a orbe - ele alegava insistentemente que Guark poderia ser dominado pela orbe e não querer destruí-la.
A comitiva foi, enfim, descansar dentro da cabana criada por Zeed, enquanto Finn e Guark ficaram na rua. O dragão não se mostrou simpático ao elfo, que também não se mostrou intimidado.
Floresta das Serpentes, Terras Centrais do Ocidente, dia 01 e 02 de Nightal, a Nevasca, do ano de 1480
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