sexta-feira, 30 de abril de 2021

(SG) Sessão 72

Batalha iminente

• Diante da múmia de Ramum, filho de Attos I, Pedodes tinha dez minutos e nove perguntas restantes para realizar.

O INTERROGATÓRIO DE RAMUM
─ Quem te matou? (2)
─ Aspris, de Dantsem.
─ Por que motivo te atacaram? (3)
─ Não sei.
─ Quem está envolvido no ataque que você sofreu? (4)
─ Loman era o chefe da comitiva.
─ Você conhece algum demonista em Verrogar? (5)
─ Não.
─ Quem era Loman? (6)
─ Diplomata de Dantsem, embaixador em Seviala.
─ Como ele era fisicamente? (7)
─ Alto, magro, careca e sem um dente na frente.
─ A ordem para matá-lo saiu de Dantsem? (8)
─ Sim.
─ Quem decidiu que você fosse o representante de Verrogar nessa reunião? (9)
─ Eu não era o representante que deveria falar, mas apenas um fator de influência. Idor era o representante oficial.
─ Quem estava nessa reunião que era de sua inteira confiança? (10)
─ Idor e Maraila.

• Com estas informações na mão, o grupo pediu à Katrius que buscasse e prendesse todos que tivessem envolvimento com Borfa. Depois disso Pedodes foi descansar, enquanto os outros foram fazer tarefas diversas durante o dia, já que era de manhã.

• Lanâncoras e Torin foram inspecionar as muralhas do castelo para verificar a estabilidade das defesas. Sua tarefa levaria o dia todo e Lanâncoras faria algumas alterações que achou prudente. Enquanto isso, Kaiser e Landalfo foram ao encontro de Katrius e com ele discutiram algumas alternativas para a guerra. Entre elas, a possibilidade de conseguirem o apoio dos elfos de Marvion. Embora o general não estivesse muito confiante que os elfos apoiariam a causa de Dantsem, ele confiava nos aventureiros, se eles acreditavam nisso. O meio-elfo também pediu que suas tropas fossem convocadas de Léom.

• A dupla estava deixando o general quando um dos batedores chegou com informações. A tropa liderada por Afren em pessoa havia cruzado o Corbei e, juntamente com outras duas formações bem equipadas, rumavam para Calinior. A notícia de que era Afren preocupou Katrius, mas parece ter dado esperança para Landalfo e Kaiser, que viram uma oportunidade de alcançá-lo em batalha.

• Katrius teve ainda uma boa notícia a dar para o grupo: Atrib, o comerciante que transacionava informações para Borfa, estava preso na masmorra. Sabendo disso o grupo foi lhe encontrar naquela mesma noite.

Atrib, o comerciante traidor

• Atrib parecia um homem conformado com sua situação. Ele estava sozinho em uma pequena masmorra e parecia estar ciente de que seria executado. Talvez por isso não se omitiu em dizer tudo o que fez pelo anão traidor de Dantsem: que ele enviava mensagens desde Eredra até Luna, e que alguns portentãs do sul às vezes recebiam cartas, assim como um militar em Portiara. No entanto, Atrib revelou que nunca abria as cartas. Seu papel era apenas de mensageiro discreto.

• Cóquem utilizou seus encantamentos de bardo para tornar o pirata mais aberto a lhes dizer a verdade. Embora não tenha conseguido fazê-lo dizer nada mais sobre Borfa, o napol conseguiu que ele revelasse a localização de seu tesouro secreto em Calinior. Indignado por ter dito algo tão pessoal e valioso para si, Atrib ofendeu Cóquem, que respondeu-lhe cortando-lhe os dedos e enviando-lhe à boca. O grupo deixou o pirata sem o dedo e sozinho em sua cela, com a certeza de que seria enforcado e que seu precioso tesouro seria roubado.

• Torin, Kaiser e Cóquem foram até o armazém próximo do porto para encontrar o tal tesouro de Atrib. Eles foram abordados por guardas, mas responderam com força letal assim que foram ameaçados, não dando tempo sequer para que dois dos três vissem o que lhes havia atingido. Cóquem começou a procurar o andar inferior enquanto Kaiser cuidou do restante dos guardas que estava em cima. Três foram alvejados pelas flechas certeiras do meio-elfo, que matou dois instantaneamente e deixou uma terceira agonizando no chão. Toda a ação deu tempo para que Cóquem encontrasse o tesouro: um grande baú pesado, com moedas de ouro, uma obra de arte e pedras preciosas. Torin ajudou a tirá-la do buraco em que estava escondida e assim os aventureiros a levaram em um carrinho que "tomaram emprestado" do armazém.

• A manhã seguinte já começou com os aventureiros pondo em prática seu plano de viajarem até a Floresta de Marvion para buscarem auxílio dos elfos. A jornada duraria apenas um dia com todos os preparativos concluídos: uma águia transformada voando e carregando os outros. Durante a jornada eles perceberam que a movimentação dos inimigos não era exatamente a que eles previram. Um dos pelotões inimigos dirigia-se para o sul, em uma provável tentativa de cercar a cidade de Calinior. O apoio dos elfos seria mesmo necessário para vencer a batalha, considerando os números bem maiores que os verrogaris possuíam, além das máquinas de guerra que poderiam destruir as fortes barreiras de Calinior.

• O grupo sabia que convencer os elfos não seria uma missão trivial. Siviâm já demonstrara que não tinha interesse em guerras políticas. A estratégia do grupo seria convencê-la abrindo seus olhos de que Verrogar tem laços com os cultistas. No entanto, ao se aproximarem da floresta e de seu lar, os aventureiros se depararam com uma cena de guerra: Siviâm lutava contra demônios que cercavam sua casa.

Dantsem, Calinior, dias 10 a 12 do mês da água do ano de 1501.

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