sábado, 30 de abril de 2016

(IL) 3.1 - Doca do Vale

Mal recebidos

Após um dia do recebimento do pagamento do Duque de Marimonte, o grupo encontrou-se no saguão da estalagem. Todos ficaram surpresos com os novos trajes de Finwe e com dois mercenários que ele havia contratado - Joe e Jones - bem como um menino que o acompanharia a partir de agora - Maico.

Realizados os preparativos, o grupo optou por partir diretamente para Doca do Vale. O trajeto levaria o dia todo pelas estradas não muito bem cuidadas das planícies centrais de Conti, embora o vilarejo de Doca do Vale fosse uma passagem para Calco.

Com meio dia de cavalgada, o grupo chegou a uma pequena vila na beira da estrada. Eles pararam para alimentar os animais e comer alguma coisa e foram reconhecidos pelos aldeões. Finwe aproveitou a oportunidade para apresentá-los como a Companhia Finwe. Em pouco tempo, um grande grupo fez roda aos aventureiros e os indagou sobre as façanhas de ter matado um demonista.

Antes que que pudessem se estender por toda a tarde, a companhia partiu do vilarejo, deixando os aldeões ainda cheios de perguntas.

Já era noite fechada e nublada quando o grupo chegou à Doca do Vale. Contudo, logo ao entrarem, um grupo de 8 pessoas armadas os abordaram. Eles diziam que a cidade cobrava um pedágio para que eles pudessem entrar e logo partiram para cobrar. Vendo a aproximação dos inimigos, Azurius disparou uma bola de fogo no meio da formação adversário, ferindo vários deles e danificando uma casa próxima.


Ao ver que o dano em seu grupo havia sido grande, um dos guardas, obviamente o chefe e ao qual o restante se referia como sargento, deu passos à frente e ordenou que parassem o combate. Ele afirmou que agora reconhecia o grupo de aventureiros como os matadores de demônios de Principado Antigo, e que era uma honra recebê-los em Doca do Vale.

Contudo, o sargento apressou sua saída quando percebeu que Vuud, o líder local, se aproximava com guardas. Ele ordenou a seus comparsas que carregassem os feridos e todos saíram. Em pouco tempo, o grupo viu Vuud ao lado de Flátia se aproximando. Ela, que já havia se apresentado ao grupo, expressou contentamento ao ver que eles realmente tinha vindo à Doca do Vale e então apresentou a todos.

Interrogando o cobrador de pedágio


Vuud, o líder de Doca do Vale
Vuud e seus companheiros acompanharam o grupo até uma sala grande no centro de Doca do Vale. Como já era noite, ele apresentou aposentos satisfatórios para os aventureiros e disse que no dia seguinte todos poderiam conversar.

Devido a desconfiança dos integrantes do grupo, mesmo com Joe e Jones guardando a porta onde a companhia estava, os aventureiros resolveram manter alguém de guarda em turnos durante a noite. Assim, pela manhã, todos estavam seguros e puderam descer para o andar térreo e conversar com Vuud sobre a situação em Doca do Vale.

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O assassinato em Doca do Vale ocorrera há alguns dias. Segundo relatos de testemunhas, o ferimento na vítima era muito parecido com o que foi presenciado em Principado Antigo. Finwe, como legista, disse que precisava ver o corpo antes de tomar qualquer decisão. Assim, o grupo foi até a tumba do assassinado para exumar o corpo.

Ao retirar o corpo da tumba, perceberam que o corte letal era profundo, mas não tanto quanto Finwe imaginava que fosse. Também constataram a cicatriz de Mocna no corpo da vítima. Não havia muito cheiro no corpo do morto, mas ele surgiu de repente quando a cicatriz foi arrancada com faca.

O grupo então questionou se podiam ver o assassino. Vuud afirmou que ele havia sido jogado nos calabouços de Doca do Vale, que é um grande buraco com um lago no fundo. Se sobreviver a queda, o condenado estará preso em um antigo complexo subterrâneo. Há uma saída, mas a chegada a tal complexo é através de corredores traiçoeiros e que não se possui o mapa. Com isso, o grupo resolveu abortar a ideia de falar com o assassino.

Perguntando sobre quem era o homem que os abordara quando chegaram em Doca do Vale, Vuud informou que se tratava de Venet, o Sargento, um desertor do exército que estava agrupando rebeldes, aparentemente sem ter se desentendido com ninguém.

Finwe e os outros resolveram, então, perguntar ao sargento se ele sabia de algo das violências anormais que ocorriam na região. Ao chegarem na casa de Venet, o grupo grande intimidou os comparsas do bandido, que saiu e acompanhou o grupo até a prisão sem armar qualquer confusão.

Em uma cela de prisão, Finwe começou a interrogar Venet. Para facilitar a conversa, o bardo utilizou suas sutis magias para influenciar o homem, que passou a cooperar como se o bardo fosse seu amigo.

Venet, o Sargento
Dentre as informações extraídas, estava a de que um comerciante de águas que partira de Saravossa e se dirigia para Virena havia cruzado a cidade. Ele oferecia águas medicinais que interessaram a muitas pessoas. A informação coincidia com a teoria do grupo de alguém ter contaminado o Rio Traço.

Venet não sabia mais sobre o comerciante de águas, além dele ter passado ali e vendido suas mercadorias para vários aldeões. Além disso, ele afirmou que o homem utilizava uma capa xadrez com capuz que cobria-lhe todo o corpo.

Uma vez que o interrogatório havia terminado, Finwe permitiu que Venet fosse embora. O guerreiro saiu agradecendo o bardo pela conversa agradável e convidando-o para visitá-lo em outro momento. Embora a capacidade de Finwe tenha impressionado Servill, que acompanhara a conversa, Finwe sabia que o efeito não duraria para sempre e que, a partir de então, ele teria um inimigo criado em Venet.

Para o outro lado


Depois do interrogatório do sargento, o grupo sabia que estava indo na direção oposta ao seu perseguido. Eles então resolveram que deveriam ir até Virena. Contudo, Ark e Azurius haviam se dirigido à residência de um mago próximo à cidade, em um local na beira do rio a uma hora de viagem de distância. Assim, Finwe e os outros partiriam ao encontro de seus companheiros antes de partirem para a cidade mineira.

Ark e Azurius, que ficaram vigiando a residência de Venet por boa parte do tempo em que ele era interrogado, resolveram que não havia nada ali para eles e foram até a residência do mago. Este mago, segundo Vuud, tinha o poder de controlar os efeitos do rio e vinha a cidade apenas ocasionalmente. Azurius acreditava que ele poderia ser de alguma utilidade, e Ark o acompanharia nesta visita. O restante do grupo havia sido avisado, pois Azurius dissera-lhes que iria diretamente da casa de Venet para a residência do mago.
Doca do Vale, Conti, Saverieto, 4º dia do Mês do Ouro, e Sivonte, 5º dia do Mês do Ouro do ano de 1500.

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