sábado, 14 de maio de 2016

(IL) 3.2 - Laumass

Laumass, o elementalista


Ark e Azurius dirigiam-se para a residência de Laumass, o mago que vivia à beira do rio. O trajeto era difícil e nitidamente com pouco trânsito, percebido através das poucas marcas de pessoas ou cavalos pelo local.

Casa de Laumass
A dupla chegou na propriedade do mago pouco antes do meio dia e Azurius foi quem desmontou de seu cavalo para chamá-lo. Algumas tentativas foram feitas, mas Laumass foi atender quando o ladrão e o mago já estavam quase desistindo.

Azurius perguntou, logo de cara, se o mago poderia ensiná-lo. Laumass não exitou em negar e disse que não tinha interesse em nenhum aprendiz. Então o elfo falou que era natural de uma vila perto de Âmien com uma biblioteca vasta e cheia de conhecimentos, finalmente despertando o interesse do mago exótico.

Ao ser convidado para entrar, Azurius deu apenas dois passos antes de perguntar qual era a especialidade de Laumass. Ao ouvir que ele era um elementalista, o elfo deu meia volta e disse que não tinha interesse em seus conhecimentos. Enfurecido, Laumass fechou a porta na cara dos dois.

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Finwe e o restante de sua companhia iam em direção a mansão de Laumass. Ele sabia que Ark e Azurius estariam lá, e também buscaria informações sobre o veneno que fora lançado no rio.

O bardo encontrou-se com a dupla voltando da casa de Laumass. Eles disseram que não encontraram nada de interessante e que não voltariam a entrar lá. Então Finwe disse para esperarem, porque os assuntos que ele teria talvez pudessem trazer pistas sobre o tal homem da capa xadrez.

Puxando uma campainha e alertando o residente, Finwe conseguiu entrar junto com Maicow depois de dizer que seu pai era um elfo preponderante em Calco, que talvez pudesse prestar alguns auxílios.

Laumass
O interior da casa de Laumass era bastante bagunçado. O bardo constatou a presença de dezenas de mapas com as mais variadas informações de hidrografia, relevo, climatologia e divisões políticas de toda a região do entorno de onde estavam. Alguns estavam incompletos.

Laumass os levou até um "escritório": uma sala com algumas cadeiras velhas e uma mesa. Finwe entregou o frasco de poção para ele e, após aceitar pagar 5 moedas de ouro, foi informado de que não havia magia naquele líquido. Contudo, ele confirmava que veneno havia sido lançado no rio, pois ele o detectara há alguns dias atrás. O desenrolar da conversa os fez ir até o laboratório do mago para que ele pudesse detectar a intensidade do veneno que Finwe trouxe.

Durante o preparo dos trabalhos de alquimia, Laumass informou passou as seguintes informações:

  • Laumass percebeu tarde demais o envenenamento do rio, mas foi capaz de filtrar o que estava prejudicando as pessoas depois de algumas pesquisas. Porém, ele não pôde isolar o componente maléfico;
  • O veneno foi colocado em algum lugar nas cavernas de Virena, onde o maior afluente do Rio Traço nasce.
  • Pelas características do que aconteceu, algum mago poderosos também tentou modificar a vazão do rio, alterando a drenagem das montanhas para que, assim, uma concentração maior de seu veneno fosse transmitida. Sem querer, Laumas foi capaz de evitar esse mal ao perceber alterações no rio e corrigi-las.
  • Há um elfo chamado Porlus escondido em Virena. Se alguém suspeito passou por lá, ele certamente percebeu. Para encontrá-lo, os aventureiros deverão procurar pelo “por fora de casa, mas por dentro dos assuntos” na Taberna da Pedra Moída, em Virena.

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Enquanto Finwe tratava dos negócios da companhia, Ark achou interessante roubar a casa do mago. Assim, ele escalou o telhado do estábulo, onde todos estavam se abrigando da chuva, e entrou por uma janela aberta de um quarto no segundo andar. 

Ark logo viu que o local não era propício para um assalto furtivo: o chão era velho e barulhento, e a chuva a que ele foi submetido do lado de fora o deixara encharcado e pesado demais para movimentos delicados. Mesmo assim, ele tentou.

O quarto era composto de um cama, dois criados mudos, estante e um roupeiro que se balançava sozinho e fazia barulhos estranhos. O ladrão achou prudente não mexer em um roupeiro barulhento na casa de um mago, e então foi em direção aos criados-mudos. Não era o dia dele, porém. O piso de madeira envelhecida quebrou, fazendo um barulho terrível, imobilizando seu pé e alertando o dono da casa dois andares abaixo.

Finwe tentou atrasar Laumass em tentar ir verificar a causa do barulho nos andares de cima, mas só conseguiu despertar desconfiança. Felizmente para o grupo, quando o mago alcançou o quarto Ark já tinha conseguido saltar pela janela de volta para seus companheiros.

Finalmente, após terminado o experimento de Laumass, Finwe ouviu que o frasco de fato continha um veneno poderoso capaz de alterar os sentimentos das pessoas. Maicow foi a cobaia para testar o veneno concentrado e acabou ficando imobilizado.

Antes de partir, Finwe fez o mago assinar um documento dos valores que havia cobrado.

A negociação com Doca do Vale


Ao retornarem à Doca do Vale, o grupo foi recebido por Flátia. Em pouco tempo todos estavam almoçando junto com Vuud e alguns de seus guardas. O líder do vilarejo ouviu de Finwe que as informações coletadas pela companhia seriam transmitidas uma vez que um contrato fosse assinado. Ao ler tal contrato, Vuud viu que ele estabelecia uma série de condições e deveres.



Visivelmente surpreso, Vuud pensou por alguns segundos mas não vislumbrou outra opção senão aceitar os termos. Ao assinar o pergaminho, o guerreiro recebeu as informações de Finwe.

O grupo agora aguarda o raiar do sol para iniciar sua jornada em direção a Virena.

Doca do Vale, Conti, Sivonte, 5º dia do Mês do Ouro do ano de 1500.

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