sexta-feira, 20 de maio de 2022

(SG) Sessão 115

Sorrateiros em Âmiem

• A memória de Veinor Dente Negro retornava vagarosamente após Pedodes ter realizado um milagre e trazê-lo de volta à consiência. Por isso, o grupo deixou que Horen explicasse todos os rumos que Eredra havia tomado depois de seu desaparecimento.

Veinor Dente Negro

• Enquanto isso o grupo planejava qual seria seu próximo passo dentro de um círculo de silêncio. Procurar o xamã mencionado por Jane era o desejo de Cóquem. O napol esperava ansiosamente para livrar-se de seu "amigo" e qualquer fio de esperança o guiaria. Já Lanâncoras preocupava-se com seu tio, Allanor, e desejava ir a Marana procurar por ele. Por fim, ir a Âmiem em busca do Cetro Dourado.

• A discussão acabou por manter o destino original: ir até Âmiem buscar o Cetro Dourado. Assim, começaram a realizar todos os preparativos até serem abordados por Veinor Dente Negro com um pedido inusitado. O bárbaro pediu que o grupo se livrasse de Varcos, o conselheiro de Gúvinor. Este conselheiro, segundo Dente Negro, teria sido o principal arquiteto dos planos do usurpador, e se o grupo lidasse com ele seria recompensado com o apoio de Eredra na luta contra Verrogar.

• Apesar da proposta ter uma recompensa valiosa, a maior parte do grupo, exceção à Cóquem e Kaiser, pareceu não gostar dela. Eliminar um alvo que não conheciam por uma rixa política iria de encontro a motivação da maior parte daqueles aventureiros. Assim, prosseguiram com a ideia original sem dar a Veinor satisfações.

• Landalfo observou a Bruxa do Vale despachando uma ave mensageira e ficou curioso com o destino dela. Ao perguntar, ouviu que ela se dirigia a Liu, um fornecedor de ervas de Laudis. Torin e Kaiser haviam acabado com seu estoque (e estavam com seus sentidos bastante afetados devido a isso) e ela iria procurar o elfo que lhe fornece as ervas diretamente de Âmiem para fazer a reposição.

• O alquimista levou a informação sobre Liu ao grupo e apresentou um plano: iriam seguir a ave da Bruxa até este contrabandista e então convencê-lo a levar o grupo para dentro do reino élfico. A ideia parecia plausível e o grupo passou a planejar como executá-la. Como eles eram mais rápidos voando na forma de um falcão do que o pássaro despachado por Jane, resolveram que guiariam o animal até a fronteira com Ludgrim e então o libertariam, para então segui-lo.

• Tudo corria conforme o planejado. A ave da Bruxa do Vale os levou diretamente para a fronteira entre Ludgrim e Âmiem, mas não diretamente para Liu. Imaginaram que em algum momento o elfo chegaria ao ponto de encontro ao qual foram levados, e então montaram um acampamento.

• Não tardou para que Liu surgisse na fronteira da floresta. Landalfo o abordou e o levou até o restante do grupo depois de uma conversa amigável. Eles explicaram o que desejavam e perguntaram o que ele queria em troca para servir-lhes como guia. O preço de 800 moedas de ouro cobradas por ele foi aceito imediatamente por Landalfo, o que constrageu o contrabandista, que acreditou ter feito um negócio ruim, e desapontou Cóquem, que esperava uma oportunidade para negociar.

Liu Evasivo

• A viagem por dentro de Âmiem foi longa e cansativa. Toda realizada a pé e sem magias vultuosas. Torin e Cóquem foram disfarçados de elfos, assim como Kaiser e Pedodes receberam algumas "adequações", mas o grupo não usou magias poderosas para isso, uma vez que sabiam do arsenal mágico do reino élfico para detectar qualquer presença mística.

• Apesar de terem evitado serem vistos nos pequenos vilarejos que cruzaram, o grupo os tangenciou e observou como se comportavam para verificar se havia algum sinal anormal. Pedodes notou, em um deles, um símbolo profano apelando à Vouxis, o príncipe infernal que se alimenta da ganância.

• Nove dias depois de terem deixado a cabana da Bruxa da Alma o grupo chegou aos pântanos abaixo da Cidade Dourada. Liu, o Evasivo, os deixou nesse momento, dizendo que não poderia se aproximar mais da capital. O grupo removeu todos os encantamentos ativos, tais como os disfarces de Torin e demais, e até o encolhimento das armaduras de Landalfo, e então prosseuiu.

• O solo encharcado dos pântanos que circulam a Cidade Dourada tornavam difícil a movimentação, e uma névoa constante tornava a visibilidade limitada. O grupo avançava devagar a fim de chegar o mais perto possível das raízes da árvore central que abrigava o palácio. Foi quando Kaiser notou algo perigoso se aproximando, colocando todos em alerta. Torin se posicionou na linha de frente, como sempre, e percebeu uma, duas, dez cabeças surgirem da névoa, se arrastando com seu corpo serpenteado por entre a lama. Era uma hidra.

Dantsem, dias 1 a 9 do mês do Ouro do ano de 1501.

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