Os Mutantes
Hothspoth ouviu passos vindos adiante, seguidos de um som metálico forte que ecoava pelo corredor bem iluminado e repleto de caixas. A curva a poucos metros da sala onde haviam encontrado Astra impedia que vissem o que se aproximava.
Flynn e Hothspoth pediram alguns instantes antes de avançar. Os solarianos sintonizaram os cristais recém-encontrados com suas armas, enquanto Rykk investigava os túneis à frente — apenas para confirmar que todos levavam ao mesmo ponto.
A origem do barulho revelou-se uma porta metálica hermeticamente fechada. Ed acessou o terminal ao lado e detectou sinais de vida no interior — alguém, ou algo, tentava forçar a saída. Os sinais indicavam que a contenção não duraria muito.
O grupo se posicionou para o confronto. Quando a trava finalmente cedeu, uma criatura meio-riforiana, deformada e pulsante, irrompeu do interior. Flynn avançou para contê-la, enquanto Hothspoth, ao entrar, viu mais quatro mutantes prestes a escapar. Ele canalizou sua energia e liberou uma Supernova, exterminando dois e ferindo outro.
Um dos mutantes o agarrou, o ácido em sua pele corroendo as ombreiras do solariano, enquanto outro o atacava com uma barra de ferro. Kassius interveio com precisão e abateu o terceiro inimigo. O último, atordoado, foi nocauteado por Flynn após uma luta corpo a corpo.
Quando o silêncio retornou, o grupo investigou a sala onde os mutantes estavam presos. Parecia um dormitório antigo, com baús e pertences pessoais, a maioria sem valor. Mas um item chamou atenção de Flynn: uma fotografia antiga de sua irmã falecida, Irlanda.
Triaxus, Cidade de Orelan — Quinta-feira, 22 de Desnus de 325 DL.

Nenhum comentário:
Postar um comentário