segunda-feira, 23 de maio de 2022

(VP) Sessão 86

Um novo destino

• Ao chegarem novamente no plano elemental da terra, o grupo se viu perante um pelotão de soldados entrando na oficina do Grande Artesão. A tensão tomou conta dos aventureiros, que já apertavam os cabos de suas armas esperando uma batalha. Porém, Tolman conseguiu conversar com o capitão duergar e a situação foi esclarecida: os soldados estavam ali para declarar prorrogada a pena do Grande Artesão. Ele continuaria um escravo do rei Térpion por mais tempo.

• Gris, que chamava o Grande Artesão pelo seu nome, Darban, entregou o Lança Chamas para ele. O gênio da terra disse que precisaria de 4 dias para concluir o serviço de consertar o objeto. Assim, Tolman e os outros teletransportaram-se para o plano material, especificamente para o Lobo do Mar, que estava ancorado próximo de uma ilha no centro da Costa da Espada.

• Gris mergulhou no oceano ao redor do navio enquanto Tolman e Mart a acompanhavam no Dispositivo de Kwalish. Enquanto isso, Lex Drake pregava a palavra de Tiamat para a tripulação de ex-piratas ─ e era bastante convincente! Não fosse Tao e suas sutis colaborações repelindo a ideia de Tiamat como uma boa deusa para adorar, talvez o draconato teria conseguido um séquito considerável.

• Drake montou um pequeno altar próximo da proa do navio durante a noite e fez suas orações para que todos vissem. Ele também tentou contato com a bruxa que viram no plano da terra para questioná-la se havia alguma forma de "ativar" a flor da vida que ele havia comido no inferno. A velha não lhe deu a resposta que esperava, pois afirmou que este conhecimento exigira uma troca, mas que eles se veriam em breve.

Vush, a Etérea

• Ainda na madrugada, Tolman despertou com uma sensação estranha. Sua visão estava descolorida e um pouco enevoada. Ele conversou com Mart sobre isso, mas não chegaram a nenhuma conclusão. A surpresa estava em seu quarto. Uma mulher loira que se apresentou como Vush o esperava e disse que precisava conversar com ele sobre um assunto muito importante. Segundo ela, um condutor a havia alertado sobre o feiticeiro, dizendo que ele estaria sendo o estopim do rompimento da trama ao atravessar vários mundos. Ela pediu que Tolman a encontrace na cidade de Lodaçal, em Shadowfell, para que mais detalhes fossem dados, e entregou-lhe um símbolo triangular de couro para ajudá-lo na viagem. Ela mal havia terminado de falar quando a visão de Tolman voltou ao normal e a imagem da mulher esvaneceu.

• Confuso com as notícias que havia recebido, Tolman achou melhor ir até Baldur's Gate e tentar uma forma rápida de viajar até Aguasprofundas, já que sem o bracelete do plano do fogo ele não seria capaz de fazer a viagem de dois pontos que tantas vezes repetira.

Pólius

• O grupo procurou pelos serviços de um mago assim que desembarcou na vívida cidade portuária. Eles pegaram algumas indicações e chegaram na mansão de Pólius, um elfo mago supostamente muito poderosos e influente. A elfa que lhes atendeu pediu que aguardassem um pouco, pois seu mestre estava conversando com o Duque de Baldur's Gate, mas a espera não foi longa.

• Polius os recebeu como um cavalheiro, mas logo demonstrou sua arrogância de mago ao dar uma palestra constrangedoramente longa sobre uma forma de transportar o grupo diretamente para Aguasprofundas. Por fim, um pergaminho de Portão foi oferecido a Tolman, mas com uma condição: o feiticeiro deveria trazer para ele, de uma biblioteca subterrânea de Shadowfell, um tomo antigo de capa surrada e vermelha, com suas páginas de pergamiho seladas por um cadeado dourado. Ainda assim, deixaram a vingadora sagrada que estava com Mart como uma garantia de que voltariam.

• Tolman usou a magia de Portão imediatamente e logo o grupo havia chegado na sombria Shadowfell, nas proximidades da cidade de Lodaçal, que ocupava o lugar de Aguasprofundas no plano material. Um breu eterno tomava conta daquele mundo e o grupo seguiu iluminando seu caminho com a alabarda de Tao Hen. As brandas luzes da cidade eram visíveis de longe, apontando o destino.

• Os guardas de Lodaçal não iriam deixá-los entrar, afirmando que a névoa estava no ar naquela hora e os portões estavam fechados. Porém, um capitão desceu da torre e conversou com o grupo. Tolman tomou a dianteira e conseguiu convencê-lo a permitir passagem. E assim o grupo entrou na cidade de Lodaçal, uma versão distorcida e igualmente grande de Aguasprofundas.

• A busca por Vush parecia impossível. O grupo visitou o local onde no plano material residia a Torre Blackstaff e deparou-se com uma torre igualmente alta, mas de péssimo aspecto. Um vampiro solitário aguardava estático no primeiro andar e não foi muito gentil ao recebê-los. Depois dali, o grupo seguiu para o sul da cidade até que viram o símbolo que Vush havia entregue para Tolman estampado na placa em uma casa. O feiticeiro encontrou seu contato naquele lugar e, sozinho, foi conversar com ela enquanto o grupo descansava.

• Vush revelou a Tolman o problema que ela havia mencionado no plano material: o tecido da trama parecia estar se rompendo, e Tolman tinha alguma responsabilidade nisso, pois poucas criaturas atravessaram tantas vezes o véu entre os mundos quanto ele. Ela disse que o feiticeiro precisaria saber de mais informações e que as teria ao colher um pedaço da raiz de uma árvore localizada em um canyon ao leste dali. Conforme suas orientações, Tolman teria uma visão e entenderia tudo ao chegar nesta raiz. Depois disso eles deveriam conversar novamente para que planejassem o próximo passo.

• O grupo estava com algumas missões em aberto. Tolman queria pegar a raiz, mas o momento de pegar de volta objeto de Grande Artesão estava chegando. E ele ainda não havia resgatado o tomo que Pólius lhe pedira. Deciram começar pelo tomo. Procuraram uma biblioteca até que encontraram uma perto da saída norte. Três orcs protegiam o acesso, mas foram facilmente enganados.

• A busca na biblioteca levou cerca de uma hora até que Tolman achou o tomo: pesado, capa vermelha e selado por um cadeado dourado. O feiticeiro logo o identificou como sendo o grimório de um mago. Mal deu tempo de analisá-lo com calma e um grupo de orcs materializou-se na biblioteca. Sem qualquer questionamento, um orc com um cajado bradou para que os outros arrancassem a cabeça de Tolman e a trouxessem até ele. Uma luta estava começando.

Plano elemental da terra, plano material e shadowfell, dias 24 a 26 de Alturiak do ano de 1490.

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